Ontem, 24-7-2015, Ricardo Salgado esteve a ser inquirido durante 12 horas, novamente, pelo juiz Carlos Alexandre, na sequência de pedido do procurador Rosário Teixeira para agravamento das meninas de coação, no âmbito da investigação judicial, através de cinco inquéritos autónomos e 73 inquéritos ao «Universo Espírito Santo», relativas à suspeita dos «crimes de falsificação, falsificação informática, burla qualificada, abuso de confiança, fraude fiscal, corrupção no sector privado e branqueamento de capitais». Foi-lhe aplicada, entre outras obrigações ainda não conhecidas, a obrigação de permanência na sua habitação, e constituídos arguidos seis indivíduos. O motivo consta ter sido a Polícia Judiciária ter descoberto, na sede da Essegur, empresa de segurança do grupo Espírito Santo, «inúmeros documentos e centenas de quadros»: Lembre-se que as autoridades judiciais já haviam determinado o arresto dos bens do líder do Grupo Espírito Santo e apreendido aqueles que conseguiram encontrar.
Com toda a humildade e no desconhecimento dos factos já apurados, digo que, tendo em conta os indícios publicados, a amplidão do seu poder, o mal qua causou ao País, o terramoto financeiro que originou com custos ainda por calcular em toda a sua dimensão nacional e internacional, e o seu envolvimento em grandes negócios escandalosos de Estado, esperava que fosse pedida, e decretada, a prisão preventiva. A prisão preventiva não é uma pena, mas uma medida de coação, e isso não é bem percebido pelo povo. Mas esta medida de coação é muito leve em face da gravidade dos atos indiciados - isso o povo vê e ouve, e a justiça não pode ignorar. Não se pode comparar o roubo de cêntimos com o desvio de milhares de milhões que tem a consequência de um efetivo genocídio (suicídios de insolventes da classe média, morte de doentes por cirurgias adiadas e falta de dinheiro para comprar fármacos e ir a consultas médicas, abortos por falta de condições financeiras), além de famílias destroçadas, fome, abandono de instrução, pobreza, perda de bem-estar, emigração.
Não sou jurista, mas não ignoro o constrangimento da tecnicalidade corrupta da lei, que ata as mãos dos magistrados., e que o José da Porta da Loja costuma explicar. Além disso, não conheço a tática processual, que parece estar a resultar no caso de Joaquim Barroca Rodrigues (do grupo Lena) e, talvez, de Carlos Santos Silva. Admito que Ricardo Salgado colabore nas questões que lhe são formuladas de modo a evitar a prisão preventiva. Mas Ricardo Salgado parece ter a atitude de need-to-know-basis em vez de full disclosure que deveria apresentar, por exemplo, na revelação dos negócios de venda da Vivo e de compra da Oi, o esclarecimento da sua operação Ongoing, e a santificação de denaro sporco através de títulos especulativos de dívida pública do IGCP.
Mais ainda, entendo que é necessário a aplicação, em Portugal, da política carcerária brasileira para os poderosos da operação Lava Jato (como Marcelo Odebrecht), igualitária face aos demais detidos. O povo não compreende os privilégios que são concedidos, a Sócrates na cadeia de Évora, como máximo exemplo de desigualdade e interferência, na prisão face aos outros detidos naquela e noutras prisões portuguesas. Só o rigor das condições de detenção leva os poderosos envolvidos a cantar como canários, a exemplo do método usado no maxiprocesso da Máfia italiana.
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): Ricardo do Espírito Santo Silva Salgado, e os demais arguidos nestes processos, objeto das níticas dos média, que comento, gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
Com toda a humildade e no desconhecimento dos factos já apurados, digo que, tendo em conta os indícios publicados, a amplidão do seu poder, o mal qua causou ao País, o terramoto financeiro que originou com custos ainda por calcular em toda a sua dimensão nacional e internacional, e o seu envolvimento em grandes negócios escandalosos de Estado, esperava que fosse pedida, e decretada, a prisão preventiva. A prisão preventiva não é uma pena, mas uma medida de coação, e isso não é bem percebido pelo povo. Mas esta medida de coação é muito leve em face da gravidade dos atos indiciados - isso o povo vê e ouve, e a justiça não pode ignorar. Não se pode comparar o roubo de cêntimos com o desvio de milhares de milhões que tem a consequência de um efetivo genocídio (suicídios de insolventes da classe média, morte de doentes por cirurgias adiadas e falta de dinheiro para comprar fármacos e ir a consultas médicas, abortos por falta de condições financeiras), além de famílias destroçadas, fome, abandono de instrução, pobreza, perda de bem-estar, emigração.
Não sou jurista, mas não ignoro o constrangimento da tecnicalidade corrupta da lei, que ata as mãos dos magistrados., e que o José da Porta da Loja costuma explicar. Além disso, não conheço a tática processual, que parece estar a resultar no caso de Joaquim Barroca Rodrigues (do grupo Lena) e, talvez, de Carlos Santos Silva. Admito que Ricardo Salgado colabore nas questões que lhe são formuladas de modo a evitar a prisão preventiva. Mas Ricardo Salgado parece ter a atitude de need-to-know-basis em vez de full disclosure que deveria apresentar, por exemplo, na revelação dos negócios de venda da Vivo e de compra da Oi, o esclarecimento da sua operação Ongoing, e a santificação de denaro sporco através de títulos especulativos de dívida pública do IGCP.
Mais ainda, entendo que é necessário a aplicação, em Portugal, da política carcerária brasileira para os poderosos da operação Lava Jato (como Marcelo Odebrecht), igualitária face aos demais detidos. O povo não compreende os privilégios que são concedidos, a Sócrates na cadeia de Évora, como máximo exemplo de desigualdade e interferência, na prisão face aos outros detidos naquela e noutras prisões portuguesas. Só o rigor das condições de detenção leva os poderosos envolvidos a cantar como canários, a exemplo do método usado no maxiprocesso da Máfia italiana.
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): Ricardo do Espírito Santo Silva Salgado, e os demais arguidos nestes processos, objeto das níticas dos média, que comento, gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
Prof. Balbino Caldeira já nada me surpreende. Mas considero interessante prisão domiciliária sem pulseira e num palacete com polícia à porta.
ResponderEliminarAgora imagina os presos comuns com pluseira electrónica que vivem vivem em apartamentos minusculos, geralmente sobrelotados, com dificuldades económicas.
Este post, sem surpresa tb aborda Sócrates, e os seus"privilégios" na EPR de Évora. Por isso nunca posso ler os seus textos sem ter conta o pensamento "tunel vision" neles existente.
O palácio é do Salgado. Está em casa. Os pobres têm residências modestas.
ResponderEliminarConclusão, a Justiça devia colocar todos os detidos em palácios ou colocar Salgado numa residência de pobres.
Ehehehe!
Estes socretinos não devem nada à inteligência.
Depois de uma entrevista a Passos Coelho na estação corrupta TVI, descobre-se mais uma vez as tácticas sinuosas do gang xuxa.
ResponderEliminarQue trupe! Não há um com idoneidade.
http://oinsurgente.org/2015/07/25/campanhas-espontaneas/#comments
Pois é, a coisa está a ficar esclarecida.
ResponderEliminarPara uns, prisão preventiva e, mais tarde, prisão domiciliária com "anilha".
Para os do BES, que se sabe muito bem, deram cabo da vida a muitos e prejudicaram sobremaneira o país, prisão na mansão de cada um e sem anilha.
Não restam mais dúvidas pois a nossa justiça funciona muito bem.
Viva o "imparcial" Carlos Alexandre.
Caiu o banqueiro do sokas 44. Que prazer não me dá ver este cretino em apertos: uns meses antes da bancarrota dizia que tudo estava bem.
ResponderEliminarE porque terá caído o "banqueiro do 44"?
ResponderEliminarHummmm....
Ainda não fizemos 1+1 para chegar lá?
Como tenho uma certa ideia que a justiça não vai conseguir, ao menos que quem já percebeu vá preparando o organograma para que se saiba.
ResponderEliminarPelo menos, temos que louvar os heróis Juiz Carlos Alexandre e o Procurador Rosário Teixeira.
ResponderEliminarAfinal, ainda há portugueses vivos.
E temos pena que Francisco Sousa Tavares por cá tenha deixado um vendedor de banha da cobra.
Sobretudo não façam uma busca à minha sanita...está atafulhada de diamantes....
ResponderEliminarO Banqueiro do Soares,do Sócrates e do Costa como grande criminoso de delito comum deve ir para a preventiva...e para o meio dos outros criminosos de delito comum como ele....
ResponderEliminarCosta que o Vesgo foi operado ao olho....para poder dizer que é ceguinho e no tempo do 44 quando era o todo poderoso Ministro nunca viu nada...Costa também que irá ser operado aos ouvidos para dizer que nada ouviu...e à língua para não dar com a dita nos dentes quando acabar dentro....
ResponderEliminarEm matéria de combate à corrupção o Brasil está anos de luz à nossa frente...magistrados do MP,Juízes e jornalistas deviam ser rápidamente enviados para estágios de formação anti-corrupção no Brasil...de preferência antes do Salgado conseguir fugir para lá tanta tem sido a brandura com que é tratado....
ResponderEliminarVivo na diáspora e esta novela só ridiculariza a justiça portuguesa e tambem Portugal.
ResponderEliminarA sociedade portuguesa fica orgasmicamente excitada porque não se prende ou porque se prendeu, mas nada faz para que a justiça seja igual para todos. Ricos ou pobres; bonitos ou feios; altos ou baixos, etc.
Penso eu, que muitos portugueses ignoram que o que se passa em Portugal não ultrapassa as fronteiras.
Nota de interesses: não sou xuxa, nem laranja, nem de esquerda ou de direita.
Sou simplesmente portugues.
http://portadaloja.blogspot.pt/2015/07/a-bataglia-de-ricardo-salgado-pela.html
ResponderEliminarUma rede de corrupção de Estado que levou o país à bancarrota.
Se as eleições demoram muito, não vai haver lista do socialismo corrupto.
O Azevedo, bastonário da otoc, foi deputado do PS e é um xuxa tendencioso. Parece uma lapa agarrada ao poder.
ResponderEliminarO Azevedo só diz besteira.
ResponderEliminarÉ a voz do dono.
Deve ter ambição. Sempre que abre a boca, faz um fellacio ao Soares.
Já mandei o capacho do Sindicato do Crime da Bófia protestar contra os chuis estarem a guardar o meu Padrinho Salgado bem guardado e revistarem quem entra e sai do Palácio do Don...não querem lá ver...ainda me apalpam o cu quando o visitar para pedir uns euros sujos para pagar a campanha e sobretudo para que não ponha a boca no trombone e conte todas as minhas histórias de corrupção na Câmara...ai Alexandre...Alexandre...se te apanho vais para um campo de concentração em Cachemira....
ResponderEliminarHoje, dia 27 de Julho de 2015, faz quarenta e cinco (45) anos que FALECEU O SR. PROFESSOR DOUTOR ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR.
ResponderEliminarPortuguês insigne e o maior estadista português do séc. XX.
Tirou Portugal da bancarrota e pagou todas as dívidas de Portugal contraídas pelos calamitosos governos da 1ª República e anteriores.
Onde quase nada existia de moderno, promoveu a construção de inúmeras obras públicas em todo o território de Portugal Continental, Insular e Ultramarino, promoveu o Ensino para todos os Portugueses em todos os níveis e estimulou o AMOR À PÁTRIA em todo o Povo.
Teve de enfrentar as consequências da Guerra Civil Espanhola e evitou a participação dos Portugueses na terrível 2ª Guerra Mundial.
Na fase final da sua actividade como Chefe de Estado, viu-se na necessidade de ter de desencadear uma guerra defensiva em três frentes do Ultramar Português, guerra que lhe foi imposta pela cobiça das grandes potências mundiais que hoje exploram desenfreadamente aqueles territórios, sem dó nem piedade dos miseráveis Povos autóctones.
Cidadão exemplar, probo e inteligente deixou aos Portugueses, como herança, na hora do seu passamento, o exemplo da boa governação, com as mãos limpas e os cofres do Estado com riqueza mais que suficiente para, bem administrada, evitar que Portugal voltasse à miséria, à fome e à triste humilhação de ter de pedir aos estrangeiros com que subsistir.
Jaz no cemitério da sua terra natal em campa rasa.
Paz à sua Alma.
Que descanse em paz, esse grande português.
ResponderEliminar" Português, guerra que lhe foi imposta pela cobiça das grandes potências mundiais que hoje exploram desenfreadamente aqueles territórios, sem dó nem piedade dos miseráveis Povos autóctones."
Imposta pelas potências estrangeiras e executada pelo PCP. Foi este partido que montou a guerrilha que ceifou a vida aos soldados portugueses. recrutou e enviou para a URSS os elementos que integrariam as direcções dos grupos armados que iniciaram a sublevação.
O prof. Salazar é estimado pelo povo. Como se viu, ganhou o concurso para o maior português de sempre. Apesar de toda a barragem de desinformação e do ódio semeado pelos comunistas e seus irmãos socialistas, donos dos meios de comunicação social.
Cunhal tem uma rua com o seu nome em Lisboa, depois de atraiçoar o seu povo e a sua pátria.
Isto diz tudo sobre a camarilha que domina o regime corrupto.