O ataque, que o José transcreveu, do ex-procurador-geral da República Fernando Pinto Monteiro, na SIC Notícias em entrevista a António José Teixeira, em 17-11-2013, para que «divulguem as cassetes» com escutas remanescentes de conversas entre Armando Vara e José Sócrates («cinco gravações e 26 mensagens de telemóvel que escaparam à ordem de destruição, dada em 2010» pelo então presidente do Supremo Tribunal de Justiça António Noronha Nascimento) - «porque não há lá nada» - constitui um desafio à atual procuradora-geral Joana Marques Vidal. O ex-procurador terá ainda dito saber, não se sabe por que ciência, que «as cassetes existem hoje, já particulares têm as cassetes, há jornais que têm as cassetes». E atente-se que não é dito qual a data destas escutas de conversas alegamente inócuas entre os dois socialistas - se antes ou depois da data fatídica de 24 de junho de 2009.
Segundo o relato do José, Fernando Pinto Monteiro não se eximiu sequer de admitir que «pode haver um crime de desobediência» na divulgação que ele insta!... E, como o José nota, esse apelo do ex-procurador «incitando eventualmente à prática de um crime (...) também é um crime em si mesmo». Nada disso parece importar-lhe, quando até chega a considerar o caso Freeport «uma fraude» (sic)!...
Qual é o contexto do ataque socratino?
O ataque coincide com a preocupação do setor socratino face à informação de que não foi destruída (nem tesourada) toda, e qualquer, evidência dessas conversas embaraçantes que envolvem o ex-primeiro-ministro, a três meses das eleições legislativas de 2009, relativas àquilo que o procurador João Marques Vidal do DIAP de Aveiro - irmão da atual procuradora-geral -, no seu despacho de 23 de junho de 2009 (publicado no CM, de 6-2-2010) descobriu ser o «plano governamental para controlo dos meios de comunicação social»... Debaixo da arrogância colérica, o socratismo sabe da pendência dos alcatruzes das noras, das voltas da roda da fortuna e da inclinação das carradas de lenha - o tal «favor popular» (que é soberano...) - e que o povo um dia se pode cansar do abuso. Por isso a cautela deste caldo que, no fundo, é de galinha.
O ataque não pode ser desligado de uma corrente que não aceitou a escolha de uma procuradora-geral independente para uma posição epicêntrica de proteção sistémica. Nesse sentido, o ataque constitui um desafio. Que, sob pena da fustigada autoridade se esboroar, só pode ser respondido com a determinação da lei.
Apelo ao terrorismo político
Este ataque jurídico-político ataque insere-se, e não de forma inocente, num feixe de insurreições políticas do frentismo soarista, que teve, ontem, 21-11-2013, o pronunciamento no «Congresso das Esquerdas-"Defesa da Constituição e Democracia Social"» - com a presença de Pacheco Pereira (e mensagem de António Capucho!...) e a adesão dos generais Lemos Proença, Pires Veloso e Pinto Ramalho!... - e que culminou na semi-invasão simbólica do Parlamento por agentes das forças de segurança na manifestação sindical dessa coincidente noite. Do que se trata, e vem tratando - pelo mesmo Mário Soares, que chegou a reclamar em Conselho de Ministros (!) uma ação musculada (como nos tempos da outra senhora) das polícias contra os terroristas das FP-25 -, é de um apelo à insurreição violenta contra o Estado (Governo e Presidente da República), justificada pela nova passionaria Helena Roseta.
Todavia, importa aqui dizer, ainda em tempo, que o terrorismo armado é (e será...) a consequência natural da fundamentação verbal do terror político.
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são aqui imputadas de qualquer ilegalidade ou irregularidade.
Segundo o relato do José, Fernando Pinto Monteiro não se eximiu sequer de admitir que «pode haver um crime de desobediência» na divulgação que ele insta!... E, como o José nota, esse apelo do ex-procurador «incitando eventualmente à prática de um crime (...) também é um crime em si mesmo». Nada disso parece importar-lhe, quando até chega a considerar o caso Freeport «uma fraude» (sic)!...
Qual é o contexto do ataque socratino?
O ataque coincide com a preocupação do setor socratino face à informação de que não foi destruída (nem tesourada) toda, e qualquer, evidência dessas conversas embaraçantes que envolvem o ex-primeiro-ministro, a três meses das eleições legislativas de 2009, relativas àquilo que o procurador João Marques Vidal do DIAP de Aveiro - irmão da atual procuradora-geral -, no seu despacho de 23 de junho de 2009 (publicado no CM, de 6-2-2010) descobriu ser o «plano governamental para controlo dos meios de comunicação social»... Debaixo da arrogância colérica, o socratismo sabe da pendência dos alcatruzes das noras, das voltas da roda da fortuna e da inclinação das carradas de lenha - o tal «favor popular» (que é soberano...) - e que o povo um dia se pode cansar do abuso. Por isso a cautela deste caldo que, no fundo, é de galinha.
O ataque não pode ser desligado de uma corrente que não aceitou a escolha de uma procuradora-geral independente para uma posição epicêntrica de proteção sistémica. Nesse sentido, o ataque constitui um desafio. Que, sob pena da fustigada autoridade se esboroar, só pode ser respondido com a determinação da lei.
Apelo ao terrorismo político
Este ataque jurídico-político ataque insere-se, e não de forma inocente, num feixe de insurreições políticas do frentismo soarista, que teve, ontem, 21-11-2013, o pronunciamento no «Congresso das Esquerdas-"Defesa da Constituição e Democracia Social"» - com a presença de Pacheco Pereira (e mensagem de António Capucho!...) e a adesão dos generais Lemos Proença, Pires Veloso e Pinto Ramalho!... - e que culminou na semi-invasão simbólica do Parlamento por agentes das forças de segurança na manifestação sindical dessa coincidente noite. Do que se trata, e vem tratando - pelo mesmo Mário Soares, que chegou a reclamar em Conselho de Ministros (!) uma ação musculada (como nos tempos da outra senhora) das polícias contra os terroristas das FP-25 -, é de um apelo à insurreição violenta contra o Estado (Governo e Presidente da República), justificada pela nova passionaria Helena Roseta.
Todavia, importa aqui dizer, ainda em tempo, que o terrorismo armado é (e será...) a consequência natural da fundamentação verbal do terror político.
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são aqui imputadas de qualquer ilegalidade ou irregularidade.
Parece claro que a Brigada das Colheres que vivem a volta do tacho publico se servem de todos os argumentos para tentarem travar a redução da ração - aqui com a senilidade de quem tem um lugar na historia e não precisava destas senilidades.(Será que os amigos não o aconselham?Tenham pena do velhinho)
ResponderEliminarClaro que se algo houvesse no folhetim socratino que não fosse a vergonhosa manipulação da informação agora posta preto no branco na Visao, já andavam bem divulgadas. A narrativa para os papalvos faz o mesmo efeito e não
tem o perigo de ser negado. Para quem gosta de boas narrativas acompanhem as (descobertas" da Madie e vão ver se o resultado não vai ser um impossivel de comfirmar (um desparecido ou um morto)
Como é seu timbre, uma excelente análise crítica da situação política, bem como d'alguns trastes que a polulam e não a largam como as moscas ao mel. Como também e desde há bastante tempo o vem fazendo abalizada e inteligentemente em relação às principais (e máximas) personalidades da Justiça. Muitos parabéns.
ResponderEliminarEscrevo pouco aqui por motivos que já lhe expliquei anteriormente, mas leio tudo quanto escreve com enorme interesse.
Cumprimentos.
Maria
O ultimo paragrafo do seu post merece reflexão profunda por parte de todos aqueles que levianamente incitam à violência e que inevitavelmente acabarão, como todos os outros, vítimas da mesma.
ResponderEliminarAvante Camarada!
ResponderEliminarViva Robespierre. Quem será o Rei Luís XVI? Cavaco.
E a Maria Antonieta? Soares.
Nem io maluco do Arnaldo Matos faltou.
ResponderEliminarA pancada do comunismo nunca morre nestes doidos.O Pacheco voltou a sentir o chamamento.
Mesmo depois da queda do muro,da divulgação dos Gulagues,das valas comuns,do morticínio da Revolução Cultural,do poder passado de herança para o irmão em Cuba,para os descendentes na Coreia do Norte,da carnificina dos Khmers Vermelhos no Camboja,etc,etc,estes comunas e afins,continuam a cantar as alvoradas.
O socialismo corrupto encontrou a forma não institucional para tentar derrubar um governo e PR eleitos em eleições gerais,papel que cabe ao velho corrupto e traficante.E uma forma institucional,através da sua representação parlamentar,mentindo e intoxicando os cidadão,enjeitando sempre as suas rersponsabilidades.
A comunicação social infiltrada pelo PS e o braço do PCP no mundo sindical fazem o resto.
O PREC voltou.
Que fartote de rir. Esta gentalha arregimenta-se atrás do vendilhão Soares. Não têm tomates, como esse bandalho do Vasquito Lourenço, que diz que "não há condições para se fazer outro 25-A". Pois não, apenas porque se estes bandalhos se atravessassem, 2 dias depois, as mercearias da família Azevedo tinham tantas coisas como muitos supermercados do Carroceiro Maduro em Caracas. As gasolineiras do Amorim e do Eduardo dos Santos teriam vento para vender. Que engraçado seria. Do Pacheco e do Capucho, nada de novo. Tal como da Velha Manela. Todos querem um poleiro, como o Passos nem uma assessoria lhes dá, como deu a vários, eles malham na situação. Todos fingem esquecer que a falência foi deixada pelo Bandalho Sócrates. Queremos ver os tomates do Carvalho da Silva, do Soares e do Vasquito, a virem para a guerra. Venham, que terão que voltar capados para a morada de partir. Pulhas. Bandalhos. Têm que ser capados, de vez. Mesmo sem serem capados, são autenticos eunucos.
ResponderEliminarhttp://expresso.sapo.pt/os-defensores-da-constituicao-ao-menos-leram-na=f842026
ResponderEliminarMas também estranho ver certas personalidades a concordar com outras normas da CRP - salvo por um taticismo frentista que parece digno dos melhores tempos do PCP. Por exemplo: Freitas, Capucho e Pacheco acham mesmo que as Comissões de Trabalhadores devem (como se diz no artigo 54º) "exercer o controlo de gestão nas empresas"? Acham que é ao Estado que cabe (artº 58) "promover políticas de pleno emprego"? Ou o "desenvolvimento sistemático de uma rede de centros de repouso e de férias"? (artº 59). Ou que "O Estado adoptará uma política tendente a estabelecer um sistema de renda compatível com o rendimento familiar e de acesso à habitação própria" (artº 65).
Mais, será que aquelas personalidades - e mesmo outras - concordam com apanágios ao dirigismo como o que está plasmado no artº 67 em que se afirma que o Estado deve "cooperar com os pais na educação dos filhos"? Ou "Estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino" (artº 74) - recordo que o sistema de Bolonha, implantado há meia dúzia de anos, veio fazer com que os dois últimos anos do Ensino Superior (ou segundo ciclo) fosse pago e bem pago mesmo nas universidades públicas. Para não falar do artigo que diz que incumbe ao estado "orientar" - é esta mesmo a palavra - a prática da cultura física e desportiva, ou do que assegura a "participação efetiva dos trabalhadores na gestão" nas (e aqui a terminologia também é sintomática) "unidades de produção do setor público".
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=93131
ResponderEliminarDirector regional dos Açores acusado de pedofilia com o filho
Frederico Cardigos, que há quatro meses deixou a pasta dos Assuntos do Mar do Governo dos Açores, está a contas com a Justiça por alegadamente ter abusado do próprio filho, de apenas quatro anos. A avó paterna, Maria Leonor Abecasis, terá sido cúmplice e co-autora dos crimes de pedofilia.
Segundo o despacho de acusação do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, a que o SOL teve acesso, o antigo membro do governo regional – que em Julho, a dois meses das eleições autárquicas, pediu dispensa de funções por “motivos pessoais” – praticou actos sexuais com o filho, desde pelo menos Julho do ano passado, após a separação da mulher.
Nessa altura, já o menor passara a viver com a mãe, em Lisboa, mas visitava o pai por períodos de 15 dias, ficando ora na sua casa, na Horta (Açores), ora em casa da avó, em Lisboa.
Os abusos ter-se-ão mantido até Maio deste ano. Neste período, “em número de vezes não apurado”, o pai – que foi director regional do Ambiente no governo de Carlos César e depois dos Assuntos do Mar no actual executivo, de Vasco Cordeiro – terá molestado o filho de diversas formas, aproveitando, muitas vezes, os momentos em que a criança tomava banho.
O bandalho Sócrates foi vender ontem o lixo da tortura ao Porto. O Seguro está entalado entre o vendilhão Soares, o tacticista Costa e o vigarista e bandalho Sócrates.
ResponderEliminarEste Rebelo de Sousa é um cobarde.Não tem tomates para falar toda a verdade.Fica sempre nas meias tintas.
ResponderEliminarQuer agradar a Deus e ao Diabo.
Curioso ver agora, que Zapatero resistiu ao ataque da Finança internacional, enquanto o Bandalho Sócrates entregou Portugal de bandeja.
ResponderEliminarhttp://uk.reuters.com/article/2013/11/25/uk-eurozone-zapatero-idUKBRE9AO04Z20131125
(Reuters) - On a rainy day in November 2011 in the hulking concrete Palace of Festivals in Cannes, where film stars strut on the red-carpeted staircase in warmer months, Angela Merkel ambushed Jose Luis Rodriguez Zapatero.
With financial markets in turmoil and speculation rife that the European single currency area could break up, the German chancellor tried to bounce the then Spanish prime minister without notice into taking an International Monetary Fund bailout, according to his account of the meeting.
It was just before the start of a Group of 20 economic summit described at the time as make-or-break for the 17-nation euro zone, and only weeks before a Spanish general election.
"She greeted me pleasantly and almost without any introduction put forward a proposal about which we had not had any indication," Zapatero writes in a book to be published on Tuesday in Spain.
"Merkel asked me if I was willing to ask for a preventive credit line of 50 billion euros from the IMF, while another 85 billion euros would go to Italy," he said.
"My response was also direct and clear: 'No'."
http://uk.reuters.com/article/2013/11/25/uk-eurozone-zapatero-idUKBRE9AO04Z20131125
ResponderEliminarDescribing the concerted pressure on Italy to take a bailout in Cannes and the Italians' dogged resistance, he quotes then Finance Minister Giulio Tremonti as saying at the summit: "I can think of better ways to commit suicide."
Zapatero compares Italy's tactics with the "catenaccio" style of dour defensive play that was once the hallmark of the country's soccer team.
A compromise was crafted under which Berlusconi accepted IMF supervision of Rome's long-promised reforms but no bailout.
Zapatero notes that in the corridors of the Cannes festival palace - "a fortress besieged by the markets" - delegates were already whispering the name of Mario Monti, the technocrat who succeeded Berlusconi later that month after the billionaire prime minister lost the confidence of parliament.
Os espanhóis sabem quem deixou Espanha à beira da bancarrota.
ResponderEliminarhttp://www.ft.com/intl/cms/s/0/ba115508-5362-11e3-b425-00144feabdc0.html#axzz2lewBed5Z
High quality global journalism requires investment. Please share this article with others using the link below, do not cut & paste the article. See our Ts&Cs and Copyright Policy for more detail. Email ftsales.support@ft.com to buy additional rights. http://www.ft.com/cms/s/0/ba115508-5362-11e3-b425-00144feabdc0.html#ixzz2lewieQbv
And yet, for all these well-documented problems, Spaniards appear less aggrieved with their leader than they used to be: the latest Metroscopia poll – published in the newspaper, El País – found that the PP would win more than 34 per cent of the vote if elections were held now: 10 percentage points less than in the 2011 elections but a jump of four points compared to the previous month.
The latest poll puts the PP more than five points ahead of the Socialists. Mr Rajoy’s own poll ratings remain dismal – 75 per cent of voters say they disapprove of him – but they, too, are better than a few months ago.
O bandarilheiro Otelo voltou a aparecer. Tempos hilariantes. Vão todos comer a merda que fizeram durante 40 anos. Ou acaba-se a gasolina na bomba e o pão na mercearia do Azevedo.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSenhor Presidente, não tenha medo que o governo nunca se irá demitir, está muito bem agarrado às asas do tacho.
ResponderEliminarE se ele se demitir,ficamos melhor.
ResponderEliminarVai para lá o gang das bancarrotas e dos offshores.
O vendilhão Soares ainda sonha ser o Soba da nação, tendo o D. Januário como Chefe da Casa Civil e o Lourenzito como Chefe da Casa Militar.
ResponderEliminarCavaco + Eduardo dos Santos + Proença = Portugal Prófundo
ResponderEliminarhttp://economico.sapo.pt/noticias/bancos-mosquito-e-montez-acordam-com-oliveira-venda-da-controlinveste_182501.html
O presidente do grupo que controla os jornais DN, JN, O Jogo e a TSF chegou a acordo com o BCP e o BES (bancos credores) e com António Mosquito e Luís Montez, os dois empresários que deverão entrar para o capital da Controlinveste. O MoU era o instrumento que faltava para permitir a realização de uma 'due diligence', tarefa entregue à consultora KPMG em nome do Atlântico - banco de investimento angolano controlado pela Sonangol, que é por sua vez accionista de referência do Millennium bcp - e que deverá estar concluída até 15 de Janeiro.