quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Legião

«“Legio nomen mihi est, quia multi sumus”».
Mc 5: 9.

O meu poste sobre o contexto da nova ministra da Justiça, Francisca van Dunen, e do marido Eduardo Paz Ferreira, de 9-12-2015, além de um comentário lá-de-casa, em 11-12-2015, espoletou um chorrilho de 26 insultos, 903 palavras e 4.589 carateres sem espaços, no poste «Fedor na cidade», de 15-12-2015, assinado Valupi, no Aspirina B, um dos blogues oficiais do socialismo negro. Nos outros: o Câmara Corporativa, está suspenso até ser definido o compromisso entre o novo poder vieirista e o resistente poder socratino danado com a demora da intervenção do poder socialisto-maçónico no arquivamento liminar do seu processo; e o Jugular, constituído pelos amigos antigos de Sócrates, acompanha a degradação do patrão. Valupi profere ainda insultos contra Helena Matos e José Manuel Fernandes, e tenta uma carinhosa reabilitação do novo comendador de Serralves, José Pacheco Pereira, rapidamente nomeado, 17 dias depois da tomada de posse do Governo,  pelo amigo António Costa e pela família Soares.

Valupi aponta-me como alvo sistémico e ameaça-me com processos-crime aparentemente por causa do pretexto do strikethrough: «o Jacinto Lucas Pires Valupi...». Percebo a mensagem - como percebi outras e arquei com as suas consequências... -, mas não mudo.

Transcrevo a seguir o excerto do meu poste no qual aludi, de passagem, ao panegírico dedicado por Valupi, em 30-11-2015, à nova ministra da Justiça:
«Francisca, «Mimosa» para os amigos mais próximos e «a Holandesa» para o Jacinto Lucas Pires Valupi, nada e criada em Angola» 

Nunca respondo a insultos ou injúrias: basta o ricochete da vergonha sobre os seus autores. Todavia, este assunto tem interesse tático na desmontagem da ligação das operaçõers suaves com as operações negras do socialismo-maçónico sistémico.

No meu poste em questão, desfiz o equívoco gerado em 2009 - um caso que talvez o Eduardo Pitta possa esclarecer... Tenha, ou não, Jacinto Lucas Pires (que risquei) participado (e não sou ninguém para duvidar), Valupi é um coletivo. Vários nomes, com escritas diversas, que tentam passar por uma pessoa apenas - para lá de outros nicks anónimos do blogue. Em Valupi, o mesmo treino indisfarçável de análise técnica e as mesmas fontes das operações negras... Outro coletivo do género «Miguel Abrantes» (Câmara Corporativa), mas mais analítico e menos informativo - e com linguagem insultuosa e frequentemente soez. O pseudónimo ou a identidade falsa são artificiosamente usados para conferir legitimidade. As vantagens de se esconderem atrás de pseudónimo coletivo são as de esconderem as mãos traiçoeiras, as de evitarem a vergonha social de serem identificados pela linguagem violenta que ali usam, e as de dificultarem a responsabilização penal pelos insultos e injúrias que lançam. O anonimato dos Valupis é usado para insultar, intimidar e ameaçar, os adversários e os neutros, num estilo despudorado e violento, típica do socialismo negro, ao modo socratino-chavista-kirchnerista-lulista. Como responder-lhes? Jamais aceitar a sua cobardia e a sua desonestidade violenta.

E como continuar a agir? Como a mesma honra de sempre: escrevendo no meu blogue Do Portugal Profundo, desde 30-8-2003, com o meu nome «António Balbino Caldeira» e pondo o meu email, para que leitores possam contactar-me, e mantendo uma caixa de comentários sem censura prévia, para o exercício do contraditório e do debate, e sem nunca ter comentado no meu blogue ou noutro sítio. Face exposta e sem medo. E trabalhando, de modo humilde, ao serviço de Deus e da Pátria.

10 comentários:

  1. O Governo antes de nomear alguém para cargos de nomeação política devia, sempre, pedir opinião ao Dr ABC. Este por sua vez entraria em contacto com a Helena Matos, o José M. Fernandes e o Portadaloja para em conjunto escolherem os melhores. É que no país não há mais ninguém com qualidades inatas para dar este tipo de conselhos. Como seria interessante a política de nomeações saídas das cabecinhas pensadoras destas "castas".

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  2. agent-provocateur mon cher

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  3. Por falar em "castas" nota-se no comentário inicial alguma falta de equilibrio e total ausência de ética e de vergonha.
    Realmente quem não tem vergonha é o dono do mundo.
    Quem se arroga este verme para tentar condicionar esta e outras opiniões que são publicadas em sites.

    CADA UM É LIVRE DE ESCREVER O QUE PENSA.
    Quanto aos conselhos é como os caldos de galinha só os tomam quem os quer.

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  4. DOIS PONTOS MUITO/BUÉ IMPORTANTES na "nova justiça":
    1º- ver as adjudicações ao sr. Paz Ferreira no Portal dos Contratos Públicos, bem como ver onde e como estão a ganhar a vida as amigas da nova ministra;
    2º- será que vai continuar tudo na mesma nos tribunais centrais administrativos e no supremo tribunal administrativo, com juizes a ganharem um dinheirinho extra para selecionarem (?) acórdãos para a www.dgsi.pt, apesar do que se impõe agora no novo art. 30º, nº 2, do CPTA de 2015????
    É por estas e outras que a justiça fica desacreditada.

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  5. O nosso País tomou conhecimento, através de uma entrevista do Presidente da CReSAP, Dr. João Bilhim, que nos últimos quatro anos as nomeações para altos cargos de dirigentes da função pública nem sempre foram transparentes. Na mesma entrevista o Dr. Bilhim disse ainda que, muitas vezes, ficou incomodado com as escolhas feitas pelo Governo.

    DESTAS NOMEAÇÕES O DR. ABC NÃO DIZ NADINHA. POR QUE SERÁ?
    EU SEI...

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  6. O sousa da independente sempre quiz controlar a Justiça e a comunicação social.Numa entrevista de ontem ao Diário Económico, Patrick Monteiro de Barros disse; " O que aconteceu à PT não é uma história bonita. ...Cheguei a ser o maior accionista individual da PT e saí há 10 anos, justamente por causa disso, quando me apercebi que a motivação do governo de sócrates era colocar os seus"boys" e procurar controlar os média.

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  7. «Como a mesma honra de sempre: escrevendo no meu blogue Do Portugal Profundo, desde 30-8-2003, com o meu nome «António Balbino Caldeira» e pondo o meu email, para que leitores possam contactar-me, e mantendo uma caixa de comentários sem censura prévia, para o exercício do contraditório e do debate, e sem nunca ter comentado no meu blogue ou noutro sítio.»

    Esta frase é hilariante (e mentirosa, mas cada um ganha a vida como pode) mas os leitores do seu blogue mereciam ler o que escrevi na caixa de comentários do Aspirina B.

    Alguém que lhe queira bem que lhe acuda - Aspirina B
    (é ler, easy!)

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  8. Não é o Jacinto Lucas Pires.

    Não sei quem é mas por vários motivos e coisas que foram ditas até há-de ser uma gigantesca surpresa por nome de família.

    Está tudo no nick

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  9. Ah, e a panca nem é por militância política. É fetiche.

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  10. E também não é um colectivo. É ele, umas xuxas mongas e ele novamente com meio nick. Neste caso há um colectivo reduzido mais ou menos a 2 pessoas.

    eheheehe

    Mas é um fenómeno e ainda mais estranho se se perceber a origem familiar.
    Coisa ainda mais anormal que a filha do Adriano Moreira mas aproximada nas origens familiares e políticas.

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