Domingo de Ramos

PAUL VAN LIMBURG, Les Très Riches Heures du Duc de Bérry, c. 1410-1416, Folio 173, Musée Condé, Chantilly

«Muitos estenderam as capas pelo caminho; outros, ramos de verdura que tinham cortado nos campos», Marcos 11: 8

Por agora, ainda vamos no Domingo de Ramos. Lá chegaremos à Sexta-Feira de Paixão, para expiar as culpas próprias, que são sempre mais duras de aceitar do que os pecados alheios. Mas devemos fazer do remorso do que não fizemos nem dissemos - e do que fizemos e dissemos mal - para nos emendarmos e melhorarmos a comunidade. Nas horas de tribulação é fácil desculparmo-nos com os outros. Mas é na consciência iluminada que encontramos a razão e a fé.