A.B.C., Escudo Português, Olivença, maio de 2013
No 433.º aniversário da morte de Camões, instituído em dia de Portugal, o jornal espanhol «20 Minutos», de hoje, 10-5-2013, destaca o Movimento Partido Ibérico, fundado, em 2011, por Paulo Gonçalves, da mesma Covilhã, de um ex-primeiro ministro que disse, em El País, em 10-4-2005: «Temos três prioridades em matéria de politica externa: Espanha, Espanha e Espanha» (tradução minha)...
Paradoxalmente, de acordo com o jornal El Periódico de Catalunya, de 8-6-2013, segundo uma sondagem («Barómetro de primavera») do instituto catalão GESOP, 57,8% dos catalães respondem positivamente à pergunta «Estaria de acordo que a Catalunha se tornasse independente e fosse um novo Estado da União Europeia», contra 36% que respondem negativamente...
A constante geopolítica do Portugal europeu não mudou: perdemos o Império em 1974, abrigámo-nos à União Europeia, a África despreza-nos como outrora (e agora) o Brasil, os EUA crentes no valor absoluto da supremacia aérea dispensam-nos, a Grã-Bretanha (que conserva Gibraltar perante a resignação espanhola, que todavia, defende Ceuta e Melilla...) isolou-se da política continental, a França e a Itália estão outra imersas em problemas internos e a Alemanha porta-se novamente como Estado diretor da União, a quem todos se vergam, parecendo seguir mais o modelo do general Karl Haushofer - ver Losano, Mario (2008). Karl Haushofer (1869-1946): o pai da geopolítica das ditaduras europeias. Verba Juris) - do que o seu inspirador - cf. O'Laughlin, J. e Wusten. H. (1990). Political Geography of Panregions. Geographical Review - da pan-região europeia, o austríaco conde Richard Coudenhove-Kalergi (filho de um diplomata austro-húngaro e de uma herdeira japonesa).
Engana-se quem negligencia o contexto da delicada circunstância política nacional que, aliás, não pode ser resolvida unicamente pela recuperação agrícola dos últimos anos, edulcorada pela literatura de justificação, sobre a negociação de adesão às Comunidades Europeias de 1977-1985 e os desastrosos programas agrícolas europeus posteriores, que tentou fazer o Presidente da República no seu discurso de hoje, quase três décadas depois. Num quadro perigoso de debilidade lusitana, vale-nos a ainda maior fraqueza castelhana que coincide com o crescimento dos nacionalismos basco e catalão...
Atualização: este poste foi atualizado às 20:36 de 10-6-2013.
Paradoxalmente, de acordo com o jornal El Periódico de Catalunya, de 8-6-2013, segundo uma sondagem («Barómetro de primavera») do instituto catalão GESOP, 57,8% dos catalães respondem positivamente à pergunta «Estaria de acordo que a Catalunha se tornasse independente e fosse um novo Estado da União Europeia», contra 36% que respondem negativamente...
A constante geopolítica do Portugal europeu não mudou: perdemos o Império em 1974, abrigámo-nos à União Europeia, a África despreza-nos como outrora (e agora) o Brasil, os EUA crentes no valor absoluto da supremacia aérea dispensam-nos, a Grã-Bretanha (que conserva Gibraltar perante a resignação espanhola, que todavia, defende Ceuta e Melilla...) isolou-se da política continental, a França e a Itália estão outra imersas em problemas internos e a Alemanha porta-se novamente como Estado diretor da União, a quem todos se vergam, parecendo seguir mais o modelo do general Karl Haushofer - ver Losano, Mario (2008). Karl Haushofer (1869-1946): o pai da geopolítica das ditaduras europeias. Verba Juris) - do que o seu inspirador - cf. O'Laughlin, J. e Wusten. H. (1990). Political Geography of Panregions. Geographical Review - da pan-região europeia, o austríaco conde Richard Coudenhove-Kalergi (filho de um diplomata austro-húngaro e de uma herdeira japonesa).
Engana-se quem negligencia o contexto da delicada circunstância política nacional que, aliás, não pode ser resolvida unicamente pela recuperação agrícola dos últimos anos, edulcorada pela literatura de justificação, sobre a negociação de adesão às Comunidades Europeias de 1977-1985 e os desastrosos programas agrícolas europeus posteriores, que tentou fazer o Presidente da República no seu discurso de hoje, quase três décadas depois. Num quadro perigoso de debilidade lusitana, vale-nos a ainda maior fraqueza castelhana que coincide com o crescimento dos nacionalismos basco e catalão...
Atualização: este poste foi atualizado às 20:36 de 10-6-2013.
Prof. Balbino Caldeira,
ResponderEliminarSomos muito poucos. Mas, somos alguém e alguns. Os riscos são enormes, não pela debilidade de Espanha, mas pelo elevadíssimos risco de auto-dissolução. Sim, Portugal viveu entre 1910 e 1926, um processo trágico, de auto-destruição, que não se transformou em auto-dissolução, porque veio o Botas.
Somos muito poucos. A maioria está confortável, mesmo que com uma pensão miserável. Dá para comprar o leite, as bolachas e talvez para um café por semana. É melhor do que aquilo que têm os romenos ou os do Bangladesh. O conforto ainda é muito. A revolta é contida, porque não se quer mostrar a miséria interior.
Somos muito poucos. No "post" anterior, aparece um texto do publicitário Pedro Bidarra que diz tudo. A geração do Soares, do Cavaco ou do Sampaio está a morrer, e não deixa saudades. A geração dos filhos do Soares, do Cavaco e do Sampaio, ainda consegue ser pior do que a dos pais.
Somos muito poucos. Não deveremos dar graças aos catalães, pois, pior do que a perda da Independência, é a autofagia. Pior do que a perda da Independência, serão as lutas fratricidas, tal como aconteceram nos malvados anos do tiranete Afonso Costa.
Somos muito poucos. Falta pouco para o requiem. A dignidade já não é um valor, desapareceu.
"Somos muito poucos. Falta pouco para o requiem. A dignidade já não é um valor, desapareceu."
ResponderEliminarMas ainda há Portugueses que contra ventos e marés,
LUTAM E LUTAM.
CORAJOSAMENTE VÃO,JUNTO AOS ESTÚDIOS DA RTP SEMANA APÓS SEMANA, DEMONSTRAR O MAIOR REPÚDIO POR UM ENERGÚMENO QUE TANTO PREJUDICOU PORTUGAL, E QUE AQUELA ESTAÇÃO TELEVISIVA PAGA COM O NOSSO DINHEIRO,LHE ACEITA DIFUNDIR AS SUAS TORPES OPINIÕES.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=638404
ResponderEliminarO papa reconheceu a dificuldade da reforma da cúria romana ao referir-se a uma «corrente de corrupção» e à existência de um lobby gay durante um encontro com religiosos latino-americanos, noticia hoje a agência I.Media.
A reforma da cúria, o Governo da Igreja católica, defendida por "quase todos os cardeais" nas reuniões preparatórias do último conclave, é um projeto "difícil", reconheceu o papa numa reunião, a 06 de junho, com responsáveis da Confederação latino-americana e das Caraíbas dos religiosos e religiosas (CLAR).
Segundo uma síntese do que foi discutido nesse encontro de quase uma hora, hoje revelada pelo site católico progressista Reflexão e Libertação, o papa acrescentou: "Na cúria, há pessoas santas, verdadeiramente, mas também há uma corrente de corrupção".
"Fala-se de lobby gay, e é verdade, ele existe", reconheceu ainda.
"Não posso fazer eu a reforma", continuou o chefe da Igreja Católica, que se confessou "desorganizado".
Esse será o trabalho da comissão de oito cardeais que o papa nomeou e que deverá reunir-se pela primeira vez oficialmente em Roma no mês de outubro, acrescentou.
Não me parece fácil cuidar da independência nacional quando a casta política é a saída de um golpe traidor que destruiu muitos séculos de História.
ResponderEliminarComo se pode cuidar dela com gatunos e aldrabões a dominarem o aparelho de Estado,a Justiça,a informação e a finança?
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ResponderEliminar1640 um erro histórico
ResponderEliminarsempre fui pela união dos periféricos contra Castela
a esquerda portuguesa é como pulga aos saltos nas costas do elefante (Troica) convencida que o magoa
Pena ter comparado Gibralter e Ceuta.A dar-se Ceuta porque não Granada?
ResponderEliminarJá o caso de Olivença deveria ser comparado a Gibralter, embora Olivença faça parte da antiga Lusitênia que a parte de cá nunca conseguiu reunir...donde é um caso especial que deveria merecer sempre discriminações positivas, quer-se dizer tudo o que se diga respeito com a Lusitânia...
Parece-me que a manada eleitoral vai cuidar é de repôr a rataria no poder.
ResponderEliminarAlguém lá quer saber da nação...
Neste país,o que preocupa a multidão,tal como na Grécia,é saber se a máquina do dinheiro alemão vai ou não ser desligada.
Este governo ou outros nunca terão coragem de reduzir os magotes de funcionários públicos e de subsídiodependentes,com particular relevo para os parasitas que se reclamam artistas,há décadas a sugar os poucos recursos e a carteira dos contribuintes.
As Câmaras municipais qualquer dia até põem um contador nas sanitas para se pagar imposto a metro na taxa de esgoto.
Hordas de vermes encostados em tudo o que é propriedade pública tornam inviável qualquer plano de recuperação.
Depois,as centrais sindicais do PS e do PCP tratam de abrir caminho ao regresso da gatunagem.
Claro que o socialismo vai ganhar as próximas eleições. Mas, mesmo quando o PSD/CDS está no poder, o socialismo é que manda. Portugal é um país socialista. Até Salazar manteve as rendas baixas por décadas, para proteger as classes baixas. Portugal é um país com maus empresários e com muita gente com pouca vontade de trabalhar. Será muito difícil arranjar outra vez, um D. João I. Não há alma portuguesa. Os Cavacos e os Soares aspiram por mais uma codea alemã. Os teutões já demonstraram por várias vezes, que se estão cagando para os povos que não se submetem. Para se ser Independente, não basta querer, é preciso lutar, e com muita garra. Em Portugal, do cavaco ao Arménio, passa-se a vida a choramingar. Gente sem um sentido de nação e de dignidade. Moribundos e famintos.
ResponderEliminarHÁ DINHEIRO MAS NÃO PAGAM.OU SÃO BURROS OU ESTÃO FALIDOS!!!
ResponderEliminar---> Não sejas cúmplice dos 'Políticos Carta Branca': os políticos que querem carta branca para continuar a estoirar milhões e milhões em endividamento...
ResponderEliminar---> Apoia os 'Políticos Disponíveis para serem Fiscalizados' pelo contribuinte: "O Direito ao Veto de quem paga".
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-> É uma 'regra' da democracia:
- Um ministro das finanças que dê abébias a certos lobbys tem a vida facilitada... pelo contrário, um ministro das finanças que queira ser rigoroso, tem de enfrentar uma (constante) tempestade política.
-> Mesmo depois de já terem sido estoirados mais de 200 mil milhões em endividamento... os 'Políticos Carta Branca' querem estoirar mais: eles continuam a falar em mais e mais despesa... NÃO ENQUADRADA na riqueza produzida!?!?!
-> Mais, para os 'Políticos Carta Branca' já se vislumbra uma luz ao fim do túnel: "implosão da soberania, ou o caos" - federalismo...
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-> Por um sistema menos permeável a lobbys, os 'Políticos Disponíveis para serem Fiscalizados' pelo contribuinte farão uma gestão transparente para/perante cidadãos atentos... leia-se, são necessários melhores mecanismos de controlo... um exemplo: "O Direito ao Veto de quem paga" (vulgo contribuinte): ver blog 'fim-da-cidadania-infantil'.
cambada de mercenarios
ResponderEliminarPORTUGAL e mais ninguem
bardamerda mais a ue