Excelente serviço público do jornalista Carlos Enes, e de outros patriotas, na reportagem «Faturas de betão», na TVI, ontem, 7-5-2012, que pode ser vista em toda a sua extensão no seguinte link:http://www.tvi.iol.pt/videos/13623427.
Um patriota que colabora com este blogue forneceu informação que explica o esquema lucrativo das novas barragens socratinas, realizadas através de parcerias público-privadas, que implicam um verdadeiro imposto insuportável para os consumidores de eletricidade portugueses. Um negócio que não é apenas com a EDP, mas também com as espanholas Ibredrola e Endesa.
O projecto socratino das novas barragens avançou devido à conveniência financeira do Governo (que obteve, à cabeça, uma receita que aplicou nas parcerias público-privadas dos transportes e no financiamento do défice do assistencialismo) e às receitas esperadas pelo concessionário:
Esta conclusão pode foi retirada do documento sobre as parcerias público-privadas elaborado pelo Ministério das Finanças (p. 16).
O custo, principalmente financeiro, será pago ao longo de décadas... pelos consumidores de electricidade que vêm a sua fatura exponencialmente inflacionada. Além de que as concessionárias das novas barragens receberam o bónus de poderem explorar ou ceder a exploração do fornecimento da água dessas albufeiras.
O défice energético crescente é um problema grave. Sobre isso, ver o video «There's no tomorrow», comentado pelo António Maria.
Os socialistas devem gritar que a culpa da ruína do País é do caso BPN (aliás, nacionalizado pelos Governo Sócrates que não quis ceder os 600 milhões de euros do Plano Cadilhe e acabou por originar um custo de 8,3 mil milhões...): a corrupção de Estado e as parcerias público-privadas socratinas nada têm a ver com falência do País!...
* Imagem editada daqui.
Um patriota que colabora com este blogue forneceu informação que explica o esquema lucrativo das novas barragens socratinas, realizadas através de parcerias público-privadas, que implicam um verdadeiro imposto insuportável para os consumidores de eletricidade portugueses. Um negócio que não é apenas com a EDP, mas também com as espanholas Ibredrola e Endesa.
O projecto socratino das novas barragens avançou devido à conveniência financeira do Governo (que obteve, à cabeça, uma receita que aplicou nas parcerias público-privadas dos transportes e no financiamento do défice do assistencialismo) e às receitas esperadas pelo concessionário:
- A maior receita nas novas barragens será obtida pela bombagem através das eólicas.
- Outras receitas menores serão obtidas quer seja mediante da energia hídrica (30 dias por ano) e das garantias de potência.
- A lei da água foi alterada de modo a que o concessionário da Barragem possa concessionar a água a terceiros bem como a possibilidade de comercializar o uso (usufruto) das margens.
Esta conclusão pode foi retirada do documento sobre as parcerias público-privadas elaborado pelo Ministério das Finanças (p. 16).
«5.2. Energia - Recursos HidroeléctricosLeia-se o seguinte texto que explica o processo (ver o próprio sítio da EDP):
A Lei da Água (Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro) determinou a reformulação do regime de utilização de recursos hídricos criando, por um lado, um novo quadro de relacionamento entre o Estado e os utilizadores dos recursos hídricos, baseado no reconhecimento da garantia dos direitos do uso privativo de um bem público e, por outro, a introdução da figura da concessão para a utilização de recursos hídricos por particulares.
Considerando os objectivos definidos para o aproveitamento da energia hídrica face à actual potência hidroeléctrica instalada, foi lançado o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH), aprovado em 07.09.2007, e cuja implementação em 2008 passou pela outorga dos seguintes contratos de concessão DAS NOVAS BARRAGENS:
A construção, exploração e manutenção das infra-estruturas nas novas barragens são asseguradas por investimento privado, mediante o pagamento ao Estado concedente dos direitos de uso da água.»
O custo, principalmente financeiro, será pago ao longo de décadas... pelos consumidores de electricidade que vêm a sua fatura exponencialmente inflacionada. Além de que as concessionárias das novas barragens receberam o bónus de poderem explorar ou ceder a exploração do fornecimento da água dessas albufeiras.
O défice energético crescente é um problema grave. Sobre isso, ver o video «There's no tomorrow», comentado pelo António Maria.
Os socialistas devem gritar que a culpa da ruína do País é do caso BPN (aliás, nacionalizado pelos Governo Sócrates que não quis ceder os 600 milhões de euros do Plano Cadilhe e acabou por originar um custo de 8,3 mil milhões...): a corrupção de Estado e as parcerias público-privadas socratinas nada têm a ver com falência do País!...
* Imagem editada daqui.
Parafraseando o Grande Líder Sócrates, o indivíduo que entregou Portugal à Finança Internacional, seguindo o conselho do velho Soares, "as dívidas não são para pagar, pelos países pequenos, pois de outra forma, como é que se pode crescer?"
ResponderEliminarGraças a Deus, que os Tugas, uma espécie que quase acabou com os portugueses, escolheram o Grande Líder Sócrates, exilado presentemente em França, gozando os proveitos realizados anteriormente.
Soares, como é um indivíduo que foi sempre coerente, mesmo quando apoiou Savimbi, e quando foi buscar apoio junto de Frank Carlucci, para fazer frente ao seu antigo camarada Alvaro Barreirinhas Cunhal, vem agora dizer que Portugal não deve pagar a dívida que contraiu. Dívida que tinha em vista alimentar a máquina dos negócios do Estado português, em parceria com os grandes grupos económicos portugueses. Agora, Soares é solidário com os Trotskistas gregos. Soares é fixe!
ResponderEliminarPena que o geronte clepto não tenha dito à cabeça,quando o gang xuxa pediu os empréstimos,que não eram para pagar.
ResponderEliminarTem alergia à honestidade.
Vocês queriam electricidade ao preço da chuva, né?
ResponderEliminarVão trabalhar vagabundos!
Estou a ver é que para pagar a electricidade vamos dormir à chuva.
ResponderEliminarIsto não é uma factura,é um assalto socratino aos bolsos de todos os portugueses.
ResponderEliminarDepois vêm as ovelhas xuxas para aqui carpir que o Passos Coelho está a ser muito rigoroso.
Está é a gozar-nos ao não mandar para Vale de Judeus a canalha socialista.
É por isto que a Islândia sai da crise num ápice e nós vamos amargar dezenas de anos a pagar o esbulho socialista.
ResponderEliminarEsse fantoche do Seguro devia pedir desculpas aos portugueses em nome da quadrilha que dirige.
... a lata com que um deles afirmava:
ResponderEliminar- Água para baixo gera, depois vai para cima, depois volta a gerar ...
Parece que tinha inventado a máquina de movimento perpétuo.
Entregaram Portugal a um bando de vigaristas...e logo duas vezes.
ResponderEliminarO primeiro mandato não chegava e repetiram a dose.
Agora vão a Paris pedir esmola ao Vígaro.
Espertos são os chineses que já estão encaixando lucros à conta dos totós dos tugas!
ResponderEliminarE porque é que o António Mexia despediu o ex-secretário da Energia?
Foi por ordem do Sr. Engº José Sócrates, saudoso Presidente do Conselho e que se livrou a tempo da canalha que por aqui passa?
O Sodomita é engº?
ResponderEliminarQuase,parece que só lhe falta tirar o curso.
A meu ver, o país so mudou de canalha de governantes. A merda é a mesma
ResponderEliminarEstou à espera que daqui a uns tempos, e de novo, o Presidente Cavaco venha tecer elogios a mais esta iniciativa do Sócrates.
ResponderEliminarFoi assim com o discurso do 25 de Abril.
Portugal tem à disposição a possibilidade da autonomia energética .
ResponderEliminarEu não sei se vocês sabem ..mas madeira (ou qualquer biomassa) produz gaz combustível ..
Pirólise ou Gaseificação é o nome do processo que produz o chamado "syngas" esse gaz combustível .
A eficiência do processo é tal que apenas com o manejo e extrativismo florestal é possível a nossa autonomia energética.
Outra tecnologia que Portugal pode e deve usar no alentejo e algarve e que é ultra eficiente é a de espelhos solares .
http://renewablebook.com/chapter-excerpts/350-2/
http://what-when-how.com/inventions/solar-thermal-engine-inventions/
http://www.guardian.co.uk/environment/2011/dec/11/sahara-solar-panels-green-electricity
Com estas duas tecnologias é possível tornar Portugal autónomo e ainda ter eventualmente excedentes exportáveis.
E não são soluções nem caras nem demoradas de estabelecer .
ResponderEliminarCaro Caboclo,
ResponderEliminarA tentativa de proporcionar independência energética em Portugal saldou-se por uma máquina disfuncional de torrar dinheiro.
... disfuncional do ponto de vista da energia, mas bem funcional como torradora de dinheiro.
ResponderEliminarÓ Rio de oiro ...Mas isso não deve impedir que se façam novas escolhas ..
ResponderEliminarCaro Caboclo,
ResponderEliminarA melhor coisa seria uma modificação ao RNA* do nemátodo do pinheiro para que em vez de comer árvores passasse a comer mastros de eólica ou contractos blindados.
Alternativamente, explorar o gás de xisto.
*Essa bichesa tem DNA?
Chamam jornalismo a esta masturbação solitária?
ResponderEliminarO “jornalista” adora ouvir-se – é a única conclusão séria: não permitiu uma única resposta decente aos entrevistados; não tolerou qualquer contraditório; abusou de falácias como se todos os espectadores tivessem apenas os seus 3 neurónios…
Caro Meio Vazio,
ResponderEliminarA realidade é que o preço da electricidade disparou à estratosfera. Os assaltantes hoje não conseguem mais que apontar a culpa uns aos outros. A explicação de cada um aponta para o colega do lado porque os preço final, esse, é bem claro.
Seja, Rio. Mas então, aponte-se nesse sentido e resolva-se a sobre-facturação; não se dê a entender que a opção barragens/eólica não faz diminuir a nossa dependência energética do exterior porque as termoeléctricas não usam petróleo mas sim ...gás natural e carvão (todo produzido e extraído nos coutos de Alcobaça, como se sabe). Haja seriedade intelectual.
ResponderEliminarMeio Vazio,
ResponderEliminar"não se dê a entender que a opção barragens/eólica não faz diminuir a nossa dependência energética do exterior"
A independência energética é uma falácia porque a independência sai varias vezes mais cara que a dependência.
Pagar a dependência permitiria ter produtos mais baratos que pagariam a dependência e sobraria dinheiro.
Pagar a independência tudo paralisa não sobrando sequer dinheiro para pagar a própria independência.
A independência é ainda uma falácia por outra razão: implica a saída de divisas em muito maior volume que a dependência e o dinheiro para pagar a independência não sai dos coutos de Alcobaça.
Não nos atire areia para os olhos.
Caro Rio
ResponderEliminarNão vá por aí.
Petróleo, gás natural, carvão, tecnologia eólica serão sempre pagos a coutos de outros mosteiros - situe-os no norte de África, na Zelândia, na Germânia... Uma coisa temos em abundância e pela graça de S. Pedro: água. Que a aproveitemos convenientemente para minimizar os recorrentes esquecimentos do Apóstolo e produzir alguma energia eléctrica ou a deixemos correr livremente para o mar (para gáudio dos que choram a Arcádia e adoram as lagartixas ou espanto dos israelitas que nos visitam) é que deveria ser o centro da discussão. Se há grandes negócios por trás da opção hídrica e se o consumidor português está a ser esbulhado? Aposto que sim, tanto quanto duvido do cândido patriotismo de quem negoceia com hidrocarbonetos...
Só que nada disto é visível na grande peça jornalistica que o extasiou. E esse era o meu reparo inicial - o que, pelos vistos, lhe passou despercebido.
Cumprimentos
Meio Vazio:
ResponderEliminar"Não vá por aí."
Folgo muito que conceda que, afinal, independência energética não passa de chavão.
"Uma coisa temos em abundância e pela graça de S. Pedro: água."
Todas as barragens de dimensão significativa que havia a construir estão construídas. Tudo o resto, junto, são trocos.
O ruinoso negócio hídrico vem no rasto do ruinoso negócio eólico. São hídricas que praticamente nada produzem em termos de caudal do curso de agua mas que apenas interessam (aos proprietários) como reservatório para bombar consumindo energia da eólica.