domingo, 8 de maio de 2016

Eutanásia estatal

A poupança na limpeza dos aparelhos e condutas de ar condicionado dos hospitais, e a negligência dos procedimentos de segurança face aos doentes durante a limpeza, que provocam a transmissão de vírus e bactérias resistentes a doentes mais enfraquecidos, tornou-se uma forma estatal de eutanásia. Os doentes morrem, os hospitais não pagam indemnizações porque a prova do local do contágio é muito difícil e o Estado diminui a despesa com pensões... A morte rende.

Os (ir)responsáveis sabem muito bem o que se passa, mas impõem decisões que custam vidas.

É por causa de fenómenos como este que clamo que a corrupção mata. O adiamento da limpeza dos sistemas de ar condicionado dos hospitais, e a negligência nos cuidados com os doentes durante esses procedimentos, é um resultado da poupança na despesa da saúde, motivada pelo roubo do Estado, através de comissões nos contratos empolados e de obras e serviços redundantes.

Uma boa causa pública seria instar o Governo a cumprir com estes cuidados.

7 comentários:

  1. Talvez alguns milhões que escaparam pelo túnel do Marão dessem para resolver esse problema.
    Mas, houve um imprevisto e o dinheiro sumiu-se numas contas de uns amigos lá por offshocrates distantes.
    Depois de "apertarem" o Rodrigues dos Santos por furar o bloqueio informativo, ontem foi dia de branqueamento e de enviar recados.
    O gang já nem disfarça ao que vem.

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  2. Os políticos deste regime e os seus familiares, quando precisam vão aos hospitais privados e fogem dos públicos. A conversa fiada sobre a igualdade e os direitos e o socialismo é só para enganar os tolos.
    Veja como fazem na prática: No Brasil e em Angola é o que se sabe. Na Venezuela não há medicamentos, nem electricidade nem alimentos, só há socialismo. Na Grécia o Costa grego depois daquela conversa toda que sabemos vai cortar nas pensões e aumentar os impostos.
    Cá, se reduzissem o nº de deputados para metade o que se poupava poderia ser melhor aplicado na melhoria dos hospitais para bem da população. Mas eles não frequentam os hospitais onde o Povo se trata...nem andam nos transportes públicos juntamente com o Povo.

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  3. O mais dramático é que fizeram eutanásia mental aos portugueses há 42 anos. Desde então, vivem sem pensar e nem parecem muito incomodados.
    Os grupelhos que grandolavam (comunas em missão subversiva) diante das aparições públicas dos ministros do anterior governo parece que levaram sumiço.
    O Kosta ontem no Marão devia ter sido vaiado e na realidade, os presentes limitaram-se a olhar bovinamente a cena bizarra de um ladrão indiciado por crimes de corrupção ser o herói da festa.
    Bem andava o autor deste blogue quando previa que o Sókrates tencionava candidatar-se a PR antes de ter sido apanhado pela justiça e lançado às pulgas em Évora.
    Sem Carlos Alexandre, muito provavelmente hoje o crime organizado dominava todas as instâncias da República das bananas.
    O cérebro dos portugueses foi eutanasiado.

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  4. Eutanásia moral

    O gang mafioso sempre do lado dos pobrezinhos:

    http://www.cmjornal.xl.pt/exclusivos/detalhe/basilio_arranja_rua_para_costa.html

    Vota na esquerda, vota socialismo corrupto!

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  5. O dinheiro para limpar o ar condicionado dos hospitais foi para alcatroar a rua do Costa...

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  6. António, não podia estar mais de acordo consigo! Tenho duas experiências desse tipo de "eutanásia" na família, uma delas fatal. Eu próprio, com alguma experiência prática que tenho nas questões da qualidade mocrobiológica do ar interior dos díficios - e tambem exterior como se viu no caso da legionella em Vila Franca -, não hesito o mínimo que seja em confirmar o criminoso desleixo que aponta. O problema é contudo mais geral e profundo, e a meu ver está relacionado com dois problemas intrínsecos da "cultura", que pelo menos desde Platãoa "cultura" tem preferido contornar: a questão do ensino da virtude e o problema da dívida da "cultura", cujo pagamento implicaria a libertação dos escravos que ao longo de tantos séculos a tornaram possível...

    Um forte abraço para si e para a família.

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  7. O ex-ministro e antigo dirigente do PSD Miguel Relvas está disponível para esclarecer a eventual ligação ao banco Efisa aos deputados da Assembleia da República, pretendendo fazê-lo por escrito, segundo mensagem enviada à comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, a que a Lusa teve acesso.

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