O Luís Botelho Ribeiro faleceu, no primeiro de agosto de 2015.
Dizem que parte cedo quem Deus quer mais. O Luís transitou, aos 47 anos, para outro estado de graça. Mas permanece entre nós. O meu professor Adriano Moreira afirmava que os cemitérios estão cheios de gente insubstituível... Todavia, não creio que o Luís seja substituível. Nestes anos de miséria moral, o Luís é um dos portugueses de maior valor.
O Luís é meu Amigo. Todo o homem, mesmo o ateu, não acredita que no último suspiro se acaba a vida. Se nós, cristãos e crentes de outras religiões, entendemos que a vida não termina, mas apenas recomeça na morada celeste, noto que os ateus e agnósticos também ficam com os seus mortos como companheiros das suas jornadas, não apenas como memória terna, mas como presença imanente. Como sentia o poeta colombiano Antonio Muñoz Feijoo (1851-1890): «muertos que en el mundo viven»... Por isso, o Luís vive!
Moral, cristão, crente, cidadão, patriota, professor, reto, corajoso, indobrável, humano, bom e humilde. Podia continuar a desfilar adjetivos pelo seu epitáfio que não lhe configurava a grandeza. É muito maior quem é humilde. O Luís tinha um modo nortenho, rijo e ao mesmo tempo carinhoso, de ser. Vivia como quem depura a alma do pecado e aperfeiçoa a moral como sentido de pensamento e de ação. Sabendo que nessa simplicidade radical se alcançam os consequentes feitos.
Professor na Universidade do Minho, na Guimarães núcleo geo-histórico do País, doutorado em Engenharia Eletrotécnica, escritor, músico e político.
Dizem que parte cedo quem Deus quer mais. O Luís transitou, aos 47 anos, para outro estado de graça. Mas permanece entre nós. O meu professor Adriano Moreira afirmava que os cemitérios estão cheios de gente insubstituível... Todavia, não creio que o Luís seja substituível. Nestes anos de miséria moral, o Luís é um dos portugueses de maior valor.
O Luís é meu Amigo. Todo o homem, mesmo o ateu, não acredita que no último suspiro se acaba a vida. Se nós, cristãos e crentes de outras religiões, entendemos que a vida não termina, mas apenas recomeça na morada celeste, noto que os ateus e agnósticos também ficam com os seus mortos como companheiros das suas jornadas, não apenas como memória terna, mas como presença imanente. Como sentia o poeta colombiano Antonio Muñoz Feijoo (1851-1890): «muertos que en el mundo viven»... Por isso, o Luís vive!
Moral, cristão, crente, cidadão, patriota, professor, reto, corajoso, indobrável, humano, bom e humilde. Podia continuar a desfilar adjetivos pelo seu epitáfio que não lhe configurava a grandeza. É muito maior quem é humilde. O Luís tinha um modo nortenho, rijo e ao mesmo tempo carinhoso, de ser. Vivia como quem depura a alma do pecado e aperfeiçoa a moral como sentido de pensamento e de ação. Sabendo que nessa simplicidade radical se alcançam os consequentes feitos.
Professor na Universidade do Minho, na Guimarães núcleo geo-histórico do País, doutorado em Engenharia Eletrotécnica, escritor, músico e político.
Político no sentido de dedicado à coisa pública. Mas homem de um só rosto e de uma fé, que não era da corte dos palácios sujos. Campeão da luta a favor da vida, e por isso contra o aborto e a eutanásia, fundou, em 2009, o partido Portugal Pro Vida, que está em mudança para Cidadania e Democracia Cristã. E foi precandidato à Presidência da República em 2010. Militou há muito tempo no PSD, mas afastou-se, com repulsa das práticas caciquistas. Manteve-se independente dos jogos de representação da causa da vida, em que PSD e CDS instrumentalizam um representante, mais ou menos dócil, da causa para mostrar ao eleitorado que são antiaborto, enquanto negam a adoção de medidas a favor da vida e da família. Porém, apoiava as várias iniciativas, mesmo se lhe aborrecia a natureza promíscua de algumas com o poder político.
Conheci o Luís durante a luta contra a rede de abusos sexuais de crianças da Casa Pia, que também lhe horrorizava. Sempre me apoiou nesse combate. Depois, enquanto professor de Engenharia, foi um suporte essencial do desmascarar da licenciatura manhosa do então primeiro-ministro Sócrates, na identificação das cadeiras que lhe faltavam (oito!) para concluir regularmente a licenciatura em Engenharia da Universidade Independente. E colaborou comigo na tentativa, discreta mas ativa, de mudança da Igreja em Portugal, que ficou a meio, na habitual conformação com o poder político de turno, mesmo maçónico e corrupto.
Tivemos longas conversas sobre a melhor forma de exercer a política em Portugal e seguimos caminhos diferentes, embora irmanados dos mesmos princípios e dirigidos aos mesmos fins.
Eu acreditava que o único caminho viável era a luta dentro dos partidos; e daí eu ter tentado fazê-lo dentro do PSD (onde não tive qualquer cargo e não fui candidato a nada) até ter concluído que era não era possível a transformação - e saí. Para além de tentar a via organizativa do Movimento para a Democracia Direta, para a mudança dos partidos que teve consequência mitigada em eleições primárias no PSD e PS, e o Luís até me convidou para explicar a ideia, com a qual concordava, da democracia direta no Centro Académico Vimaranense, em novembro de 2007. O Luís cria que a luta dentro dos partidos - tinha tentando no PSD também, em Paredes - não teria resultado neste ambiente maçónico putrefacto do pântano político do Portugal atual e tentou a via da criação de um novo partido. Todavia, foi bloqueado pelo filtro dos média e também - importa dizê-lo - pela falta de apoio da Igreja. Nem o meu caminho resultou, nem o dele. Contudo, continuámos a tentar a luta pelos meios disponíveis, e mantê-la-emos, em espírito e verdade, nesta vida, enquanto Deus quiser, e na outra, cuidando.
Atingido pela leucemia, contra a qual lutou com coragem e sacrifício cristão, ainda a semana passada me telefonou. Perguntei-lhe pela oportunidade do transplante, mas senti-o muito frágil e contou-me que a doença tinha tido um retrocesso. Porém, acrescentou com piedade, que seria como Deus quisesse, corajoso face à morte, como sempre foi face à vida. Convidou-me para encabeçar a lista de Leiria do PPV/CDC às próximas eleições legislativas de outubro de 2015. Expliquei-lhe o que já lhe tinha repetido. Disse-me que não era um pedido o que me fazia, mas um imperativo moral a que eu devia atender. Que não aceitava já um «não» e que refletisse durante durante dois dias. Reflexão que aceitei fazer, ainda que soubesse que não podia aceitar. Já não pude dizer-lhe que não porque não tinha coragem para tanto. Então, ficou, entre nós, a mesma comunhão que sempre tivemos. Até sempre, Irmão!
caro professor é comovente o relato que faz desse senhor e in memoria deve aceitar o seu pedido e pode desde já contar com o meu voto, cumpromentos
ResponderEliminar
ResponderEliminarCaro António : não conheço a pessoa de quem fala , mas sei que os homens se medem pelos afectos que criam . As linhas que li , enobrecem os dois . Um abraço .
O caso do Meco não merece menção honrosa. Pouco, depois o conjunto dos académicos pronunciaram-se à favor do sucedido. É estranho, os profs universitários enaltecem-se mutuamente e silenciam-se em coro.
ResponderEliminarCaro Professor Balbino Caldeira
ResponderEliminarHá coisas que nunca morrem: uma amizade mútua e sã e o pensamento recto.
Por isso, cumprir o pedido de um Amigo que se despede da Vida é um imperativo de consciência.
Também não conheci o seu Amigo mas as suas palavras aqui escritas elucidam-me da dimensão mental e moral desse tipo de Almas que tanta falta fazem a Portugal.
Vá em frente. Precisamos de si.
Só uma pequena correcção, ao Sócrates não faltavam 8 (oito) cadeiras, mas sim 9 (nove) pois fazia falta uma cadeira pelas costas, com toda a força.
ResponderEliminarSão escassos os exemplos em Portugal, como o do Prof. Luís Botelho Ribeiro.
ResponderEliminarHomens livres, Homens bons.
Raríssimos.
Infelizmente.
Os meus Profundos Pesames Sr.Prof.
ResponderEliminarTal como vocês tambem eu militei e fui dirigente local e distrital do mesmo partido de V.Exe.,também eu saí pelo meu proprio pé e sem nunca depender directamente ou indirectamente da politica.
Contudo a minha conclusão é diferente.Este como todos os outros regimes que o precederam "est finito"e como tal caíra como os outros....e não é pela via reformista e pacifica...esse tempo há muito que passou...
"Jorge Santos disse...
ResponderEliminarSó uma pequena correcção, ao Sócrates não faltavam 8 (oito) cadeiras, mas sim 9 (nove) pois fazia falta uma cadeira pelas costas, com toda a força."
Meu caro Jorge, discordo. Então faltavam 10 cadeiras ao sociopata.
Sobretudo a cadeira eléctrica :)
http://expresso.sapo.pt/politica/2015-07-27-TVI.-Santos-Silva-foi-despedido-por-ser-malcriado
ResponderEliminariretor de Informação da TVI escreve esta segunda-feira que Augusto Santos Silva, ex-ministro, “não voltou à TVI24 por ser malcriado e não porque a sua voz é incómoda”, como este havia sugerido num post da sua página de Facebook há algumas semanas. Sérgio Figueiredo escreve no “Diário de Notícias”, na sua habitual coluna de opinião.
Figueiredo, que intitula a sua crónica “Para acabar de vez com um monólogo patético e deprimente”, refuta ponto por ponto a tese de Santos Silva, dizendo que não é a liberdade de expressão que está em causa, “mas é de decência que se trata e da ética que tanto apregoa. Há limites para tudo”, afirma.
Prof. Caldeira,
ResponderEliminarTemos que ajudar a TeSefe do Baldaia e do Rasputin, pois já despedem os amigos.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=785306
O programa de humor «Tubo de Ensaio», transmitido de segunda a sexta-feira na TSF, da autoria do argumentista João Quadros e do ator Bruno Nogueira, vai acabar após oito anos de vida, foi hoje confirmado.
Parece que o viúvo da Dra. Maria de Jesus, foi até à Boca do Inferno, visitar o Dono Disto Tudo. Talvez acabem os dois, o viúvo e o DDT, acabem decapitados no dito sítio, que é como quem diz na Boca do Inferno.
ResponderEliminarhttp://observador.pt/2015/08/07/socrates-soares-visiata-ricardo-salgado/
ResponderEliminarRicardo Salgado recebeu a visita de Mário Soares, na sua casa em Cascais. O ex-líder do Banco Espírito Santo, em prisão domiciliária desde 24 de julho no âmbito do caso BES, já tem recebido vários amigos, mas Mário Soares, com quem manterá uma relação de amizade desde os anos 80, parece ser o mais mediático.
Os polícias que vigiam o portão da casa de Salgado pediram, como acontece com qualquer visita, a identificação do ex-chefe de Estado.
Foi visitar 3 dias depois da morte da mulher. Mas apenas por coincidência.
ResponderEliminarFoi visitar o 44 no dia seguinte à prisão do Armando Vara. Essa é que é a data que interessa.
No site Portugal Profundo existe uma “timeline” com as datas dos acontecimentos na Operação Marquês e as datas das visitas do velho corrupto ao 44.
Interessante de se ler.
http://observador.pt/2015/08/07/socrates-soares-visiata-ricardo-salgado/
Um encontro de ‘dons ‘ (ver trilogia de Mário Puzo) só falta o Pinto da Costa.
ResponderEliminarhttp://www.jornaldenegocios.pt/weekend/detalhe/mariana_vieira_da_silva_ha_o_perigo_de_que_um_destes_dias_ninguem_queira_ser_politico.html
ResponderEliminarMariana Vieira da Silva: Há o perigo de que um destes dias ninguém queira ser político
Sim, é um grande perigo. Por isso, brigam que nem cães para ficar nas listas.
ResponderEliminarSão pessoas muito prejudicadas. Basta olhar para o pecúlio que tinham antes de enveredar pela vida pública e pela vida de luxo que alcançam em menos de uma legislatura.
Se passassem as contas públicas a pente fino, desde autarquias a governos e empresas públicas, ia ser o bonito.
Não dá para ler o artigo dessa senhora Mariana e para conhecer as razões que invoca para esse perigo inexistente.
Cheira a patetice militante.
Já não se pode roubar honestamente sem se ser incomodado por esse malandro do Carlos Alexandre :)
A vida de um Kapo xuxa é assim. Passa o seu tempo pelas prisões a visitar confrades, comparsas no mundo do crime.
ResponderEliminarImagine-se o Cavaco nessa vida. Os uivos que a imprensa corrupta não lançaria e a chacota que mereceria dos cumentadores na lista de pagamentos da Máfia.
Conhecia o Luís com quem falei muitas vezes mas sempre de corrida pois ele era irriquieto. Acho que só o vi uma vez depois de ir para a Universidade de Braga.
ResponderEliminarEsteve na associação de estudantes que lhe levou muito tempo e dedicação.
Tirou o Curso de Electrónica e Telecomunicações na Universidade de Aveiro onde fez doutoramento.
O seu compromisso de cristão e os valores que assumia com desassombro prejudicaram a sua carreira pós-doutoramento.
"irrequieto"
ResponderEliminarhttp://madespesapublica.blogspot.pt/2015/07/a-relacao-milionaria-do-banco-de.html
ResponderEliminarPor falar de sociedades de advogados, quanto pesquiso no https://publicacoes.mj.pt
soc. de advogados, associações, fundações, etc que não empresas "normais" não obtenho qalquer informação.
Alguém conhece um site acessivel ao publico que dê respostas como por exemplo inicio de actividades, corpos gerentes, sócios, etc.
Obrigado
Que descanse em paz.
ResponderEliminarAbraço
JPA
Imagine-se que um outro Partido, que não o socialista, arranjava umas pessoas a fazerem campanha, sem sequer as contactarem, caía o Carmo e a Trindade, com os Baldais, os Antónios José Teixeiras, os Luís Bandalhos Delgados, os Tarecos Sousa Tavares, e afins, ganiam até mais não, a falar na crise da democracia. Como o Partido Socialista utilizou pessoas na Campanha, sem a sua autorização, apenas alguns reparozinhos. É o Partido da Camorra = Partido Socialista.
ResponderEliminarhttp://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=785490
A polémica dos cartazes do PS parece não ter fim, uma situação que não poupa o partido a críticas, levando opositores a firmar que «de cartaz em cartaz parece que estão mais desorientados». Os referidos cartazes, relativos ao desemprego, referem-se ao facto de os seus protagonistas estarem no desemprego ainda quando José Sócrates estava no poder. Pior mesmo é que na sexta-feira foi revelado que as histórias nem sequer são verdadeiras.
http://www.cmjornal.xl.pt/exclusivos/detalhe/filha_de_vara_alvo_de_buscas.html?google_editors_picks=true
ResponderEliminarFilha de Vara alvo de buscas Bárbara pode vir a ser constituída arguida no caso.
Imagine-se isto no PC ou no PSD!
ResponderEliminarhttp://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=785520
Vários cartazes do PS para ilustrar que o desemprego tem uma face foram contestados pelas pessoas que aparecem nos 'outdoors', que afirmam não terem dado autorização para a sua cara ser usada naquela campanha, segundo noticiou o Observador. Três dessas pessoas são, de acordo com o jornal on-line, colaboradores da Junta de Freguesia de Arroios, em Lisboa.
Numa nota enviada hoje à comunicação social, a presidente da Junta de Freguesia de Arroios, Margarida Martins, afirma que a sua intervenção apenas se centrou no contacto entre os colaboradores da junta e a organização do PS e que «a responsabilidade do que se passou, posteriormente, é da organização de campanha do partido».
Anda aqui a ganir um drogado. Agora, já não acede ao tráfico das criancinhas e por isso, não consegue a trepe, e acaba por ganir, ganir, até mais não. Coitado.
ResponderEliminarForça Professor
ResponderEliminarEstá a bater onde lhes dói a sério. Já estão a ganir
Em época eleitoral, regressaram os Trolls do socialismo corrupto.
ResponderEliminarFalta a droga ao traficante que se pavoneia nas cadeiras do poder. Sente-se em panico. Vais sofrer muito em breve. Falta muito pouco.
ResponderEliminarOnde já vai a importância do 44:
ResponderEliminar129 contra 98.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=785608
Partido Nacional Renovador (PNR) organizou uma manifestação contra o antigo primeiro-ministro e horas depois o «Movimento Cívico José Sócrates Sempre» reuniu-se na cidade alentejana.
Do PNR estimam-se que compareceram 98 pessoas e dos apoiantes de José Sócrates 129 participantes.
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/camilo_lourenco/detalhe/valeu_a_pena_trocar_seguro_por_costa.html
ResponderEliminarQuando António Costa foi eleito, o PS parecia ter renascido: o entusiasmo contagiou militantes e eleitores e o partido chegou-se à maioria absoluta. Passados nove meses o cenário mudou radicalmente.
Costa tem problemas internos (Sócrates não lhe perdoa), caiu em contradições (veja-se o elogio ao Syriza que passou a crítica quando Tsipras foi cilindrado pelo Eurogrupo) e envolveu-se numa polémica assassina ...
http://observador.pt/2015/07/21/lava-jato-5-graficos-caso-brasileiro-cruza-varios-processos-portugal/
ResponderEliminarNo cruzamento de linhas do Brasil para Portugal (com passagens por África e Suíça), o Lava Jato entra pelo processo Operação Marquês dentro, pelo qual estão detidos José Sócrates (prisão preventiva), Armando Vara, ex-administrador da CGD, Joaquim Barroca, ex-administrador do Grupo Lena, e o empresário Carlos Santos Silva (todos em prisão domiciliária). Toca também no caso Monte Branco, via Akoya, a empresa suíça gestora de fortunas representada em Portugal por Francisco Canas. É no âmbito deste processo que, entre muitos outros, é arguido Ricardo Salgado, que teve de pagar uma caução de três milhões de euros para aguardar julgamento em liberdade. E nem o BPN escapa, uma vez que o banco de Oliveira e Costa (que aguarda julgamento em prisão domiciliária) seria usado para a circulação de dinheiro.
ResponderEliminarcomentario
7 de agosto de 2015 às 21:23
Aguardo sugestões, Obrigado
Amanhã receberão o meu voto, concerteza!!!
ResponderEliminarBoa tarde. Não conheço o prof. Caldeira e encontrei o seu blogue por acaso. Soube da morte do Luis na altura, mas não vou deixar escapar a oportunidade de deixar a minha profunda consternação pelo que se passou com o Luis Botelho a alguém que era seu amigo, bem como deixar o meu testemunho /homenagem ao Luis. Conheci o Luis há muitos anos, na universidade de Aveiro. Encontravamo-nos então em campos ideológicos/ mentais opostos. Ele foi presidente da associação de estudante ao tempo. Eu sempre participei nas listas opositoras de cariz anarca /libertário.
ResponderEliminarMais tarde reencontrei-o em Braga, ele docente e eu profissional de engenharia. Cruzamo-nos várias vezes em eventos profissionais e de cariz privado. Creio que, neste nosso reencontro, reconhecemos ambos que, para além das posições ideológicas, havia muitos pontos em comum entre nós e conseguimos desenvolver uma salutar amizade.
abraço