O motivo do bluff do primeiro-ministro desta noite, 14-3-2011, na declaração em directo ao País terá sido a imposição pela União Europeia de os pacotes de austeridade (as actualizações dos Programas de Estabilidade e Crescimento - PECs) serem apresentados e votados no Parlamentos. Uma decisão extraordinária que se compreende por causa do minoritário Governo português e da afirmada rejeição do novo PEC pelas oposições.
Desde sexta-feira, 11-3-2011, que o próprio José Sócrates, os socialistas, e porta-vozes oficiosos nos media, diziam que o PEC não teria de ser apresentado no Parlamento, apenas algumas (poucas) medidas parcelares de aplicação já em 2011, pois sabiam que a oposição chumbaria o programa. Contudo, no Conselho de Ministros das Finanças dos países da Zona Euro (Ecofin), de 14-1-2011, essa obrigação excepcional foi tomada para resolver o «impasse» em Portugal, pois sabiam que, de outro modo, Sócrates adiaria indefinidamente a aprovação dessas reformas. A União Europeia, desde logo a Alemanha, não aceita a concessão aos países em dificuldades de crédito nos empréstimos-às-pinguinhas, da desejada «flexibilidade» do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), sem a aprovação imediata de reformas estruturais nos países beneficiários dessa ajuda: primeiro a aprovação das reformas, depois os empréstimos...
Encurralado, apresentando-se com os papéis do discurso na mão, simulando, todavia, a urgência nacional e a espontaneidade da franqueza de dispensar o que (lhe) havia(m) escrito, como se falasse de improviso... enquanto o lia, sem qualquer hesitação mas com lapsi linguae denunciadores, nos telepontos laterais, informou que apresentaria o PEC na Assembleia. Como já não pode contornar o Parlamento, representou-se de vítima, de que não é ele a abrir a crise política, e fez o costumeiro número de chantagem sobre as oposições, a quem recordou o interesse do País em mantê-lo na imunidade do poleiro. Ao mesmo tempo, desculpou-se vagamente de «equívocos» na apresentação do quinto pacote de austeridade em cerca de um ano, na passada sexta-feira, dia 11-3-2011, dizendo que queria privilegiar os portugueses com a informação em primeira mão (sobre o Presidente, sobre a Assembleia e sobre os parceiros sociais?!...). Uma lástima. Já breve, para os portugueses que o sofreram tanto.
* Imagem picada daqui.
Desde sexta-feira, 11-3-2011, que o próprio José Sócrates, os socialistas, e porta-vozes oficiosos nos media, diziam que o PEC não teria de ser apresentado no Parlamento, apenas algumas (poucas) medidas parcelares de aplicação já em 2011, pois sabiam que a oposição chumbaria o programa. Contudo, no Conselho de Ministros das Finanças dos países da Zona Euro (Ecofin), de 14-1-2011, essa obrigação excepcional foi tomada para resolver o «impasse» em Portugal, pois sabiam que, de outro modo, Sócrates adiaria indefinidamente a aprovação dessas reformas. A União Europeia, desde logo a Alemanha, não aceita a concessão aos países em dificuldades de crédito nos empréstimos-às-pinguinhas, da desejada «flexibilidade» do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), sem a aprovação imediata de reformas estruturais nos países beneficiários dessa ajuda: primeiro a aprovação das reformas, depois os empréstimos...
Encurralado, apresentando-se com os papéis do discurso na mão, simulando, todavia, a urgência nacional e a espontaneidade da franqueza de dispensar o que (lhe) havia(m) escrito, como se falasse de improviso... enquanto o lia, sem qualquer hesitação mas com lapsi linguae denunciadores, nos telepontos laterais, informou que apresentaria o PEC na Assembleia. Como já não pode contornar o Parlamento, representou-se de vítima, de que não é ele a abrir a crise política, e fez o costumeiro número de chantagem sobre as oposições, a quem recordou o interesse do País em mantê-lo na imunidade do poleiro. Ao mesmo tempo, desculpou-se vagamente de «equívocos» na apresentação do quinto pacote de austeridade em cerca de um ano, na passada sexta-feira, dia 11-3-2011, dizendo que queria privilegiar os portugueses com a informação em primeira mão (sobre o Presidente, sobre a Assembleia e sobre os parceiros sociais?!...). Uma lástima. Já breve, para os portugueses que o sofreram tanto.
* Imagem picada daqui.
Depois da CENSURA a:
ResponderEliminarMANUELA MOURA GUEDES
GATO FEDORENTO
MÚSICA DOS XUTOS
LIVRO DE RUI TADEU sobre UM PS DESCONHECIDO
CONTRA INFORMAÇÃO
e outros que não me lembro
Eis que mais um programa censurado:
PLANO INCLINADO com prof. MEDINA CARREIRA
quem se mete com o PS leva!
Mesmo para nos vermos livres dele vamos ter de pagar, portugal enfiou um "barrete" até aos joelhos, quem lucrou continuará a lucrar mesmo depois da sua saida e nós continuaremos a pagar, sabe-se lá até quando....Chegámos a um ponto de nem alternativas existirem...
ResponderEliminarNão se percebe a estratégia de zigue zague do PSD.
ResponderEliminarConcordou com corte de salários acima de 1500 Euros e não concorda com o corte das pensões acima do mesmo valor? tem de haver proporcionalidade caramba!
Atenção que um trabalhador hoje que vê o seu salário cortado, não vai ver sequer reforma amanhã!
Com um país com problemas, ficam mais visíveis as INCOMPETÊNCIAS dos nossos políticos.
A MINISTRA FRANCESA LAGARDE,GARDE AO VIGARISTA SÓCRETINO!,FOI MUITO CLARA ESTA NOITE.COMPRA DE DIVÍDA PELO FUNDO EUROPEU EXIGE PEDIDO DE RESGATE E INTERVENÇÃO DO FMI.E SÓ DEPOIS DE AGOSTO.RASTEJA SÓCRETINO PARA A LAGARDE MELHOR TE PISAR!!!
ResponderEliminarnão haverá um link onde se possa ver esta conversa em familia ?
ResponderEliminarC.C
já não há pachorra para aturar este vigarista!!!
ResponderEliminarXUXIALISMO NUNCA MAIS!
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