Os jornais noticiaram que a Caixa Geral de Depósitos vai vender por 80 milhões de euros os HPP - Hospitais Privados de Portugal aos brasileiros da Amil.
Os HPP, a divisão hospitalar da Caixa, compreendem: o Hospital da Boavista, o Hospital da Misericórdia de Sangalhos, o Hospital dos Lusíadas, o Hospital de Santa Maria de Faro, o Hospital São Gonçalo de Lagos, e o Hospital de Cascais, em parceria público-privada (PPP); e ainda três clínicas (Clínica Infante, de Portimão; Clínica Forum Algarve, de Faro; e Hospital de Albufeira) - além de uma unidade de residências assistidas (Carlton Life). O grupo tinha ainda em projeto um novo hospital em Viseu e um outro em Faro. O grupo HPP foi criado pela Caixa em 1998, no I Governo Guterres, quando era presidente do conselho de administração da CGD o Dr. João Salgueiro. Os HPP registaram um prejuízo de 29 milhões de euros em 2011 e a sua história está recheada de aventuras para áreas diversas do negócio principal da Caixa, e até para Espanha, e de parcerias falhadas.
Anunciado por 100 milhões de euros, o negócio acabou por se concretizar no início de outubro de 2012, por 80 milhões de euros. Os jornais não referiram quem interveio, da parte do Governo, no processo de venda dos HPP da Caixa aos brasileiros da Amil. O motivo relatado da venda é a alegada exigência da troika de venda dos ativos não financeiros da Caixa. O grupo brasileiro Amil, detentor de 22 hospitais, foi, entretanto, comprado em 90% pelos norteamericanos da United Health, por 3,7 mil milhões de euros.
Uma primeira questão que os cidadãos portugueses, que são uma espécie de acionistas da Caixa, devem ser informados é quanto custou a construção e o equipamento dos hospitais e clínicas da CGD, agora vendidos por 80 milhões de euros, Por exemplo, o Hospital de Cascais, em regime de PPP, que foi inaugurado no ano de 2010, custou 50 milhões de euros em construção e 10 milhões em equipamento. É importante fazer a conta do que foi investido para comparar com o preço de saldo que agora se obtém.
Uma segunda questão é conhecer o contrato de venda dos HPP ao grupo Amil e os eventuais contratos associados de prestação de serviços dos novos proprietários com o Estado português. Isto é, saber quando recebe este grupo brasileiro/norte-americano pelo sacrifício de ficar com a pechincha da propriedade dos hospitais da Caixa.
Este negócio da Caixa é do tipo da venda do BPN engordado ao BIC luandense, por 40 milhões de euros (quanto pode ter custado 8 mil milhões de euros ao Estado), que foi objeto de uma insólita resposta técnica do primeiro-ministro Passos Coelho à comissão parlamentar de inquérito ao BPN, em 2-8-2012.
Do Portugal Profundo, não somos contrários à privatização de empresas do Estado. Somos é contra esta forma expedita, e pouco transparente, de privatizar.
* Imagem picada daqui.
Os HPP, a divisão hospitalar da Caixa, compreendem: o Hospital da Boavista, o Hospital da Misericórdia de Sangalhos, o Hospital dos Lusíadas, o Hospital de Santa Maria de Faro, o Hospital São Gonçalo de Lagos, e o Hospital de Cascais, em parceria público-privada (PPP); e ainda três clínicas (Clínica Infante, de Portimão; Clínica Forum Algarve, de Faro; e Hospital de Albufeira) - além de uma unidade de residências assistidas (Carlton Life). O grupo tinha ainda em projeto um novo hospital em Viseu e um outro em Faro. O grupo HPP foi criado pela Caixa em 1998, no I Governo Guterres, quando era presidente do conselho de administração da CGD o Dr. João Salgueiro. Os HPP registaram um prejuízo de 29 milhões de euros em 2011 e a sua história está recheada de aventuras para áreas diversas do negócio principal da Caixa, e até para Espanha, e de parcerias falhadas.
Anunciado por 100 milhões de euros, o negócio acabou por se concretizar no início de outubro de 2012, por 80 milhões de euros. Os jornais não referiram quem interveio, da parte do Governo, no processo de venda dos HPP da Caixa aos brasileiros da Amil. O motivo relatado da venda é a alegada exigência da troika de venda dos ativos não financeiros da Caixa. O grupo brasileiro Amil, detentor de 22 hospitais, foi, entretanto, comprado em 90% pelos norteamericanos da United Health, por 3,7 mil milhões de euros.
Uma primeira questão que os cidadãos portugueses, que são uma espécie de acionistas da Caixa, devem ser informados é quanto custou a construção e o equipamento dos hospitais e clínicas da CGD, agora vendidos por 80 milhões de euros, Por exemplo, o Hospital de Cascais, em regime de PPP, que foi inaugurado no ano de 2010, custou 50 milhões de euros em construção e 10 milhões em equipamento. É importante fazer a conta do que foi investido para comparar com o preço de saldo que agora se obtém.
Uma segunda questão é conhecer o contrato de venda dos HPP ao grupo Amil e os eventuais contratos associados de prestação de serviços dos novos proprietários com o Estado português. Isto é, saber quando recebe este grupo brasileiro/norte-americano pelo sacrifício de ficar com a pechincha da propriedade dos hospitais da Caixa.
Este negócio da Caixa é do tipo da venda do BPN engordado ao BIC luandense, por 40 milhões de euros (quanto pode ter custado 8 mil milhões de euros ao Estado), que foi objeto de uma insólita resposta técnica do primeiro-ministro Passos Coelho à comissão parlamentar de inquérito ao BPN, em 2-8-2012.
Do Portugal Profundo, não somos contrários à privatização de empresas do Estado. Somos é contra esta forma expedita, e pouco transparente, de privatizar.
* Imagem picada daqui.
A política no seu melhor
ResponderEliminarEnquanto se olha para o orçamento não se vêem as outras maroteira.
Força, Rabbit & Doors! Ainda falta muito para se ver o fundo ao tacho.
Há um detalhe a referir, o Hospital de Cascais é e continuará a ser propriedade do Estado. Aliás, como o Hospital de Loures, que é explorado pelo BES-Saúde, também é propriedade do Estado português. O Hospital Amadora-Sintra foi explorado pelos Mellos, e depois, Sócrates correu com os Mellos, e o Amadora-Sintra regressou ao Estado.
ResponderEliminarAos amigos do nosso querido líder Gaspar:
ResponderEliminarAs simulações do IRS entregues pelo Governo aos deputados apresentam erros, de acordo com a PricewaterhouseCoopers (PwC).
http://economico.sapo.pt/noticias/pwc-confirma-erros-nas-simulacoes-de-irs-do-governo_154213.html
Por favor, ensinem o querido líder a fazer contas. Portugal deve-lhe oferecer mais um curso nas "novas oportunidades", para que fique ainda mais agradecido à sua pátria.
Ó meu Deus, aturamos cada cromo!
"Alemanha -- Merkel quer descer impostos e aumentar salários na Alemanha"
ResponderEliminarOlha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço -- diz Merkel ao nosso querido líder Gaspar, mais conhecido pelo 33rpm.
Se Hitler fosse vivo diria:
-- Muito bem, um passo em frente, só nos falta a bomba atómica para conquistarmos o nosso espaço vital. Heil Merkel!
MAIS UNS NEGOCITOS DESTES E OS 2 PILHA-PRIVATIZAÇÕES PODEM IR PARA PARIS E DEIXAR O GOVERNO.
ResponderEliminarO próximo Governo tem de ser de combate intransigente à corrupção.A actual Ministra da Justiça parece ser a pessoa indicada para o chefiar.A crise é um produto da corrupção.Só combatendo a corrupção se sairá da crise.Quanto mais depressa melhor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar"Somos é contra esta forma expedita, e pouco transparente, de privatizar" e mais depressa ainda de o sumir.
ResponderEliminarCONHEÇO DOIS QUE GOSTARIAM DE FAZER EM DOIS ANOS O QUE O SÓCRATES FEZ EM SEIS.ACHO QUE NÃO VÃO CHEGAR LÁ.
ResponderEliminarEntre 1998 e 2000 os HPP não faziam parte deste grupo, mas sim do grupo da Mundial de Confiança (Champalimaud)...
ResponderEliminarSó um reparo...
Uma funcionária dos HPP
E esta hein?!
ResponderEliminarhttp://economico.sapo.pt/noticias/oliveira-vende-controlinveste-a-grupo-angolano_154299.html
Joaquim Oliveira já formalizou a venda do grupo de media que detém os títulos Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Jogo e TSF.
O negócio foi confirmado ao Económico por fonte oficial do grupo. O comprador é um grupo angolano, desconhecendo-se o seu nome e os valores envolvidos.
O Económico sabe também que a participação de 33% na VASP também está incluída na transacção.
Joaquim Oliveira fica assim com o seu negócio centrado na área dos direitos televisivos e desportivos. Mantém-se também a sua participação na Sport tv.
O MPLA vai mandar na TSF. Eh, eh, eh, finalmente os Trotskistas vao estar com a sua gente.
ResponderEliminarAvante camarada,avante!
ResponderEliminarConhecendo bem o modus operandi,os angolanos têm que ter um testa-de-ferro.
Quem será o dito cujo?
Pensando melhor,podem nem ser angolanos.Pode ser capital que sai de Angola.Humm! Neste caso...será?!
ResponderEliminarÉ INDISPENSÁVEL,É!SEM ELE NÃO EMPOCHO NADA COM AS PRIVATIZAÇÕES.
ResponderEliminarESTÁ TUDO VISTO E DITO.MOVIMENTANDO AS SUAS CUMPLICIDADES INTERNACIONAIS OS TRAIDORES PASSOS,RELVAS E GASPAR TENTAM CHANTAGEAR PORTUGAL E OS PORTUGUESES PARA PODEREM CONTINUAR A ROUBAR.A DEFESA DO INTERESSE NACIONAL EXIGE O IMEDIATO DERRUBE DESTE GOVERNO,A FORMAÇÃO DE UM GOVERNO PATRIÓTICO E UM NOVO ORÇAMENTO PARA 2013.OS PORTUGUESES NÃO SE VERGAM E VÃO-SE LEVANTAR.TODOS EM FRENTE DA EMBAIXADA ALEMÃ NO DIA 12 DE NOVEMBRO.DESOBEDIÊNCIA CIVIL GENERALIZADA.OS TERRORISTAS DESTE GOVERNO NÃO PASSARÃO!VIVA A LIBERDADE!VIVA PORTUGAL!
ResponderEliminarCarlos Silva será o nome do patrão do banco angolano que fez o negócio com o Oliveirinha. Alô, TSF, o Rangel seu fundador está outra vez com a sua gente.
ResponderEliminarAcho que sim.Os portugueses devem atacar a embaixada alemã.
ResponderEliminarSempre disse que os alemães têm obrigação de continuar a financiar os vigaristas e a dar de comer aos que se penduraram no Esrtado para receber vencimentos que a economia do país nunca produziu o suficiente para pagar.
Os alemães têm obrigação de sustentar mais de mil empresas públicas,Institutos e Fundações.Pagar os pópós de luxo dos srs deputados e os seus torneios de golfe.Pagar a estadia milionária do shôr Sócrates em Paris.
Os portygueses não admitem fazer manifestações à porta de quem arruinou e arruina o país,desde autarcas a políticos e gestores nomeados.
Isso seria uma intolerável perda de independência nacional e dos direitos adquiridos.
Ou a Alemanha nos sustenta ou vamos para a guerra!
Não será difícil formar umas divisões de funcionários públicos,são aos magotes pelas secretarias,acotovelando-se,a ver quem faz menos.
19-10-2012
Hospital Júlio de Mastos
O ARTIGO POORTUGAL DO ECONOMIST É UM SERVIÇO ENCOMENDADO DA DUPLA TRAIDORA PASSOS/GASPAR PARA HUMILHAREM PORTUGAL E OS PORTUGUESES E PODEREM CONTINUAR A ROUBAR.
ResponderEliminarNÃO VÊS QUE A MERKEL É A GRANDE PROTECTORA DE SÓCRATES/PASSOS/GASPAR E DA GRANDA CORRUPÇÃO DE ESTADO NOS PAÍSES DO SUL ENQUANTO É TAMBÉM A FACE VISÍVEL DO NOVO IMPERIALIMO ALEMÃO.PARA O ALEMÃO QUANTO MAIS CORRUPTOS SÃO OS DO SUL MAIS OS TÊM NA MÃO.VAI VER OS SUBMARINOS E A MAN.
ResponderEliminarClaro que sim.Os portugueses que continuam a eleger estes mentecaptos não são os seus protectores,são os alemães.
ResponderEliminarOs juízes que fazem vista grossa também não os protegem,é o imperialismo.
Quando um autarca tem um secretário que compra uma casa por dois milhões e meio de euros,quando um autarca se aposenta e vai viver para o Brasil onde tem milhões,quando governantes enchem offshores,vendem propriedade do Estado por uma ninharia e passados meses é revendida pelos compradores com 1000% de lucro,quando se violam crianças e se muda as leis a meio do processo em benefício dos criminosos,quando os políticos circulam entre governo e banca ou grandes construtoras,quando assinam contratos ruinosos e ludibriam as leis e o TC,a culpa é da sra Merkel.
Os alemães governam Portugal há 38 anos.
Só há uma redenção para a honra perdida,a invasão da Alemanha.
Charge!!!
Isto é que é mau, nós estamos no bom caminho:
ResponderEliminarhttp://economico.sapo.pt/noticias/como-a-islandia-saiu-da-crise_154357.html
A taxa de desemprego caiu para os 5%, o défice recuou e as agências de ‘rating’ dizem que a economia é próspera e estável.
Napoleão
O Movimento do sucesso do Cavaquistão, com o apoio do Dr. Sampaio, um verdadeiro golfista militante.
ResponderEliminarPortugal irá longe com gente do calibre da Ferreira Leite, que vendeu por tuta e meia biliões de dívida ao Estado, ao Citibank, passeou-se pelo Ministério da Educação, onde não fez nem 10% do que está a fazer Nuno Crato.
Lixo eleito pelo Zé Tuga, que agora passa a vida a contestar, mas elegeu paulatinamente, o Cavaco, o Sócrates, o Guterres, o Soares, o Alberto João, o Sampaio, o Isaltino, o António Costa e tutti quanti.
A Merkel é de facto a culpada pelo canceroso Portugal. Bem dito. O Tuga quer é umas minis para refrescar o carolo que está cansado de tanto trabalhar bem.
http://expresso.sapo.pt/controlinveste-assume-acordo-com-angolanos=f761194
ResponderEliminarA administração da Controlinveste confirmou esta semana a existência de um acordo para a venda da quase totalidade dos ativos de media detidos pelo empresário Joaquim Oliveira. A empresa não divulga a identidade do grupo com quem assinou o contrato, mas, de acordo com informações recolhidas pelo Expresso, trata-se de uma sociedade veículo do grupo angolano Newshold.
Fontes da Newshold contactadas pelo Expresso negam que o grupo tenha fechado qualquer contrato para a compra da Controlinveste. Mas tal como o Expresso avançou em maio, as negociações decorreram desde o início do ano e terão culminado recentemente com a assinatura de um acordo entre Joaquim Oliveira e a sociedade veículo do grupo angolano no escritório do advogado Proença de Carvalho.
O interlocutor da Newshold foi um advogado indicado por Álvaro Sobrinho, antigo presidente da empresa que já detém em Portugal o semanário "Sol", uma participação de 15,08% na Cofina, dona do "Correio da Manhã", e a exploração indireta do diário "i". A Newshold tem sido ainda apontada como forte candidata no concurso para a privatização da RTP, mas nunca confirmou essa possibilidade.
A aproximação entre a Newshold e a Controlinveste já teve, aliás, desenvolvimentos ao longo do verão: a empresa Novo Conteúdo - detida pela Newshold - prepara-se para assumir a gestão de toda a área comercial da Controlinveste a partir de janeiro de 2013. Uma operação que levou o antigo responsável pela área comercial da Controlinveste no Norte do país, Sousa e Castro, a integrar a equipa da Novo Conteúdo em setembro.
Outra contratação recente da Newshold foi a de Filipe Passadouro - antigo colega do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, na Finertec -, que assumiu em julho o cargo de administrador financeiro.
A justiça... a justiça!...
ResponderEliminarO ex-procurador-geral da República enviou escutas com Passos Coelho para o Supremo Tribunal de Justiça, no âmibito do processo 'Monte Branco.'
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/passos-alvo-de-escutas-no-caso-monte-branco=f761215#ixzz29pdCLI55
O PAULINHO NÃO SAI DO GOVERNO PORQUE OS ALEMÃES NÃO DEIXAM.ESTÁ PRESO PELOS SUBMARINOS.É ASSIM QUE A NOVA ALEMANHA MANDA!
ResponderEliminarNO DIA 12 TODOS NA RUA CONTRA A CORRUPÇÃO EM DEFESA DE UM PACTO EUROPEU CONTRA A CORRUPÇÃO DE ESTADO.NÃO VALE A PENA TRATAR OS SINTOMAS.A CAUSA DOS DEFICITS EXCESSIVOS É A CORRUPÇÃO.NÃO SE TRATA COM AUSTERIDADE,TRATA-SE COM PRISÃO.CERTO MERKEL?
ResponderEliminarO País vai acabar todo no mome do Relvas. è só uma questão de tempo
ResponderEliminarNão acabou com o Soares nem o Sócrates,já não acaba.
ResponderEliminarQuanto às escutas,nem é notícia.Foram enviadas pela razão exposta no Porta da Loja.