O eco do poste Do Portugal Profundo, de 24-5-2013, «Projeto de lei de co-adoção por casais homossexuais: quem votou e quem faltou» no diário i, de 3-6-2013.
A falta de citação ou referência é o padrão na imprensa portuguesa, em contraste com a espanhola e a francesa - já sem falar na anglo-saxónica -, onde estas faltas não seriam desculpáveis. Por exemplo, na imprensa espanhola é vulgar porem-se os linques das notícias dos jornais concorrentes, para lá de mencionar a sua origem, em vez da geração espontânea das notícias dos média portugueses. Creio que se um dos principais jornais portugueses começasse a citar e referir as fontes, mesmo que concorrentes como outros jornais e blogues, os demais o seguiriam.
Não é por falta de formação dos jornalistas. Passam os jornalistas três anos - fora os que fizeram os seus cursos antes do encurtamento das licenciaturas decorrente do processo de Bolonha em 2006, que lá estiveram quatro ou cinco anos - em lições e trabalhos sucessivos nos quais lhes é explicado por professores a necessidade absoluta de jamais incorrer em plágio e de citar, e referir, sempre as fontes em qualquer matéria que produzam. Chegam os jornalistas aos meios e - quero crer! - que lhes contam outra história: não devem citar os concorrentes porque isso gera notoriedade para os rivais. Balanceados por isso, justificados pela crise, pelo muito trabalho e pouco tempo, e principalmente pela necessidade de furos para ganhar notoriedade própria num setor cada vez mais pobre, os jornalistas menos rigorosos tendem para o plágio, aplicando aos blogues e demais novos meios aquilo que chamo a doutrina da mercearia - a justificação de Isabel Braga de que tudo-o-que-lê-num-blogue-também-se-poderia- ouvir-na-mercearia. Uma vergonha, dizemos. Mas que grande vergonha há-de sentir-se, quando a generalidade dos jornais, rádios e TVs, assim procede, chamando a produto seu, o que foi esforçadamente feito por outros?... A consciência não basta quando a inclinação dominante - mesmo na era da internet! - é de absorver as mensagens alheias no filtro dominante dos meios. Isto é, o poder de filtrar, mesmo apesar da desintermediação de blogues, sítios e redes sociais, faz ainda crer aos jornalistas menos conscienciosos que podem tomar como seu aquilo que é da autoria de outros. O meio apropria-se das mensagens alheias que veicula, roubando-lhes a autoria, como preço cobrável da sua difusão...
Os comportamentos jornalísticos de falta de citação e referência, que as direções não corrigem e a que os pares fecham os olhos porque tendem a fazer o mesmo, são também uma das causas do abuso do poder político em Portugal. Não há avanço sem honra.
Pouco me importa, em termos pessoais. Escrevo, e intervenho, para obter efeitos políticos - a melhoria da Pátria - e não pela notoriedade, que dispenso. O caso do escrutinio, que aqui fiz, dos votos e das faltas na votação na generalidade no Parlamento, em 17-5-2013, do projeto de lei de co-adoção por casais homossexuais é um daqueles em que sentimos que o nosso trabalho teve consequência. As faltas de deputados do PSD e no CDS na votação do projeto de lei na especialidade serão muito menos. Se houvesse mais empenhamento das forças patrióticas no escrutínio das condutas do poder, o povo seria muito mais respeitado.
A falta de citação ou referência é o padrão na imprensa portuguesa, em contraste com a espanhola e a francesa - já sem falar na anglo-saxónica -, onde estas faltas não seriam desculpáveis. Por exemplo, na imprensa espanhola é vulgar porem-se os linques das notícias dos jornais concorrentes, para lá de mencionar a sua origem, em vez da geração espontânea das notícias dos média portugueses. Creio que se um dos principais jornais portugueses começasse a citar e referir as fontes, mesmo que concorrentes como outros jornais e blogues, os demais o seguiriam.
Não é por falta de formação dos jornalistas. Passam os jornalistas três anos - fora os que fizeram os seus cursos antes do encurtamento das licenciaturas decorrente do processo de Bolonha em 2006, que lá estiveram quatro ou cinco anos - em lições e trabalhos sucessivos nos quais lhes é explicado por professores a necessidade absoluta de jamais incorrer em plágio e de citar, e referir, sempre as fontes em qualquer matéria que produzam. Chegam os jornalistas aos meios e - quero crer! - que lhes contam outra história: não devem citar os concorrentes porque isso gera notoriedade para os rivais. Balanceados por isso, justificados pela crise, pelo muito trabalho e pouco tempo, e principalmente pela necessidade de furos para ganhar notoriedade própria num setor cada vez mais pobre, os jornalistas menos rigorosos tendem para o plágio, aplicando aos blogues e demais novos meios aquilo que chamo a doutrina da mercearia - a justificação de Isabel Braga de que tudo-o-que-lê-num-blogue-também-se-poderia- ouvir-na-mercearia. Uma vergonha, dizemos. Mas que grande vergonha há-de sentir-se, quando a generalidade dos jornais, rádios e TVs, assim procede, chamando a produto seu, o que foi esforçadamente feito por outros?... A consciência não basta quando a inclinação dominante - mesmo na era da internet! - é de absorver as mensagens alheias no filtro dominante dos meios. Isto é, o poder de filtrar, mesmo apesar da desintermediação de blogues, sítios e redes sociais, faz ainda crer aos jornalistas menos conscienciosos que podem tomar como seu aquilo que é da autoria de outros. O meio apropria-se das mensagens alheias que veicula, roubando-lhes a autoria, como preço cobrável da sua difusão...
Os comportamentos jornalísticos de falta de citação e referência, que as direções não corrigem e a que os pares fecham os olhos porque tendem a fazer o mesmo, são também uma das causas do abuso do poder político em Portugal. Não há avanço sem honra.
Pouco me importa, em termos pessoais. Escrevo, e intervenho, para obter efeitos políticos - a melhoria da Pátria - e não pela notoriedade, que dispenso. O caso do escrutinio, que aqui fiz, dos votos e das faltas na votação na generalidade no Parlamento, em 17-5-2013, do projeto de lei de co-adoção por casais homossexuais é um daqueles em que sentimos que o nosso trabalho teve consequência. As faltas de deputados do PSD e no CDS na votação do projeto de lei na especialidade serão muito menos. Se houvesse mais empenhamento das forças patrióticas no escrutínio das condutas do poder, o povo seria muito mais respeitado.
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2043345/The-California-boy-11-undergoing-hormone-blocking-treatment.html
ResponderEliminarOh Professor Balbino Caldeira,
ResponderEliminarDiga-nos lá, conhece algum jornalista de jeito? Talvez nem no número dos dedos de uma mão, encontrará essa espécie em Portugal.
Não é por acaso que um dos Vendedores de Portugal, de apelido Freitas, vem hoje dizer que PORTUGAL PERDEU A INDEPENDENCIA.
A Independencia só a têm os povos que a merecem. A perda da Independencia tem muitas causas. Uma das grandes causas está relacionada com o lixo jornalístico.
Líamos há 20 anos, o chamado "Expresso". Até que percebemos, que estávamos a contribuir para a nossa própria intoxicação. Nem mais um euro para o Balsemão. Ele já é rico, ainda que vá deixar uma empresa falida aos filhos. O chamado "Expresso" não passava e não passa de um portador de mensagens dos pagadores de fretes.
Rendeiro, o banqueiro, que vive na Quinta do Patiño, foi um dos parceiros e investidores em publiciddae semanal no "Expresso" durante mais de uma década. Balsemão lá sabe quem são os seus parceiros e amigos.
Na época da Lei Seca, nos EUA, em Chicago, havia Al Capone and friends. Acabaram TODOS baleados pelo FBI ou apodreceram nas cadeias.
Em Portugal, o Rendeiro está no Patiño. O Loureiro está em Cabo-Verde. O Oliveira e Costa tem a pulseira na sala de estar. O Jardim está na sua bela quinta de São Pedro de Sintra.
O Zé Tuga tem que pagar nos próximos 30 anos, os calotes que os escroques deixaram.
É a vida!
O meu Padrinho Don Máfio e o meu Chefe Don Injinheiro pediram-me um parecer...pois...pois...é verdade que esta crise é pior que a de 1383 de que tanto gosta o Don Álvaro... o Parvus é pior que todos os Filipes juntos,incluindo o actual...e o Gaspareto Levanosospelos merece ser atirado pela janela abaixo do portal das Finanças...com o anexo SS e tudo...bom, o parecer está dado...chegou agora a hora do mamal...só cash...cheques nem visados...não confio no Ricardinho...
ResponderEliminarAlto lá,alto lá!
ResponderEliminarEu confesso que fiz fortuna no tráfico de diamantes de sangue,no marfim,na droga de Marrocos para cá,no dinheiro do jogo dos casinos de Macau.Deitei as gadanhas ao dinheiro dos suecos e alemães da FFE,vigarizei o Andrés Pérez.Criei Fundações fantasma para sugar do OE,vendi favores na presidência da República,etc.
Agora pedir pareceres???
Isso é calúnia!
Sou um homem honesto.Nunca faria tal coisa.
Até porque não gosto de pareceres.
Nunca pareci o que sou.
Entrevistaram a antiga criada de Salazar,sempre na esperança de,tudo espremido e distorcido,poder atacar a figura do grande estadista.
ResponderEliminarApós a entrevista,veio o comunista falso historiador,Fernando Rosas vomitar a cassete nojenta da ditadura genocida comunista.
QUEM SAO OS PROFESSORES DOS ATUAIS JORNALISTAS? alberto de carvalho, judite de sousa e aquele rapazinho da TVI que torce a cabeca e os olhos c cara de xico experto. ASSIM VEJAM A M...QUE PODERIA SAIR TA.
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