sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A força da imunidade

A propósito do enviesado documentário Crimewatch, da BBC, de 14-10-2013, sobre a farsa do rapto da menina Madeleine (Maddie) McCann, em 3-5-2007, na Praia da Luz, no Algarve, é altura de novamente saudar o trabalho persistente feito pela Joana Morais na desmontagem da mistificação. Ao mesmo tempo, importa manifestar o nojo da cidadania perante a adesão acrítica dos média portugueses (briefados pelas contratadas agências de comunicação e temorosos de processos)à farsa do «rapto» - salvo raras excepções, como o CM.

O caso Madeleine McCann/Gerald e Kate McCann insere-se num conjunto de casos judiciais internacionais que provocam a urticária da honra nacional, como o de Meredith Kercher/Amanda Knoxx, na Itália, ou até o caso de Alexandra Zarubina em Portugal. É legítimo discutir se esses casos, indepentemente da culpa que aqui não se apura, teriam o mesmo desfecho se ocorressem com cidadãos nacionais no próprio país, inclusivamente em comparação com imputados de grande notoriedade ou prestígio local.

Quando não existe uma ostensiva smoking gun de vergonha, estes casos judiciais que acontecem num país estrangeiro, desencadeiam rapidamente uma campanha mediática de resgate da honra nacional do país mais poderoso ou considerado mais civilizado (!...), como nos exemplos acima referidos, a Grã-Bretanha, os EUA ou a Rússia. Sem grande demora, o Governo do país mais poderoso adota o assunto popular através da indiscutível razão de Estado aliada fácil da imprensa desse país, uns e outros objetos da ação sistemática das agências de comunicação contratadas com recurso ao dinheiro angariado pelas famílias dos imputados. Esse poder político-mediático do país dos imputados torna-se demasiado poderoso para a jurisdição do país onde o caso aconteceu, pressionada também ela própria pelo próprio poder político interno para que se ceda ao interesse estrangeiro, sem grande consideração pelos investigadores abandonados à condição de bodes expiatórios do caso.

Na prática, independentemente da responsabilidade nos factos, qualquer que ela efetivamente seja, estabelece-se uma espécie de imunidade dos cidadãos dos países mais poderosos relativamente a factos passados noutros países mais débeis.


* Imagem picada daqui.


Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas neste poste, objeto das notícias que comento, não são aqui imputadas de qualquer ilegalidade ou irregularidade.

11 comentários:

  1. Amanhã vou limpar o cu num Expresso que irei retirar dum contentor de lixo.As páginas a utilizar serão aquelas com as fotos coloridas do Grande Ladrão Vigarista.

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  2. PESSOA MIGUEL DE VASCONCELOS18 de outubro de 2013 às 17:10

    Envergonha o Jean Monnet,envergonha o Pessoa,envergonha Portugal e até o Miguel de Vasconcelos e o traidor Judas o atiravam pela janela abaixo!Rua com o meretriz da praça da Vergonha Nacional!!

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  3. Procura-se um Buiça.Dão-se alvíssaras!

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  4. Excelente post e analise.
    claro que a pratica de "protecção" dos nacionais tanto pela pressão dos encarregados/consulados apoiados numa cadeia de medias que "trabalham" em rede na supremacia da raça tem dado os seus resulatdos fabulosos um pouco pela conivevencia consciente/inconsciente dos medias locais e tambem pela grande qualidade e força de meios que estartegicamente são postos ao serviço das glorias nacionais. Os media ingleses vendem para todo o mundo a "princesa" antes durante e depois de qual evento(até a morte) durante semanas e anos. Isto é negocio do melhor mas tambem com conivencia dos "papalvos" que por convicção ou parolice seguem a carneirada sem sair do rebanho.

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  5. Buíça, venha ele. Mas, tem mais que uma tarefa a cumprir.

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  6. Só aceito ajustes directos....

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  7. Sua Alteza Real o Infante casou-se e não fui eu o eleito...estou desfeito e torturado...vou chorar num expresso...e acrescentar um capítulo ao meu livro...lulinha querido vem consolar-me....bate-me uma levemente...e chama sempre por mim...

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  8. Até tu,Brutus!
    Esqueci-me de lhe colocar o cinto de castidade antes da fuga para Paris.

    http://www.correiodamanhacanada.com/diogo-infante-casa-se-com-empresario/

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  9. À bruta é como ele mais gosta.Até Maxi Superbrochs partidas lhe enfiei...

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  10. O grande Vigarista diz que não quer mais o juízo popular! Porque é que não há um Buíça que lhe limpe a toxina!

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