O avanço da Rússia sobre a Ucrânia Oriental, depois de ter anexado a Crimeia, só é possível face à pusilanimidade norte-americana e do resto da Europa. Não parece sequer que a Rússia se fique pela Ucrânia.
A fraqueza da Europa (e dos norte-americanos apesar das sanções a empresários próximos do círculo de Putin, na esperança patética de que este ceda a glória aos interesses de conforto dos amigos) é ditada pelos negócios com os russos, mas principalmente pela fraqueza moral. Medo do chumbo das munições e dos caixões, como se a guerra, mesmo a moderna, pudesse ser feita sem homens, nem feridos, nem mortos. E como se a política pudesse ser feita ignorando a força e a firmeza coerente; e evitando análises sobre a cobardia dos líderes que precipita provocações e, finalmente, a própria guerra.
A fraqueza da Europa (e dos norte-americanos apesar das sanções a empresários próximos do círculo de Putin, na esperança patética de que este ceda a glória aos interesses de conforto dos amigos) é ditada pelos negócios com os russos, mas principalmente pela fraqueza moral. Medo do chumbo das munições e dos caixões, como se a guerra, mesmo a moderna, pudesse ser feita sem homens, nem feridos, nem mortos. E como se a política pudesse ser feita ignorando a força e a firmeza coerente; e evitando análises sobre a cobardia dos líderes que precipita provocações e, finalmente, a própria guerra.
Enquanto isso, a Rússia apoia os nacionalismos, como na Hungria e em França. E os próprios nacionalismos europeus apoiam o irredentismo russo. Irredentismos, aliás, não faltam na Europa, como é o caso dos alemães que sonham recuperar os territórios perdidos na II Guerra Mundial, mesmo se não falam nisso publicamente.
A Europa caminha para a guerra, de quase todos contra quase todos, de novo. E morre quem se nega à firmeza na fase fria, ainda.
Atualização: este poste foi emendado às 21:49 de 6-5-2014.
E, tal como em vésperas da II Guerra Mundial, quem tem a coragem de escrever o que ABC escreveu (que mais não é que a constatação de um facto), é capaz de ser apelidado de "belicista". Tal como antes da II Guerra Mundial, a negação da realidade vai custar-nos mais caro do que o encarar da mesma, JÁ!
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