A morte de quatro bombeiros nos fogos deste verão de 2013, que lamentamos profundamente, deve fazer refletir as autoridades e a sociedade civil.
As autoridades no empenhamento de bombeiras na primeira linha de fogo, pois creio que têm uma maior taxa de mortalidade relativa face ao número que os combate nessa primeira frente, no fornecimento de meios aos bombeiros, na formação e na estratégia e tática de combate, e no seguro por acidente e morte, bem como na proteção da família após a morte. Nesse sentido, a morte dos bombeiros não pode ser desleixada pelo Governo e outras autoridades como normal e não haver uma demonstração pública de apoio, nomeadamente a participação nos funerais. Em Espanha, os políticos eram assobiados e objeto de impropérios, durante os funerais de vítimas da ETA mas continuavam a cumprir essa obrigação. Em Portugal, a hipótese de serem assobiados não pode desculpar a sua não comparência no funeral de bombeiros que morreram a defender as populações, sejam profissionais ou voluntários - e mais grave ainda quando o problema é a interrupção de férias!
Na sociedade civil, na limpeza dos matos cerca da habitação e edifícios e das próprias matas.
O que não podemos é manter tudo como está.
As autoridades no empenhamento de bombeiras na primeira linha de fogo, pois creio que têm uma maior taxa de mortalidade relativa face ao número que os combate nessa primeira frente, no fornecimento de meios aos bombeiros, na formação e na estratégia e tática de combate, e no seguro por acidente e morte, bem como na proteção da família após a morte. Nesse sentido, a morte dos bombeiros não pode ser desleixada pelo Governo e outras autoridades como normal e não haver uma demonstração pública de apoio, nomeadamente a participação nos funerais. Em Espanha, os políticos eram assobiados e objeto de impropérios, durante os funerais de vítimas da ETA mas continuavam a cumprir essa obrigação. Em Portugal, a hipótese de serem assobiados não pode desculpar a sua não comparência no funeral de bombeiros que morreram a defender as populações, sejam profissionais ou voluntários - e mais grave ainda quando o problema é a interrupção de férias!
Na sociedade civil, na limpeza dos matos cerca da habitação e edifícios e das próprias matas.
O que não podemos é manter tudo como está.
entendo que a morte de alguém não deve ser motivo de espectáculo público
ResponderEliminaro problema da limpeza por si só é um falso problema para as matas
porque o fogo propaga-se sobretudo pelas copas
o país está ao abandono há 40 anos e vai continuar
OS COBARDES NÃO VÃO PARA A POLÍTICA.UMAS BOAS ASSOBIADELAS E CACETADAS POR VEZES ATÉ FAZEM BEM.O DOLCE FARNIENTE DO COELHO E DO DA COELHA É INDESCULPÁVEL E VAI SAIR-LHES CARO.O DEVER DOS MAIS ALTOS DIRIGENTES DO ESTADO PORTUGUÊS É ESTAREM JUNTO DOS PORTUGUESES QUE SOFREM.COM VALENTIA,SEM MEDO!HONREM A MEMÓRIA DE SÁ CARNEIRO!
ResponderEliminarOs bombeiros portugueses estão, na minha opinião, muito mal equipados. Coragem não lhes falta, mas não chega. Basta ver o estado das viaturas, que já deviam ter ido para a sucata há muitos anos. Em especial, no que diz respeito aos bombeiros voluntários, há alguma razão para que combatam os fogos sem mascaras, oxigénio e fardas à prova de fogo? A maioria até me parece que protege o tronco apenas com uma T shirt. Alguns até andam de tronco nu!
ResponderEliminarO meu respeito e admiração pelos actos de generosidade dos bombeiros.
ResponderEliminarQuanto aos incêndios apenas tenho a dizer que é um grande negócio com muitos intervenientes.
Para minimizar o lucro de alguns chicos-espertos e manipuladores a coberto da negligência de uns, maluqueira de outros é preciso:
Mexer na regulamentação do uso da propriedade rural.
Mexer na regulamentação penal.
Fazer educação cívica para o ambiente e floresta que de certa maneira deve estar contida em travesmestras na regulamentação do uso da propriedade rural e não só na sua títulação.
Muito do que se discute e fala nos dias de hoje sobre este assunto, salvo raras excepções é discurso para "boi dormir".
Quanto ao presidente?! Já era...
Prof. Balbino Caldeira.
ResponderEliminarApenas e só, respeito por alguém que dá a vida, por quem não a merece.
Não merecem os mandantes do país, quer sejam os políticos, do Governo ou da Oposicão.
Não merecem os proprietários rurais, pois nada fazem para mudar as coisas.
Não merecem os Juízes e do Ministério Público, pois a ladaínha dos incendiários já fede!
De resto, esta questão dos "incendios", ou como lhe chamava o Vigarista Sócrates e o seu Ministro Costa, "a época dos incendios" (como se houvesse uma época dos incÊndios, igual à época balnear) é a prova provada de FALÊNCIA do Regime de Abril, vulgo III República.
Os Marcelos, os Mendes e todo o bando dirigente, mandam postas de pescada com a palavra "prevenção". Mas, quase 40 anos depois do fatídico 1975, continua a época dos incêndios...
O Regime fede.
Ontem na Sic tres conhecedores disseram com bastante pormenor o que está mal e já dito desde trinta anos a esta parte. Só que os governantes que são duma formação de folhas excel e jotinhas não tem dado atenção ao que há que fazer. E digo eu porque será que estes eleitores que gostam tanto de dizer que a culpa e da merkl, painatal, troika, não poe a mão na consciencia e raciocina de quem é a culpa deles se perpetuarem lá em cima? não usaram uma escada foram a votos.
ResponderEliminarLeia-se, com muito proveito, o que o Sr. Tenente Coronel Brandão Ferreira escreve no seu Blogue "O Adamastor", referente a este assunto:
ResponderEliminar"Incêndios em Portugal II".
Leia-se ainda com mais proveito, tudo quanto este Sr. escreve e tem escrito.