Armando Vara foi detido, em 10-7-2015, por indícios da prática dos crimes de corrupção passiva, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, na Operação Marquês, tendo-lhe sido decretada a prisão domiciliária, com perneira eletrónica (a «anilha», segundo Sócrates). Vara parece ser mais um espécime de um grupo mais longo.
Segundo a imprensa, Armando Vara, alegadamente, mediante comissão de cerca de 2 milhões de euros, terá lesado em cerca de 100 milhões de euros o Estado, que detém a CGD, no âmbito de um empréstimo e posterior aquisição de cerca de 24% do capital da sociedade do empreendimento turístico de luxo do Vale do Lobo, no concelho de Loulé. No âmbito do mesmo caso dentro do processo da Operação Marquês, alegadamente José Sócrates teria proferido, como primeiro ministro, em 24-5-2007, segundo o CM, de 13-7-2015, um despacho de retardamento da entrada em vigor do Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROTAL), para que pudesse ser ainda licenciada a construção de moradias dentro do espaço de 500 metros do mar, que aquele plano interditava. Por isso, Sócrates teria, alegadamen recebido cerca de 12 milhões de euros de luvas do acionista de Vale do Lobo Hélder Bataglia, através do administrador do Grupo Lena Joaquim Barroca - que terá funcionado como «barriga de aluguer» dessa maquia - para a conta do seu homem de palha Carlos Santos Silva, a qual lhe pertenceria por inteiro.
A quantia de 100 milhões de euros desviada num projeto das arábias de construção de uma ilha artificial, de que nem existe miragem, ao largo de Vale do Lobo, implica a pena de muita gente. Não a de Vara, que tardará, mas a dos inocentes idosos que esperaram tempo demais na lista de cirurgia ou que não tiveram dinheiro para medicamentos essenciais, dos inocentes pais e mães que se enforcaram na trave de algum desvão ou engoliram o chumbo de caçadeiras por vergonha de dívidas e de despejo da casa que a muito custo construíram ou compraram, das inocentes crianças que se habituaram a deitar de barriga vazia, e dos inocentes jovens que abandonaram os estudos, porque não foram criados os empregos e atribuídos os subsídios que aquele dinheiro poderia proporcionar. Custa que os média sistémicos valorizem o direito dos detidos pezzi da novanta e esqueçam as penas dos sacrificados da corrupção. O alegado furto de cem milhões de euros tem uma consequência de genocídio do povo português, de dores, de fome, de destruição de projetos de vida e de perda de bem estar, que justificam a prisão preventiva pelo alarme social que a sua liberdade causa e sem privilégios especiais ao modo de Pablo Escobar ou Chapo Guzmán - para além da eventual perturbação do inquérito e do perigo de fuga. Quem é que acredita que, se vier a ser condenado, Sócrates cumprirá uma eventual pena de quinze anos de cárcere, mesmo dourado, em vez de desfrutar da praia de uma Hammamet qualquer?... Por isso, custa que, face aos indícios publicados e aos montantes envolvidos, Armando Vara recolha a prisão domiciliária em vez de arrostar com a cadeia preventiva...
É absolutamente errado a investigação ceder qualquer milímetro à defesa dos alegados corruptos, na expetativa de que, assim, atenuem as críticas. Quando maior a cedência, mais se intensifica o ataque. Devido à politização dos processos que os poderosos envolvidos escolhem, com infindáveis manobras e pressões privadas e públicas através da sua rede de favores e de influência, não pode a investigação eximir-se ao full disclosure, porque, de outro modo, na sombra, o sistema corrupto abafa processos, iliba culpados e remove magistrados, desfazendo de noite o sudário que a justiça tece de dia. No processo Casa Pia, foi o escândalo popular com as expressões de Costa, Ferro, Pedroso, Ascenso e companhia, que viraram o rumo da nave da justiça, mais do que qualquer incidente judicial ou a calmaria processual,
No escândalo Watergate foi o vernáculo nas Nixon tapes (e nem tudo foi revelado na altura...) que inclinou a opinião pública contra o presidente e não a discussão jurídica ou as tecnicalidades do processo. Full disclosure: traições políticas, racismo, vernáculo desprezível contra adversários e principalmente aliados, relatos de espionagem, drogas, etc. Sem dó, nem piedade. Guerra é guerra. Quem o inimigo poupa, nas mãos lhe morre, diz o povo. Ou, como dizia Clausewitz (Da Guerra, Livro I, § 3, 1832), desprezando os «filantropos», no princípio do máximo uso da força:
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): Armando António Martins Vara, detido em 10-7-2015, por indícios da prática dos crimes de corrupção passiva, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, na Operação Marquês, e desde 15-7-2015, em prisão domiciliária, com perneira eletrónica, goza do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória. Armando Vara foi, em 5-9-2014, condenado a cinco anos de prisão efetiva, por três crimes de tráfico de influências, no âmbito do processo chamado Face Oculta, pelo tribunal de Aveiro (1.ª instância), tendo, no entanto, recorrido da sentença.
José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, arguido indiciado, em 24-11-2014, pelos crimes de corrupção ativa por titular de cargo político, de corrupção ativa, de corrupção passiva para acto ilícito, de corrupção passiva para acto lícito, de branqueamento de capitais, de fraude fiscal qualificada e de fraude fiscal (SIC, 26-11-2014), recluso detido preventivamente no Estabelecimento Prisional de Évora sob o n.º 44, goza do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória. As demais entidades referidas neste poste, referidas nas notícias dos média, que comento, não são arguidas ou suspeitas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade.
Segundo a imprensa, Armando Vara, alegadamente, mediante comissão de cerca de 2 milhões de euros, terá lesado em cerca de 100 milhões de euros o Estado, que detém a CGD, no âmbito de um empréstimo e posterior aquisição de cerca de 24% do capital da sociedade do empreendimento turístico de luxo do Vale do Lobo, no concelho de Loulé. No âmbito do mesmo caso dentro do processo da Operação Marquês, alegadamente José Sócrates teria proferido, como primeiro ministro, em 24-5-2007, segundo o CM, de 13-7-2015, um despacho de retardamento da entrada em vigor do Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROTAL), para que pudesse ser ainda licenciada a construção de moradias dentro do espaço de 500 metros do mar, que aquele plano interditava. Por isso, Sócrates teria, alegadamen recebido cerca de 12 milhões de euros de luvas do acionista de Vale do Lobo Hélder Bataglia, através do administrador do Grupo Lena Joaquim Barroca - que terá funcionado como «barriga de aluguer» dessa maquia - para a conta do seu homem de palha Carlos Santos Silva, a qual lhe pertenceria por inteiro.
A quantia de 100 milhões de euros desviada num projeto das arábias de construção de uma ilha artificial, de que nem existe miragem, ao largo de Vale do Lobo, implica a pena de muita gente. Não a de Vara, que tardará, mas a dos inocentes idosos que esperaram tempo demais na lista de cirurgia ou que não tiveram dinheiro para medicamentos essenciais, dos inocentes pais e mães que se enforcaram na trave de algum desvão ou engoliram o chumbo de caçadeiras por vergonha de dívidas e de despejo da casa que a muito custo construíram ou compraram, das inocentes crianças que se habituaram a deitar de barriga vazia, e dos inocentes jovens que abandonaram os estudos, porque não foram criados os empregos e atribuídos os subsídios que aquele dinheiro poderia proporcionar. Custa que os média sistémicos valorizem o direito dos detidos pezzi da novanta e esqueçam as penas dos sacrificados da corrupção. O alegado furto de cem milhões de euros tem uma consequência de genocídio do povo português, de dores, de fome, de destruição de projetos de vida e de perda de bem estar, que justificam a prisão preventiva pelo alarme social que a sua liberdade causa e sem privilégios especiais ao modo de Pablo Escobar ou Chapo Guzmán - para além da eventual perturbação do inquérito e do perigo de fuga. Quem é que acredita que, se vier a ser condenado, Sócrates cumprirá uma eventual pena de quinze anos de cárcere, mesmo dourado, em vez de desfrutar da praia de uma Hammamet qualquer?... Por isso, custa que, face aos indícios publicados e aos montantes envolvidos, Armando Vara recolha a prisão domiciliária em vez de arrostar com a cadeia preventiva...
É absolutamente errado a investigação ceder qualquer milímetro à defesa dos alegados corruptos, na expetativa de que, assim, atenuem as críticas. Quando maior a cedência, mais se intensifica o ataque. Devido à politização dos processos que os poderosos envolvidos escolhem, com infindáveis manobras e pressões privadas e públicas através da sua rede de favores e de influência, não pode a investigação eximir-se ao full disclosure, porque, de outro modo, na sombra, o sistema corrupto abafa processos, iliba culpados e remove magistrados, desfazendo de noite o sudário que a justiça tece de dia. No processo Casa Pia, foi o escândalo popular com as expressões de Costa, Ferro, Pedroso, Ascenso e companhia, que viraram o rumo da nave da justiça, mais do que qualquer incidente judicial ou a calmaria processual,
No escândalo Watergate foi o vernáculo nas Nixon tapes (e nem tudo foi revelado na altura...) que inclinou a opinião pública contra o presidente e não a discussão jurídica ou as tecnicalidades do processo. Full disclosure: traições políticas, racismo, vernáculo desprezível contra adversários e principalmente aliados, relatos de espionagem, drogas, etc. Sem dó, nem piedade. Guerra é guerra. Quem o inimigo poupa, nas mãos lhe morre, diz o povo. Ou, como dizia Clausewitz (Da Guerra, Livro I, § 3, 1832), desprezando os «filantropos», no princípio do máximo uso da força:
«aquele que usa a força sem limite, sem receio do derramento de sangue, obtém a superioridade, se o adversário não proceder de igual modo.» (Tradução minha do inglês, a tradução brasileira, feita na Escola de Guerra Naval, do inglês é muito fraca).
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): Armando António Martins Vara, detido em 10-7-2015, por indícios da prática dos crimes de corrupção passiva, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, na Operação Marquês, e desde 15-7-2015, em prisão domiciliária, com perneira eletrónica, goza do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória. Armando Vara foi, em 5-9-2014, condenado a cinco anos de prisão efetiva, por três crimes de tráfico de influências, no âmbito do processo chamado Face Oculta, pelo tribunal de Aveiro (1.ª instância), tendo, no entanto, recorrido da sentença.
José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, arguido indiciado, em 24-11-2014, pelos crimes de corrupção ativa por titular de cargo político, de corrupção ativa, de corrupção passiva para acto ilícito, de corrupção passiva para acto lícito, de branqueamento de capitais, de fraude fiscal qualificada e de fraude fiscal (SIC, 26-11-2014), recluso detido preventivamente no Estabelecimento Prisional de Évora sob o n.º 44, goza do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória. As demais entidades referidas neste poste, referidas nas notícias dos média, que comento, não são arguidas ou suspeitas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade.
ResponderEliminarParece que o Socras levou hoje mais uma nega num recurso...
E se ao Armandinho, antevendo que pode vir a ser um bode expiatório, lhe parecesse uma boa ideia saltar da prisão domiciliária para "vila diogo"?
ResponderEliminarPois, mas continua com privilégios inadmissíveis. Parece um barão da droga numa cadeia sul americana.
ResponderEliminarA situação do 44 indicia que a lei não se aplica do mesmo modo a todos os cidadãos e que há forças subversivas que têm todo o poder dentro do aparelho de Estado.
Isso não é escândalo para a imprensa corrupta ou mainstream, como lhe queiram chamar.
"Máfia é uma organização criminosa cujas atividades estão submetidas a uma direção colegial oculta e que repousa numa estratégia de infiltração da sociedade civil e das instituições.1 Pode-se também falar de sistema mafioso. Os membros são chamados mafiosos (no singular: mafioso)."
ResponderEliminarWikipédia
O Vara foi sempre uma segunda ou terceira figura dentro da organizzazione.
Executava ordens. Não decidia.
O mais difícil é encontrar neste poder judicial, em grande parte comprometido (ver Pintos, noronhas e Cândidas), quem tenha tomates e competência para investigar e punir este poder insidioso e tentacular.
malta fixe
ResponderEliminarhttp://portadaloja.blogspot.pt/2015/07/a-verdadeira-corrupcao.html
ResponderEliminarEpisódio convenientemente esquecido.
Chicago, anos vinte:
http://4.bp.blogspot.com/-pFtmfoF1hTk/VaagXjrrthI/AAAAAAAAaHA/OvtRm00VfNk/s1600/P.9.9.jpg
«O Vara foi sempre uma segunda ou terceira figura dentro da organizzazione.
ResponderEliminarExecutava ordens. Não decidia.
O mais difícil é encontrar neste poder judicial, em grande parte comprometido (ver Pintos, noronhas e Cândidas), quem tenha tomates e competência para investigar e punir este poder insidioso e tentacular.»
O Sócrates também foi um peão de algo mais vasto: a captura do dinheiro dos contribuintes por interesses financeiros, económicos e seitas do Adversário.
A propósito, parece que a firma, Odebrecht, construtora brasileira, que tinha ganho um troço do TGV, Poceirão-Caia, pagou viagens ao Lula, para vir a Portugal, lançar o livresco do Vigarista Sócrates, sobre o dito encarceramento de patos bravos. Os Juízes brasileiros têm tomates para meter o ex-comunista, e agora, adorador do capital, Luís Inácio da Silva, mais conhecido por Lula.
ResponderEliminarE a notícia do dia
ResponderEliminarhttp://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4685152
Então os politécnicos Escolas superiores e que é ...
Os Professores doutores não gostam de falar disto...
17 de julho de 2015 às 15:57
ResponderEliminarOh Camarada,
Porque é que a filha de um Maçon (Vara), vai fazer um Curso numa Universidade espanhola da Opus Dei?
https://pt.linkedin.com/pub/b%C3%A1rbara-figueira-vara/53/1b7/170
Bárbara Figueira Vara
Sports Marketing Manager na Gestifute/Polarissports
Lisboa e Região, PortugalMarketing e publicidade
Formação acadêmica
IESE Business School - University of Navarra
Porque fez o Vara um Curso na Univ. Independente, logo após ter sido nomeado Administrador do Grupo estatal CGD? E porque fez a filha de Vara um Curso no IESE, de Navarra, em Espanha, também conhecida como a Universidade da Opus Dei?
ResponderEliminarDão-se alvíssaras a quem conseguir explicar este nó górdio!
http://observador.pt/2015/07/17/ministerio-publico-suspeita-contas-da-filha-armando-vara/
ResponderEliminarO Ministério Público está a investigar valores suspeitos nas contas bancárias da filha de Armando Vara, conta o semanário Sol (link não disponível). O Observador sabe que a investigação não é recente: começou no início do ano. Foi nessa altura que Bárbara Vara soube que as contas que abrira com o pai, a pedido deste, estavam sob investigação. São contas sediadas na Suíça. Terá sido nessa altura contactada pelas autoridades e percebido que em causa estaria a Operação Marquês, pela qual estava detido o ex-primeiro-ministro José Sócrates, com quem Armando Vara tem uma relação muito próxima.
Durante o interrogatório ao ex-ministro socialista, detido há uma semana dentro do processo da Operação Marquês, o juiz Carlos Alexandre quis saber se tinha explicações para dar sobre algumas movimentações de dinheiro de Bárbara Vara, conta o Sol. A razão é simples: desde que as atenções se voltaram para o resort de Vale do Lobo, no Algarve, os investigadores tentam descobrir se Armando Vara terá ganho contrapartidas em troca de um crédito de 200 milhões de euros da Caixa Geral de Depósitos (CGD) ao empreendimento, na altura em que era vice-presidente do banco público, bem como a constituição de uma sociedade da própria CGD que se tornou acionista do empreendimento em 25%.
Bárbara Vara é sócia de duas empresas do pai: tem 0,2 na RightDemand, e 5% na Gera International Trading. As duas consultoras têm morada na mesma rua da casa de Armando Vara, na Avenida das Forças Armadas, em Lisboa, mas dedicam-se principalmente a clientes em África. Continente para onde, aliás, o ex-ministro viajava frequentemente até ser detido na última semana.
ResponderEliminarBárbara Vara, 36 anos, trabalha com o empresário Jorge Mendes, na Gestifute como gestora de imagem de vários jogadores de futebol, entre eles Cristiano Ronaldo, e de outros desportistas, como o tenista João Sousa. Uma área que pode ser afectada com esta investigação.
A Gera International Trading foi fundada em junho de 2005, dois meses antes de Armando Vara passar a administrador da CGD. Em 2006, Vara passa também a vice-presidente do banco, ano em que a CGD financia o resort algarvio, e fica com 25% do capital da empresa que gere o empreendimento.
Armando Vara é CEO da RightDemand desde setembro de 2010, e diretor da Gera International Trading desde setembro de 2013.
http://observador.pt/2015/07/17/ministerio-publico-suspeita-contas-da-filha-armando-vara/
Será que enfim encontraram as provas?
ResponderEliminarNo início a prisão foi justificada com irrefutáveis provas da Venezuela, Angola, PPPs, Parque Escolar, as casas e as casinhas e outras coisas mais. Agora a investigação apontou para o empreendimento de Vale do Lobo. Será que não encontraram as, ditas, irrefutáveis provas e agora essas "irrefutáveis provas" viraram-se para Vale do Lobo? Esquisito!...
Suponho que andam às aranhas para justificar a dita corrupção e para alimentar a coisa até às eleições pegaram no Vale do Lobo.
Cada vez mais a coisa cheira a esturro...
Venham cá para fora as provas e deiem-se de fazr julgamentos na praça pública. Até o Correio da Manhã começa a ter dificuldades em ter assuntos válidos para alimentar o tema que lhe tem permitido ganhar muito dinheiro.
Quem quiser estudar a corrupção em Portugal tem de investigar duas importantes personagens: O sousa e o vara, ambos sócios, ambos da Independente.
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