Nua. E crua. A verdade prevalece. Pode demorar - o tempo de várias vidas numa. Mas vem acima. Supera todas as ilusões.
Nem sempre temos logo o que a nossa urgência deseja. Por vezes, até se verifica o contrário. Todavia, em qualquer caso, creio que o problema não é uma conjunção, mas um advérbio: não é 'se', mas 'quando'.
Claro que a conjunção é necessária, ainda mais, se alguns acreditam, com as estrelas, mas entre pessoas de bem, o que é necessário, e tem importância indeclinável, faz-se e acontece. Mesmo que, por vezes, seja necessária a ignição da energia. Para que seja desencadeada a ação decisiva.
De quando em quando, se, e só se, nesta Pátria desencaminhada, o princípio moral existe, somos, apesar de todas as condições adversas, surpreendidos pela coragem. Como a peça de 31-7-2014, na revista Sábado, «Sócrates é suspeito no caso Monte Branco», que comentei neste blogue, nesse dia. O jornalista António José Vilela fez um trabalho notabilíssimo. À distância, não creio que se tenha tratado de uma casca de banana jogada, como soe, pela canalha - para lançar confusão e permitir mais uma farsa televisiva do prévio desmentido-que-não-desmente, uma cortina de fumo denso. Mas da notícia desassombrosa de que, com base em indícios correlacionados, foi extraída uma certidão do processo Monte Branco e de que foi aberto um inquérito autónomo sobre factos de relevo que, em função das diligências realizadas (e que a revista revelou), se crêem gravíssimos. Uma faúlha. Aguardemos. O rastilho avança...
Atualização: Este poste foi polido às 23:57 de 13-8-2014.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade nestes casos, com excepção daqueles pelos quais estão indiciados. E mesmo quando arguidas gozam do direito à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
Nem sempre temos logo o que a nossa urgência deseja. Por vezes, até se verifica o contrário. Todavia, em qualquer caso, creio que o problema não é uma conjunção, mas um advérbio: não é 'se', mas 'quando'.
Claro que a conjunção é necessária, ainda mais, se alguns acreditam, com as estrelas, mas entre pessoas de bem, o que é necessário, e tem importância indeclinável, faz-se e acontece. Mesmo que, por vezes, seja necessária a ignição da energia. Para que seja desencadeada a ação decisiva.
De quando em quando, se, e só se, nesta Pátria desencaminhada, o princípio moral existe, somos, apesar de todas as condições adversas, surpreendidos pela coragem. Como a peça de 31-7-2014, na revista Sábado, «Sócrates é suspeito no caso Monte Branco», que comentei neste blogue, nesse dia. O jornalista António José Vilela fez um trabalho notabilíssimo. À distância, não creio que se tenha tratado de uma casca de banana jogada, como soe, pela canalha - para lançar confusão e permitir mais uma farsa televisiva do prévio desmentido-que-não-desmente, uma cortina de fumo denso. Mas da notícia desassombrosa de que, com base em indícios correlacionados, foi extraída uma certidão do processo Monte Branco e de que foi aberto um inquérito autónomo sobre factos de relevo que, em função das diligências realizadas (e que a revista revelou), se crêem gravíssimos. Uma faúlha. Aguardemos. O rastilho avança...
Atualização: Este poste foi polido às 23:57 de 13-8-2014.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade nestes casos, com excepção daqueles pelos quais estão indiciados. E mesmo quando arguidas gozam do direito à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
A pátria terá tempo,acredito.Uma pátria milenar não se desmorona com uma ou duas gerações de pulhas.
ResponderEliminarNão consigo é ser tão optimista relativamente aos tempos mais próximos. A Máfia domina os mais altos cargos do Estado.
Para os desalojar,no mínimo será necessário patriotismo e sãos princípios morais que as elites corruptas rejeitam e combatem.Porque em Portugal,a intelectualidade também vive do bolso dos contribuintes via encosto à Cosa Nostra.
Precisamos de uma Operação Mãos Limpas.
"A intelectualidade também vive do bolso dos contribuintes".
ResponderEliminarEsta tirada do mais boçal totalitarismo (seja ele comunismo, fascismo ou nazismo) diz bem da escumalha que se passeia por este blog. Têm saudades do analfabetismo colectivo, da ignorância total, só assim sabem governar e são felizes. Pulhas!
Então, Balbino, não estás melhor da socratite aguda? És um desgraçado.
ResponderEliminarO Sousa da Independente tem muitos "irmãos" que o adoram e defendem. O País está dominado pelas máfias. O País, destruido e em agonia de 40 anos precisa de ser desinfectado mas tem de ser um desinfectante muito forte...não será fàcil...está tudo minado e infiltrado...
ResponderEliminarMuitos serão, ainda, os BESuntados
ResponderEliminarWAIT & SEE...
Que pena que todo o "trabalho notabilíssimo" não seja recompensado, mas quando são demasiado óbvios...
ResponderEliminarComo dizia Mazarin
"Quando estás empenhado em conseguir alguma coisa, que ninguém o descubra antes de a teres efectivamente conseguido".
Sem dúvida a questão é "quando" porque esta situação é insustentável. De facto não é "se".
ResponderEliminarNa natureza, sabe-se que a situação é insustentável e nós fazemos parte dela.
Excecionalmente para o Anónimo do breviário de Mazarin, cum grano salis:
ResponderEliminar'You are a slow learner, Winston,' said O'Brien gently. (...)
'You must try harder. It is not
easy to become sane.'»
Orwell, 1984 - http://gutenberg.net.au/ebooks01/0100021.txt
Este "Correio da Manhã" com o post que apresenta está a dar uma não notícia.
ResponderEliminarE havia tantas e importantes para dar. Mas que havemos de fazer, é a sanha senhores!....
A maralha socretina não desinfesta.Ahaha!
ResponderEliminarQuando vai à falência o Diário dos Repúlhas Salgados,de seu nome DE?
ResponderEliminarCaro professor que resposta blasé,
ResponderEliminarBem, vou de férias para a terra
No hard feelings
Caro "Mazarin"
ResponderEliminarDesculpe. Brincava. Mas ao mesmo tempo chamava a atenção, a si e aos demais leitores, para que relessem. E assim compreenderiam.
sei por triste experiência que as magistraturas são o fim da picada
ResponderEliminarali só os mirós têm importância
'percorrer seca e meco ... e vale de santarém'
13 de Agosto de 2014 às 18:46
ResponderEliminarEntão, intelectual ISCTEano, como está o Reto? Preocupado? Se houver revolução, a maçonaria será devastada, com um Salazar ou com outro qualquer. Afinal, a Grande Irmandade é a mãe do Regime instaurado em Abril, e reconduzido em Novembro.
O meu país está doente. O que se fez no meu país foi uma guerra moral aos de baixo, aos mais fracos e que não têm defesa, aos que são velhos e não têm mais saída, aos que tinham pouco e aos que ainda tinham alguma coisa, tratando-os como ricos, e essa guerra moral passou por lhes incutir uma culpa que não tinham e assim impedi-los de responder ao ataque que lhes foi feito. 14 Ago, 2014
ResponderEliminarJosé Pacheco Pereira
A visão política do Pacheco já conhecemos.Queria instaurar o comunismo. Como os ventos não sopravam para aí,foi recauchutado em social democrata e agora fez mais um downgrade para xuxa. Vai aos comícios e conferências do Soares,lamber o pé que lhe chuta o traseiro.
ResponderEliminarQuem não se respeita não merece respeito.
Ainda lembro os termos respeitosos com que quadratura do triângulo se dirigia ao coveiro desses pobres e velhinhos a que agora se refere.
O Pacheco,como toda a comunada,é muito amigo dos pobres. É assim que vivem as suas vidas opulentas,a tentar acalmar as consciências de revolucionários sem causas.
Para além de ter perdido a Honra ainda perdeu a vergonha na tromba...nem para encher enchidos serve !Carregueira com ele !!!
ResponderEliminarNo tempo do fascismo não se podia falar, agora quem vive perto a cafés e bares não pode dormir.
ResponderEliminarNo tempo do fascismo podia-se falar.Não se podia era conspirar.
ResponderEliminarE quem vivia perto de bares,dormia,porque havia ordem pública.
Prof. Caldeira,
ResponderEliminarTemos que fazer uma Operação Pirâmide, a favor do Montepio Geral, pois parece que os mutualistas socialistas estão necessitados de ajuda.
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=4080244
O Montepio está a ser alvo de uma auditoria forense, uma investigação a eventuais irregularidades, a pedido do Banco de Portugal, avançou hoje a RTP. O banco já confirmou a auditoria.
De acordo com a televisão pública, uma equipa de auditores da Deloitte chegou ao Montepio a 25 de julho e "levou uma lista de tarefas designadas pelo Banco de Portugal, que visa uma série de clientes da instituição".
À RTP, fonte do Montepio disse que a auditoria "incide sobre 2009, 2010 e 2011". No entanto, a estação pública garante "estar a ser passada a pente fino a exposição do banco ao GES [Grupo Espírito Santo]".
Mas qual é a exposição do Montepio Geral ao Grupo Espírito Santo? A instituição não revelou valores, mas já foram avançados dois montantes até ao momento.
ResponderEliminarA RTP avançou hoje que a exposição ascende aos 150 milhões de euros, sendo que entre Dezembro e Junho, a instituição terá investido 120 milhões de euros no ramo da hotelaria do GES, mais 30 milhões na Rioforte. Já o jornal Público avançou a 19 de Julho que a exposição poderá ultrapassar os 200 milhões de euros.
http://www.novoadamastor.blogspot.pt/2014/05/o-patriarca-latino-de-jerusalem-e-o.html
ResponderEliminarPassos Coelho no Pontal
ResponderEliminar"«Ou seja, só os jovens e aqueles que estão hoje a começar a sua vida é que podem perder direitos, os outros não podem."
Os dos direitos adquiridos tem direitos os outros que se... não é assim.
Prof. Balbino Caldeira por favor gostaria de ler a sua opinião,mas não seja muito acutilante para não avespinhar os reformados ...
16 de Agosto de 2014 às 13:25
ResponderEliminar...desculpem o erro queria dizer "abespinhar".
Petrobras
ResponderEliminarNo Brasil, tal como no Portual de abril, corrupção MIL.
Rima e é verdade.
A Caixa Económica de Lisboa- Montepio Geral tem sido um feudo dos Xuxas. Vamos ver o que lhe aconteceu...
Quando é que vai surgir um Procurador que mande investigar a origem das centenas de milhões em offshócrates?
ResponderEliminarO Canalha passeia por aí,impune e com tribuna na tv do Estado,cóio de xuxas e comunas.
Quando era jovem pagava propinas logo no 1º ano ou seja 5º ano atual e seguintes , Quando era jovem foram muitos combater na guerra colonial ,cerca de 9.000 morreram e 25.000 ficaram afetados, quando era jovem não se via multidões de jovens a consumir bebidas alcoólicas, fumar droga e gritar pela madrugada ou noite toda pelas ruas de muitas aldeias vilas e cidades.
ResponderEliminarOs antigos jovens não tiveram os direitos e abundância, que muitos dos atuais têm e que estão a desperdiçar.
Se tirarem os direitos aos velhos de agora, os atuais jovens quando forem velhos dificilmente os terão.
Quando era jovem trabalhava e estudava, não fumava nem consumia bebidas alcoólicas, Quando era jovem e esteve cá o FMI, a televisão fechava as 11 horas da noite. Quando era jovem confiávamos nos bancos.
ResponderEliminarPois é, mas os velhos deixaram um país falido e falhado. E agora, não querem baixar as reformas? Reformados aos 50 ou 55 anos, com reforma por inteiro, quando muitos descontaram 20 anos. Deixaram o embuste de que descontavam para si, quando Soares, o padrasto da pátria, nunca disse que a Segurança Social é um esquema ponzi. Se os que trabalham hoje, deixassem de descontar para a Segurança Social, as reformas acabavam em 6 meses. Portugal FALHOU.
ResponderEliminarMuitos dos velhos encontraram um pais com muitos analfabetos, pobre, com guerra, sem hospitais condignos com emigração a salto etc.
ResponderEliminarClaro que houve e há bons e maus novos e velhos, e não é por uns contra os outros que se consegue melhorar este país.
Urge sancionar os que roubam, ofendem e não respeitam os direitos justos dos outros.
Tem razão anónimo das 17 de Agosto de 2014 às 16:28
ResponderEliminarEx:Reforma de Fernando Ruas foi aos 51 anos", mas os politicos são os casos mais visíveis e alvo da ira do Povo. Povo este q desconhece na Adm. Pública, as carreiras especiais, justiça, militares,etc, etc.
Também me lembro quando na Segurança Social, o que contava eram os últimos 5 anos de descontos, e os "espertos" inflaccionavam o ordenado declarado e ficaram com reformas grandes.
Sobre Soares, digo que não foi apenas ele que concedeu regimes mais favoráveis para a reforma.
Sobre os reformado que auferam pensões mais baixas lembro que a maioria deles pouco descontou e muitos mesmo nada. Mas um país democrático não deixa os seus velhos sem apoio.
Também temos um sistema e saude que atende todos mal ou bem e que também custa muito dinheiro, noutros paises como os EUA quem não tem seguro de saude...
Com tudo isto não estou de todo a a firma que a culpa de tudo é dos mais velhos. O que me desgosta é que defendam os seus direitos com unhas e dentes e não querem saber se são sustentáveis ou não, e o que vieram atrás que se lixem.
Os que falaram anteriormente sobre a segurança social, deixando enrolar na dicotomia velhos e novos a propósito da sustentabilidade da mesma deveriam saber um pouco de história do sistemas de segurança social na Europa após a 2 guerra mundial para perceberem que é uma questão estéril discutir com base nas "aldrabices dos governos" sobre a segurança social. Se pela menos tivessem a experiência mesmo indireta do antes do 25 de Abril não escreviam imprudências.
ResponderEliminarA segurança social é uma espécie de área de consenso entre trabalhadores e patrões para reduzir os conflitos laborais em torno dos salários e assegurar alguma paz social.
O Estado é apenas o árbitro e o fiel depositário do dinheiro de ambos.
O problema da sustentabilidade começou quando o Estado-governo quis premiar algumas camadas populacionais que não descontaram, não metendo lá o dinheiro por eles e fazendo os outros pagar.
Também quando fez leis para reformar sem descontos, ou descontos por pequenos períodos de tempo e carência, aquém dos benefícios previstos, algumas castas sociais e políticas.
Ah, já me esquecia do dinheiro da segurança social perdido em negócios mal explicados, sim porque quem gere o dinheiro do trabalhadores (11%) e patrões (23%)é um grupo nomeado pelo governo que de vez em quando em vez de ganhar com esse fundo perdem milhões.
Quanto ao estado colocar dinheiro na segurança social, é algo que não lembra a ninguém. Há pessoas que pensam que o Estado é uma entidade financiada pelos outros.
ResponderEliminarNão, o Estado resulta do pagamento de impostos que os que trabalham e produzem pagam.
O estado só pode distribuir o que recebe. Se tiver que distribuir mais, tem que receber mais.
É este raciocínio simples que falta. Por exemplo, o Dr. Costa, da Camara de Lisboa, vem dizer que a Segurança Social não precisa de ser racionalizada, pois o que falta é mais emprego para as pessoas descontarem mais. O que o Dr. Costa não diz é como é que vai haver mais emprego. E também, que emprego vai o Dr. Costa arranjar.
O socialismo só pensa em gastar. Mais subsídios de desemprego. Mais tempo de subsídio de desemprego. Complemento de idosos. Rendimento Mínimo. Tudo isto, numa economia sem investimento.
E quem vai investir em Portugal? Será que há gente que ainda pensa que os ricos vão pagar a crise? Que ricos? Não esquecer que os fluxos financeiros permitem que o dinheiro esteja hoje em Lisboa, amanhã estará em Londres, e depois de amanhã, poderá estar em Miami.
E quem são os ricos dispostos a investir, para criar os tais empregos que o Dr. costa quer? Será que ainda pensam que é o Estado que vai criar empregos? A fazer o quê? A fingirem que fazem? As escoas fecham. Os Tribunais fecham. Os Hospitais fecham. A não ser que sejam, os empregos dos boys...esses aumentam.
Ó Dr Balbino Caldeira,
ResponderEliminara faúlha não passou disso e parece que o rastilho se apagou ou alguém o apagou com a ponta ...da sapatilha ;)
Arranje outro rastilho que carga para explodir não falta.
M Aurélio