Já está disponível o «video de «No Reservations», do fabuloso Anthony Bourdain, em Lisboa, recentemente exibido no Travel Channel. Uma visita à gastronomia lisboeta, no meio da depressão omnipresente.
Os cozinheiros José Avillez e Henrique Sá Pessoa (e o sérvio Lubomir Stanisic), António Lobo Antunes*, Carminho, Dead Combo, Tozé Brito, Zé Diogo Quintela. De modo geral, grandes anfitriões.
Lisboa sem sol e triste, história, Salazar, elétricos, Tejo, Ramiro, Cantinho do Avillez, Alma, Ginginha, Cais do Sodré. Música folclórica antiga e recriada, fado velho e novo, velhos, pobres, saudade. E a crise, o desemprego, o abandono da agricultura (e a ignorância da recuperação e modernização da agricultura, ainda que muito lenta...), o espectro da Grécia.
Marisco (polvo, percebes, camarão, lagostins, ameijoas), conservas, prego, sal, alho, coentros, azeite, mais cerveja do que vinho (a Sagres paga mais do que os produtores de vinho...), peixinhos da horta (copiados pelos japoneses na tempura), morcelas, pezinhos de porco, fígado, mioleira (de novo?), cabrito, bifana, gelado de sobremesa (em vez da doçaria tradicional - uma pena).
Ruas e vielas, casas, monumentos, grafittis, restaurantes, cervejarias e bares, pombos e gaivotas, pesca, um chinquilho urbano indoor (!...), mercado, peixe, queijos, frutas e vegetais, bacalhau (e a ASAE que proíbe a compra de bacalhau seco pelos restaurantes...).
Um retrato melancólico.
* Uma pena, a referência de António Lobo Antunes de que antes da revolução de 25 de abril de 1974, «heroine was cheaper than cjgarettes», o que dá a ideia de um país de drogados, porque quem se injetava «wouldn't fight dictatorship»... Liberdades de um escritor, cuja escrita admiro, mas que fica mal na descrição turística de um país. E já agora, Lobo Antunes não teve problemas recentes, como justifica, por denunciar a utilização de napalm na guerra colonial, mas por falar em prémios dados por oficiais para quem matasse um dado número de inimigos nessa guerra, uma afirmação de que se retratou (esta nova grafia custou a escrever...).
Os cozinheiros José Avillez e Henrique Sá Pessoa (e o sérvio Lubomir Stanisic), António Lobo Antunes*, Carminho, Dead Combo, Tozé Brito, Zé Diogo Quintela. De modo geral, grandes anfitriões.
Lisboa sem sol e triste, história, Salazar, elétricos, Tejo, Ramiro, Cantinho do Avillez, Alma, Ginginha, Cais do Sodré. Música folclórica antiga e recriada, fado velho e novo, velhos, pobres, saudade. E a crise, o desemprego, o abandono da agricultura (e a ignorância da recuperação e modernização da agricultura, ainda que muito lenta...), o espectro da Grécia.
Marisco (polvo, percebes, camarão, lagostins, ameijoas), conservas, prego, sal, alho, coentros, azeite, mais cerveja do que vinho (a Sagres paga mais do que os produtores de vinho...), peixinhos da horta (copiados pelos japoneses na tempura), morcelas, pezinhos de porco, fígado, mioleira (de novo?), cabrito, bifana, gelado de sobremesa (em vez da doçaria tradicional - uma pena).
Ruas e vielas, casas, monumentos, grafittis, restaurantes, cervejarias e bares, pombos e gaivotas, pesca, um chinquilho urbano indoor (!...), mercado, peixe, queijos, frutas e vegetais, bacalhau (e a ASAE que proíbe a compra de bacalhau seco pelos restaurantes...).
Um retrato melancólico.
* Uma pena, a referência de António Lobo Antunes de que antes da revolução de 25 de abril de 1974, «heroine was cheaper than cjgarettes», o que dá a ideia de um país de drogados, porque quem se injetava «wouldn't fight dictatorship»... Liberdades de um escritor, cuja escrita admiro, mas que fica mal na descrição turística de um país. E já agora, Lobo Antunes não teve problemas recentes, como justifica, por denunciar a utilização de napalm na guerra colonial, mas por falar em prémios dados por oficiais para quem matasse um dado número de inimigos nessa guerra, uma afirmação de que se retratou (esta nova grafia custou a escrever...).
"Alemanha adia votação do Tratado Orçamental"
ResponderEliminarPorém, o nosso Governo foi o primeiro a aprovar tal documento na íntegra, isto é, sem propor nenhuma adenda.
Não podia concordar mais...
ResponderEliminarUm programa que nos envergonha, que nada mostra do que temos de verdadeiro e genuíno na nossa gastronomia (o cúmulo é uma das especialidades provadas ser num Restaurante duma cozinha dum chef estrangeiro), os velhos desdentados e de trajes rasgados, as ruas tristes e vazias, maltratadas (que as há, sim), sem um vislumbre dos nossos belíssimos monumentos ou zona ribeirinha, à excepção da Trafaria para mostrarem a dificuldade dos homem da pesca em arranjar 1 polvo?!?!
Enfim, Lisboa, Portugal, não mereciam uma porcaria daquelas, a sério.
"Um retrato melancólico"
ResponderEliminarBem certo.
O país está sem esperança. O futuro apresenta-se negro.
Agora é o caso Grego, a somar ao porblema Espanhol que fazem aparecer nuvens muitos negras no horizonte.
A primavera risonha que a alteração política em Portugal vos fez sonhar depressa se está virar pesadelo. Esta austeridade, em cima de austeridade, estáa matar o país. Não pode continuar.
Acho de uma ingenuidade primária o Partido Socialista ainda não se ter apercebido que a laranjada está a fazer tudo, mas mesmo tudo, para que a concordância política da austeridade seja rompida. A laranjada quer arranjar uma desculpa para as terríveis e destruidoras políticas, além da Troika, que o Governo está a implementar. Eu fazia-lhes a vontade e dizia sem rodeios: sigam as vossas políticas, nós seguiremos por outro caminho. Separar as águas é preciso...
Pois é, mas entretanto os portugueses, com culpa de TODOS, foram responsáveis por isto:
ResponderEliminar1. Maior rede de estradas e auto-estradas do mundo, em função do território.
2. Um dos maiores e melhores parques de estádios de futebol do mundo, em função do território.
3. 8% dos Açorianos a viverem do Rendimento Mínimo.
4. 8 automóveis por cada 10 portugueses. são Bartolomeu de Messines tem 104 veículos por cada 100 habitantes.
5. A Expo 98.
6. A Casa da Música.
7. O Centro Cultural de Belém.
8. O AllGarve.
9. 400 milhões de euros gastos num projecto chamado "TGV".
10. 40 milhões de euros gastos no Aeroporto "fantasma" de Beja.
Poderíamos acrescentar mais 50 ou 100 pontos. Chega.
Só não chegava era o dinheiro para pagar aquelas "besteiras" todas. Todas aquelas "obras" eram pagas parcialmente por crédito externo.
Tuga, vai trabalhar malandro. E paga o que deves, ou então, vais no mesmo caminho dos gregos, que é o caminho do "cacete".
Os portugueses por enquanto têm melancolia. Daqui por pouco tempo, a melancolia vai passar-lhe ao lado. A fomeca é o melhor remédio para tratar a melancolia.
Obrigado, Soares, o pai.
Obrigado, Zé Sócrates, o afilhado.
Obrigado, Cavaco, o parceiro de circunstancia.
Realmente, cambada de irresponsaveis. E estes agora sao outros tais que estão lá para se encherem...........
ResponderEliminarA empresária Iasbel dos Santos comprou mais 10% do BPI.
ResponderEliminarA empresária Iasbel dos Santos comprou mais Y% da ZON.
O Millennium anda pelo mundo a ver se arranja dinheiro para mascarar a falencia.
O Forum Montijo e o Forum Almada era do Commerzbank alemão e foi vendido aos franceses da Unibail.
O Dr. Passos anda a ver se vende a TAP à Ibéria/British Airways, ou TAM/TAAG.
A SONAE anda a negociar o seu financiamento de 5 biliões de euros.
A GALP viu a Sonangol reforçar-se.
As élites Tugas, do Dr. Ulrich, ao Dr. Salgado, passando pelos Azevedos e pelos Amorins, andam todos satisfeitos. Uns empregados, por enquanto. Outros falidos, mas felizes.
O Tuga bebe minis e espera pelo Euro-2012.
Vais levar com um martelo. Vais, vais.
Mais um lacaio da NWO a grunhir:
ResponderEliminarhttp://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2507359
Portugal é um país do terceiro mundo.
ResponderEliminarBasta a andar de norte a sul.
Com tanto petisco bom, é uma vergonha ver os chefs Sá Pessoa e José Avilez, aparecerem com o Bourdain a beber cerveja Sagres. Com chefs espanhóis, franceses, ou até ingleses, isso não seria possivel. A gastronomia de grande qualidade, é sempre acompanhada de grandes vinhos, que como sabemos não faltam em Portugal, e que se querem impor nos mercados internacionais.
ResponderEliminarEnfim, os media andam dias e dias a comentar declarações de ocasião do 1º ministro, mas não vejop ninguem a falar disto.
Pôr cerveja a acompanhar a gastronomia portuguesa, é um verdadeiro crime!