Na expetativa de ser o candidato presidencial socialista à eleição de 2016, Sócrates ataca o o pré-candidato Durão Barroso, a propósito da entrevista deste à SIC e ao Expresso, em 28-3-2014, no qual revelou a penúria do Estado português, e a sua míngua de dinheiro para pagar salários e pensões (além dos juros...), que havia determinado o pedido de socorro financeiro. Sócrates insiste na narrativa (que Teixeira dos Santos acompanha) de o alegado «chumbo» (!?...) do chamado PEC IV (Programa de Estabilidade e Crescimento) no Parlamento. E, no segundo round face a José Rodrigues dos Santos (que acusou o «insulto» da má criação do ex-primeiro-ministro) atacou Durão, ao qual acusou de «momentos deploráveis, para não dizer até "desprezíveis"» (sic!...) e de «desvario narcísico».
Na verdade, Sócrates não tinha de levar o PEC IV ao Parlamento. Se nem o Presidente da República informava previamente sobre o assunto como era da sua obrigação constitucional estrita, por que motivo haveria de obter uma aprovação do Parlamento para tomar uma decisão política da sua competência constitucional?!... Sócrates leva o chamado PEC IV ao Parlamento num inusitado projeto de «resolução» (!...), em 23-3-2011, para conseguir o alibi da culpa do PSD na rejeição dessa resolução que determinaria o pedido de resgate. Uma espécie de moção de confiança encapotada. A resolução é um ato do Parlamento sem qualquer efeito vinculativo. Portanto, o Parlamento não podia chumbar o que não tinha poder constitucional para recusar, apenas recomendar. E, mesmo da desnecessária resolução sobre o PEC IV, Sócrates faria o que quisesse: nada, como costumava fazer com tantas outras resoluções. Porém, assustado com as consequências da sua política despesista, encurralado pelos mercados e pela União Europeia, decidiu demitir-se com o argumento insólito de que a oposição não concordava com a sua política!...
Como já não havia dinheiro em cofre sequerpara pagar salários e prestações sociais (e os juros - esta parte também de a dizer no desmentido...), e os bancos estavam à beira do estrangulamento da sua magra liquidez, o pedido de ajuda externa do Governo socialista era inevitável. Por isso, Sócrates inventou essa consulta desnecessária ao Parlamento, para, através da patética «resolução» (sic) transferir a culpa da sua política ruinosa para os outros.
O povo percebe, mas Sócrates atormentado com os efeitos da mentira, não consegue. Como dizia Fernando Pessoa dos poetas, chega a fingir que é verdade, a mentira que deveras sente...
Atualização (13:26 de 8-4-2014): Este poste foi emendado na antiparáfrase de Pessoa, por deteção de erro por Rosa Lourenço.
Na verdade, Sócrates não tinha de levar o PEC IV ao Parlamento. Se nem o Presidente da República informava previamente sobre o assunto como era da sua obrigação constitucional estrita, por que motivo haveria de obter uma aprovação do Parlamento para tomar uma decisão política da sua competência constitucional?!... Sócrates leva o chamado PEC IV ao Parlamento num inusitado projeto de «resolução» (!...), em 23-3-2011, para conseguir o alibi da culpa do PSD na rejeição dessa resolução que determinaria o pedido de resgate. Uma espécie de moção de confiança encapotada. A resolução é um ato do Parlamento sem qualquer efeito vinculativo. Portanto, o Parlamento não podia chumbar o que não tinha poder constitucional para recusar, apenas recomendar. E, mesmo da desnecessária resolução sobre o PEC IV, Sócrates faria o que quisesse: nada, como costumava fazer com tantas outras resoluções. Porém, assustado com as consequências da sua política despesista, encurralado pelos mercados e pela União Europeia, decidiu demitir-se com o argumento insólito de que a oposição não concordava com a sua política!...
Como já não havia dinheiro em cofre sequerpara pagar salários e prestações sociais (e os juros - esta parte também de a dizer no desmentido...), e os bancos estavam à beira do estrangulamento da sua magra liquidez, o pedido de ajuda externa do Governo socialista era inevitável. Por isso, Sócrates inventou essa consulta desnecessária ao Parlamento, para, através da patética «resolução» (sic) transferir a culpa da sua política ruinosa para os outros.
O povo percebe, mas Sócrates atormentado com os efeitos da mentira, não consegue. Como dizia Fernando Pessoa dos poetas, chega a fingir que é verdade, a mentira que deveras sente...
Atualização (13:26 de 8-4-2014): Este poste foi emendado na antiparáfrase de Pessoa, por deteção de erro por Rosa Lourenço.
Essa questão é pacífica para todos os cidadãos honestos.
ResponderEliminarApenas os trafulhas que querem voltar ao banquete com o dinheiro alheio,ainda incensam o Vigarista.
O que mais fere a lógica e a razão, é um povo inteiro ter que ouvir um psicopata todas as semanas com palco na TV pública.
Um pantomineiro,como dizia Henrique Neto,que só pelo facto de não haver jornalistas no país,a classe foi extinta em 74e substituída por leitores de textos capados de honra e competência,pode mentir de forma tão sistemática e descarada,enquanto goza de impunidade por todos os crimes e a lista é extensa.
O guarda-chuva socialista dá para tudo.
O povo percebe, aquilo afinal não é um animal político é um bulldozer!
ResponderEliminarO Sousa da Independente parece ser um tipo sem princípios e sem escrupulos. Tem paleio de vendedor de banha da cobra. Ofendeu um jornalista que não se formou na Independente mas na BBC. O jornalista é competente e honesto e, julgo, não deixará de investigar e denunciar as trtafulhices do cor rupt.
ResponderEliminarO Prof. ABC está sempre atento ao apelidado de pantomineiro.
ResponderEliminarFaz bem, porque também temo que as hordas dos que decidem sem pensar "lentamente" podem tender a aumentar pelo efeito da (des) memória e pelo efeito da pancada destes que estão no poder.
não temos alternativa se não mudarmos de regime.
E o Sr. Prof. ABC não escreve nada sobre a mudança de regime que é necessária.
Estou de acordo com o comentário das
7 de Abril de 2014 às 19:21
Não é a primeira vez na História, que Portugal estará perante falsários e mentecaptos, e mesmo assim, o discernimento do povo é nenhum, terminando em amor pelos pulhas.
ResponderEliminarNa I República, por exemplo, várias vezes a pulhice foi aplaudida pelo povo.
Depois, em 1926, viu-se a outra face. Agora, se o vigarista gay insistir em ir a votos (até o seu arqui-inimigo, mas parceiro, Flopes já fala no seu regresso pós-europeias), vamos descer aos infernos. Ele até pode ganhar, e chegar outra vez à cadeira do poder.
Nós, e somos muitos, milhões, combateremos, até que seja cuspido e atirado borda fora, de um qualquer barco ao largo do Cabo Espichel.
Os monstros acordarão outra vez. Com certeza.
"chega a fingir que é verdade, a verdade que deveras sente..."
ResponderEliminarou talvez:
chega a fingir que é verdade, a mentira que deveras sente...
O Dr ABC deve ser um dos restantes 300 ou 400 portugueses que ainda tem paciência para ouvir aquele cromo.
ResponderEliminarPara se poder comentar é necessário ver o programa em causa, não é verdade??
ResponderEliminarVir para aqui como muitos fazem a dizer que não veem o programa é simplesmente desnecessário.
Mas adiante...
Para além disso ninguém me tira da cabeça que ele em conluio com o Snr. Soares (que fez questão de contar que obrigou Sócrates a pedir o resgate)e toda a maçonaria que pululava no seu governo e por essa media que o tentam segurar ainda hoje, acharam que iam ser favas contadas, ao "entalar" Passos Coelho e o PSD com o dito programa de ajustamento e que `s primeiras medidas que fossem apresentadas, que eles mesmo tinham assinado, diriam que nada daquilo estava lá no dito Memorando e achavam que num click, estalavam os dedos como fizeram com Santana Lopes e PPC cedia e caia. Pois enganaram-se e daí esta vergonhosa e triste figura que estas gentes da maçonaria, do partido socialista e enfim até de uma direita socialista andam a fazer por já estarem desesperados com o sucesso que achavam que nunca , mas nunca aquele programa ia ter. Mais propriamente estão desesperados com o sucesso de Passos Coelho. Nem Paulo Portas onde residia a esperança para esta gente de que derrubava PPC, conseguiu satisfazer as hostes socialistas que esperavam com a saída irrevogável PPC deitava a "toalha ao chão".
ResponderEliminarO desespero desta gente vê-se no manifesto, vê-se no espaço Sócrates, vê-se nos artigos de Soares no DN, vê-se na maneira de alguns como falam do PM.
Pantomineiro com ele em vez de tomin.
ResponderEliminar"vê-se na maneira de alguns como falam do PM...."
ResponderEliminarVê-se na maneira de Pacheco andar a vociferar, ansiando pelos velhos tempos maoistas.....
A escória comuna do BE e PCP ainda esboçaram uma tentativa de pedir o derrube do PR,peça chave para golpes alcoólico/sampaístas,mas como ficaram sós a uivar na rua,o povo mandou-os à merda,tiveram que ir cantarolar grandoladas para outra freguesia.
ResponderEliminarsó não consigo entender que haja gente que consiga ouvir o maior aldrabão de todos os tempos...
ResponderEliminarEu nunca consegui, quanto mais agora, depois de saber de todas as trafulhices em que andou metido e ter levado as contas públicas ao descalabro em que ficaram !!!
E em relação ao conteúdo da entrevista do Dr. Barroso o Dr. ABC não disse nada.
ResponderEliminarEu sei porquê.
Alguém mais sabe?
A resposta do Sócrates ao anterior ataque feroz do Rodrigues dos Santos foi espetacular.