sábado, 29 de setembro de 2018

Ammazzasentenze




Não tenho a mínima esperança sobre a pronúncia de José Sócrates, Armando Vara, Ricardo Salgado e tutti quanti , pelos crimes de que foram acusados na Operação Marquês. Será doravante fútil discutir tecnicidades ou expor armas fumegantes. Ou até ficar corado perante o carnaval do aggiustamento. Aqui, a turnazione teve propósito contrário.

Nesta hora fatídica, do nosso fado corrido, cabe-nos louvar a coragem sobre-humana do juiz Carlos Alexandre, que tutelou o inquérito, e dizer-lhe que a Pátria lhe reconhece a torre de Berlim e a espada cega da justiça! Mesmo que a condecoração nunca lhe chegue, devido à promiscuidade política, de mandantes cobardes e esbirros sem caráter, que o vigiou, escutou, violou correspondência, invadiu domicílio, furtou, ameaçou, difamou, prejudicou profissionalmente, e atentou contra si e a sua família, e que com mais ou menos rendas e luvas, nos governa e preside.


Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades mencionadas neste poste, objeto das notícias dos média que comento, não são suspeitas do comentimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade.; e quando arguidas gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

A escolha da nova procuradora-geral da República

Foi substituída no cargo de procuradora-geral da Reúblixa a Dra. Joana Marques Vidal, que podia constitucionalmente exercer um segundo mandato. A Pátria deve-lhe o máximo louvor pela corajosa manutenção da independência do Ministério Público na investigação da corrupção de Estado face ao assédio sistémico das máfias partidárias e da Maçonaria. É afastada do cargo por motivo dessa autonomia, para punição pedagógica do justicialismo patriótico que impôs maior probidade na administração pública e para contenção prática dos efeitos colaterais do processo Sócrates e parcerias público-privadas rodoviárias e também de certidões do processo BES.

O Presidente da República decidiu nomear, sob proposta do Governo de António Costa, a Dra. Lucília Gago como procuradora-geral da República, ontem, 20-9-2018. Na linha do procurador-geral Fernando Pinto Monteiro que provinha da área do Direito Civil, a nova procuradora-geral é especialista em Direito da Família. Está explicada a escolha.


Atualização: este poste foi emendando às 10:53 de 11-10-2018. Ressalvo que o nome de Fernando Pinto Monteiro estava mal escrito.

sábado, 15 de setembro de 2018

A caranguejola Rio-Costa





O PSD de Rui Rio, tal como o de Passos Coelho, concorda nos costumes e na economia com o PS de António Costa.

Nos costumes
, apoiam o aborto livre, a liberalização da droga, o casamento homossexual, a adoção de crianças por casais homossexuais, a manutenção da idade de consentimento de crianças nas relações com adultos nos 14 anos, e opõem-se ao justicialismo do Ministério Público contra a corrupção de Estado.

E na economia, favorecem a subsidio-dependência e a fiscalidade punitiva das famílias. Rui Rio até foi agora (12-9-2018) mais longe, com a sua anuência ao chamado imposto Robles do Bloco...

Então, se já nada distingue o PSD do PS, porque não há-de Rio unir-se a Costa para uma caranguejola esquerdista?


Pós-Texto (12:59 de 16-9-2018): Entretanto, em declaração à TVI, «Rui Rio admite coligação com o PS em cenário excecional»...


* Imagem editata daqui, dali, dacolá, d'além e d'aquém.

domingo, 9 de setembro de 2018

A indignação dos militares perante as metástases da Maçonaria no Estado


«Sendo a última reserva da soberania, e pilar estruturante da afirmação de identidade nacional, as Forças Armadas devem ser objeto de uma cultura de compromisso e consenso institucional entre as várias forças políticas e os diferentes órgãos do Estado. Não são concebíveis as constantes e soezes intoxicações mediáticas e as cabalas contra estes militares, orquestradas por setores desiguais da nossa sociedade, que fazem ciclicamente dos Comandos o alvo dos seus temores e das suas iras adormecidas, as quais inexplicavelmente, contrariando o obrigatório dever de tutela e a expectável ação de comando são contemporizadas pelo comando do Exército, numa postura consentida ou assumida que se insere em contextos que nada têm a ver com o bem da instituição e daqueles que a servem.
Chegados a este ponto, é lícito que se pergunte quem corporiza estes setores obscuros e qual a extensão das suas metástases no nosso tecido social. Direi que, embora sendo residuais e difusos, a sua implantação é transversal, inclusivé em instituições do Estado, inclusivé no seio das nossas Forças Armadas, mormente entre aqueles que, deslumbrados com o poder, ou com a sua proximidade, perderam a alma - ou, se calhar, nunca a tiveram... Curiosa é a genética similitude da sua retórica, quando explicitamente referem «acabe-se já com os Comandos!», quando pretendem conotar os elementos que constituem essa unidade com uma associação criminosa ou uma organização terrorista, sendo estes militares possuidores de, cito, «um padrão comportamental desviante, movidos por ódios patológicos e irracionais» contra aqueles que não são Comandos. Ou que, aproveitando as boleias e as ironias dos ciclos políticos, tentam apagar a história, reabilitar e até mesmo enaltecer, todos os que, numa das datas mais importantes do século XX português, estiveram do lado errado da barricada, ao serviço de interesses obscuros; e se desdenhem os que, imbuídos do mais supremo ideal, verteram o seu generoso sangue na defesa do chão sagrado onde nasceram.» 
Discurso do coronel comando Pipa de Amorim, no almoço de homenagem que militares e civis lhe prestaram, ontem, 8-9-2018, em Lisboa.


Decorreu com grande espírito patriótico a homenagem de ontem, 8 de setembro de 2018, ao coronel comando Paulo Júlio Lopes Pipa de Amorim que juntou mais de quatrocentos militares e civis, liderada pelo tenente-coronel comando Pedro Tinoco de Faria (leia-se a desassombrada entrevista ao jornal i, de 7-9-2018). Participei em solidariedade com a indignação dos militares.

O coronel Pipa de Amorim foi exonerado, em 8-5-2018, pelo Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Rovisco Duarte, de comandante do Regimento de Comandos, por ter elogiado em discurso, no dia 13-4-2018, em cerimónia na unidade, o comando Victor Ribeiro, herói da ação militar ordenada pelo Presidente da República contra um golpe de Estado comunista no 25 de Novembro de 1975. Foi uma decisão humilhante, pois o coronel Pita de Amorim foi removido do comando da unidade, antes sequer de um ano dos habituais dois do mandato, com o beneplácito do almirante Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e maçon da loja José Estêvão do Grande Oriente Lusitano (GOL) António Manuel Fernandes da Silva Ribeiro. Mas a exoneração desonrosa foi certamente determinada pelo ministro da Defesa Azeredo Lopes e o primeiro-ministro António Costa do Governo da coligação PS-Bloco de Esquerda-PC, numa atitude vexatória semelhante à da demissão do digníssimo general CEME Carlos Jerónimo, em abril de 2016.

Veja-se também o discurso do lendário comando coronel Raul Miguel Socorro Folques durante a homenagem. Destaco:
«Amamos o nosso País. Servimos Portugal e os portugueses. E, em todas as circunstâncias, afirmamo-nos como cidadãos que almejamos uma Pátria mais inclusiva onde prevaleça o sentido ético, a solidariedade entre gerações e o direito à esperança. Onde nunca impere o despotismo e a corrupção.»
A indignação dos militares, dos vários ramos, é tremenda face à humilhação provocada pela arrogância deste poder socialisto-comunista. Insisto: os militares são servidores, não são serventes! E não são cegos, nem mudos, perante a corrupção do Estado.

As promoções nas Forças Armadas não podem ser determinadas pela filiação na Maçonaria, mas pelo mérito. A filiação na Maçonaria é incompatível com a condição de militar, muito mais do que a pertença a um partido político.

E os militares devem ser representados por generais que os liderem e defendam, em vez de, por omissão e silêncio, dar azo aos sindicatos de correia de transmissão comunista como a AOFA (que, como é óbvio não esteve presente nesta homenagem...), uma reedição dos SUV (Soldados Unidos Vencerão).

Convém que o Presidente da República, enquanto Comandante Supremo das Forças Armadas, intervenha, pondo o Governo em sentido, antes que o ruído do arrastar das espadas se torne ensurdecedor.


* Imagem do crachá dos Comandos portugueses picada daqui.

sábado, 8 de setembro de 2018

O sequestro de Portugal pela Maçonaria



O sequestro do Estado, das magistraturas, das forças armadas, das autarquias e até das instituições da Igreja, pela Maçonaria é o principal problema do País. A Maçonaria é o lastro da miséria política de Portugal, que determina a falência financeira, a adulteração dos serviços públicos, a asfixia económica, a degeneração social.

Os patriotas devem trabalhar para a restauração do Estado de direito democrático. Um Estado onde cada cidadão vale o mesmo que outro. Onde cada homem tem os mesmos direitos do que os outros e o mérito é o critério de avaliação e não a sua filiação maçónica. Onde cada homem tem os mesmos deveres do que os outros, sem garantia maçónica de imunidade perante a lei e de impunidade face à justiça.


* Imagem picada daqui.