A crítica de Pacheco Pereira, em 19-12-2015, à magistratura judicial no processo da Operação Marquês, faz parte da orquestra que, com naipes de trombetas e de violinos, estronda pelos média de confiança desde a dupla entrevista na TVI, em 14 e 15-12-2015, em horário nobre a um ex-primeiro-ministro indiciado de crimes gravíssimos praticados enquanto governante. Um destaque que contrasta com o limitado tempo de antena concedido no prime time, no canal principal, aos candidatos presidenciais, despejados depois para a estação de informação.
A reportagem «Crimes sem castigo», em 18-12-2015, na RTP-1, no programa Sexta às Nove, de Sandra Felgueiras, filha da Fátima ex-sócia de Sócrates, contra o juiz Carlos Alexandre, o procurador Rosário Teixeira, a procuradora-geral Joana Marques Vidal, a revista Sábado, e o seu brilhante jornalista António José Vilela, e o jornal Correio da Manhã e os seus jornalistas, culminou a campanha contra a independência do poder judicial na Operação Marquês. Insere-se na orquestração que pretende criar um clima de indignação que permita a «canelada» (na expressão célebre de Ferro Rodrigues) ao poder judicial independente.
Afinam o coro sistémico contra a independência dos magistrados, engrossando a vozearia que permitirá a reestruturação da organização judicial para afastar adversários e colocar gente de confiança nos lugares decisivos. Qual é, neste momento, a prioridade sistémica? O arquivamento liminar do processo Sócrates. Será que a ministra van Dunem e António Costa vão agir agora, enterrando a notícia explosiva, sob as luzes do Natal e o foguetório da passagem do ano?...
A reportagem «Crimes sem castigo», em 18-12-2015, na RTP-1, no programa Sexta às Nove, de Sandra Felgueiras, filha da Fátima ex-sócia de Sócrates, contra o juiz Carlos Alexandre, o procurador Rosário Teixeira, a procuradora-geral Joana Marques Vidal, a revista Sábado, e o seu brilhante jornalista António José Vilela, e o jornal Correio da Manhã e os seus jornalistas, culminou a campanha contra a independência do poder judicial na Operação Marquês. Insere-se na orquestração que pretende criar um clima de indignação que permita a «canelada» (na expressão célebre de Ferro Rodrigues) ao poder judicial independente.
Afinam o coro sistémico contra a independência dos magistrados, engrossando a vozearia que permitirá a reestruturação da organização judicial para afastar adversários e colocar gente de confiança nos lugares decisivos. Qual é, neste momento, a prioridade sistémica? O arquivamento liminar do processo Sócrates. Será que a ministra van Dunem e António Costa vão agir agora, enterrando a notícia explosiva, sob as luzes do Natal e o foguetório da passagem do ano?...
Se nós ignorarmos a necessidade de defender o Estado de direito, logo voltará o faz-de-conta judicial, reverenciador da imunidade política.
A FARSA DA DEMOCRACIA E DO "ESTADO DE DIREITO":
ResponderEliminarUm país nunca poderá ser uma Democracia sem ser também um "Estado de Direito".
ACONTECE que, Portugal não é um "Estado de Direito", logo também não é uma Democracia.
- Em Portugal existem, de facto, pessoas e empresas ACIMA da Lei.
- A violação da Lei faz-se às claras e pela mão dos próprios magistrados, causando milhares de tratamentos DESIGUAIS, em que se favorece SEMPRE os mesmos: quem mais poder tem.
No link está um exemplo, claro e indesmentível... que dura há 20 anos: http://lenocinio169.blogspot.pt
A "CHIQUITA" Van Dunem, foi o braço direito do "Arquivador"-Geral" da república Cunha Rodrigues, pelo que deve ser "Doutorada" em Arquivamentos!
ResponderEliminarE o caso Banif vai merecer algum comentário do Dr ABC? Tenho dúvidas...
ResponderEliminarO caso da mentira da devolução de IRS que estava em 35% antes das eleições não mereceu do Dr ABC nenhum comentário, pois não?
Eu sei porquê!...
O velho administrador que agora vem aos média dar ar de boa pessoa, é a raposa que criou um despedimento coletivo para dar lugar aos amigos e familia e criador da EGOISTA. Bentley; Maserati;Porshe bi turbo: Não, não é publicidade.São os carrinhos do Ex-presidente de uma empresa que despediu humildes funcionários. E as regras nacionais para «não fumadores» as quais o sr: presidente fazia questão de despudoradamente violar como qualquer pessoa pode constatar no Hall por onde ele passava alegre e cheio de graça. É um aroma de charuto ou cachimbo e ainda tem o desplante de dizer a toda a gente a frase “ Quem é que manda em mim “.E os insultos aos representantes dos trabalhadores dessa casa?«Kremlin do Estoril»,in revista Visão. Já adivinharam de que empresa falo? Casino Estoril – A tal que COM LUCROS DE MILHÔES avançou com despedimentos’ A tal que goza com os acionistas e subverte a lei do jogo para utilizar a seu favor? Tem sede não no BurkinaFasso mas no Estoril. Para todos os funcionários alvo da tentativa de escamoteamento do seu ganha pão uma palavra de esperança. Acreditem que a justiça é a constante e perpétua vontade de dar a cada um o que lhe é devido.
ResponderEliminarOra, disserte, por favor sobre o BES e o Banif. Afinal, Sócrates é um crápula, que andou a pagar as dividas do BPN à custa dos contribuintes. E, então, os meliantes do CDS/PSD? Que andaram eles a fazer, assim como o Sr. Governador do BP. Por favor, Prof. Caldeira escreva agora sob a escumalha da Coligação, que mais uma vez vai penalizar o contribuinte. Aquilo é que era um governo, não era?
ResponderEliminarBanif !? Não se esqueçam do Montepio...!
ResponderEliminarpara o Ni Cu Lasso (ou laço) Batista da Silva:
ResponderEliminarhttp://impertinencias.blogspot.pt/2015/12/duvidas-138-alguns-factos-uma-certeza-e.html
Acho que, por razões obvias, o Dr ABC não queira metralhar o governo PSD/CDS do embuste do caso Banif. Eu percebo!...
ResponderEliminarMas então diga ao José Manuel Fernandes ou à Helena Matos, ambos do Observador da direita, para arrasarem a atitude, inqualificável, do Governo Passos/Portas.
A mentira da devolução de 35% da sobretaxa antes das eleições ao pé deste caso é uma "criança".
Nota: Entendo o problema do Dr ABC.
Não é possível comparar Passos e um governo socialista porque no caso deste último a culpa é sempre dos outros. Passos governou enquanto os socialistas parasitaram, daí a sanha montada em torno do banif para desacreditar Passos. O Passos que se cuide.
ResponderEliminarQuem governou o País durante os 15 anos anteriores à chamada da Troica, após ter conduzido o País para o descalabro financeiro e a pré bancarrota? Quem se viu obrigado a chamar a Troica porque estava em rotura financeira? Quem assinou ( para evitar a eminente bancarrota) com a Troica as medidas de austeridade que tiveram de ser implementadas pelo Governo que sucedeu o anterior liderado pelo tipo suspeito de corrupção, fuga ao fisco, etc, etc, de que o Costa foi o número dois? É importante que se diga a verdade. O Governo que sucedeu ao sócrates deveria ou não cumprir o que ele acordou em nome do País com a Troica? Porque querem alterar a verdade dos factos? A quem não interessa a verdade?
ResponderEliminarUma pergunta: o Governo do Passos/Portas cumpriu o que estava acordado com a Troika?
ResponderEliminarNão. A Troika foi alterando, ajustando, os números apresentados pelo Governo e que ficavam, ano após ano, muito longe dos objetivos iniciais para darem a ideia que a austeridade estava a dar bons resultados e seguir como pretendido. Uma falácia monumental. Mas que havemos de fazer há quem acredite no sucesso da austeridade...
O Cachepo Pereira, atualmente, só me faz vir à memória uma frase do Sousa Tavares: "... que triste é a vida de um lambe-botas..."
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