A peça «Procurador suspeito de corrupção emprestou dez mil euros ao juiz Carlos Alexandre», do Público, datada de 2-3-2017, compara o juiz Carlos Alexandre a... José Sócrates! Tal como Sócrates, Carlos Alexandre também teria «afinal» (!...) um amigo rico, apesar do que tinha contado em entrevista à SIC, de 8-9-2016: «eu não tenho amigos, amigos no sentido de pródigos»!... O socialistémico JN, em e-3-2017, é ainda mais torcido: «Carlos Alexandre obteve empréstimo de amigo suspeito de corrupção». E aí rola o sistema a falácia da culpa por associação.
O Público não insinua: diz que os investigadores da Operação Fizz, na qual ex-procurador «Orlando Figueira é suspeito de ter sido pago por Manuel Vicente, hoje vice-presidente angolano, para arquivar dois processos que o incriminavam», e que foi recentemente «acusado dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais, violação do segredo de justiça e falsificação de documento», «descobriram» (!...) que o juiz de instrução que decretou a prisão preventiva de José Sócrates e tem sido um cruzado da justiça contra a corrupção de Estado, «sempre tem um amigo pródigo» (sic)!...
Custa a crer que os polícias e os procuradores da Operação Fizz tenham escrito que o juiz Carlos Alexandre tivesse um «amigo pródigo». Portanto, a peça do «jornalismo trash», em que o José classifica o novo Público, assinada por Ana Henriques - mas certamente sujeita à direção de David Dinis, co-autor da hagiografia «Resgatados», de 2012, sobre a resistência épica do primeiro-ministro Sócrates, e dos seus assessores, a pedir o resgate financeiro à União Europeia e ao FMI, depois da bancarrota com que derrubaram a economia do País - interpreta, e mal, o que investigadores responsáveis jamais diriam. Acresce ainda, para compor o ramalhete de rosas, a legenda venenosa da peça: «a Carlos Alexandre não pareceu suspeita a subida do amigo na vida». A coisa não é, então, uma notícia, mais parecendo uma publi-reportagem encomendada...
Quais os factos referidos nesta peça do Público:
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): as entidades referidas nas notícias dos média, que comento, enquanto arguidas gozam do direito à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de sentença condenatória.
O Público não insinua: diz que os investigadores da Operação Fizz, na qual ex-procurador «Orlando Figueira é suspeito de ter sido pago por Manuel Vicente, hoje vice-presidente angolano, para arquivar dois processos que o incriminavam», e que foi recentemente «acusado dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais, violação do segredo de justiça e falsificação de documento», «descobriram» (!...) que o juiz de instrução que decretou a prisão preventiva de José Sócrates e tem sido um cruzado da justiça contra a corrupção de Estado, «sempre tem um amigo pródigo» (sic)!...
Custa a crer que os polícias e os procuradores da Operação Fizz tenham escrito que o juiz Carlos Alexandre tivesse um «amigo pródigo». Portanto, a peça do «jornalismo trash», em que o José classifica o novo Público, assinada por Ana Henriques - mas certamente sujeita à direção de David Dinis, co-autor da hagiografia «Resgatados», de 2012, sobre a resistência épica do primeiro-ministro Sócrates, e dos seus assessores, a pedir o resgate financeiro à União Europeia e ao FMI, depois da bancarrota com que derrubaram a economia do País - interpreta, e mal, o que investigadores responsáveis jamais diriam. Acresce ainda, para compor o ramalhete de rosas, a legenda venenosa da peça: «a Carlos Alexandre não pareceu suspeita a subida do amigo na vida». A coisa não é, então, uma notícia, mais parecendo uma publi-reportagem encomendada...
Quais os factos referidos nesta peça do Público:
- o então procurador do DCIAP, de Cândida Almeida, amigo de Carlos Alexandre há cerca de 25 anos, emprestou ao juiz «dez mil euros» para prosseguir a reconstrução de uma casa em Mação, um valor que este lhe pagou seis meses depois, quando recebeu nova tranche do crédito na Caixa Agrícola. Ora, o Observador, de 3-3-2017, revela que foi o BPA-Europa (atualmente Banco Atlântico), ligado à Sonangol, que, em alegada retaliação por Carlos Alexandre não se ter subjugado à vontade do regime de Luanda em vários casos, nomeadamente de Álvaro e outros nipoti, comunicou ao Banco de Portugal, a transferência feita por Carlos Alexandre para a conta de Orlando Figueira para pagamento do referido empréstimo.
- o procurador terá entregue na Sonangol - acionista do BCP onde Orlando Figueira passara a colaborar como jurista após deixar o Ministério Público -, o currículo do filho de Carlos Alexandre, finalista de Engenharia Química no Técnico, que, entretanto, arranjou emprego noutro lado, tendo o próprio magistrado travado essa hipótese.
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): as entidades referidas nas notícias dos média, que comento, enquanto arguidas gozam do direito à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de sentença condenatória.
O crime organizado tenta sempre denegrir quem se lhe opõe.
ResponderEliminarCom a geringonça xuxo-comuna no poleiro, era de ver que o submundo do crime anda à rédea solta.
Lamenta-se que o PSD, embora cheio de vigaristas e esquerdistas mal disfarçados, nunca tome posição pelas poucas pessoas que honram o país, como o Carlos Alexandre.
São todos filhos da mesma mãe.
off topic:
ResponderEliminarqual a novidade? afinal teve bom professor
http://observador.pt/2017/03/06/campanha-de-costa-tentou-comprar-posts-no-blogue-pipoca-mais-doce/
Sanchez Sorondo è, come Paglia, un uomo di fiducia di papa Francesco e «in migliaia hanno chiesto a papa Francesco di far cessare questo scandalo, che invece continua», ha affermato Maria Madise dell’associazione Voice of the Family, comunicando che una petizione con oltre 10.000 firme era stata inviata a papa Francesco, chiedendogli di impedire la partecipazione di Ehrlich alla conferenza in Vaticano.
ResponderEliminarA instituição de caridade da Igreja católica criada para ajudar os pobres da Diocese de Lisboa está a ser investigada pelo Ministério Público depois de denúncias contra os seus dirigentes
ResponderEliminarHá jornais, ainda não completamente dominados pela ditadura do politicamente correcto, que noticiam que o sousa teria recebido 23 milhões. Em conversa de café há quem diga que o gajo recebeu muito mais. Aguardemos pela verdade jurídica. Pela enorme quantidade de fumo dos últimos anos é de prever um colossal fogo.
ResponderEliminarO Público não é para ler. É para limpar o dito cujo.
ResponderEliminarArthur