Com a mesma indiferença com que se baralha e volta a dar os cortes desiguais das pensões no baralho do poder - não impondo, como exemplo, o corte também retroativo nas pensões dos políticos -, vai-se transmitindo, gradualmente e com voz melíflua, a inevitabilidade da continuação do protetorado em que os portugueses vivem sob a vigilância da União Europeia/FMI, para além do prazo de maio de 2014 deste «programa de ajustamento». Se não houver mudança da política corrupta para uma política patriótica, como este resgate falhou - porque Portugal continuará usurpado da sua soberania financeira, económica e social -, será fornecida outra pílula no dia seguinte, numa continuidade da austeridade desigual em curso.
Creio que nos aproximamos do momento em que o povo se cansa e exige respeito. A ideia de que o povo se resigna perante um regime corrupto de longa duração é falsa.
Creio que nos aproximamos do momento em que o povo se cansa e exige respeito. A ideia de que o povo se resigna perante um regime corrupto de longa duração é falsa.
Lamentamos, mas estamos em completo desacordo.
ResponderEliminarPrimeiro, a balda em curso resulta do voto livre do Povo. O Povo votou no bando de vigaristas sucessivamente, sabendo que estava a votar em criminosos (apesar das Magistraturas não os terem nunca julgado e condenado).
Segundo, a miséria ainda não é profunda. Ainda há médicos nos hospitais e centros de saúde. Ainda há escolas públicas a funcionar. Ainda há a selecção nacional a jogar e a animar a malta. As fábricas de cerveja produzem e satisfazem a sede dos tugas.
Terceiro, há centenas de milhar de pessoas que auferem pensões, sem nunca terem descontado nada. Apesar de terem pensões por direito. Muitos dos que reclamam, auferem pensões, desde os 50 anos, sabendo por isso, que estavam a criar as bases para o sistema rebentar.
Quarto, toda a gente conhece os exemplos de cima, do Sr. Pr e da Sra. Pres. da AR, que auferem multiplas pensões, e que algumas delas começaram a ser pagas em fase muita activa de vida.
Quinto, os mais quilhados são os jovens, pois têm que descontar para pagar as pensões dos mais velhos, sabendo que não vão usufruir dos mesmos privilégios. Contudo, muitos dos mais jovens vão fazer um manguito aos mais velhos, emigrando.....
Sexto, a corrupção é amada pelo povo tuga, pois de outra forma não se compreendia como é que presidiários foram recentemente eleitos.
O povo tem a canalha que merece a governar o país. Isto vem assim sendo e piorando de 1974 a ponto termos tido e ainda temos o Relvas lá do Brasil a comandar os destinos dos portugueses
ResponderEliminarEstes povos sul europeus nunca se cansam de regimes corruptos.Pelo contrário,sentem-se muito confortáveis neles e nem querem outros.
ResponderEliminarDo que o povo se cansa é de ficar na penúria por ter que pagar as dívidas do país,cntraídas pelos seus representantes ELEITOS.
Tal como os nossos parentes gregos,os portugueses adoraram viver desbaratando o dinheiro que o antigo regime deixou e com o dinheiro da monstruosa dívida que os governos abrilescos foram contraindo.
Do que o povo não gosta é de pagar a quem deve.
Se os credores não exigissem este saneamento forçado das contas públicas,o regabofe continuaria.A distribuição e os negócios ruinosos não cessariam e o povo viveria feliz mesmo que a dívida crescesse para o dobro ou o triplo,empurrando para futuras gerações os sacrifícios e a miséria.
O Prof. pede patriotismo, aqui estão os 3 comentários anteriores bem patriotas e oportunos . O resto é conversa pra boi dormir.
ResponderEliminarAinda que os portugueses sejam frouxos, na Europa ainda há povos com coragem para enfrentar os corruptos e os estouvados:
ResponderEliminarhttp://economico.sapo.pt/noticias/inquerito-responsabiliza-expresidente-de-chipre-pela-crise_178810.html
O ex-presidente de Chipre foi considerado politicamente responsável pelo colapso económico da ilha mediterrânica, indica um inquérito hoje divulgado.
As conclusões do inquérito público, não vinculativas, serão agora entregues ao procurador-geral, que decidirá sobre o início de uma investigação criminal.
O relatório do inquérito considera que Christofias, antigo secretário-geral do AKEL (Partido Comunista) e o seu governo se basearam no mote. "Eu governo, e faço o que quero".
Christofias, que assumiu a presidência de Chipre entre 2008 e Fevereiro de 2013, é acusado de uma irresponsável política fiscal e de ter ignorado os sinais de aviso sobre os problemas que se perspectivavam.
"[Christofias] insistiu nas suas posições, ignorando os conselhos e avisos de especialistas sobre as consequências das suas decisões na economia... e não adoptou medidas correctivas", refere o relatório.
Em agosto, o antigo presidente recusou testemunhar no âmbito do inquérito, ao referir que forneceria as respostas por escrito em vez de uma resposta verbal.
Quando insistiram que respondesse às questões, optou por se retirar da sala.
Christofias também é acusado de protelar as negociações do plano de resgate com a União Europeia.
Chipre, sem acesso aos mercados internacionais desde maio de 2011, pediu apoio financeiro em meados de 2012, mas o acordo com os credores internacionais apenas foi assinado quando Christofias terminou o mandato e o novo Governo de direita tomou posse em Março de 2013, após as presidenciais.
A República de Chipre encontra-se sujeita a drásticas medidas de austeridade após o fatídico 16 de Março, o "dia da vergonha", quando o Eurogrupo anunciou um plano de resgate que previa um imposto até 9,9% sobre todos os depósitos bancários
Vale a pena lembrar que temos que responsabilizar os eleitores pelas más escolhas que fazem e não aspirar a toupeiras que tudo decidem e querem "eliminar" ao melhor estilo salazarista quem ousa expressar o que pensa.Os piores desejos de descalabro têm sido nas sucessivas avaliações da (culpada de tudo) troika sido sucessivamente derrotados e os eleitores(que como desejam alguns deviam só poder votar como eles querem)voltaram a dar a vitoria(camuflada) aos chuchas que só têm como prenda o deixarem o país sem dinheiro para pagar os ordenados/pensoes e o BPN,swapps e PPP´spara pagar, alem domemorando tão celebre .
ResponderEliminarO único problema do labrego povo português, é não conseguir meter a mão no bolo. Fala da corrupção, porque não lhe chega, um povozeco habituado que está a chafurdar, até vende a mãe, se isso lhe der algum lucro.
ResponderEliminarEstamos habituados ao chicote, somos mansos, invejosos e covardes.
O sistema está "montado" para uma trupe partidária ganhar, mesmo que sá votem 40% da "malta". Como romper com isto?
ResponderEliminarA inveja do português não explica tudo. A inveja é um nefasto sentimento que ataca outros povos também, não é exclusivo do portugu~es
ResponderEliminarPortugal não tem feito pior do que os outros países tendo em conta de onde vimos. O regime salazarista deixou o país rico em ouro mas muito iletrado. Pagamos muito caro esse que foi o maior erro do regime para lá mesmo da sua característica de ditadura branda. Esse atraso teve de ser reduzido mas ainda não estamos ao nível do que é necessário hoje. Ainda assim quando leio a forma como são manifestadas estas indignações nos comentários acima, verifico que há uma tomada de consciência efetiva das nossas limitações enquanto povo e só esse facto é revelador de que há francas melhorias.
ResponderEliminarDito isto, quisemos borga e tivemos a borga que nos tinha sido vedada durante 50 anos. Comemos como porcos gordos o que não pudemos comer durante 50 anos. Construímos casas soberbas sem alguma necessidade para esquecer a miséria dos casebres em que crescemos. Demos excessiva liberdade aos nossos filhos para compensar aquela de que não dispusemos. Enfim, usamos de forma atabalhoada a nossa liberdade, inclusivamente na escolha dos nossos políticos.
A hora é de um novo equilíbrio que infelizmente está a ser feito com gente incompetente que lá colocamos de forma incompetente também. Para já é o que somos.
Servirá de lição? não sei... Leiam o início de "As farpas" do Eça se quiserem ficar pessimistas.
Pois,o regime Salazarista atrasou muito o pugresso.Ahaha.
ResponderEliminarEsta velha K7 pirata ainda corre.
Esquecem-se de comparar o fim do regime com o início,onde nos tinha deixado a I República.
Depois tivemos 40 anos sem guerra e com um turbilhão de dinheiro vazado pela europa para resolver o "atraso".
Afinal,parece que precisamos de mais quarenta.E mesmo assim,Salazar ainda carregará as culpas.
É preciso lata!
O que foi que impediu a quadrilha da III República de fazer progredir o país?
Foi o fantasma de Salazar?
Ehehehe!
Este povo precisa de uma desintoxicação,tantas as injecções que levam nos telejornais formatados pelas quadrilhas partidárias.
Olhem para a vida abastada dos políticos que nos governaram e até de autarcas.Para os gestores de empresas públicas,todos ligados a partidos.
Imaginem como terá sido que empobrecemos apesar do dilúvio de dinheiro do endividamento e do que nos foi legado pelo fássismo...
Anti-Salazarista, sempre.
ResponderEliminarContudo, já cheira mal, o argumento de que foi o Botas que não deixou estudar, e esse atraso é que deu cabo de tudo.
39 anos depois de Abril, não se fez nada? A Alemanha estava destruída em 1945. Em 1955, a Alemanha já era um país em recuperação. A mesma coisa para a Bélgica, a Holanda, a França.
Não se venha falar no Plano Marshall. Pois, Portugal usufruiu de 96 mil milhões de euros de fundos comunitários após 1986.
Os erros pagos agora, são fruto de várias gerações de tugas e de políticos em corrupção. Pior, a corrupção nem sequer é penlizada ou julgada, pois os políticos com a conivencia dos tugas, não permitem que sejam julgados os corruptos.
Como é que a grande maioria dos políticos, desde os Presidentes da República até aos Vereadores possuem fortunas pessoais, desde avultados montantes de dinheiro a muitas propiredades, sem nunca terem exercido funções privadas de relevo?
Não se pense contudo que isto vai mudar. O que vai mudar é o circo do tuga. A Europa e a finança internacional não dará mais o crédito que deu nas décadas de 80, 90 e na primeira década do milénio.
Trabalhar e miséria para muitos, é o lema novo de Abril!
Estas aldrabices sobre o Dr Oliveira Salazar,que faleceu há 45 anos...lembram as que se dizem no Brasil para justificar a miséria que convive com as grandes fortunas,"os portugueses levaram todo o ouro".
ResponderEliminarEhehehe.
Passado quase meio século,para engolir estas tretas todas,já só os burros,com orelhas,rabo e tudo a que tem direito.
realmente sem querer ofender ninguem só burros com orelhas,rabo e tudo a que têm direito !!!
ResponderEliminarSnr. Prof. Balbibo Caldeira
ResponderEliminar.".povo se cansa e exige respeito." Perdão? Respeito quando há gente a receber verdadeirs fortunas com a pensão de viuvez atribuida automaticamente independentemente dos rendimentos do conjuge sobrevivo? Lamento dizer, mas quemnão teve respeito nenhum pelo povo português foram sucessivos governos do pós -25A que criaram coisas absolutamente incomportáveis para quem tinha uma economia definhada. A indignação deveria ter saído à rua e aos comentários quando Guterres, Durão Barroso e Sócrates (este então nem se fala) pura e simplesmente foram endividando o País como se não houvesse amanhã. Era a festa como referiu a Drª Lurdes Rodrigues. POis é a festa acabou e agora a ressaca é dificil de aguentar. Nessa altura todos chamavam nomes a Medina Carreira que alerttava que iamos bater na parede. Não o quiseram ouvir, olhámos para o lado ou pior, enterrámos a cabeça na areia. Sòcrates apanhou o comboio em velocidade e ainda lhe deu mais gáz até à bancarrota. AGora pagamos todos por essas políticas loucas a que se chamou estado social. Lembremo.nos do que era o escandalo do subsidio de funeral (6 x o valor da pensão mais alta)e que este governo teve a coragem de acabar. E esta situação a que chama de pensões de sobrevivência, eu chamo-lhe correctamente de viuvez são escandalosas quando há casos de pensões milionárias que recebem outro tanto valor milionário aquando da morte de um dos conjuges. E chamo milionário, nos tempos que correm a uma pessoa que recebe 2000€ e se fôr preciso vai buscar mais 1500€ que representa metade da pensão do conjuge falecido. Se isto é justiça, então estamos conversados. Indignarmo-nos com isto? Não me parece. É ler o Prof. César das Neves, que que saiba não é nem político nem corrupto, que refere que os pensionistas devem estaar calados porque muitos deles nem contribuiram para hoje terem, alguns claro, a reforma que têm. Se não queremos ver isto, então aceitemos mais impostos para manter tudo na mesma. Afinal o que é para v.Exas. a reforma do Estado? Poupança em papel impressora, empapel higièncio, agrafos e clips? Não a reforma do Estado passa por acabar com verdadeiras megalomanias de gente que achava que era rica (com o dinheiro dos credores, claro!)
Professor, o comentário das 19:00, escrito por um anónimo merece a minha concordância.
ResponderEliminarQuarenta anos a construir e quarenta anos a destruir Portugal
ResponderEliminarNoutros tempos, houve Portugueses competentes e respeitadores dos interesses do bem público que garantindo a Lei e a Ordem, trabalharam afincadamente e em apenas 40 anos, deixaram OBRA, PAGA COM DINHEIRO PORTUGUÊS mas, em muitos casos, foi "pérolas a porcos".
Segue-se uma "pequena" Lista de Obras de Grande Interesse Nacional que ficaram desse período memorável.
Na Região de Lisboa:
1) Bairro Social do Arco do Cego.
2) Bairro Social da Madre de Deus.
3) Bairro Social da Encarnação.
4) Bairro Social de Caselas.
5) Bairros para Polícias.
6) Bairro de Alvalade.
7) Aeroporto Internacional da Portela.
8) Instituto Superior Técnico.
9) Cidade Universitária de Lisboa.
10) Instituto de Agronomia.
11) Biblioteca Nacional.
12) Instituto Nacional de Estatística.
13) Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
14) Metropolitano de Lisboa.
15) Ponte Salazar.
16) Captação e condução das águas do Alviela (comemorada com a construção da Fonte Luminosa na Alameda Afonso Henriques).
17) Plantação do Parque florestal de Monsanto.
18) Estádio Nacional do Jamor.
19) Estádio 28 de Maio.
20) Auto estrada da Costa do Estoril.
21) Hospital Escolar de Santa Maria.
22) Instituto Ricardo Jorge.
23) Instituto de Oncologia.
24) Hospital Egas Moniz.
25) Assistência Nacional aos Tuberculosos o que permitiu a obrigatoriedade do rastreio anual às populações estudantil, do Comércio e da Função Pública.
26) Electrificação da linha do Estoril.
27) Exposição do Mundo Português que permitiu a criação da Praça do Império, hoje Sala de visitas de Lisboa. (nela se destacam as zonas ajardinadas, a Fonte Luminosa, o Museu de Arte Popular e o Espelho de Água).
28) Monumento aos Descobrimentos.
29) Regularização da Estrada Marginal Lisboa-Cascais.
30) Criação da Emissora Nacional de Radiodifusão.
31) Criação da Radiotelevisão Portuguesa incluindo a instalação por todo o País. das respectivas antenas retransmissoras, necessárias para cobrir todo o território continental.
32) Criação da Companhia Aérea de bandeira (TAP).
33) Nova Casa da Moeda (no Arco do Cego).
34) Edifício Pedro Álvares Cabral da Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau (hoje Museu do Oriente)
35) Palácio da Justiça de Lisboa
Espalhadas pelo País e Ilhas Adjacentes:
36) Várias Escolas do Magistério Primário.
37) Escolas primárias do Plano dos Centenários em quase todas as Freguesias do País.
38) Liceus Normais em todas as capitais de Distrito.
39) Escolas Comerciais e Industriais espalhadas de Norte a Sul do País
40) Cidade Universitária de Coimbra (Faculdade de Medicina, Faculdade de Letras, Faculdade de Ciências, Biblioteca Geral, Observatório Astronómico e o reordenamento urbano envolvente)
41) Hospital de S. João no Porto
42) Laboratório de Física e Engenharia Nuclear (na Bobadela – Sacavém) para onde se adquiriu e instalou um reactor atómico de investigação, tornando Portugal no 35º. país do Mundo (à época) a dispor de tão moderno equipamento científico.
43) Ponte da Arrábida
44) Ponte Marechal Carmona
45) Construção dos grandes aproveitamentos hidroeléctricos com dezenas de grandes Barragens (por exemplo: Rabagão, Cávado, Douro, Mondego, Zêzere e Tejo).
46) Construção de várias barragens para regadio (algumas delas) também de recreio, nomeadamente nas Beiras (como, por exemplo, na Vila de Soure) e por todo o Alentejo.
47) Melhoria geral de toda a rede Rodoviária Nacional.
48) Melhoria geral da Rede Ferroviária e modernização geral das viaturas do Caminho de Ferro.
49) Ampliação e renovação, em todo o território, da Rede Telefónica Nacional, construção de dezenas de Estações de Correios e melhoria geral de todos os serviços de Telecomunicações.
50) Bases aéreas (Ota, Montijo, Monte Real, Beja, etc.).
51) Base naval da Marinha (Alfeite).
52) Navio hospital “Gil Eanes” de apoio à Frota Bacalhoeira.
53) Criação das Casas do Povo.
54) Criação das Casas dos Pescadores.
Continua
continuação
ResponderEliminar55) Construção e beneficiação de muitos e diversos Hospitais, (damos como ex. o Hospital Rovisco Pais (Leprosaria) na Tocha com dezenas de edificações espalhadas por uma área total de 110 ha) aproveitando integralmente uma doação do grande benemérito e o Hospital Psiquiátrico de Sobral Cid (próximo de Coimbra) com 15 edifícios espalhados por uma área de 10 ha, só para citar dois).
56) Plano de colonização interna que permitiu grandes desenvolvimentos agrários em vários pontos do País quase desabitados como, por exemplo, Pegões.
57) Construção de dezenas de Palácios da Justiça e remodelação de muitos Tribunais
58) Construção e remodelação de diversos Edifícios Prisionais e Prisões-escola.
59) Construção da Central Termoeléctrica do Carregado.
60) Criação dos “Livros únicos” para o Ensino Primário e Secundário, o que proporcionou grandes economias às Famílias portuguesas da época.
61) Criação das Pousadas de Portugal, espalhadas por todo o Território.
62) Criação da FNAT (hoje INATEL).
63) Instituição do ABONO DE FAMÍLIA.
64) Instituição da ADSE.
64) Remodelação geral e apetrechamento dos quartéis militares por todo o País; desenvolvimento sofisticado das fábricas de Armas, Munições e explosivos militares e aquisição no Estrangeiro de muito e variado material de guerra destinado a apetrechar os três ramos das Forças Armadas.
66) Acolhimento fraterno e seguro prestado a inúmeros refugiados de guerra, entre os quais se destaca o Sr. Caloust Gulbenkian que, em agradecimento desse bom acolhimento e segura protecção, dotou adequadamente a Fundação com o seu nome, que tanto tem ajudado e cultivado sucessivas gerações de Portugueses nos mais diversos ramos do Saber e da Arte.
Quando me dizem que tudo isto foi feito à custa da exploração ultramarina, eu respondo:
E o que lá ficou edificado?
E o Povo de lá, não ficou com uma língua universal (um bem inestimável)?
Não ficaram inúmeros autóctones com cursos escolares primários, cursos médios e cursos universitários ministrados e pagos pelo Erário Público Português?
Não ficaram todas as Províncias Ultramarinas e nomeadamente Angola e Moçambique dotados de dezenas de CIDADES COMPLETAS onde se incluíam toda a espécie de edifícios habitacionais, Mercados, Redes de abastecimento de águas e electricidade, Redes de efluentes, Escolas primárias, Liceus, Universidades, Hospitais, Quartéis e toda a espécie de instalações militares e até unidades completas de Radiodifusão?
Não ficaram disseminadas pelos territórios inúmeras Pontes e Viadutos, Barragens grandiosas (como Cambambe e Cabora Bassa, só para citar duas), inúmeras Estradas, diversas Linhas de Caminhos de Ferro, Portos de mar e modernos (à época) Aeroportos e Aeródromos, etc. ?
Para quem recebeu um País na Bancarrota, que atravessou as épocas difíceis da Guerra Civil de Espanha e da 2ª Guerra Mundial e teve ainda de enfrentar a Guerra do Ultramar, em três frentes, tendo deixado o País A CRESCER, EM MÉDIA, A MAIS DE 6% AO ANO, durante a sua última década de governação, deixando em cofre 50 milhões de contos de réis em divisas e muito mais de 600 (há quem fale em 800) toneladas de ouro nas reservas do Estado, é Obra!
Continua
continuação;
ResponderEliminarComparem com os dias de hoje, depois de quase 40 anos de LIBERDADE e DEMOCRACIA!:
Os novos Governantes, em igual período de tempo, conseguiram:
1) Levar o País a três (3) Bancarrotas como consequência de desgovernos intencionais ou de pura incompetência. (atente-se por exemplo às injustas e desequilibradas despesas com todos os Órgãos de Soberania que deviam ser sempre um exemplo de contenção e afinal esbanjam quantias fabulosas, muitas delas imoralmente secretas e em proveito exclusivo dos políticos, conforme preceitua o recente Decreto-lei 64/2013 de 27 de Agosto de 2013!).
2) A destruição do emprego (com taxas de desemprego real que rondam os 20%) e do tecido empresarial nacional quer na Agricultura, quer nas Pescas, nas Fábricas e no Pequeno Comércio. (Nota – em 1974 existiam SETENTA E UMA (71) empresas portuguesas com mais de 1000 empregados; em 2013 há apenas DUAS (2); fonte: INE).
3) A destruição do Ensino em geral e do Ensino Técnico em particular. É confrangedora a média das classificações dos exames nacionais no Ensino Médio e confrangedora é a ignorância evidenciada por muitos estudantes universitários em questões de Cultura Geral, nomeadamente na Língua Portuguesa escrita e falada, História e Geografia de Portugal e na História e Geografia Universais. O fecho de inúmeras escolas construídas pelo Estado Novo, o afastamento dos professores da sua actividade e a concentração dos alunos em colmeias escolares tiveram como consequência imediata a má qualidade do ensino e é mais um factor na desertificação galopante do território interior nacional. Cabe ainda aqui referir o enorme desinvestimento feito no ensino da Língua Portuguesa que se estende até aos descendentes dos Emigrantes em contraponto com o projecto de começar a ensinar, em Portugal, nas escolas oficiais do ensino básico, o idioma inglês às crianças portuguesas que ainda mal conhecem a Língua Mãe.
4) Mandar efectuar a remodelação de Escolas, que em muitos casos ficaram com as Obras suspensas a meio por falta de verbas (por exemplo a Escola António Arroio em Lisboa) e noutros casos os trabalhos foram feitos com fraca qualidade; permitiram-se ainda, nalguns outros casos, gastos exorbitantes com materiais e obras de Arte, perfeitamente desnecessários.
5) Dotar o País com diversas Auto-estradas de interesse muito duvidoso que foram construídas com dinheiro de empréstimos onerosíssimos para as presentes e futuras gerações de Portugueses. (“Portugal tem hoje quatro vezes mais quilómetros de Auto-estrada por habitante do que o Reino Unido e mais 60% do que a Alemanha!”; fonte: Semanário “O Diabo”).
continua
continuação:
ResponderEliminar6) Dotar o País com Dez (10) Estádios de Futebol muitos deles insolventes e outros inacabados; dotar o País de inúmeros Parques Industriais, a maioria pouco produtivos e com inúmeros edifícios fechados; dotar o País de muitos Pavilhões gimno-desportivos com fraca utilização; dotar a cidade de Beja com um Aeroporto internacional que funciona nalguns fins-de-semana; dotar o País de Construções cujos orçamentos foram muitíssimo excedidos e muito dinheiro desapareceu sem deixar rasto (por exemplo Expo 98, Casa da Música e Casa do Cinema no Porto, Centro Cultural de Belém em Lisboa, bem como na encomenda de inúmeros estudos e pareceres inúteis como os efectuados para o novo Aeroporto de Lisboa e para o TGV).
7) A destruição progressiva da Família portuguesa pela promoção do Divórcio, do Aborto, da homossexualidade e da Emigração de Jovens aos quais não foram criadas condições para trabalhar no nosso País (o desemprego jovem ronda os 40%). (Até a Maternidade Alfredo da Costa, um Hospital de referência a nível europeu na especialidade, pretendem encerrar sem primeiro dotar o País de outra unidade equivalente ou melhor, em meios materiais e humanos e passou a ser vulgar efectuarem-se partos assistidos por Bombeiros nas estradas, dentro das respectivas Ambulâncias!).
8) A destruição generalizada da qualidade e tranquilidade da vida nacional com a promoção de uma sociedade multicultural, que nos avilta todos os dias, pela permissão da estadia e não perseguição, de muita gente estrangeira com modo de vida indigente ou ligada ao crime e à prostituição que por cá se acoita e exerce toda a espécie de actos criminosos, contaminando igualmente os cidadãos nacionais. (Nunca as prisões estiveram sobrelotadas como hoje estão, apesar dos inúmeros estratagemas que a Justiça pratica, para não prender os condenados que incorreram em penas de cadeia).
9) Destruição da Soberania de Portugal, por via da perda de boa parte do nosso território, da perda nossa moeda, da perda das nossas empresas nacionais vendidas a estrangeiros e da aceitação de um Acordo Ortográfico cheio de absurdos que ninguém compreende. E, para cúmulo do que atrás se diz, Portugal está a contrair empréstimos financeiros externos enormíssimos e a juros muito elevados que dificilmente poderão ser pagos em muitas décadas.
10) Das Forças Armadas quase nem vale a pena falar já que para pouco mais servem do que para mandar alguns contingentes de mercenários para teatros de guerra por esse Mundo fora, em conflitos que não nos dizem respeito absolutamente nenhum.
Faz falta às novas gerações tomarem contacto com a verdade.
ResponderEliminarOs comentários antecedentes não quadram com as fábulas de Abril que andam a impingir às novas gerações,denegrindo os nossos antepassados e elevando os camorristas que enriqueceram com o nosso empobrecimento.
A propósito, o delinquente Soares chama delinquente ao Passos e amigos. Diz o roto do nu!
ResponderEliminarhttp://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=660942
ResponderEliminarO Jornal de Angola conclui ainda que José Eduardo dos Santos e o MPLA têm "um fortíssimo e inegável apoio popular e isto não agrada a Portugal".
"Para iludir essa realidade, a comunicação social portuguesa, dominada pelas elites portuguesas corruptas e ignorantes, incluindo órgãos públicos como a RTP e a RDP, quando se referem a Angola falam do 'regime de José Eduardo dos Santos' como falam do 'regime de Assad', do 'regime do Irão' ou do 'regime da Coreia do Norte' e do 'ditador Mugabe'. É o ataque gratuito e desqualificado, mas mesmo assim, inadmissível vindo de um país amigo", sustenta o Jornal de Angola.
E questiona: "O que diriam se falássemos de Portugal como o 'regime de Cavaco Silva', o 'regime de Passos Coelho', o 'regime de Paulo Portas'. Alguém gostaria? Tudo na vida tem limites, até a falta de educação e de vergonha".
Na parte final do editorial de hoje, o Jornal de Angola recorda que os angolanos recebem de "braços abertos e fraternalmente" dezenas de milhares de cidadãos portugueses e prossegue, considerando ser "altura de começarmos a exigir reciprocidade".
"Não temos que considerar e respeitar quem nos destrata, desonra e injuria os nossos cidadãos e representantes políticos (...) É altura de dizer basta. A Bandeira, o Hino Nacional e o Presidente da República de Angola são os símbolos da nossa pátria. Não podemos admitir que em Portugal, políticos e jornalistas, intelectuais com ideias submersas em ódios recalcados não respeitem os nossos símbolos nacionais e desonrem os titulares dos nossos órgãos de soberania", destaca o editorial.
Partindo do princípio que os angolanos "não insultam, não caluniam, não maltratam os políticos portugueses, estejam na oposição ou no poder", porque "respeitam o Povo Português", o editorial do Jornal de Angola conclui que "o mínimo" que se pode fazer é "exigir reciprocidade".
"Se de Portugal continuam a chover insultos e calúnias, não podemos continuar pacientemente à espera que a inteligência ilumine as elites portuguesas corruptas e ignorantes. A resposta nestas circunstâncias só pode ser uma: reciprocidade", conclui.
Quem conhece a Lei n 19/2003, de 20 de junho?
ResponderEliminarE desta Lei não sobra nada para os reformados?
Só nestas eleições o estado tem que pagar aos partidos políticos 14 MIL MILHÕES DE EUROS POR ANO. Que tal? Alguém fala nisto? Só o PCP vai levar 1 657 MILHÕES/ANO? Bonito não é ? E para o ano há mais, para o outro também. A pouco e muito lá se vão os anéis e dedos dos portugueses. Uma vergonha, VERGONHA! Depois dirão que a culpa é do Constitucional. Até hoje só um homem teve a coragem de falar nisto na comunicação social.
Pois é, os reformados são os culpados. O roubo é tão grande que não há coragem de o apresentar em toda a sua extensão.
Bem, vou dar água à burra.
@ 1208
ResponderEliminarEu não sabia que tinha tais proporções o ROUBO NACIONAL QUE OS PARTIDOS FAZEM AO ERÁRIO PÚBLICO.
Mal empregado dinheiro sacado aos reformados e aos trabalhadores e distribuído à larga por PARASITAS, INCOMPETENTES E INÚTEIS.
UMA VERGONHA! E ainda falam em Solidariedade.
É preciso ter lata!