Ainda sobre o «mémoire» de Sócrates, agora que, como Vasco Pulido Valente assinalou no Público, de 25-10-2013, o ex-primeiro-ministro lançou, em 23-10-2013, a sua pré-candidatura presidencial em 23-10-2013, com o pretexto da apresentação do seu livro no Museu da Eletricidade (da EDP), com segurança garantida pelo seu anfitrião e amigo António Mexia.
Em 21-9-2013, o diretor do Expresso, Ricardo Costa, publicou a notícia «Sócrates conclui mestrado com tese sobre tortura», na página 5 do caderno principal do semanário, com informação direta do próprio José Sócrates, que era citado na peça. Nessa notícia, que repito foi escrita com base na informação direta de José Sócrates, diz-se:
Note-se ainda que na entrevista à revista do Expresso (Clara Ferreira Alves), de 19-10-2013, p. 29, Sócrates disse: «Escrevi este livro em francês. E traduzi para português». Notei a evolução da sua performance no meu poste de 24-10-2013:
A rapidez do primeiro-ministro na redação do seu «mémoire» de mestrado fica ainda mais evidente na referida notícia de Ricardo Costa, de 21-9-2013, quando este, com base na informação direta de Sócrates, escreve: «O tema da tese foi escolhido no final do ano passado». Então, desde o final de 2012, quando escolheu o tema, até julho de 2013 quando diz que defendeu o «mémoire», em cerca de nove meses (?), José Sócrates planeou, pesquisou, analisou e redigiu um trabalho que, traduzido para português, o que disse, em 19-10-2013, também ter feito pelo seu punho, chega às 192 páginas do livro «A Confiança do Mundo», apresentado em 23-10-2013 - a que se deve descontar o prefácio de Lula da Silva. Mas o tamanho do «mémoire» foi o feito mais leve... A parte mais dura é ter feito em francês um trabalho académico de teoria política, disciplina em que o comando da língua, e da subtileza do francês, é ainda mais exigente. E Sócrates adquiriu esse domínio superlativo da língua francesa em apenas um ano face ao «muito mau» francês confessado na conferência de Poitiers, de novembro de 2011. A obra sobre a tortura pode ser negra, mas a prestação é rosa, de choque.
Todavia, o recorrente problema com a verdade de que Sócrates tem sofrido não lhe permite o estatuto que merecia D. Madalena de Vilhena no «Frei Luís de Sousa»: «D. João de Portugal morreu no dia em que sua mulher disse que ele morrera»... E, assim, cabe verificar tudo quanto diz e clama e também completar as suas habituais lacunas de informação. Questão:
«José Carvalho Pinto de Sousa». Tout court... Porque lhe falta «Sócrates».
Limitação de responsabilidade (disclaimer): José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa não é aqui imputado de qualquer ilegalidade ou irregularidade; Astrid von Busekist, ép. Sadoun, não é aqui imputada de qualquer ilegalidade ou irregularidade.
Em 21-9-2013, o diretor do Expresso, Ricardo Costa, publicou a notícia «Sócrates conclui mestrado com tese sobre tortura», na página 5 do caderno principal do semanário, com informação direta do próprio José Sócrates, que era citado na peça. Nessa notícia, que repito foi escrita com base na informação direta de José Sócrates, diz-se:
«Foi por isso [pela importância atual do tema da tortura] que José Sócrates escolheu este tema para a sua mémoire (tese de mestrado), que defendeu em julho na Sorbonne, em Paris, e que agora vai publicar em Portugal. (...)Importa conjugar estes dois trechos da notícia com a manchete da mesma («Sócrates conclui mestrado com tese sobre tortura») e ainda com o excerto da entrada para esta notícia na primeira página do jornal, «Ex-líder do PS terminou mestrado em julho» - uma notícia que o dá . As falsidades da notícia foram expostas por mim no poste «O mémoire de Sócrates», de 23-9-2013, nomeadamente: Sócrates não podia ter defendido a «tese» na Sorbonne (a Sciences Po não pertence à Sorbonne...); e o trabalho que Sócrates apresentou, em rigor, e apesar do que ele próprio lhe chamou na notícia de 21-9-2013, «tese de mestrado» (sic), é um «mémoire» (um «estudo de viabilidade de uma tese», de «formato bastante reduzido») e não uma «tese» («thèse») palavra que a lei francesa guarda para a dissertação de doutoramento.
Um livro de filosofia dificilmente será um livro de grande público. Mas, pelos vistos, não era esse o objetivo de Sócrates, que apenas quer fechar o ciclo iniciado com a ida para Paris em 2001 e concluído com a defesa da tese em julho.»
Note-se ainda que na entrevista à revista do Expresso (Clara Ferreira Alves), de 19-10-2013, p. 29, Sócrates disse: «Escrevi este livro em francês. E traduzi para português». Notei a evolução da sua performance no meu poste de 24-10-2013:
«Veja-se, a propósito, a sua confissão do seu nível de francês, na conferência "Quelques clés pour comprendre le Portugal actuel", no Amphithéatre Bolivar do Campus de Poitiers da Sciences Po, em 3-11-2011: «Mon français c'est três mauvais, comme vous pouvez voir...» (7:45 da gravação da conferência) - aliás nessa entrevista ao Expresso, de 19-10-2013, p. 29, o ex-primeiro-ministro diz que "tinha um conhecimento do francês, muito insuficiente, tive de graduar-me" (sic). Todavia, não é humanamente impossível que José Sócrates tenha evoluído num ano (de novembro de 2011 até ao início de 2013) do nível aflitivo de francês apresentado dos 6:14 minutos até aos 8:49 minutos dessa conferência de novembro de 2011, em Poitiers, em que arranhou a língua gaulesa, até ao nível superlativo de domínio da língua para redigir, ele mesmo, um "mémoire" de mestrado e em "Ciência Política - Menção Teoria Política".
A rapidez do primeiro-ministro na redação do seu «mémoire» de mestrado fica ainda mais evidente na referida notícia de Ricardo Costa, de 21-9-2013, quando este, com base na informação direta de Sócrates, escreve: «O tema da tese foi escolhido no final do ano passado». Então, desde o final de 2012, quando escolheu o tema, até julho de 2013 quando diz que defendeu o «mémoire», em cerca de nove meses (?), José Sócrates planeou, pesquisou, analisou e redigiu um trabalho que, traduzido para português, o que disse, em 19-10-2013, também ter feito pelo seu punho, chega às 192 páginas do livro «A Confiança do Mundo», apresentado em 23-10-2013 - a que se deve descontar o prefácio de Lula da Silva. Mas o tamanho do «mémoire» foi o feito mais leve... A parte mais dura é ter feito em francês um trabalho académico de teoria política, disciplina em que o comando da língua, e da subtileza do francês, é ainda mais exigente. E Sócrates adquiriu esse domínio superlativo da língua francesa em apenas um ano face ao «muito mau» francês confessado na conferência de Poitiers, de novembro de 2011. A obra sobre a tortura pode ser negra, mas a prestação é rosa, de choque.
Todavia, o recorrente problema com a verdade de que Sócrates tem sofrido não lhe permite o estatuto que merecia D. Madalena de Vilhena no «Frei Luís de Sousa»: «D. João de Portugal morreu no dia em que sua mulher disse que ele morrera»... E, assim, cabe verificar tudo quanto diz e clama e também completar as suas habituais lacunas de informação. Questão:
- Quando foi realmente apresentado, discutido e aprovado, o «mémoire» de mestrado de José Sócrates, na Sciences Po de Paris, data na qual o ex-primeiro-ministro adquiriu o grau de mestre por aquele instituto universitário francês?
«La torture et l'exception en démocratie
par José CARVALHO PINTO DE SOUSA
Projet de thèse en Science politique
Sous la direction de Astrid von Busekist.
Thèses en préparation à l'Institut d'Études Politiques, dans le cadre de Institut d'Études Politiques (Paris). École doctorale depuis le 01-10-2013.»
«José Carvalho Pinto de Sousa». Tout court... Porque lhe falta «Sócrates».
Limitação de responsabilidade (disclaimer): José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa não é aqui imputado de qualquer ilegalidade ou irregularidade; Astrid von Busekist, ép. Sadoun, não é aqui imputada de qualquer ilegalidade ou irregularidade.
Faz mais e melhor jornalismo o autor deste blogue,que a jornaleirada toda que por aí anda a escrevinhar tretas encomendades.
ResponderEliminarO sistema corrupto não permite mais.Viu-se no caso da Moura Guedes.
Por isso,estes vilões fazem dos portugueses parvos e safam-se roubando a nação.
A lavajem que a imprensa está a fazer do vigarista do Sócrates é a operação mais descarada a que já assisti.
Só tem equiparação à protecção vergonhosa dada ao capo Soares.
Não é preciso ser muito esperto para perceber que a teses foi encomendada a profissional deste ofício.Tal como o prefácio não é de Lula,foi outra mão que o redigiu.
Tanta trapaça!
Tornaram o nosso país numa coisa grotesca,sem paralelo na europa ocidental.
Prof. Balbino Caldeira,
ResponderEliminarVai ficar com o cognome, de "Caça - VIGARISTAS". São vários os vigaristas catados no DoPortugalProfundo.
Bem hajam, os heróis portugueses ainda vivos, que lutam contra a existência de um Povo humilde e honesto.
Tantos foram no passado que quiseram manchar a dignidade dos portugueses, de Alves dos Reis a Vale e Azevedo. Sócrates é só mais um. Mas, pode ser perigoso. Contudo, outros perigosos caíram, mal chegaram à urna do poder, como Sidónio Pais.
A luta vai ser dura, mais vai dar muito gozo.
Professor,
ResponderEliminarTenho lido que o Sócrates terá dito que convidou o Passos Coelho, em 2011, para vice-primeiro ministro, com a promessa de que não se candidataria às eleições legislativas seguintes, ou seja, que deixaria o caminho livre para ele, Passos, ascender, então, a primeiro-ministro.
Permita-me a pergunta: então isto é assim: agora como eu, depois comes tu?
Não reparou, o Sócrates, que estava a fazer uma proposta desonesta, traindo os seus colegas de Partido, viciando o jogo democrático?
Sei que o Passos Coelho negou o convite, o que quer dizer que um dos dois está a mentir. Pelo que aqui se escreve, tudo indica que foi o Sócrates...
O Pingo Doce recusa-se a vender o livro do nosso Nero. Ahahahahah.
ResponderEliminarEsperemos que não haja uma tese sobre o Socrates em andante alegro.Sinto já socrates a mais.
ResponderEliminarEnquanto a cabeça da cobra mexer, nunca será demais. A cobra tem que ser esventrada.
ResponderEliminarNa secção de papel higiénico do Pingo Doce comprei o livro sobre a tortura.Estava em saldo,200 rolos por 20 cêntimos e não resisti.O pior foi depois quando passei à fase da sanita.Aí sim foi uma verdadeira tortura.Nem o Kim-jong-Un conseguiria imaginar coisa assim....Para não gastar o dinheiro em vão em vez das luvas levo agora o livro quando vou passear o cão!
ResponderEliminarO que leva o velho delinquente Soares a atacra tanto o seu ex-parceiro Machete? O que faz andar alguém que já nem se mexe? A Irmandade.
ResponderEliminarNós não nos esquecemos dos diamantes e do marfim do Savimbi!
A RTP,empresa socialista paga com dinheiros públicos,estava indignadíssima com a notícia de que o Pingo Doce,por uma questão de manter a qualidade dos produtos que vende,se recusara a vender um livreco falsamente atribuído a Sócrates e falsamente prefaciado por Lula.Ou seja,quem compra o livreco é vigarizado duas vezes.
ResponderEliminarAs peixeiras da lota de Matosinhos também se recusam a vender o livro.Consta que o director da "informação" da RTPorca vai virar linguado para que o livro consiga ser vendido na lota.
ResponderEliminarTenho no meu apartamento 3 animais de companhia.O lulu Briocheiro,o rafeiro Passado mais um burro como Portas.Estou agora num dilema...qual dos animais vou ter de mandar abater?A cabra que tenho na banheira também tem de entrar nas contas?E a poedeira na cuzinha?
ResponderEliminarE que tal começar a limpeza (encerramento)pelas Universidades e afns?
ResponderEliminarNão me digam que o Crato quer acabar com o ISCTE?
ResponderEliminarFechar o bastião do gang do Soares? Ná,não acredito.
ResponderEliminarAs Judites de Sousa,Campos Ferreiras,Albertos Carvalhos e toda a tralha sucialista perdia um dos grandes tachos.Para não falar nos Ferrugentos e Pedrosos,que tinham que ir leccionar para a Pia.
Depois de lançar uma guerra total aos Portugueses em geral,com particular violência aos reformados,viúvas,funcionários púbicos e outros desvalidos da sorte,o Portitas Passado decidiu atacar sem tréguas cães e gatos.A seguir virão canários,periquitos,hamsters,cágados,grilos,moscas e mosquitos....nada escapa!Salvam-se os Coelhos,Pintos,Pulhíticos e Corruptos em geral.Esses estão acima de qualquer suspeita!
ResponderEliminarAnónimo das 29 de Outubro de 2013 às 17:46
ResponderEliminarSó as Univs? e os Institutos Superiores, Politécnicos e outros verbos de encher.
Prof. Albino,
ResponderEliminarRealmente o senhor é um verdadeiro demente. Como dá aulas ou tem sequer família que o ature, esse sim, é o verdadeiro mistério. Já pensou em consultar um psiquiatra e obter ajuda para a sua obsessão compulsiva?
Com desejos de rápidas melhoras,
Oh Professor Caldeira,
ResponderEliminarHá por aí gente incomodada. Mais uma grande medalha para si. Se incomoda, é porque está a desempenhar um serviço à Pátria. Não o vamos aconselhar a seguir o caminho que tem tomado, apenas porque temos a certeza que por aqui só se defende e defenderá Portugal, seja qual for o custo. Mesmo que venham para aqui com inflamados e frouxos apelos, de gente que se sente ameaçada. Graças a Deus!
http://economico.sapo.pt/noticias/arquivado-processo-que-envolvia-pgr-angolano_180537.html
ResponderEliminarO Ministério Público já arquivou um dos processos que envolve altas figuras angolanas investigadas em Portugal. Em Angola correm também processos contra cidadãos lusos.
Já está concluído um dos processos que envolve altas individualidades angolanas investigadas em Portugal. A RTP noticiou, ontem, que o caso do procurador-geral de Angola, que durava há quase dois anos, foi arquivado. A notícia surge numa altura em que o visado, João Maria de Sousa, confirmou a existência de investigações em curso contra cidadãos portugueses pelos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais.
No processo em Lisboa estava em causa, segundo a RTP, um depósito de 70 mil euros na conta de João Maria de Sousa que alegadamente terá sido feito através de uma conta offshore. No Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) decorrem vários processos que são intervenientes cidadãos de Angola, quer como suspeitos quer como queixosos, confirmou recentemente a Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal.
Um desses processos prende-se com um inquérito-crime contra três dirigentes angolanos que estão a ser investigados por suspeita de branqueamento e fraude fiscal. Manuel Vicente, vice-presidente de Angola e ex-número um da petrolífera Sonangol, Hélder Vieira Dias, mais conhecido por "Kopelipa", ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança de José Eduardo dos Santos, e Leopoldino Nascimento, consultor do ministro de Estado, são os três altos dirigentes do regime angolano que estarão a ser investigados pela PJ por suspeitas de crimes económicos e conexos.
Outra vez Sócrates!...
ResponderEliminarDeve haver por aí uma cumeira do catano...
O Sócrates é, por certo, o português mais investigado. Então o Dr ABC não o larga. E aproveita qualquer coisinha para falar do homem, para meter mais dúvidas na sua vida. Mas dou razão ao Dr ABC, nãi interessa nada falar de pessoas sem valor. Por isso o Dr ABC não vai ao baú buscar coisas da vidinha do Passos para ver se encontra alguma coisinha. Nem do Relvas. Nem do,... aquele cujo nome na minha terra é para queimar. Só Sócrates, sempre Sócrates, esteja ele aqui, ali, em qualquer lado.
É curioso que a única ocasião em que o autor acredita nas palavras de JS seja quando este "confessa" a pobreza do seu francês. Se entretanto arranjar uma vida para viver, avise-nos. Ou não, porque vai estar demasiado tempo ocupado para perder tempo com mesquinhices.
ResponderEliminarBom dia,
ResponderEliminarÉ deprimente, ver que há pessoas tão cegas, que por serem PS, continuam a acreditar na pior figura pública portuguesa desde o tempo da democracia.
Sou militante do PS, mas não defendo o Sócrates só porque é do partido. Não sou cego, penso por mim, não sou um peão… não se deve defender um indivíduo fraco, só porque "é dos nossos"…
Eu sei, que nunca abrirão os olhos, temos pena...