domingo, 11 de novembro de 2018

O fiel depositário





O juiz de instrução Ivo Rosa, do processo Marquês terá perguntado, em 6-11-2018, a José Sócrates se aceita receber de volta as obras de arte apreendidas pela polícia na casa da sua empregada doméstica, entre as quais valiosos quadros de Almada Negreiros, Silva Porto, Júlio Pomar, Eduardo Batarda e António Ramalho, segundo noticia o ZAP AEIOU, de 9-11-2018.

Noto que, segundo o CM, citado pelo ZAP AEIOU, de 19-6-2015, no interrogatório perante o juiz Carlos Alexandre, após a sua detenção, «Sócrates não soube explicar aos investigadores como é que isso aconteceu» e que, alegadamente, não se recordava de ter «comprado um quadro de Júlio Pomar que estava na sua sala de jantar» nem sabia, «tão pouco, quem adquiriu tais obras de arte».

Entretanto, o José pica na Porta da Loja, a reportagem de Tânia Laranjo, do CM, de 9-11-2018, p. 6, que também respigo: «Ivo Rosa não autoriza Ministério Público a extrair certidões dos mails apreendidos a Paulo Lalanda de Castro e outros arguidos do processo Octapharma», «Juiz manda recados e começa já a falar em provas proibidas».



Do Portugal profundo, nem comento. Não é preciso.


* Imagem picada daqui.


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