A legalização da eutanásia, que os socialistas, trotkistas burgueses do Bloco de Esquerda e os liberais radicais do PSD (e, eventualmente, algum mais assumido no CDS) se preparam para aprovar no Parlamento, é a etapa final da institucionalização da «cultura de morte» - João Paulo II (25-3-1995). Evangelium Vitae - em Portugal. Apesar da evolução dos cuidados paliativos, legaliza-se o assassínio a pedido da família, já que o próprio raramente está em condições de fazer uma escolha consciente devido ao sofrimento físico e emocional ou deficiência.
O culminar do que o primeiro-ministro António Costa designou, no Congresso do PS, de 25-5-2018, «alargar» a liberdade. Despreza-se a dignidade humana, desconstrói-se a sociedade e legaliza-se a morte: a preguiça (o rendimento social de desinserção), a droga, o aborto, o casamento homossexual, a pederastia (a conquista dos abusadores de menores no Processo Casa Pia da redução a idade de consentimento para os 14 anos), a adoção de crianças por casais homossexuais, a eutanásia.
O culminar do que o primeiro-ministro António Costa designou, no Congresso do PS, de 25-5-2018, «alargar» a liberdade. Despreza-se a dignidade humana, desconstrói-se a sociedade e legaliza-se a morte: a preguiça (o rendimento social de desinserção), a droga, o aborto, o casamento homossexual, a pederastia (a conquista dos abusadores de menores no Processo Casa Pia da redução a idade de consentimento para os 14 anos), a adoção de crianças por casais homossexuais, a eutanásia.
Ganhei, em 2013, a primeira batalha da co-adoção de crianças por casais homossexuais, mas foi uma vitória fugaz, como outras. A maré pós-modernista, na proposta extrema de modernidade líquida de Zygmunt Baumann, sacode os resistentes e a maioria bóia na corrente, aderindo aos novos costumes velhos.
Na direita portuguesa e europeia, que quase só é do dinheiro já que perdeu os costumes, os expoliados do poder sistémico corrupto procuram também remar nessa onda de morte, para ver se recuperam o consolo financeiro e o mediatismo que pré-pagaram. Os conservadores (do quê?...) estão atarantados entre a doutrina e o discurso aggiornato do Papa Francisco, e os seus representantes (?) apresentam apenas um disclaimer ideológico frouxo que lhes iliba a má consciência de se juntarem à adoração do bezerro de ouro. No liberalismo de direita, em Portugal, defrontam-se internamente os tardo-liberais, divididos entre os que ainda acreditam nalguma coisa e os que não acreditam em nada. Já soltos desse debate de consciência, vencerão os neo-liberais que sublimaram o debate da consciência e navegam com o vento na popa, sem vergonha nem dor. Viva o Deus Dinheiro!...
Estamos, portanto, em minoria. Pior ainda, não temos representantes! Por isso, é que temos de criar as condições mediáticas para a mudança cultural e para criar representação.
Pós-texto (9:59 de 13-6-2018): A legalização da eutanásia foi chumbada no Parlamento, em 29-5-2018. A maioria de esquerda dividiu-se, com o PC a votar contra a eutanásia. Quase sem meios, obtivemos uma vitória. Mas é temporária. Voltarão à carga, depois de uma preparação mais longa e com maior participação dos grandes eleitores dos média, e triunfarão, como nas outras «causas fraturantes» da sociedade. A batalha decide-se pelos meios e pela vontade. Sem meios, e com vontade frouxa, pouco podemos. Portanto, como tenho insistido, devemos de arranjar os meios e motivar as vontades.
O resultado foi o seguinte, segundo o Sapo LifeStyle, de 29-5-2018:
«O projeto do PAN teve 107 votos a favor, 116 contra e 11 abstenções. O diploma do PS recebeu 110 votos a favor, 115 contra e quatro abstenções. O projeto do BE recebeu 117 votos contra, 104 a favor e oito abstenções. O diploma do PEV recolheu 104 votos favoráveis, 117 contra e oito abstenções.
Seis deputados do PSD votaram hoje a favor da despenalização da eutanásia, mas apenas duas parlamentares – Teresa Leal Coelho e Paula Teixeira da Cruz – o fizeram em relação aos quatro projetos em discussão. Dos restantes, dois deputados sociais-democratas votaram apenas a favor do projeto do PS - Adão Silva e Margarida Balseiro Lopes -, um outro votou favoravelmente apenas o diploma do PAN, Cristóvão Norte, e outro ainda os projetos de BE e Verdes, Duarte Marques. Pedro Pinto e Berta Cabral abstiveram-se em todos os projetos e Bruno Vitorino absteve-se no do PAN, votando contra os restantes.
Entre os deputados do PS, somente os deputados Ascenso Simões e Miranda Calha votaram contra todos os projetos.»
Atualização: este poste foi emendado às 17:01 e 19:51, de 28-5-2018, e atualizado às 9:59 de 13-6-2018.
"Dado em Roma, junto de S. Pedro, no dia 25 de Março, solenidade da Anunciação do Senhor, do ano 1995, décimo sétimo de Pontificado."
ResponderEliminarEm 2018, 25 de Março já era o 2º Papa posterior.
O PCP vai votar contra os projetos de lei para a despenalização da eutanásia. Na base da decisão está a "preservação da vida" e os avanços científicos que asseguram o aumento da esperança de vida.
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ResponderEliminarhttps://gloria.tv/video/2ZQqpDWLP8Ma6mayKq3FaFKX1
Admirável.
ResponderEliminarMatteo Salvini, secretário da "Lega", homem forte do novo governo italiano:
"Per fare questa impresa non basta la forza umana.
In ogni piazza che vado la gente mi regala rosari".
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