terça-feira, 25 de junho de 2019

A censura politicamente correta e a destruição da democracia pluralista




A manipulação das notícias no motor de busca do Google e no YouTube, que o Project Veritas divulgou em 24-6-2019tal como acontece no Facebook (ver crítica do seu co-fundador Chris Hughes, no NYTimes, de 9-5-2019), no Twitter e no Pinterest - é agora a principal ameaça ao sufrágio democrático e à liberdade de informação e de opinião nos estados de direito com sistema político constitucional democrático representativo e pluralista. Seja na supressão de conteúdo «politicamente incorreto» e não conforme aos ditames neomarxistas dos chamados «guerrilheiros da justiça social» (social justice warriors), seja na promoção de conteúdos alinhados com essa progressismo posmoderno, de raiz leninista.

Estas megaempresas de comunicação assumem-se com plataformas neutras (neutral public forums), beneficiando juridicamente desse estatuto, mas comportam-se como editores (publishers) de conteúdos, com censura e promoção de notícias conformes a uma linha editorial que escondem. Estes gigantes tecnológicos cresceram muito (o Facebook até se arroga criar uma moeda virtual mundial, a Libra...) e mal: compram, copiam ou derrubam, concorrentes, e ergueram-se a um estatuto de big brother, de manipulação política dos cidadãos sujeitos a uma lavagem cerebral discreta mas constante. Por isso, requerem a intervenção do Estado norte-americano para a sua divisão e alienação, através de processos de anti-trust.

Recomendo o video do Project Veritas, de 24-6-2019, que expõe, com a ajuda de um denunciante insider, a censura e manipulação de eleições feita pelo Google/YouTube, através de um algoritmo enviesado chamado «machine learning (ML) fairness». Uma inteligência manipulada, por editores que tomam decisões e técnicos que preparam os programas para executar esta engenharia de censura. E uma justiça relativa à perspetiva dos editores escondidos que distorcem a verdade para a sua conveniência política, e fazem dos cidadãos marionetas subjugadas ao totalitarismo marxista politicamente correto.

Sem uma efetiva liberdade de comunicação, de informação e de opinião, não há eleições livres, não há democracia. Estes processos censórios da informação e da opinião, juntamente com a comunicação vigiada dos cidadãos, mediante a autorização legal (!?...) para a recolha dos metadados das comunicações dos cidadãos (que permitem aos governos, através dos seus serviços de informação, saber quem fala com quem), que também vigora em Portugal, tornam quase impossível aos partidos adversários do politicamente correto socialista ganharem eleições.

Insisto: é necessário executar uma estratégia de recuperação com dois vetores: combate cultural e combate direto.


* Imagem picada daqui.

1 comentário:

  1. Em 2009, Hughes participou do jantar do presidente Barack Obama com seu atual marido Sean Eldridge, diretor político da Freedom to Marry. Hughes e Eldridge tinham anunciado o noivado no começo de 2011.

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