O semanário Sol noticiou, em 17-1-2020, por Felícia Cabrita:
«Sócrates diz-se vítima de complôÉ pena que o livro sobre esta «conspiração e perseguição política internacional» tenha sido engavetado, depois de Sócrates saber que, na distribuição do processo Marquês no DCIAP, tinha sido eletronicamente escolhido - à quarta tentativa... - o juiz Ivo Rosa, em vez do temido Carlos Alexandre. Seria útil conhecer o conteúdo obrado e analisar o seu ADN.
Carlos Alexandre e Sérgio Moro seriam os peões de um complô da direita para afastar José Sócrates e Lula da Silva do palco da política. Era esta a tese de um novo livro de Sócrates cuja publicação ele suspendeu quando soube que Ivo Rosa era o juiz de instrução do processo Marquês.
José Sócrates preparava-se para lançar um terceiro livro com a sua assinatura, intitulado A Justiça É a Política por Outros Meios (um trocadilho à frase de Clausewitz segundo a qual ‘a guerra é a continuação da política por outros meios’). O livro centrava-se na sua defesa, partindo da suposição de que a instrução do processo seria distribuída ao juiz Carlos Alexandre, que dirigiu os interrogatórios aos arguidos.
Mas, quando a obra estava já concluída e o contrato assinado com a editora Guerra e Paz, o sorteio eletrónico colocou o processo nas mãos de Ivo Rosa. E Sócrates mandou parar tudo.
O livro comparava a sua acusação à de Lula da Silva, dizendo que ambos são vítimas de conspiração e perseguição política internacional, pelas suas ideias de esquerda. Os ‘executores’ do conluio seriam Carlos Alexandre e Sérgio Moro.
Na sombra, a conspirar em ambos os casos, teria estado uma certa corrente da direita política, não especificada.»
Porém consta - mas eu não acredito! - que, depois das declarações do ex-primeiro-ministro na fase instrutória do processo, especialmente as justificações absurdas sobre a origem do dinheiro que gastava à fartazana, será mais difícil qualquer ajustamento do processo.
* Imagem picada daqui.
Meu caro blogger,
ResponderEliminarEncontrou tal livro numa prateleira de humor, não foi?