quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Apesar do Estado...



A descida da taxa de desemprego em Portugal no segundo trimestre de 2013 para 16,4% (face 17,7% no primeiro trimestre do ano) é uma boa notícia, associada à previsão de crescimento económico, mesmo que muito baixo, neste trimestre. Porque constitui a primeira queda do desemprego em dois anos e pode representar uma mudança na regressão do emprego. É uma variação sazonal - e a mesma tendência se passa em Espanha. Mas, todavia, é uma queda. E deve ser valorizada.

Todavia, não se pode crer que a política atual, mais ou menos socialista, em que as empresas privadas não conseguem competir com o rendimento proporcionado pelo Estado sem outra contrapartida senão o ócio, permita a recuperação rápida do emprego. O FMI disse em 2-8-2013 que o desemprego não baixará dos 25% em Espanha antes de... 2019 - a não ser que os salários baixem... 10%...

Porém, importa destacar que a resiliência de médio prazo das empresas privadas e dos particulares tem sido mais forte do que a do Estado, pregada à aliança socialistizante corrupção-subsídios (dou-te subsídio de sobrevivência desde que também me deixes roubar nos negócios de Estado). Seria notável, se houvesse uma mudança cultural da preguiça para a revalorização do trabalho, e que surgisse, apesar da política cambial germânica, da política aduaneira desigual germânica, da carga fiscal e da ideologia socialista do ócio, um milagre económico português semelhante ao italiano (entre as décadas de 50 e 70 do século passado): crescimento económico apesar da turbulência política. Mais: sobrevivência económica com crescimento das exportações apesar do contexto político, monetário e aduaneiro, desfavorável, da corrupção de Estado, da carga fiscal que geram e do endividamento que provocam.

5 comentários:

  1. Olha o medo que ele tem da criatura.


    O primeiro-ministro interrompeu hoje a quinzena de férias no Algarve para participar na reunião do Conselho de Ministros

    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/passos-interrompe-ferias=f825087#ixzz2bNuxYUQw

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  2. Sim Prof. Caldeira. A revalorização do trabalho e do mérito. Pode meter o mérito na equação.
    Junto outro exemplo: Para teres bom emprego no Estado não precisas de ser competente, trabalhador, honesto. Se passares pelas jotas, se fores de "boas famílias", tiveres bons conhecimentos com as pessoas certas estás garantido: Ministérios, secretarias, organismos descentralizados, Câmaras etc..
    Porquê trazer à coação, mesmo de forma indirecta, a alegada preguiça de muitos que se contentam com uns tostões do rendimento social? A mudança cultural deve ser adoptado apor todos. Acha que os vícios estão só do lado de um grupo social? Uns capturaram o Estado os outros são manipulados com uns tostões pelos primeiros.
    Declaração: Não sou comunista ou socialista.
    Sou social democrata, farto, sim farto do bloco central dos interesses (egoistas). Este PSD e PS.
    José D`Além.

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  3. É urgente remodelar o PSD, ou criar outro.

    Atenciosamente
    JPA

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  4. Mas qual "descida da taxa de desemprego"? Qual "crescimento económico"? Vá gozar com os deficientes mentais!
    Há muito que o desemprego camuflado pelo INE ultrapassou os 25%. Não sabe? Chupe no dedo, a ver se descobre. 16,4%? 217,7%? E porque não 8,4%? Porque não? Nas suas buscas pela internet nunca encontrou referências válidas? Coitadinho a fingir ignorância para sacrificar os portugueses âs suas ideias neoliberais no país europeu com maior diferença entre ricos e pobres.

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  5. Há que dar algumas notícias aparentemente boas pois as autárquicas estão à porta.

    O resto são cantigas.

    Depois, volta tudo à miséria miserável.

    O Sr. Professor não sabe que o desemprego diminui sazonalmente no Verão?

    Onde estão o tecido fabril e o trabalho no sector primário da produção nacional capazes de fazer baixar significativamente o desemprego?

    E os sucessivos governos de antipatriotas e incompetentes o que têm feito A SÉRIO para debelar este Flagelo?

    Julgava o Sr. Professor menos ingénuo para descrer de notícias sazonais e a propósito.

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