As fontes e os usos de energia e os transportes mudaram muito no século passado. Os meus avós bisavós andavam a pé e usavam os burros para transporte de cargas (o autocarro, o comboio e o navio, só em deslocações muito raras) e a lenha e o azeite como fontes de energia (e menos o carvão e a novidade do petróleo para candeeiro e fogareiro), além das roupas e mantas. Os meus pais, andavam a pé e, ocasionalmente, de bicicleta, e passaram a utilizar, para deslocações, o automóvel - ainda que não para as suas deslocações diárias -, e o gás e a electricidade para consumo doméstico. Actualmente, o meio de transporte diário é o automóvel; as fontes de energia doméstica são o gás e a electricidade, objecto de gula nos standbys, pc, lcds, fora o ar condicionado e o aquecimento central. A situação actual tem de mudar porque o custo está a tornar-se insuportável.
A Terra afunda-se no petróleo. No médio prazo, não existem fontes alternativas ao petróleo e gás comercialmente viáveis para aplacar o crescimento das necessidades energéticas do mundo. Por outro lado, a extracção do petróleo e gás, a níveis cada vez vez mais fundos, é cada vez mais cara. Mas as reservas de combustíveis fósseis apenas nos permitem ganhar tempo para melhorar a eficiência energética e melhorar a eficiência tecnológica de energias alternativas.
Aos preços actuais do petróleo e do gás, a extracção a maior profundidade é mais viável do que há uma década atrás. Em Portugal, a expectativa de descoberta de hidrocarbonetos tem sido baixa e os resultados da prospecção não foram animadores. Tenho pouca expectativa sobre a prospecção de reservas de gás em Alcobaça e petróleo em Torres Vedras e pouco se sabe sobre as concessões off-shore. Em Alcobaça, o furo anterior em 2001, noutra área, chegou a acender a chama na torre, mas durou pouco e ter-se-á concluído, então, que o gás estava pouco concentrado e demasiado disperso, além de fundo, para viabilizar a exploração comercial. Desta vez, a informação que obtive é de que a prospecção geológica revelou novamente abundantes reservas de gás, que o novo furo em Aljubarrota da concessionária canadiana Mohave (na qual também está Joe Berardo) terá ido até aos 2 300 metros e a actividade no estaleiro está suspensa, tendo a empresa passado a actividade para a prospecção em Torres Vedras. Não parece ser da exploração de hidrocarbonetos que se resolve o problema da deficiência energética do País.
Nos automóveis, o hidrogéneo (através das células de combustível) é uma miragem. O motor eléctrico continua a desiludir, pois as baterias mesmo de lítio, têm efeitos de memória, dão pouca autonomia, demoram tempo a carregar, o que provocará bichas em estações de serviço e prédios de apartamentos, e não resolvem o problema da fonte (o gás e o carvão).
A energia eólica é uma fonte interessante, mas cara. Tal como a fotovoltaica - o desincentivo que o Governo Sócrates fez, depois de um bom programa, reduziu-lhe o interesse.
As oito novas barragens portuguesas (duas já foram canceladas), concessionadas através do modelo de parcerias público-privadas (12% do investimento nestas parcerias, em 2010), constituem um custo enorme para o Estado (e receita para construtoras, que receberam, em Agosto de 2010, o conforto do Estado socratino na garantia de potência) e têm muito baixa rendibilidade. O seu problema é uma corrente restrita a um período anual curto. Salvo a do Alto Lindoso, as barragens de fluxo anual consistente foram feitas ainda no Estado Novo. As novas não chegam para cobrir o crescimento de um ano no consumo de energia no País - «o aumento do consumo de energia eléctrica em 2010 face a 2009 foi de 4,7%; o total da produção da energia eléctrica pelas novas barragens será de 3,2% face aos valores de 2009 e segundo um “ano hidrológico médio”, ou seja, nem sequer chegariam para suprir o aumento do consumo de 2010». A promoção das novas barragens constitui um embuste.
A agravar o panorama negro sobre o custo da energia, está o preço das portagens em Portugal, que nas auto-estradas quase duplica o preço de deslocação. Para aqueles que pagam, pois o Estado indemniza as concessionárias das auto-estradas pelos faltosos que passam na Via Verde sem identificador (ou inválido) e não recupera esse dinheiro dos cidadãos quando estes desprezam as cartas das concessionárias - no caso dos espanhóis e outros estrangeiros a situação é ainda mais absurda. Não sei se a nova solução, indicada em 22-7-2011, pelo novo Governo, de pôr o fisco a cobrar as dívidas das portagens, é constitucional e se será eficaz: o que o Estado deveria fazer era terminar com a indemnização às concessionárias pelos borlistas e obrigar as concessionárias a criar sistemas eficazes de cobrança e prevenção dos borlistas (cancela para os borlistas na Via Verde?). Os pórticos terão agravado o não-pagamento. É por causa destes absurdos que é fundamental a auditoria geral das contas do Estado e a renegociação das parcerias público-privadas.
Em Portugal preferiu-se o transporte viário particular; em Espanha planeou-se o desenvolvimento da ferrovia (de funcionamento mais barato). A contenção orçamental não recomenda o lançamento de novas infra-estruturas de transporte nesta altura - ainda que a ferrovia para médias deslocações seja interessante. Mas, para lá do fascínio socratino com o TGV, num contexto de subida de preço dos combustíveis fósseis e de falta de alternativa tecnológica viável aos motores a combustível fóssil, a ferrovia é uma alternativa de longo prazo para mercadorias e vias de tráfego suficiente, a considerar quando o Estado dispuser de recursos. Em qualquer caso, não é admissível manter a bitola ibérica, nos novos investimentos, quando a Espanha a está a abandonar - a não ser para beneficiar a Mota-Engil com o absurdo terminal (portagem...) do Poceirão, de transferência de mercadorias entre linhas de diferentes biotolas em vez de levar a bitola europeia até aos portos. Para as mercadorias, a prioridade deve ser o transporte marítimo e ferroviário, e daí a utilidade de ligação dos portos portugueses, por bitola europeia, à rede da Europa.
Mas, independentemente da opção tecnológica de transporte, o desenvolvimento dos transportes públicos deve ser a prioridade do novo Governo. Porém, a contenção de custos nas empresas públicas de transporte - aliviada pela subida significativa (15%) dos preços que este Governo decretou, neste Julho de 2011 - provoca uma oferta insuficiente, o que desmobiliza potenciais interessados, para lá do aumento da insegurança nos subúrbios, que é favorecido por leis penais brandas para assaltos. Segundo estudos de mercado, que me são referidos, os particulares tendem a optar por transportes públicos, que são mais baratos, desde que não esperem mais de dez minutos e não tenham de mudar mais de duas vezes. Há um trabalho a fazer na optimização linear das redes urbanas de transporte, na maior frequência das carreiras e na segurança.
A forma de enfrentar a subida exponencial do custo da energia e da deslocação parece ser, além da eficiência energética, dar prioridade ao transporte público: avião, para longas distâncias; comboio e autocarro para deslocação de pessoas; e marítimo e comboio para deslocação de mercadorias, devendo o viário ser usado com complemento. A política de energia e transportes em Portugal deve ser mudada.
* Imagem picada daqui.
A Terra afunda-se no petróleo. No médio prazo, não existem fontes alternativas ao petróleo e gás comercialmente viáveis para aplacar o crescimento das necessidades energéticas do mundo. Por outro lado, a extracção do petróleo e gás, a níveis cada vez vez mais fundos, é cada vez mais cara. Mas as reservas de combustíveis fósseis apenas nos permitem ganhar tempo para melhorar a eficiência energética e melhorar a eficiência tecnológica de energias alternativas.
Aos preços actuais do petróleo e do gás, a extracção a maior profundidade é mais viável do que há uma década atrás. Em Portugal, a expectativa de descoberta de hidrocarbonetos tem sido baixa e os resultados da prospecção não foram animadores. Tenho pouca expectativa sobre a prospecção de reservas de gás em Alcobaça e petróleo em Torres Vedras e pouco se sabe sobre as concessões off-shore. Em Alcobaça, o furo anterior em 2001, noutra área, chegou a acender a chama na torre, mas durou pouco e ter-se-á concluído, então, que o gás estava pouco concentrado e demasiado disperso, além de fundo, para viabilizar a exploração comercial. Desta vez, a informação que obtive é de que a prospecção geológica revelou novamente abundantes reservas de gás, que o novo furo em Aljubarrota da concessionária canadiana Mohave (na qual também está Joe Berardo) terá ido até aos 2 300 metros e a actividade no estaleiro está suspensa, tendo a empresa passado a actividade para a prospecção em Torres Vedras. Não parece ser da exploração de hidrocarbonetos que se resolve o problema da deficiência energética do País.
Nos automóveis, o hidrogéneo (através das células de combustível) é uma miragem. O motor eléctrico continua a desiludir, pois as baterias mesmo de lítio, têm efeitos de memória, dão pouca autonomia, demoram tempo a carregar, o que provocará bichas em estações de serviço e prédios de apartamentos, e não resolvem o problema da fonte (o gás e o carvão).
A energia eólica é uma fonte interessante, mas cara. Tal como a fotovoltaica - o desincentivo que o Governo Sócrates fez, depois de um bom programa, reduziu-lhe o interesse.
As oito novas barragens portuguesas (duas já foram canceladas), concessionadas através do modelo de parcerias público-privadas (12% do investimento nestas parcerias, em 2010), constituem um custo enorme para o Estado (e receita para construtoras, que receberam, em Agosto de 2010, o conforto do Estado socratino na garantia de potência) e têm muito baixa rendibilidade. O seu problema é uma corrente restrita a um período anual curto. Salvo a do Alto Lindoso, as barragens de fluxo anual consistente foram feitas ainda no Estado Novo. As novas não chegam para cobrir o crescimento de um ano no consumo de energia no País - «o aumento do consumo de energia eléctrica em 2010 face a 2009 foi de 4,7%; o total da produção da energia eléctrica pelas novas barragens será de 3,2% face aos valores de 2009 e segundo um “ano hidrológico médio”, ou seja, nem sequer chegariam para suprir o aumento do consumo de 2010». A promoção das novas barragens constitui um embuste.
A agravar o panorama negro sobre o custo da energia, está o preço das portagens em Portugal, que nas auto-estradas quase duplica o preço de deslocação. Para aqueles que pagam, pois o Estado indemniza as concessionárias das auto-estradas pelos faltosos que passam na Via Verde sem identificador (ou inválido) e não recupera esse dinheiro dos cidadãos quando estes desprezam as cartas das concessionárias - no caso dos espanhóis e outros estrangeiros a situação é ainda mais absurda. Não sei se a nova solução, indicada em 22-7-2011, pelo novo Governo, de pôr o fisco a cobrar as dívidas das portagens, é constitucional e se será eficaz: o que o Estado deveria fazer era terminar com a indemnização às concessionárias pelos borlistas e obrigar as concessionárias a criar sistemas eficazes de cobrança e prevenção dos borlistas (cancela para os borlistas na Via Verde?). Os pórticos terão agravado o não-pagamento. É por causa destes absurdos que é fundamental a auditoria geral das contas do Estado e a renegociação das parcerias público-privadas.
Em Portugal preferiu-se o transporte viário particular; em Espanha planeou-se o desenvolvimento da ferrovia (de funcionamento mais barato). A contenção orçamental não recomenda o lançamento de novas infra-estruturas de transporte nesta altura - ainda que a ferrovia para médias deslocações seja interessante. Mas, para lá do fascínio socratino com o TGV, num contexto de subida de preço dos combustíveis fósseis e de falta de alternativa tecnológica viável aos motores a combustível fóssil, a ferrovia é uma alternativa de longo prazo para mercadorias e vias de tráfego suficiente, a considerar quando o Estado dispuser de recursos. Em qualquer caso, não é admissível manter a bitola ibérica, nos novos investimentos, quando a Espanha a está a abandonar - a não ser para beneficiar a Mota-Engil com o absurdo terminal (portagem...) do Poceirão, de transferência de mercadorias entre linhas de diferentes biotolas em vez de levar a bitola europeia até aos portos. Para as mercadorias, a prioridade deve ser o transporte marítimo e ferroviário, e daí a utilidade de ligação dos portos portugueses, por bitola europeia, à rede da Europa.
Mas, independentemente da opção tecnológica de transporte, o desenvolvimento dos transportes públicos deve ser a prioridade do novo Governo. Porém, a contenção de custos nas empresas públicas de transporte - aliviada pela subida significativa (15%) dos preços que este Governo decretou, neste Julho de 2011 - provoca uma oferta insuficiente, o que desmobiliza potenciais interessados, para lá do aumento da insegurança nos subúrbios, que é favorecido por leis penais brandas para assaltos. Segundo estudos de mercado, que me são referidos, os particulares tendem a optar por transportes públicos, que são mais baratos, desde que não esperem mais de dez minutos e não tenham de mudar mais de duas vezes. Há um trabalho a fazer na optimização linear das redes urbanas de transporte, na maior frequência das carreiras e na segurança.
A forma de enfrentar a subida exponencial do custo da energia e da deslocação parece ser, além da eficiência energética, dar prioridade ao transporte público: avião, para longas distâncias; comboio e autocarro para deslocação de pessoas; e marítimo e comboio para deslocação de mercadorias, devendo o viário ser usado com complemento. A política de energia e transportes em Portugal deve ser mudada.
* Imagem picada daqui.
Aqui se percebe como vão as borboletas governantes do país que D. Afonso Henriques criou:
ResponderEliminarhttp://economico.sapo.pt/noticias/psd-e-cds-chumbam-audicao-de-freitas-do-amaral-sobre-golden-shares_123503.html
Num artigo de opinião publicado na revista Visão, Freitas do Amaral mostrou-se contra a decisão do Tribunal Europeu de acabar com as 'golden shares' e considerou ser preciso defender as participações na PT, EDP, Galp e TAP, se necessário através de nacionalizações.
Pânico. Medo. Norrados. Medrosos. Merdosos.
ResponderEliminarA III República está na sua última fase.
Aníbal e Pedro vão ser os que encerram esta fase da pátria. Vamos ver se a pátria vai também ser encerrada!
37 anos entregues a quadrilhas.
ResponderEliminarE este conto do vigário,de que os gangs são afinal organizações que promovem os melhores fins para a sociedade e por isso se chamam partidos,é bem mais elaborado que qualquer um dos antigos.
Antes do Assalto de 74,uma pessoa perdia uns trocados se comprasse o Terreiro do Paço ou outro dos golpes clássicos dos burlões.
Agora perde o futuro,o seu e dos seus filhos...e a polícia não os prende.
A Polícia está de TANGA.
ResponderEliminarO PPC e o ACS são os que vão entregar as chaves:
http://economico.sapo.pt/noticias/psp-sem-dinheiro-para-lavar-carros-nem-ver-televisao_123501.html
A austeridade está a obrigar a lavar os carros da PSP com água da chuva e a ligar as televisões nas esquadras só à hora dos telejornais.
As restrições constam de um despacho da Direcção Nacional da PSP emitido a 30 de Setembro de 2010, citado hoje pelo ‘Público'.
Além do "aproveitamento das águas fluviais, designadamente para lavagem de viaturas e rega" e das televisões ligadas só na hora dos telejornais, são ainda sugeridas outras medidas de redução de custos, como a colocação de "dispositivos em instalações sanitárias de forma a reduzir o caudal das descargas [dos autoclismos]" e a "substituição da comunicação interna via fax por correio electrónico".
Segundo o Público, no início desta semana, na 3ª Divisão do Porto terá sido dada a indicação para que os carro-patrulha não circulem mais do que 20 a 25 quilómetros em cada acção, existindo ainda ordens para que, no período de trabalho de seis horas, os ocupantes dos carros parem os mesmos e façam parte do trabalho a pé.
Alguns pontos que importa chamar a atenção e que o Professor ABC poder expor com maior visibilidade no seu blogue se achar por bem:
ResponderEliminar1) O negocio de Almerindo Marques permitiu mudar o pagamento das PPP do numero de veiculos para disponibilidade. Isto não tem sido muito falado mas um dos principios das PPP(parcerias publico privadas) é a partilha do risco com os privados. Ora um dos principais riscos assumidos pelos privados era que (como é expectavel que vanha a acontecer nos proximos anos) passe um menor numero de veiculos o Estado pagaria menos pela sua utilização. Com o pagamento pela disponibilidade o estado passa a pagar sempre bastando para isso a autoestrada estar em funcionamento.
Isto foi uma das contrapartidas dadas pelo estado para introduzir as portagens.
antevejo um negocio ruinoso para o interesse publico.
2) As barragens têm uma vantagem que penso que não está a ter em conta, é que algumas das novas barragens criam albufeiras secundarias a jusante ou montante de barragens existentes, o que permite aproveitar a energia eolica produzida durante a noite quando há menos consumo
"é a partilha do risco com os privados."
ResponderEliminarNão somos contra o investimento privado, mas o Estado nunca colocou o risco do lado dos Privados.
O melhor exemplo são as PPP's na área da saúde, em que cada contrato tem cerca de 2.000 páginas. Um contrato de 2.000 páginas, não tem o mínimo de leitura. O Estado perde sempre. Aliás, os escritórios de advogados que fazem os contratos (em outsourcing) actuam sempre dos dois lados.
V. Vieira de Almeida.
Júdice.
Sampaio, Jardim, etc.
Assisti na BBC,salvo erro,ao discuros de Netanyahu,numa recente visita que efectuou aos EUA.
ResponderEliminarA dado passo afirmou que Israel trabalha num substituto artificial do petróleo e que as pesquisas estavam bem encaminhadas.
Por cá apenas se fazem negociatas com moinhos de vento e energia das marés.Passados anos,verifica-se que milhões que deviam ter sido aplicados nesses projecto acabaram converidos obesidade offshórica dos apaniguados do poder.
Isto não tem emenda nem cura.
Um dos indícios disso é que ninguém clama por justiça.
As grandes máfias continuam a alimentar-se dos capitais do Estado.
Uns encobrem,outros fingem ignorar.
Acabaram-se os versos do Poeta.
ResponderEliminarhttp://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=523702
Presidenciais: Alegre com desvio de 600 mil euros nas contas
A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, apoiada pelo PS e pelo Bloco de Esquerda (BE), declarou um «desvio» de quase 600 mil euros face às receitas previstas no orçamento inicial de campanha.
De acordo com as contas da campanha eleitoral relativas à eleição para Presidente da República de 23 de Janeiro de 2011, divulgadas pela Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, a candidatura de Manuel Alegre tinha previsto receitas de 1,9 milhões de euros, mas ficou-se por apenas cerca de 1,3 milhões de euros.
A diferença reside sobretudo na estimativa em excesso da subvenção estatal (836 mil realmente arrecadados, contra 1,35 milhões previstos) e das transferências dos partidos que apoiavam a candidatura -- entraram apenas 310 mil euros contra os 500 mil estimados.
Diário Digital / Lusa
Afinal é muito fácil fazer baixar o défice das contas públicas:
ResponderEliminar- Corta-se 50% no décimo terceiro mês, mas isentam-se os dividendos e depósitos.
- Aumentam-se os transportes públicos em cerca de 20%.
- Aumenta-se o preço dos medicamentos e diminui-se a comparticipação do Estado.
- Aumenta-se o IVA.
- Entregam-se hospitais ao privado.
- Permite-se o não uso da gravata aos senhores dos gabinetes ministeriais.
- O ar condicionado dos gabinetes será regulado nos 25 grus.
- Aumentam-se os Administradores da CGD.
E faltam os cortes mais dificeis.
Alguém imagina o que não diria o Dr ABC se aquela coisa, impossível, do convite feito pelo governo passista ao Nogueira Leite para vice administrador da CGD.
ResponderEliminarO que se passa como DR ABC que era tão contundante com estas coisinhas no tempo do Sócrates e agora deixa passar em claro tamanhas "estórias".
Caro Dr. ABC,
ResponderEliminarO comentário que farei a seguir não pretende contrariar o seu ponto de vista ou as suas perspectivas sobre a "questão dos transportes" ou sobre as questões mais alargadas da energia.Da minha parte só posso tecer um comentário porque não sou especialista de transportes.
Todavia aceite que diga que esta matéria tem "barbas". Muitos de nós já ouviram os discursos mais ou menos "científicos" políticos afirmando que o transporte colectivo, blá, bla´, blá.Dizia-se que o transporte ferroviário de mercadorias e passageiros para o Porto de Lisboa e Porto de Leixões era´essencial e agopra é que era, blá, blá, blá. O que temos:
Autoestradas cheias de camiões de mercadoriase carros, porquê? Por interesse nacional? Por interesse do "lóbi" dos camionistas?
Dese o 25 de aril que ouvimos os responsáveis políticos, pelo menos esses dizer uma coisa e o se contr´rio nesta matéria. até dse dizia que para aumentar a produção fabril ( de mercaodrias) e não de serviços como hoje, as fábricas iriam ter produção em contínuo, por turnos. Também se pouparia energia porque os fornos, as máquinas precisariam de menos eneergia para "arrancar".Diminuiria a "concentração de pessoas nas "antigas" (actuais) horas de ponta (08h00-16h00). O que temos hoje nesta matéria? Planeamento? A quem serve? Ao Povo!? Ao interesse Nacional!? Foi discutivo publicamente uma estratégia nacional para transportes inserida numa estratégia energética e de desenvolvimento? A ter existido, o que foi feito? Onde estamos em termos de execução? Lembra-se dos Planos de Fomento Nacional? Se ao menos os tivessemos ajustados À actualidade, que bom seria...
Uma coisa eu sei. Não há Vida, não há Povo, sem energia. Ou cuidamos de a ter, sustentadamente, ou não saímos da "cepa torta". Isto é determinante.Ou fazemso isto colectivamente ou então estaremos sempre "em conflito".
Temos sido enganados com muitos mitos energéticos que apenas pretendem vender-nos ilusões a troco de dinheiro e mais dependência do exterior:
- gás do "magreb" barato;
- "Vira-ventos" e mais pantominices.
Li o "petróleo" e fiquei um pouco mais atento às aldrabices em torno das "energias " ditas limpas que têm servido a outros para nos "limpar a carteira".
Teremos que votar à perspectiva do
"small is beautyfull?
Não esqueça de que a "concentração" a padronização" excessiva é muitas vezes "agressiva" para a Vida ds pessoas e dos Povos.
Peço desculpa se me alonguei.
Cumprimentos
DC
Não foi o Dr ABc que elogiou a postura do ex-presidente do SIS quando bateu com a porta durante o governo socratino? O homem que bateu com a porta seguiu rapidinho para a ongoing, onde já estava o laranja Branquinho, e agora, qual inocentinho, sabe-se que enviou um mails também eles inocentinhos. Agora tudo é inocentinho. Tem a palavra o Dr ABC, que antes nunca me pareceu inocentinho.
ResponderEliminar"Há muita gente da direita que simpatiza com as ideias do terrorista, Anders Breivik.
ResponderEliminarQuem simpatiza com estas ideias? Eu desde já afirmo que abomino as ideias e a violência deste louco.
É pá, a direita que ontem tinha soluções miraculosas para resolver os problemas da crise, e que abominava o aumento de impostos, começou desde logo pelo aumento de impostos. Falava nos lugares doirados e num ápice aumentou os administradores, pagos chorudamente, na CGD (será que foi para compensar a ajuda que alguns "pobres" deram durante a oposição laranja?). Vamos esperar pela unidose. Medicamentos mais baratos. E uma série de medidas que a laranjada tinha bem engatilhada quando era oposição e que, dizia, eram a solução fácil e rápida para todos os nossos males. Percebo bem o silêncio daqueles que ontem critivam o governo socratino e hoje estão caladinhos da silva.
ResponderEliminarÉ mais fácil criticar e falar do que fazer...
A energia do futuro assenta na fusão nuclear a frio.
ResponderEliminarQual direita? O PSD ocupa exactamente a mesma área política do PS.
ResponderEliminarO PSD talvez tenha soluções para a crise económica,mas para o desvio de biliões do gang socratino é que parece não ter.Encobre e cala.
Por outras palavras,transfere para os inocentes o pagamento das falcatruas socialistas.