José Sócrates aproveitou a publicação do recente livro de Cavaco Silva, «Quintas-feiras e outros dias», em 16 de fevereiro de 2017, como boleia para regressar à gambiarra política, através da TVI do seu amigo Sérgio Figueiredo, no Jornal da Noite, de ontem, 27-2-2017, numa entrevista de meia hora em horário nobre, por Judite de Sousa, na sequência da constituição de Zeinal Bava e Henrique Granadeiro como arguidos do processo Marquês. Cavaco Silva devia saber que nunca ninguém se deve meter com um inimigo em dissolução.
Negou a evidência da bancarrota que provocou nas finanças do País, o sequestro que pediu ao FMI e à União Europeia em que colocou o País sob protetorado. Insiste na mentira de o resgate financeiro do País só ocorreu por causa do alegado chumbo do PEC IV. Ora, o empréstimo de 78 mil milhões do FMI e da União Europeia não foi decidido de um dia para o outro: há longos meses que o assunto estava a ser estudado e a conselheira do FMI, Estela Barbot, já tinha dado uma entrevista a explicar que o resgate era inevitável atendendo ao sequestro das finanças públicas, bem antes do ministro Teixeira dos Santos ter avisado que o já não havia dinheiro nos cofres...
Rodou uma vez mais, no gira-discos do amigo, o disco riscado do chamado «caso das escutas». Esse caso, a que chamei Operação Encomenda consistiu na recuperação pelos seus serviços, em 18-9-2009, a dez dias das eleições legislativas, de um caso velho de 17 meses (!), difundindo um mail privado do jornalista Luciano Alvarez datado de 23 de abril de 2008, sobre black ops do socratismo efetuadas sobre a Presidência da República. Ainda em tempo: a armadilha do «caso das escutas», contou com a ajuda de António Manuel Costa Peixoto, aka Miguel Abrantes, maçon da influente Loja Convergência (de António Vitorino, Vitalino Canas e Rui Pereira) do Grande Oriente Lusitano, e coordenador do blogue Câmara Corporativa, que alegadamente, segundo o Observador, de 7-2-2017, terá recebido cerca de 76 mil euros, de José Sócrates, via «O Amigo» Carlos Manuel Santos Silva. O facsimile do mail do jornalista Luciano Alvarez, de 17 meses antes, foi publicado nesse blogue no dia da pseudo-notícia do DN, blogue onde consta que também escrevia, sob a capa de quem quase escapava, Fernando Medina, hoje presidente da CM Lisboa, entidade para o qual o filho António Mega Peixoto trabalha. O motivo desta operação negra, na qual foi sacrificado - pelo próprio Cavaco Silva... -, Fernando Lima, assessor do Presidente? A vitimização amplificada pelos meios controlados pelo PS para ganho eleitoral e vingança da traição que Sócrates sentiu de Cavaco Silva no negócio de compra da TVI pela PT no qual esperava o silêncio do Presidente («o preço da paz») por conta da entrega das rádios da Media Capital ao genro.
E não justificou o espavento em que vivia - e vive!... -, nem os milhões e o património que lhe são atribuídos por testemunhas e pelo Ministério Público.
A situação judicial de Sócrates parece desesperada.
O decisivo apoio político é cada vez mais estreito e fluido: os ratos abandonam o navio e só consegue socorrer-se, e mal, de quem lhe deve favores, pois já não dispõe da sua principal arma: as informações. O kompromat torna-se obsoleto de dia para dia. Numa espécie de grito da viúva, apelou à influente irmandade antirreligiosa com uma tirada tosca sobre Cavaco Silva:
- «Como pode ser tão... tão jesuítico!... Jesuítico... no sentido de maldoso e deturpador dos factos...»
Foi indisfarçável a contração do seu gorgomilo quando Judite de Sousa mencionou (aos 23:42 da entrevista) que Bava e Granadeiro tinham sido recentemente constituídos arguidos do processo Marquês. Mesmo no ator Sócrates, o corpo não consegue dissimular a contradição da mente: a barreira defensiva dos braços, as mãos postas em oração, e os habituais gestos da cabeça a dizer que não face ao que argumenta ou sim face ao que desmente...
Negou a evidência da bancarrota que provocou nas finanças do País, o sequestro que pediu ao FMI e à União Europeia em que colocou o País sob protetorado. Insiste na mentira de o resgate financeiro do País só ocorreu por causa do alegado chumbo do PEC IV. Ora, o empréstimo de 78 mil milhões do FMI e da União Europeia não foi decidido de um dia para o outro: há longos meses que o assunto estava a ser estudado e a conselheira do FMI, Estela Barbot, já tinha dado uma entrevista a explicar que o resgate era inevitável atendendo ao sequestro das finanças públicas, bem antes do ministro Teixeira dos Santos ter avisado que o já não havia dinheiro nos cofres...
Rodou uma vez mais, no gira-discos do amigo, o disco riscado do chamado «caso das escutas». Esse caso, a que chamei Operação Encomenda consistiu na recuperação pelos seus serviços, em 18-9-2009, a dez dias das eleições legislativas, de um caso velho de 17 meses (!), difundindo um mail privado do jornalista Luciano Alvarez datado de 23 de abril de 2008, sobre black ops do socratismo efetuadas sobre a Presidência da República. Ainda em tempo: a armadilha do «caso das escutas», contou com a ajuda de António Manuel Costa Peixoto, aka Miguel Abrantes, maçon da influente Loja Convergência (de António Vitorino, Vitalino Canas e Rui Pereira) do Grande Oriente Lusitano, e coordenador do blogue Câmara Corporativa, que alegadamente, segundo o Observador, de 7-2-2017, terá recebido cerca de 76 mil euros, de José Sócrates, via «O Amigo» Carlos Manuel Santos Silva. O facsimile do mail do jornalista Luciano Alvarez, de 17 meses antes, foi publicado nesse blogue no dia da pseudo-notícia do DN, blogue onde consta que também escrevia, sob a capa de quem quase escapava, Fernando Medina, hoje presidente da CM Lisboa, entidade para o qual o filho António Mega Peixoto trabalha. O motivo desta operação negra, na qual foi sacrificado - pelo próprio Cavaco Silva... -, Fernando Lima, assessor do Presidente? A vitimização amplificada pelos meios controlados pelo PS para ganho eleitoral e vingança da traição que Sócrates sentiu de Cavaco Silva no negócio de compra da TVI pela PT no qual esperava o silêncio do Presidente («o preço da paz») por conta da entrega das rádios da Media Capital ao genro.
E não justificou o espavento em que vivia - e vive!... -, nem os milhões e o património que lhe são atribuídos por testemunhas e pelo Ministério Público.
A situação judicial de Sócrates parece desesperada.
O decisivo apoio político é cada vez mais estreito e fluido: os ratos abandonam o navio e só consegue socorrer-se, e mal, de quem lhe deve favores, pois já não dispõe da sua principal arma: as informações. O kompromat torna-se obsoleto de dia para dia. Numa espécie de grito da viúva, apelou à influente irmandade antirreligiosa com uma tirada tosca sobre Cavaco Silva:
- «Como pode ser tão... tão jesuítico!... Jesuítico... no sentido de maldoso e deturpador dos factos...»
Foi indisfarçável a contração do seu gorgomilo quando Judite de Sousa mencionou (aos 23:42 da entrevista) que Bava e Granadeiro tinham sido recentemente constituídos arguidos do processo Marquês. Mesmo no ator Sócrates, o corpo não consegue dissimular a contradição da mente: a barreira defensiva dos braços, as mãos postas em oração, e os habituais gestos da cabeça a dizer que não face ao que argumenta ou sim face ao que desmente...
ResponderEliminarO melhor livro deste mundo diz (mais ou menos) assim.
Aí de aquele, que chama mentira à verdade e a verdade uma mentira.
Ou, como alternativa melhor. ;)
Aí de aquele, que chama mal ao bom ou bom ao mal.
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Por isso, este falso Sócrates vai ter os dias contados. Ele engana só a quem deseja ser enganado! E aqueles (e aquelas) que ajudaram (contra o bom saber) a encobrir essa serpente não vão poder esconder-se.