Depois de um surpreendente zigue-zague pré-eleitoral de Pedro Passos Coelho (em 25 e 26 de maio de 2011), que, apesar de favorável ao aborto, disse apoiar a realização de um novo referendo sobre o assunto, o debate político sobre a reforma da lei do aborto terminou antes de ter começado - sendo usado o insuspeito ministro Paulo Macedo (em 26-10-2011). O Governo PSD-CDS, e a maioria que no Parlamento o apoia, nada fez, nem nada pretende fazer, para alterar a legislação sobre o aborto ou até para corrigir os reconhecidos abusos, como é o caso do aborto recorrente.
Para se ver a diferença, aqui ao lado, em Espanha, confrontando os alegados defensores dosabortion reproductive rights das mulheres o novo ministro da Justiça, o liberal Alberto Ruiz-Gallardón, declarou nas Cortes, em 7 de março de 2012: «creio que em muitas ocasiões se gera a violência de género estrutural contra a mulher pelo simples facto da gravidez» (tradução minha). Veio abaixo o mundo dos exclusivistas defensores das mulheres, ao ser sugerido que o marido, o companheiro e o namorado, e até os pais, bem como os empregadores e a sociedade, exercem frequentemente violência contra as mulheres, forçando-as ou pressionando-as a abortar. Mas o novo Governo espanhol, de Mariano Rajoy, cumprindo as promessas eleitorais, prepara-se para mudar a legislação socialista sobre o aborto, a qual que prevê aborto livre até às 14 semanas (sem necessidade de justificação da saúde física ou psíquica da mulher) e aborto das menores sem necessidade de consentimento (ou conhecimento!) dos pais e regressar à lei de 1985 (que, todavia, não impunha um prazo para a alegação da saúde física ou psíquica da mãe).
Não se trata apenas da morte de um novo ser, cujos direitos o legislador abortista nega, tal como os direitos do outro progenitor (o homem), mas também da protecção do direito da mulher levar a sua gravidez até ao termo e apoio do Estado para que a mulher e as famílias exerçam esse direito. A saúde da mulher, que tanto se usa como no argumento do vão de escada, parece também estar em causa no assédio abortista: a pressão do marido, do companheiro, do namorado, dos pais (também), das amigas, do empregador e da sociedade, para que a mulher aborte e não leva a gravidez até ao fim, não se realize na maternidade, não gere, não tenha a alegria do nascimento e da vida de um filho, aquele, o primeiro ou mais um. Espanta que os estrénuos vocalizadores da defesa da mulher, não defendam também a criminalização do assédio abortista, como uma nova categoria de assédio à mulher, para lá do assédio sexual e do assédio laboral (imprecisamente descrito como assédio moral).
Por aqui, conforme sinalizei em 12 de setembro de 2011 e agora relembro, a situação, desde a lei n.º 16/2007 de 17 de Abril, após o segundo referendo, de 11-2-2007, que tornou o aborto livre, gratuito, prioritário e subvencionado (com subsídio de... gravidez!...) até às 12 semanas de gravidez, é a descrita num estudo realizado em Fevereiro de 2011, pela Federação Portuguesa pela Vida (FPV), «Liberalização do Aborto em Portugal, 4 Anos Depois»:
Para se ver a diferença, aqui ao lado, em Espanha, confrontando os alegados defensores dos
Não se trata apenas da morte de um novo ser, cujos direitos o legislador abortista nega, tal como os direitos do outro progenitor (o homem), mas também da protecção do direito da mulher levar a sua gravidez até ao termo e apoio do Estado para que a mulher e as famílias exerçam esse direito. A saúde da mulher, que tanto se usa como no argumento do vão de escada, parece também estar em causa no assédio abortista: a pressão do marido, do companheiro, do namorado, dos pais (também), das amigas, do empregador e da sociedade, para que a mulher aborte e não leva a gravidez até ao fim, não se realize na maternidade, não gere, não tenha a alegria do nascimento e da vida de um filho, aquele, o primeiro ou mais um. Espanta que os estrénuos vocalizadores da defesa da mulher, não defendam também a criminalização do assédio abortista, como uma nova categoria de assédio à mulher, para lá do assédio sexual e do assédio laboral (imprecisamente descrito como assédio moral).
Por aqui, conforme sinalizei em 12 de setembro de 2011 e agora relembro, a situação, desde a lei n.º 16/2007 de 17 de Abril, após o segundo referendo, de 11-2-2007, que tornou o aborto livre, gratuito, prioritário e subvencionado (com subsídio de... gravidez!...) até às 12 semanas de gravidez, é a descrita num estudo realizado em Fevereiro de 2011, pela Federação Portuguesa pela Vida (FPV), «Liberalização do Aborto em Portugal, 4 Anos Depois»:
- Cerca de 60 mil abortos desde que o aborto se tornou livre, «por opção da mulher» em quatro anos;
- Decréscimo populacional desde 2007 (maior número de mortes, incluindo abortos, do que nascimentos);
- Elevadas taxas de crescimento do número de abortos (22% de 2008 para 2009 e 26% de 2009 para 2010);
- Crescimento do aborto em todas as faixas etárias;
- Cerca de 97% dos abortos totais são «por opção da mulher»;
- Maior incidência do aborto no Algarve e Lisboa;
- Maior crescimento do aborto em estudantes e desempregadas (estes dois segmentos realizam 35% do total de abortos)
- Maior crescimento do aborto nos segmentos mais instruídos;
- Terminam em aborto cerca de 54% das gravidezes em que as mães não vivem com os pais (contra 10% de abortos nas gravidezes em que os pais vivem juntos);
- O aborto recorrente é um dos efeitos da lei de liberalização e de promoção - cerca de 21% dos abortos em 2009 foram realizados por mulheres que já tinham abortado no ano e meio anterior (após a liberalização) e 5% já tinham abortado legalmente, «por opção», duas ou mais vezes;
- Incremento do negócio do aborto, com 24% (entre 2008 e 2009) de crescimento do aborto cirúrgico executado por clínicas privadas (pago pelo Estado) a pedido dos serviços públicos - fala-se em valores exorbitantes de custo médio por aborto (o Ministério da Saúde não divulgou o custo global e médio do aborto pago pelo Estado a clínicas privadas);
- Cerca de 100 milhões de custo para o Estado dos abortos «por opção da mulher», nestes quatro anos.
Porque é mais chocante reduz-se a questão ao volume do aborto cirúrgico - o tal que, de tão recorrente e tão usado como contracetivo, até preocupa os promotores do aborto -, ao seu custo para o Estado, a relatos de prioridade (nos blocos operatórios...) do aborto sobre o parto nas próprias maternidades do Estado ou ao subsídio de aborto do Decreto-Lei n.º 105/2008, de 25 de Junho (art. 4.º n.º 2) - «O subsídio social de maternidade é garantido às mulheres nas situações de (...) interrupção voluntária da gravidez». Para lá disso, existe o aborto químico nos centros de saúde, a pílula do dia seguinte como contracetivo de rotina ou o aborto da jovem menor que diz que vai dormir a casa de uma amiga enquanto se desloca à clínica da capital para o aborto cirúrgico sem conhecimento dos pais.
Por mais que se conteste a dureza da expressão, prevalece na nossa sociedade a «cultura da morte» e a mulher é vítima dessa violência estrutural de género, para lá do feto reduzido a esgoto. Neste inverno demográfico, agravado pela aflição económica, pela relativização da moral e pela agressividade nas relações humanas, é um combate justo defender o direito da mulher ter filhos, aquele filho, ser único e irrepetível, humano. Num País que tem a segunda pior taxa de natalidade do mundo, não é compreensível que, passados nove meses, o Governo nada tenha feito para proteger e apoiar a maternidade e a família.
* Imagem picada daqui.
Por mais que se conteste a dureza da expressão, prevalece na nossa sociedade a «cultura da morte» e a mulher é vítima dessa violência estrutural de género, para lá do feto reduzido a esgoto. Neste inverno demográfico, agravado pela aflição económica, pela relativização da moral e pela agressividade nas relações humanas, é um combate justo defender o direito da mulher ter filhos, aquele filho, ser único e irrepetível, humano. Num País que tem a segunda pior taxa de natalidade do mundo, não é compreensível que, passados nove meses, o Governo nada tenha feito para proteger e apoiar a maternidade e a família.
* Imagem picada daqui.
Já todos sabem, Dr ABC, que acaso a Lei do aborto seja anulada nunca mais haverá qualquer aborto no nosso país e, como tal, a natalidade dispara em flecha. Não haverá nenhuma senhora da alta sociedade, aonde ocorrem mais abortos clandestinos como é histórico, que vai a Espanha fazer o serviço. Não haverá mais nenhuma senhora pobre que vai fazer o serviço no vão de escada. Não haverá mais nenhuma morte de nenhuma mulher. Nem prisão.
ResponderEliminarEnfim todos os problemas serão resolvidos só porque não há lei.
Parabéns, Prof. Balbino Caldeira.
ResponderEliminarPortugal está em fase de extinção:
1. Graças à política abortista dos Socialistas e compagnon de route.
2. Da política de emigração forçada dos mais jovens, criada pela falência do Bacharel Sócrates, e com o apoio a neo-maçonaria do Relvas.
Felizmente, que os oriundos de África e os ciganos não vão na conversa do Tuga, e serão o futuro de Portugal, um país de mestiços!
Graças a Deus. O Brasil na Europa.
SE ME PAGARES 2 MILHÕES DEIXO-TE CONSTRUIR O ABORTO.
ResponderEliminarNa época em que fui excretado não havia aborto.
ResponderEliminarQue sorte,ufa!
Não fora assim e as grandes obras arquitectónicas em Porto das Carnes não teriam sido executadas,o que reduziria o fluxo turístico na região.
A sul do Tejo deixo outra obra marcante,
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/freeport-jose-socrates-tvi24/1334568-4071.html
Ouvido como testemunha de acusação no tribunal do Barreiro, onde decorre o julgamento do caso Freeport, o advogado Augusto Ferreira do Amaral referiu que Manuel Pedro lhe confidenciou em janeiro de 2001 que José Sócrates exigia 500 mil contos e que estava "chocado" e "escandalizado" com a exigência do então ministro do Ambiente, revelando-lhe que um dos administradores do Freeport ia deslocar-se a Lisboa para tratar pessoalmente do assunto.
ResponderEliminarA testemunha, que disse conhecer Manuel Pedro desde os tempos em que este era aluno da Faculdade de Direito, disse ao coletivo de juízes estar convicto de que o arguido disse a verdade, porque estava a ser "espontâneo" e a gravidade do assunto não permitia outra atitude.
O advogado, que representava os interesses da Mckinney, promitentes compradores dos terrenos onde mais tarde foi construído o Freeport, relatou que quando Manuel Pedro lhe falou das exigências das autoridades ambientais pensou tratar-se de diretores, ao que este respondeu "upa, upa", dizendo a mesma frase quando lhe perguntou se era o chefe de gabinete ou o secretário de Estado.
Garante que Manuel Pedro lhe disse o nome de "José Sócrates" como a pessoa que exigia aquele "montão de dinheiro" paraviabilizar o projeto.
Augusto Ferreira do Amaral precisou ao tribunal que a alegada exigência de Sócrates, no valor de 500 mil contos, foi transmitida a Manuel Pedro por um porta-voz do então ministro do Ambiente.
Revelou ainda que Manuel Pedro, apesar de "chocado" com o caso, estava "resignado", mas feliz porque o projeto, finalmente, ia avançar e que o emissário de Sócrates, cujo nome nunca precisou, indicou um número de conta para os ingleses depositarem o dinheiro.
"Eu não quis acreditar", declarou em tribunal Augustro Ferreira do Amaral, admitindo, em resposta a questões da advogada de defesa Paula Lourenço e do presidente do coletivo de juízes, Afonso andrade, que a acusação de tentativa de extorsão aos arguidos Manuel pedro e Charles Smith é um absurdo, proque aparentemente se tratou de um caso de corrupção em que a culpa é dos membros do Governo.
Augusto Ferreira do Amaral garantiu que não voltou a falar com Manuel Pedro sobre os contornos do negócio porque "teve a sensação que ia destapar alguma coisa que não ia ser agradável", muito embora ainda tenha sido Manuel Pedro a alertar a testemunha para o facto de no último Conselho de Ministros do Governo PS em 2002 ter sido aprovado uma alteração dos limites da Reserva do estuário do Tejo para permitir a edificação do projeto Freeport.
Augusto Ferreira do Amaral disse não dispor de provas, nem lhe ter sido dito por Manuel Pedro, que o dinheiro chegou efetivamente a ser pago por causa da exigência atribuída a José Sócrates, mas observou que a vinda do administrador do Freeport a Lisboa e a existência de uma reunião deste com um alto responsável do Ministério do Ambiente indicia que tudo ficou resolvido naquele sentido.
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/03/20/testemunha-diz-que-arguido-lhe-confidenciou-que-socrates-exigia-dois-milhoes-de-euros-para-aprovar-freeport
O tribunal ouviu ainda Maria Fernanda Vara Castor, antiga diretora regional do Ambiente e do Ordenamento do Território, cujo depoimento ficou marcado por alegadas contradições entre o que disse em fase de investigação e hoje em tribunal.
ResponderEliminarConfrontada com as declarações feitas em sede de inquérito, a testemunha admitiu que numa reunião com José Sócrates. Foram discutidas diversas formas de ultyrapassar os obstáculos do parecer negativo da avaliação do impacto ambienatl, de forma a alterar o projeto para que este fosse aprovado e executado.
Nessa reunião, admitiu que, além de Sócrates, esteve presente o secretário de Estado do Ambiente, o arquitecto Capinha Lopes e o arguido Manuel Pedro, consultor da Smith and Pedro.
Manuel Pedro e Charles Smith respondem em julgamento pelo crime de tentativa de extorsão.
Lusa
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/maconaria-e-espioes-na-direccao-do-observatorio-de-seguranca-1538694
ResponderEliminarNão há qualquer referência na página da Internet e poucos querem falar sobre o assunto. Mas decorrem nesta terça-feira as eleições para os órgãos sociais do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) e a única lista candidata é liderada por Rui Pereira, ex-ministro da Administração Interna dos governos de Sócrates, ex-director do Serviço de Informações de Segurança (SIS) e maçon, que irá suceder a José Manuel Anes, também membro da Maçonaria.
O conselho directivo é também composto por dois vice-presidentes: o economista António Rebelo de Sousa e o superintendente-chefe Oliveira Pereira, exonerado em Janeiro da direcção nacional da PSP. Da lista da direcção constam ainda Arménio Marques Ferreira, ex-director adjunto do SIS e antigo chefe de gabinete de Pereira, e Paulo Noguês, co-fundador da loja maçónica Mozart 49.
A Mozart 49 - que nos últimos meses foi abundantemente citada na sequência de um relatório da bancada do PSD sobre as ligações entre os serviços de informações e a Maçonaria - está, aliás, representada por mais dois membros: Jorge Silva Carvalho, ex-director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), alegadamente envolvido em fugas de informações das secretas para a Ongoing e em escutas ilegais a um ex-jornalista do PÚBLICO; e o coronel Francisco Rodrigues, director do departamento comum de segurança do SIS e SIED.
Na lista de vogais do conselho consultivo estão vários funcionários das secretas, antigos e actuais responsáveis máximos pela intelligence nacional, entre os quais, para além de Marques Ferreira, o secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira. Juntam-se José Teles Pereira, ex-director-geral do SIS (2001-2003), Heitor Romana, ex-director adjunto do SIED (1999-2002), e Paulo Vizeu Pinheiro, ex-director interino do SIED (2005) e actual assessor diplomático do primeiro-ministro. Também o major-general Carlos Chaves, assessor de Passos Coelho para a Segurança Nacional, e Pedro Gomes Barbosa, membro do conselho de fiscalização do SIRP indicado pelo PS, são candidatos a vogais do órgão que será presidido por José Manuel Anes.
O campo político é dominado pelo chamado "Bloco Central". Na lista de Pereira estão Ascenso Simões, secretário de Estado de Sócrates, e José Lamego, que integrou o executivo de António Guterres. Do lado do PSD encontram-se Francisco Moita Flores, autarca de Santarém, e o ex-deputado Jorge Bacelar Gouveia.
Da lista corrigida ontem, Pereira retirou mais dois nomes: o do superintendente Pedro Clemente, director do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, e o do director nacional da PSP, Paulo Valente Gomes. O primeiro estava inicialmente indicado para as funções de vice-presidente do conselho consultivo, tendo sido substituído pelo académico Pedro Piçarra Salreu. No campo das substituições, Heitor Romana, candidato a primeiro suplente do conselho fiscal, passou para a lista de vogais e no seu lugar ficou o professor universitário Paulo Pereira de Almeida. Este órgão será liderado pelo presidente da ASAE, António Nunes, e tem como primeira vogal a procuradora Cândida Vilar.
ResponderEliminarhttp://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/maconaria-e-espioes-na-direccao-do-observatorio-de-seguranca-1538694
Sócrates cercado
ResponderEliminarQuando José Sócrates ainda era primeiro-ministro escrevi um artigo dizendo que ele me fazia lembrar Vale e Azevedo.
Conheci ambos pessoalmente – e os dois revelavam a mesma megalomania, a mesma obstinação, a mesma falta de consciência dos seus defeitos, a mesma irresponsabilidade em relação aos seus erros, a mesma desfaçatez, a mesma ideia de que os fins justificam todos os meios.
No caso de Sócrates, a megalomania virá do pai.
Quem se lembraria de pôr a um filho o nome Sócrates?
E ele assumiu-o – e até recentemente lhe quis dar mais conteúdo, dizendo ir para Paris estudar Filosofia na Sorbonne.
TAL COMO sucedeu com João Vale e Azevedo, as suspeitas que pesavam sobre José Sócrates adensaram-se depois de deixar o poder.
Começaram os julgamentos dos processos Freeport e Face Oculta, em que Sócrates é constantemente referido (numa sala de tribunal já se falou de uma quantia de 500 mil euros para «pagamento ao Sr. Sócrates»).
O processo Taguspark também avança, com a gravíssima suspeita de que houve um aliciamento a Figo para apoiar Sócrates, em troca de um contrato publicitário de 750 mil euros.
São divulgadas, simultaneamente, escutas de conversas entre Sócrates e o reitor da Universidade Independente, Luís Arouca – as quais, não provando nada, dizem muito sobre os interlocutores.
Que respeito merece um primeiro-ministro que telefona constantemente ao reitor da faculdade onde andou para o instruir sobre o que deve e não deve dizer aos jornalistas sobre a sua licenciatura? E que respeito merece um reitor que revela tamanha subserviência perante um ex-aluno que é governante?
Voltam, ainda, a ser falados os vários milhões que, num espaço de tempo curto, correram pelas contas em offshores de membros da família de José Sócrates.
Finalmente, são as revelações que chegam a toda a hora sobre o modo como Sócrates conduziu o país nos últimos meses do seu Governo.
Os socialistas protestaram – uns genuinamente, outros porque não podiam deixar de o fazer – e alguns comentadores próximos do PS criticaram a «falta de oportunidade» destas declarações do PR.
Ora, a falta de oportunidade é mesmo o único argumento que resta a quem pretende defender Sócrates.
Digo isto porque, quando todos os protagonistas envolvidos naquele período escreverem as suas memórias – o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, o então ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, mesmo o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso – não dirão coisas muito diferentes das que disse Cavaco Silva.
Todos eles olhavam para Sócrates como se olha para o condutor tresloucado de um carro que caminha em direcção ao abismo e não faz nada para travar ou sequer mudar de direcção.
NESSA ALTURA, por razões institucionais, Cavaco Silva não disse tudo o que pensava.
No texto agora tornado público, percebe-se o esforço que teve de fazer para não ser mais directo.
Atente-se nesta passagem do texto: «Avisei que chegámos a um ponto insustentável. Mas, surpreendentemente, criticaram-me pelo dramatismo destas afirmações. Perante as críticas de que fui alvo, interroguei-me: como é possível este grave desconhecimento ou distracção? Será pura ignorância da realidade ou, o que é mais grave, desejo de escondê-la aos portugueses?».
Outros responsáveis também tiveram de calar o que pensavam, chegando-se ao ponto de, não conseguindo demover Sócrates, o ministro das Finanças ter tido de precipitar a ajuda externa recorrendo a uma entrevista a um jornal – porque já não tinha dinheiro para pagar aos funcionários naquele mês.
Mas, mesmo sabendo isso, Sócrates nunca perdoou a Teixeira dos Santos, cortando relações com ele e chegando ao ponto de o deixar isolado – e sem instruções – nas negociações com a troika!
Viveu-se um tempo de completa loucura.
Portugal, sabe-se agora, esteve em sério risco de default.
http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/interior.aspx?content_id=44360&opiniao=Pol%EDtica%20a%20S%E9rio
Já as pauladas no Trafulha, demonstram um arrojo raramente visto no Sr. Saraiva.
ResponderEliminarEle sabe que o biltre não está morto - apenas foi obrigado a fazer-se de morto. A cúpula xuxa mandou-o ir gozar os milhões roubados, caladinho e sossegado, enquanto o Coelho coze e a carneirada esquece.
Até hoje, só desrespeitou as ordens uma vez: quando achou por bem anunciar ao mundo que «pagar a dívida é uma ideia de criança». Imagine-se o sofrimento da cúpula xuxa, ao ouvir a bojarda nas notícias!
Após certamente vários telefonemas furiosos do Chulares e do Almeida, o pacóvio lá se calou.
Mas é só uma questão de tempo. O impensável foi planeado, e há-de acontecer: o TRAFULHA representa ainda muitos lacaios xuxas (basta ler aqui os comentários), muita escumalha deste país, e muitos carneiros habituados a um paizinho arrogante, por mafioso e ruinoso que seja.
Ou seja: o TRAFULHA representa ainda demasiados botinhos, para o deixarem cair.
É por isso que o Sr. Saraiva expõe, tão claramente quanto pode, o trafulha que ali está. É por isso que o compara ao Vale e Azevedo. É por isso que o menciona em todas as notícias do Freeport.
E é por isso que há-de continuar a malhar, até que ele seja descartado. Ou que seja preso.
http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/interior.aspx?content_id=44360&opiniao=Pol%EDtica%20a%20S%E9rio
Da lista concorrente ao OSCOT já sabemos o seguinte: pessoas ligadas ao PS tudo fraco: pessoas ligadas ao PSD tudo gente porreira.
ResponderEliminarVai ser este o veredicto do Dr ABC.
Aposto!...
Por 2 Milhões até podes mandar-me abortar a mim próprio.
ResponderEliminarNão são do PS ou do PSD.São todos da Maçonaria,carago!
ResponderEliminarCarago?!
ResponderEliminarCarago,não!
Carago!
De facto, Portugal está em vias de extinção.
ResponderEliminarAliás os abortistas e maçónicos estão bem representados no actual Governo.
Anónimo Anónimo disse...
ResponderEliminarNão são do PS ou do PSD.São todos da Maçonaria,carago!
20 de Março de 2012 17:40
Obrigado!
Começo a ter confiança em Portugal. Há um português, pelo menos um, que já descobriu que a m.erda é toda a mesma, inclusivé as moscas.
Obrigado!
Guardador de primaveras.
Adriano Moreira acabou de dizer na SIC-N, que Portugal nunca teve sustentabilidade ao longo da sua História.
ResponderEliminarPois é, um povo que vai sofrer muito, até que alguém o compre. Os Angolanos, por ironia do destino.
Mais uma vitória.
ResponderEliminarhttp://economico.sapo.pt/noticias/alberto-soares-abandona-igcp-na-proxima-semana_140762.html
O Presidente do Conselho Directivo do IGCP abandona funções no final de Março, anunciou hoje o ministério das Finanças.
Alberto Soares pediu para abandonar a presidência do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) já no final de Março, revelou o ministério de Vítor Gaspar em comunicado enviado ao inicio da noite às redacções.
Recorde-se que o mandato de ainda presidente IGCP já tinha terminado em Fevereiro.
O ministério das Finanças refere ainda que "a nomeação do novo Conselho Directivo aguarda a aprovação e publicação da nova lei orgânica do IGCP, que está a ser preparada tendo em vista um conjunto de novas competências a atribuir ao Instituto".
Falta o Juíz Monteiro da Guarda, morador do Palácio da Escla Politécnica.
ResponderEliminarOs chinese vão pagando as facturas que a troupe socretina deixou por décadas.