Ecce Homo! Eis o Homem! Eis cada um de nós. Postos perante a vileza dos outros, na codícia humana - a outra face. Ter mais e ser mais. Mais riqueza e mais poder. Em vez de mais frugalidade e mails humildade.
Em tempos de relativismo - uma fusão da teoria pós-moderna sobre os costumes do ex-comunista Bauman com o liberalismo económico extremo -, o homem perde-se. Quanto mais possui (coisas e gente), mais lhe falta. Menos é.
O homem precisa de retornar a si e aos outros, ao ponto íntimo onde se depara com Deus. Isso implica uma frugalidade e uma humildade, que hoje são politicamente incorretas. Mas que são virtudes de sempre, e ainda mais necessárias agora. Não por causa da escassez que sofremos, e que se vai agravar pelo previsível regresso das guerras irrredentistas à Europa (e à Ásia). Mas por opção de vida.
Em tempos de relativismo - uma fusão da teoria pós-moderna sobre os costumes do ex-comunista Bauman com o liberalismo económico extremo -, o homem perde-se. Quanto mais possui (coisas e gente), mais lhe falta. Menos é.
O homem precisa de retornar a si e aos outros, ao ponto íntimo onde se depara com Deus. Isso implica uma frugalidade e uma humildade, que hoje são politicamente incorretas. Mas que são virtudes de sempre, e ainda mais necessárias agora. Não por causa da escassez que sofremos, e que se vai agravar pelo previsível regresso das guerras irrredentistas à Europa (e à Ásia). Mas por opção de vida.
O despojamento de bens materiais pelos mais jovens, avessos ao modelo de bibelots e napperons, dos maduros, e ao paradigma de casas e carros, dos boomers, e a sua preferência por experiências, eventos e serviços, não se explica somente pela falta de dinheiro. Resulta também do alheamento do modo de vida das gerações anteriores, virado para a acumulação de bens. Mesmo que, nessa acumulação de bens, existisse - com exceção dos carros - um objetivo último de transmissão de património para os filhos e não só a fruição do que se juntou.
Todavia, ainda estamos aquém do ponto desejado no ciclo de retorno que percorremos. Buscamos - novos e velhos - na euforia a felicidade que o êxtase do instante não nos pode dar. Contudo, o mal de vivre não se resolve com a euforia, nem sequer com a recordação dessa memória. A inquietação há-de resolver-se dentro de nós e no serviço dos outros, quando nos encontramos finalmente com Cristo.
Nota: este poste devia ter sido escrito ontem. Peço desculpa aos leitores. Mas talvez ainda vá em tempo.
O PS e o PSD preparam uma plataforma comum sobre a "barriga de aluguer"
ResponderEliminarOra, estamos mais uma vez perante um salto civilizacional. O casamento gay. A adopção gay. A barriga de aluguer. O direito ao "terceiro género", não ser homem, nem mulher. A eutanásia. Isto sim, é uma sociedade progressista.
Estamos a ver o futuro na nossa frente.
Entretanto, os sem abrigo aumentam. Aumentam os esfomeados. Diminuem os filhos nascidos em Portugal. Isto são coisas menores.
Para a Esquerda, a quintessência transforma-se num credo universal, "um smartphone para cada cidadão".
Estamos bem, a élite que temos, do Senhor Silva ao Dr. Soares está a cuidar bem de nós.
Estamos salvos. Portugal está salvo, graças ao Prof. Cavaco e ao nosso protector Dr. Soares.
Que alívio!
Eunucos!
ResponderEliminarhttp://www.publico.pt/politica/noticia/novo-25-de-abril-nao-com-militares-1633102
Vasco Lourenço acrescentou, em tom crítico, que “já há legitimidade [dos militares] para correr com esses tipos que estão no poder; não há é condições. Eles [o Governo] têm legitimidade democrática e eleitoral; perderam foi a legitimidade política por completo. Face ao comportamento que têm tido já não têm qualquer legitimidades política. E quando digo ‘eles’, digo o Presidente da República e o Governo.”
O presidente da Associação 25 de Abril diz ser necessário “vencer o medo” e, por isso, foi lançado esse lema para as comemorações. Porque “a população está com medos profundos - de perder o emprego, a pensão, a reforma. Porque estes fulanos conseguiram, de facto, instalar o medo na população".
Ao PÚBLICO, Vasco Lourenço foi depois mais resignado. “Não há condições como havia em 1974 para os militares terem a atitude que tiveram. Não estamos em ditadura, estamos formalmente em democracia, não temos guerra, as forças armadas são de outro tipo. É natural”, diz. “Hoje, nos militares, não há ainda motivação, no futuro sabe-se lá.” Mas o coronel não acredita em tal cenário. “A escapatória [da crise política e social] tem que ser dentro do mapa democrático e tem que ser o povo a fazê-la. Tem que ser o povo a impor a saída destes fulanos do poder. Não se pode pensar numa solução feita por militares. Essa solução está fora de causa.”