As vaias e os insultos que o Dr. Paulo Rangel sofreu no Conselho Nacional do PSD, de 1-10-2013, que se terá visto forçado a encurtar a sua legítima intervenção (segundo me informaram), não são só uma expressão de estalinismo trauliteiro, mas também de desespero. As ameaças de José Pedro Aguiar Branco (que tristeza...), de Miguel Pinto Luz, de Ribau Esteves e de Marco António Costa, de expulsar quem não se resignou perante as opções impopulares não passarão. Nem os patriotas do País o consentiriam, nem creio que o passoscoelhismo debilitado se atrevesse a concretizar a purga interna contra dissidentes da linha ruinosa do partido.
A culpa dos péssimos resultados das autárquicas não está na inconformação com a linha passos-coelhista desses militantes, que lançaram candidaturas independentes ou as apoiaram - e que o povo plebiscitou. A culpa reside na sede de uma política passoscoelhista prejudicial ao País, e ao partido, de austeridade desigual e de promiscuidade com grupos de interesses (uma continuação do socratismo por outros meios) e com o poder anterior, a escolha absurda de ideologia ultraliberal num tempo novo de solidariedade e de opções autárquicas realmente fraccionistas, como as do Porto, de Gaia e de Sintra. Em vez da preservação do caciquismo o que a direção do partido deveria ter decidido eram eleições primárias no partido para a escolha dos candidatos a presidentes de câmara.
Proceder à defenestração dos militantes que ousaram erguer-se contra o arbítrio teimoso de Passos Coelho apenas agrava a alienação do povo perante o PSD e levará o partido para um buraco fundo. Os comportamentos que importa sancionar politicamente com o afastamento de funções (pois a liberdade de opinião dos militantes jamais deve provocar a sua expulsão) são os de quem pactua com os socialistas, como o de Pedro Pinto, uma escolha de Passos Coelho para Sintra, e que, em troca de lugar na vereação, coligou o PSD ao PS três dias após às eleições!... É esse blococentralismo passoscoelhista, subserviente ao PS, que o PSD de matriz sá-carneirista ressente.
Por mais que ameace, discarce e se arraste até ás eleições eurpeias de maio de 2014, Passos Coelho já é passado. O futuro próximo do PSD e do Estado está em Rui Rio.
A culpa dos péssimos resultados das autárquicas não está na inconformação com a linha passos-coelhista desses militantes, que lançaram candidaturas independentes ou as apoiaram - e que o povo plebiscitou. A culpa reside na sede de uma política passoscoelhista prejudicial ao País, e ao partido, de austeridade desigual e de promiscuidade com grupos de interesses (uma continuação do socratismo por outros meios) e com o poder anterior, a escolha absurda de ideologia ultraliberal num tempo novo de solidariedade e de opções autárquicas realmente fraccionistas, como as do Porto, de Gaia e de Sintra. Em vez da preservação do caciquismo o que a direção do partido deveria ter decidido eram eleições primárias no partido para a escolha dos candidatos a presidentes de câmara.
Proceder à defenestração dos militantes que ousaram erguer-se contra o arbítrio teimoso de Passos Coelho apenas agrava a alienação do povo perante o PSD e levará o partido para um buraco fundo. Os comportamentos que importa sancionar politicamente com o afastamento de funções (pois a liberdade de opinião dos militantes jamais deve provocar a sua expulsão) são os de quem pactua com os socialistas, como o de Pedro Pinto, uma escolha de Passos Coelho para Sintra, e que, em troca de lugar na vereação, coligou o PSD ao PS três dias após às eleições!... É esse blococentralismo passoscoelhista, subserviente ao PS, que o PSD de matriz sá-carneirista ressente.
Por mais que ameace, discarce e se arraste até ás eleições eurpeias de maio de 2014, Passos Coelho já é passado. O futuro próximo do PSD e do Estado está em Rui Rio.
Lamentamos, mas há muito fumo que esconde a realidade das coisas.
ResponderEliminarO PSD não tem ideologia, se é que alguma vez teve. O PPD/PSD esteve sempre interessado no poder, aligeirando por isso, a ideologia. Relembremos alguns dos membros passados do PPD/PSD: Sousa Franco, Jorge Miranda, Magalhães Mota, Helena Roseta, Rui Oliveira e Costa, Pedro Santana Lopes, José Miguel Júdice, Cavaco Silva, Dias Loureiro, Fernando Nogueira, Manuela Ferreira Leite e tutti quanti. Esta gente nunca teve ideologia, apenas não se identificavam com o socialismo, e queriam entrar nos "negócios".
Chamar ao actual PSD, ultraliberal, é pura fantasia. Passos Coelho tenta, de uma forma mais simpática, a fómula de Sócrates, de um certo capitalismo de Estado, associado a grupos de interesse.
Se Passos Coelho e respectiva troupe fossem ultraliberais, os portugueses não teriam uma das maiores cargas fiscais do mundo.
Depois, Passos, à semelhança de Sócrates ou de Costa, do PS, não querem abdicar da grande intervenção do Estado, protejendo as élites que tomaram conta do Estado.
Rio poderá ser diferente, mas com toda a certeza, Rio tem a pretensão de poder governar em parecria com o seu ex-Colega Edil de Lisboa, Costa.
Rio e Costa é a versão suave do bloco central dos negócios, nada mais.
Para se saber mais sobre os interesses à volta de Rio, basta saber porque é que o seu primeiro Vice-Presidente da Camara do Porto, bateu com a porta.
Isto é o PSD, oficial, que diz que os portugueses são masoquistas.
ResponderEliminarNóa perguntamos, se o Tio alemão, Alzheimer, já não estará a atacar o cadavérico PSD, oficial.
http://economico.sapo.pt/noticias/e-masoquismo-dizer-que-divida-nao-e-sustentavel_178536.html
"Surpreende-me que em Portugal existam analistas e até políticos que digam que a dívida pública não é sustentável", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas durante uma visita de Estado que está a realizar desde terça-feira à Suécia.
Sublinhando que os próprios credores, a Comissão, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Europeu dizem que "é sustentável", Cavaco Silva questionou por que são os próprios portugueses, que são os "devedores", que dizem que não é sustentável. "Só há uma palavra para definir esta atitude: masoquismo", disse.
o bloc central de interesses queria isto: a escolha entre o filho dilecto Costa e o seu irmão-gémeo, Rio.
ResponderEliminarPortugal prófundo!
http://economico.sapo.pt/noticias/assis-antecipa-presidenciais-entre-costa-e-rio_178546.html
Mas o texto de Francisco Assis vai mais longe: encontra já um potencial concorrente à candidatura de António Costa à presidência. "Rui Rio foi o ausente mais presente da noite eleitoral. Sai da câmara com um enorme capital político, mas com alguma dificuldade em aplicá-lo. Pode vir a ser um bom candidato presidencial.
O segredo dos privilégios dos políticos já é lei.
ResponderEliminarJá tem a forma de Lei n.º 64/2013, de 27 de agosto, o sigilo dos privilégios dos políticos e foi hoje publicado no Diário da República.
Portanto, por protecção da lei agora aprovada pela Assembleia da República, com os votos favoráveis do PSD, CDS/PP e do PS, passaram a ser secretos os privilégios dos políticos.
Vejam-se, neste caso e segundo esta lei, por exemplo, as chamadas pensões de luxo atribuídas aos ex-políticos (ex-deputados, ex-Presidentes da República, ex-ministros e ex-primeiros-ministros, ex-governadores de Macau, ex-ministros da República das Regiões Autónomas e ex-membros do Conselho de Estado) e os ex-juízes do tribunal constitucional, passaram a ser escondidas do povo português.
A partir de agora e na vigência desta lei, os portugueses e contribuintes ficam a desconhecer quem são e quanto recebem financeiramente do erário público e do orçamento geral de estado os ex-políticos e governantes.
O que é o mesmo que dizer que os políticos e governantes passam a poder decidir secretamente entre eles a atribuição a si mesmos dos benefícios, regalias, subsídios ou outras mordomias, sem que os portugueses, o povo português portanto, ou até mesmo os tribunais, tenham direito a saber o que os políticos fazem com o dinheiro que é de todos nós.
De facto e de lei, passou a haver uma qualidade superior de sujeitos, ao caso os políticos, governantes e juízes do tribunal Constitucional, que estão isentos do escrutínio público, não se encontram mais obrigados a revelar as fontes, as origens e a natureza dos seus rendimentos de proveniência pública, ou seja, que fazem com o dinheiro público o que muito bem entendem e não estão obrigados a prestar contas públicas do que fazem.
Lida esta nova lei tive de socorrer-me do Código Penal, onde fui encontrar semelhantes comportamentos e condutas nos dois artigos 308º e 375º do Código Penal, respectivamente o crime de "Traição á Pátria" por abuso de órgão de soberania e o crime de "Peculato".
Triste república esta em que vivemos, a delinquência já tem protecção de lei !
Rui Rio é um mito criado pelo centralismo.
ResponderEliminarAo fim de doze(!) anos deixou uma cidade suja ,anémica e com 110 milhões de euros de dívida.
Anónimo de 3 de Outubro de 2013 às 15:15,
ResponderEliminarMeu Caro, o Império acabou, a Pátria vai-se, a Nação arruinou-se, Portugal irá cumprir o seu destino: Fazer com que a Europa dê o peido mestre e passe a pedir esmola à China/Rússia.
Os políticos vão-se governando enquanto podem ou enquanto não levarem com...
Bem, vou dar água à burra.
Vejam no blog "para mim tanto faz" do jornaludta e escritor Frederico D. carvalho, uma rubrica chamada "com inspiração" sobre Costa e Rio serem os bonecos escolhidos dos Bilderberg para as próximas cenas Nacionais.
ResponderEliminarIndependentemente dos maus tempos que atravessamos, há imenso que se pode fazer, nem que seja na resistência diária aos mafiosos que nos governam.
O "genial" Massamista Passado inventou uma fórmula pulhítica :o SINTRALISMO, novo modelo a aplicar à governação de Portugal até os Portugueses lhe darem o pontapé final no traseiro.
ResponderEliminarComo é possível que um sujeito que nem para presidente da junta de freguesia de Massamá serve tenha conseguido chegar ao lugar de Primeiro Ministro de Portugal?Só mesmo na corrupta III República Portuguesa tal podia acontecer.
ResponderEliminarNão sei o que se passa com Aguiar Branco. Se calhar, está convencido que os votos em BRANCO (entre eles, o meu) foram para ele!
ResponderEliminaro meu repudio por praticas segregacionistas sejam onde for. Ganhem os melhores mas não lhes dá o direito de ser "donos" de nada a não ser da transparencia na vida publica.
ResponderEliminarDe estar deve. Deus nos livre de Rio, um portuense, bairrista, provinciano que veio erguer a voz em defesa de um programinha de TV, deve mesmo ser o futuro. Eu que tenho 45 anos espero sinceramente que não. Todo o PSD de Rio, Rebelo Sousa, Pacheco Pereira, Capucho, Veiga e Balsemão cheira a mofo. Foram também responsa´veis por em 2009 não apoiarem suficientemente MFL contra Sócrates. Pode dizer-se que esse talvez tivesse sido o tempo de RIo, agora... as mentalidades dos pró-estatistas do PSD morreu. Está a mudar e bem e se está amudar , e eu falo como empresária, ao discurso de Passos se deve. Uma coisa é certa eu e muit gente entre os 35-50 sabemos que é com PC que o País sai deste miserável socialismo em que 39 anos de PS e de algum PSD nos enterrou. O que mostra o senhor Rangel e seus compagnons indignados é que só pensam no partido. Estão-se lixando para o País. Gosto de PC que fala sem medo da nossa realidade, e não evitou na campanha eleitoral faalr no que se tinha que fazer.
ResponderEliminar