Para além da questão técnica, que tem sido bastante explicada apesar da sua dificuldade, importa descodificar as responsabilidades no caso dos swaps de empresas públicas portuguesas (Metro de Lisboa, Metro do Porto, CP, Refer, EGREP- Entidade Gestora de Reservas de Produtos Petrolíferos, STCP, etc.).
Os Governos Sócrates (2005-2011) determinaram a contratação maciça de swaps nas empresas públicas para esconder os seus prejuízos e as suas enormes dívidas, que tinham de se refletir no Orçamento de Estado consolidado - ainda que desde 2003 já se tivessem celebrado alguns destes contratos. A prova de que o motivo determinante dos swaps socratinos era esconder a dívida pode encontrar-se no despacho do secretário de Estado Costa Pina, embevecido com os resultados da lotaria financeira, ter mandado «reflectir nas demonstrações financeiras de 2009 a aprovar em 2010, o efeito das variações do justo valor dos contratos de ‘swap' em carteira» (Económico, 23-4-2013). Muito embora, Costa Pina teve o dislate de dizer na comissão parlamentar que investiga o caso dos swaps socratinos, em 23-7-2013, que nunca aceitou «swaps Eurostat friendly», embora as empresas que tutelava o tivessem feito precisamente para aquilo que nega: «maquilhar as contas públicas»!... Os swaps apresentavam ainda a vantagem de poderem gerar pequenos lucros - ou também grandes perdas... Tratou-se de copiar o que os gregos tinham feito em 2003 com os swaps de taxas de câmbio fictícias, para esconder a sua dívida pública e o fausto dos Jogos Olímpicos, mas aqui, em Portugal, com taxas de juro. Tal como na Grécia, o problema só tarde veio a ser conhecido pelo público.
Conhecendo o cuidado habitual da finança e da gestão, será difícil encontrar ordens escritas da tutela (ministro ou secretário de Estado) a impor aos administradores dessas empresas públicas a realização desses contratos especulativos. É para cumprirem, sem questionar, o que os governantes mandam, e assumirem a responsabilidade deles, que são nomeados os amigos políticos que, em troca, recebem lautas remunerações e blind eye da tutela para comissões de negócios. Toma-lá-dá-cá. Contudo, embora nenhuma das partes o admita, quem está dentro do jogo sabe que assim foi e é. A tutela mandou - em conversa do governante com o controleiro na empresa pública (até os post-its em despachos são demasiado perigosos porque permitem ao gestor calçar-se com a responsabilidade do chefe...) - e a administração da empresa executou.
Não obstante, por imprudência, em despacho de 23 de janeiro de 2009, o secretário de Estado Costa Pina até «sugere às empresas públicas que contratem, "de forma criteriosa", "instrumentos de gestão de cobertura de risco em função das condições de mercado"» (Económico, 23-4-2013) - uma posição que agora tenta torcer a seu favor. Contudo, refere o Expresso, de 23-4-2013, que «a Inspeção-Geral de Finanças alertou para riscos com contratos swaps numa auditoria ao financiamento das empresas públicas do final de 2008»!...
Todavia, quem adquire esses instrumentos de risco, que os bancos de investimento depois cedem ao mercado, tem grande incentivo para queimar a casa do vizinho para a qual comprou seguro contra incêndio. Nessas operações, se as empresas públicas apostaram na subida dos juros, que se acontecesse lhes daria um pequeno lucro comparado com um grande prejuízo, mais do que proporcional, se os juros descessem, os operadores financeiros têm grande benefício em pressionar para o movimento contrário de modo a receber o seu prémio. E ainda que tenham sido decisivas as decisões da União Europeia e dos Estados, mesmo assim, a desproporção entre ganhos e perdas é feita para benefício bancário. Perguntará, então, o leitor o motivo por que essas operações foram realizadas. Voltamos ao princípio: para esconder prejuízos e dívida e até, numa jogada de alto risco com dinheiro público, poder gerar mais-valia - se perdessem não haveria problema porque o dinheiro não era deles.
Quatro dias depois de perdidas as eleições pelos socialistas, o secretário de Estado Costa Pina faz um despacho manhoso, em 9-6-2011, no qual «determinava às empresas o envio à Direção-Geral do Tesouro e Finanças de informação detalhada sobre os swap contratados para inclusão no Boletim do Sector Empresarial do Estado, tal como exigido no memorando de entendimento» (Expresso, 23-7-2013)!...
Dos relatos na imprensa (como a declaração à Lusa do ex-ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, em 29-6-2013) se percebe que, na transição de pastas entre ministros e secretários de Estado, em 18 de junho de 2011, o assunto muito delicado (suspeita de perdas de mais de mil milhões de euros) o assunto foi mitigado pelos socialistas: nem o ministro Teixeira dos Santos, nem o secretário de Estado Costa Pina, comunicaram ao novo Governo PSD-CDS, como deveriam, o montante das perdas estimadas nesses swaps socratinos, referindo apenas as suas manobras exculpatórias recentes. Essa informação só foi prestada depois, em julho/agosto de 2011, pelos serviços do Ministério das Finanças - e sendo assim, não adianta a desculpa de que se desconhecia a dimensão do problema (não bastava a perda estimada de 1.646 milhões de euros?).
Então, o Governo PSD-CDS recebeu a granada sem cavilha dos swaps socratinos das empresas públicas, em junho de 2011. Fossem eles «146 ou 147» swaps, ou «mais de 250», o Governo Passos-Portas decidiu não informar os portugueses do seu potencial explosivo. Não fizeram novos swaps, ao contrário do que José Sócrates falsamente lhe atribuíu na sua proverbial falácia.
O Governo PSD-CDS devia ter mostrado a granada aos portugueses e a seguir detoná-la longe, responsabilizando os socialistas pelos estragos. Isto é, contar aos portugueses que após análise urgente a essas operações das empresas públicas, o socratismo tinha deixado 1.646 millhões de euros (!) de perdas mark-to-market (isto é, se os contratos fossem pagos na data dessa análise, de 2 de agosto de 2013) nesses contratos swap (notícia da Lusa, de 25-7-2013). O mesmo deveriam ter feito com a dívida do Estado, através de uma auditoria imediata às contas públicas e publicação do seu resultado.Todavia, Vítor Gaspar (e Maria Luís), Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, decidiram abafar a granada, algo que sabemos ter resultados trágicos: os juros não desceram e a granada rebentou, também pela pressão dos bancos contratantes que temiam não ser ressarcidos: as perdas dos swaps socratinos «viriam a alcançar os 3 mil milhões de euros no final de 2012» (Negócios, 16-7-2013). Os juros não subiam e o problema teve de ser enfrentado.
Mas, além do custo financeiro - e como costumo salientar em perda de vidas e de bem estar do povo - desses 2,5 mil milhões de euros de perdas para o Estado, os socialistas, que contrataram entre 2005 e 2011, em massa, através das empresas públicas que tutelavam, os swaps e que não aplacaram o problema pelo menos desde final de 2008, existe o custo político: no Parlamento, em 10-7-2013, o ex-ministro Teixeira dos Santos acusou o atual Governo PSD-CDS de «incúria» por ter «demorado dois anos a tratar» do caso; o secretário de Estado Costa Pina terá dito na comissão parlamentar criada para analisar o assunto que «não tinha sido necessário dispor de tanto tempo para serem tomadas decisões nesta matéria» e terá recomendado a via judicial ao Governo (Negócios, 23-7-2013); e o ex-primeiro-ministro José Sócrates, no seu programa panfletário da RTP-1, em 14-7-2013, ainda veio falar em «respeitabilidade» e em «decência» sobre este assunto.
Ora, é claro que se o custo destas operações de encobrimento de dívida, e ainda por cima especulativas, deveria ser imediatamento repercutido sobre o regime socratino, tal como o descalabro socratino das contas públicas. Por ironia, por promiscuidade política do passos-coelhismo/relvismo (e também de Portas) com o socratismo e pela expetativa de poupança futura pelos socialistas, no fim, acabam responsabilizados pelos socialistas relativamente ao que estes mesmos fizeram!...
Mas por que não resolveu o Governo PSD-CDS o problema dos swaps socratinos? Por dois motivos. O primeiro e mais importante foi a inclusão no Governo em junho de 2011, como secretários de Estado, de gente ligada à contratação de swaps em empresas públicas, durante o socratismo: Paulo Braga Lino e de Juvenal da Silva Peneda, de gestores da empresa pública Metro do Porto e STCP - onde tinham negociado swaps com grandes perdas potenciais para o Estado -, e principalmente, de Maria Luís Albuquerque, amiga de Pedro Passos Coelho, ex-secretária de Estado e agora ministra das Finanças, que era diretora financeira da Refer, quando, entre 2004 e 2007, a empresa celebrou contratos de swap, com perdas para o Estado. Mas se Braga Lino e Silva Peneda filho foram demitidos em junho de 2013, Maria Luís, protegida por Passos e com o beneplácito do Presidente da República, Cavaco Silva foi... promovida, e a ministra das Finanças!... O segundo motivo foi a expetativa de crescimento da taxa de juro que invertesse as perdas mark-to-market: em vez de cortar rapidamente os prejuízos, na habitual má previsão gasparina, o Governo enfiou a cabeça na areia, esperando a reversão da tendência, até que ficou sem fôlego, no final de 2012. Creio que um dos motivos para a saída de Vítor Gaspar, além do receio do segundo resgate o apanhar no olho do furacão, há-de ter sidoa má consciência por não ter atalhado as perdas dos swaps socratinos.
Para lá de eventuais crimes que o Ministério Público estará a investigar (DN, 23-6-2013), que aqui não tratamos, todo este assunto dos swaps tresanda a negligência. Imprudência, abuso e negligência, dos Governos Sócrates; e negligência financeira e política do Governo Passos-Portas. Para lá da eventual responsabilidade penal, a cidadania exigia, neste caso de perdas de cerca de 2,5 mil milhões de euros, a responsabilização política consequente dos envolvidos no abuso e na negligência. Mas, neste azarento Portugal de 2013 tudo se ignora e nada sucede.
Quer a ministra das Finanças recuperar credibilidade política, agora que a trégua política com os socialistas foi quebrada? Comece por publicar o despesismo dos governantes socratinos nos cartões de pagamentos pessoais «IGCP Charge Card» (ou «Cartão de Crédito Unibanco Business IGCP»), que Vítor Gaspar encobriu (por falar nisso, como está o inquérito do DIAP, aberto em março de 2012, sobre as despesas em cartões de crédito e comunicações do governo socratino?); e já agora mande investigar a venda de dívida pública do Estado pelo IGCP (Agéncia de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública) nos tempos do socratismo, cujas pontas há-de conhecer, pois trabalhou lá. Tudo a nu! Quem sabe não passaríamos a ver os soberanos com outros olhos...
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade.
Os Governos Sócrates (2005-2011) determinaram a contratação maciça de swaps nas empresas públicas para esconder os seus prejuízos e as suas enormes dívidas, que tinham de se refletir no Orçamento de Estado consolidado - ainda que desde 2003 já se tivessem celebrado alguns destes contratos. A prova de que o motivo determinante dos swaps socratinos era esconder a dívida pode encontrar-se no despacho do secretário de Estado Costa Pina, embevecido com os resultados da lotaria financeira, ter mandado «reflectir nas demonstrações financeiras de 2009 a aprovar em 2010, o efeito das variações do justo valor dos contratos de ‘swap' em carteira» (Económico, 23-4-2013). Muito embora, Costa Pina teve o dislate de dizer na comissão parlamentar que investiga o caso dos swaps socratinos, em 23-7-2013, que nunca aceitou «swaps Eurostat friendly», embora as empresas que tutelava o tivessem feito precisamente para aquilo que nega: «maquilhar as contas públicas»!... Os swaps apresentavam ainda a vantagem de poderem gerar pequenos lucros - ou também grandes perdas... Tratou-se de copiar o que os gregos tinham feito em 2003 com os swaps de taxas de câmbio fictícias, para esconder a sua dívida pública e o fausto dos Jogos Olímpicos, mas aqui, em Portugal, com taxas de juro. Tal como na Grécia, o problema só tarde veio a ser conhecido pelo público.
Conhecendo o cuidado habitual da finança e da gestão, será difícil encontrar ordens escritas da tutela (ministro ou secretário de Estado) a impor aos administradores dessas empresas públicas a realização desses contratos especulativos. É para cumprirem, sem questionar, o que os governantes mandam, e assumirem a responsabilidade deles, que são nomeados os amigos políticos que, em troca, recebem lautas remunerações e blind eye da tutela para comissões de negócios. Toma-lá-dá-cá. Contudo, embora nenhuma das partes o admita, quem está dentro do jogo sabe que assim foi e é. A tutela mandou - em conversa do governante com o controleiro na empresa pública (até os post-its em despachos são demasiado perigosos porque permitem ao gestor calçar-se com a responsabilidade do chefe...) - e a administração da empresa executou.
Não obstante, por imprudência, em despacho de 23 de janeiro de 2009, o secretário de Estado Costa Pina até «sugere às empresas públicas que contratem, "de forma criteriosa", "instrumentos de gestão de cobertura de risco em função das condições de mercado"» (Económico, 23-4-2013) - uma posição que agora tenta torcer a seu favor. Contudo, refere o Expresso, de 23-4-2013, que «a Inspeção-Geral de Finanças alertou para riscos com contratos swaps numa auditoria ao financiamento das empresas públicas do final de 2008»!...
Todavia, quem adquire esses instrumentos de risco, que os bancos de investimento depois cedem ao mercado, tem grande incentivo para queimar a casa do vizinho para a qual comprou seguro contra incêndio. Nessas operações, se as empresas públicas apostaram na subida dos juros, que se acontecesse lhes daria um pequeno lucro comparado com um grande prejuízo, mais do que proporcional, se os juros descessem, os operadores financeiros têm grande benefício em pressionar para o movimento contrário de modo a receber o seu prémio. E ainda que tenham sido decisivas as decisões da União Europeia e dos Estados, mesmo assim, a desproporção entre ganhos e perdas é feita para benefício bancário. Perguntará, então, o leitor o motivo por que essas operações foram realizadas. Voltamos ao princípio: para esconder prejuízos e dívida e até, numa jogada de alto risco com dinheiro público, poder gerar mais-valia - se perdessem não haveria problema porque o dinheiro não era deles.
Quatro dias depois de perdidas as eleições pelos socialistas, o secretário de Estado Costa Pina faz um despacho manhoso, em 9-6-2011, no qual «determinava às empresas o envio à Direção-Geral do Tesouro e Finanças de informação detalhada sobre os swap contratados para inclusão no Boletim do Sector Empresarial do Estado, tal como exigido no memorando de entendimento» (Expresso, 23-7-2013)!...
Dos relatos na imprensa (como a declaração à Lusa do ex-ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, em 29-6-2013) se percebe que, na transição de pastas entre ministros e secretários de Estado, em 18 de junho de 2011, o assunto muito delicado (suspeita de perdas de mais de mil milhões de euros) o assunto foi mitigado pelos socialistas: nem o ministro Teixeira dos Santos, nem o secretário de Estado Costa Pina, comunicaram ao novo Governo PSD-CDS, como deveriam, o montante das perdas estimadas nesses swaps socratinos, referindo apenas as suas manobras exculpatórias recentes. Essa informação só foi prestada depois, em julho/agosto de 2011, pelos serviços do Ministério das Finanças - e sendo assim, não adianta a desculpa de que se desconhecia a dimensão do problema (não bastava a perda estimada de 1.646 milhões de euros?).
Então, o Governo PSD-CDS recebeu a granada sem cavilha dos swaps socratinos das empresas públicas, em junho de 2011. Fossem eles «146 ou 147» swaps, ou «mais de 250», o Governo Passos-Portas decidiu não informar os portugueses do seu potencial explosivo. Não fizeram novos swaps, ao contrário do que José Sócrates falsamente lhe atribuíu na sua proverbial falácia.
O Governo PSD-CDS devia ter mostrado a granada aos portugueses e a seguir detoná-la longe, responsabilizando os socialistas pelos estragos. Isto é, contar aos portugueses que após análise urgente a essas operações das empresas públicas, o socratismo tinha deixado 1.646 millhões de euros (!) de perdas mark-to-market (isto é, se os contratos fossem pagos na data dessa análise, de 2 de agosto de 2013) nesses contratos swap (notícia da Lusa, de 25-7-2013). O mesmo deveriam ter feito com a dívida do Estado, através de uma auditoria imediata às contas públicas e publicação do seu resultado.Todavia, Vítor Gaspar (e Maria Luís), Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, decidiram abafar a granada, algo que sabemos ter resultados trágicos: os juros não desceram e a granada rebentou, também pela pressão dos bancos contratantes que temiam não ser ressarcidos: as perdas dos swaps socratinos «viriam a alcançar os 3 mil milhões de euros no final de 2012» (Negócios, 16-7-2013). Os juros não subiam e o problema teve de ser enfrentado.
Mas, além do custo financeiro - e como costumo salientar em perda de vidas e de bem estar do povo - desses 2,5 mil milhões de euros de perdas para o Estado, os socialistas, que contrataram entre 2005 e 2011, em massa, através das empresas públicas que tutelavam, os swaps e que não aplacaram o problema pelo menos desde final de 2008, existe o custo político: no Parlamento, em 10-7-2013, o ex-ministro Teixeira dos Santos acusou o atual Governo PSD-CDS de «incúria» por ter «demorado dois anos a tratar» do caso; o secretário de Estado Costa Pina terá dito na comissão parlamentar criada para analisar o assunto que «não tinha sido necessário dispor de tanto tempo para serem tomadas decisões nesta matéria» e terá recomendado a via judicial ao Governo (Negócios, 23-7-2013); e o ex-primeiro-ministro José Sócrates, no seu programa panfletário da RTP-1, em 14-7-2013, ainda veio falar em «respeitabilidade» e em «decência» sobre este assunto.
Ora, é claro que se o custo destas operações de encobrimento de dívida, e ainda por cima especulativas, deveria ser imediatamento repercutido sobre o regime socratino, tal como o descalabro socratino das contas públicas. Por ironia, por promiscuidade política do passos-coelhismo/relvismo (e também de Portas) com o socratismo e pela expetativa de poupança futura pelos socialistas, no fim, acabam responsabilizados pelos socialistas relativamente ao que estes mesmos fizeram!...
Mas por que não resolveu o Governo PSD-CDS o problema dos swaps socratinos? Por dois motivos. O primeiro e mais importante foi a inclusão no Governo em junho de 2011, como secretários de Estado, de gente ligada à contratação de swaps em empresas públicas, durante o socratismo: Paulo Braga Lino e de Juvenal da Silva Peneda, de gestores da empresa pública Metro do Porto e STCP - onde tinham negociado swaps com grandes perdas potenciais para o Estado -, e principalmente, de Maria Luís Albuquerque, amiga de Pedro Passos Coelho, ex-secretária de Estado e agora ministra das Finanças, que era diretora financeira da Refer, quando, entre 2004 e 2007, a empresa celebrou contratos de swap, com perdas para o Estado. Mas se Braga Lino e Silva Peneda filho foram demitidos em junho de 2013, Maria Luís, protegida por Passos e com o beneplácito do Presidente da República, Cavaco Silva foi... promovida, e a ministra das Finanças!... O segundo motivo foi a expetativa de crescimento da taxa de juro que invertesse as perdas mark-to-market: em vez de cortar rapidamente os prejuízos, na habitual má previsão gasparina, o Governo enfiou a cabeça na areia, esperando a reversão da tendência, até que ficou sem fôlego, no final de 2012. Creio que um dos motivos para a saída de Vítor Gaspar, além do receio do segundo resgate o apanhar no olho do furacão, há-de ter sidoa má consciência por não ter atalhado as perdas dos swaps socratinos.
Para lá de eventuais crimes que o Ministério Público estará a investigar (DN, 23-6-2013), que aqui não tratamos, todo este assunto dos swaps tresanda a negligência. Imprudência, abuso e negligência, dos Governos Sócrates; e negligência financeira e política do Governo Passos-Portas. Para lá da eventual responsabilidade penal, a cidadania exigia, neste caso de perdas de cerca de 2,5 mil milhões de euros, a responsabilização política consequente dos envolvidos no abuso e na negligência. Mas, neste azarento Portugal de 2013 tudo se ignora e nada sucede.
Quer a ministra das Finanças recuperar credibilidade política, agora que a trégua política com os socialistas foi quebrada? Comece por publicar o despesismo dos governantes socratinos nos cartões de pagamentos pessoais «IGCP Charge Card» (ou «Cartão de Crédito Unibanco Business IGCP»), que Vítor Gaspar encobriu (por falar nisso, como está o inquérito do DIAP, aberto em março de 2012, sobre as despesas em cartões de crédito e comunicações do governo socratino?); e já agora mande investigar a venda de dívida pública do Estado pelo IGCP (Agéncia de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública) nos tempos do socratismo, cujas pontas há-de conhecer, pois trabalhou lá. Tudo a nu! Quem sabe não passaríamos a ver os soberanos com outros olhos...
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade.
Encobriram o Sócretino de todas as maneiras e feitios.Agora estão cobertos com toda a merda que ele fez entre 2006/11 e que atira despudoradamente para cima de vocês.É caso para dizer,nada mais burro do que um Coelho rebolando-se nas Relvas...
ResponderEliminarNada mais Seguro do que matar o Caimão para que o bicho não consiga abrir a boca e te coma...
ResponderEliminarBOAS RAZÕES TINHAMOS PARA TER PEDIDDO EM 2011 UMA AUDITORIA DAS CONTAS PÚBLICAS E CONSEQUENTE BARRELA GERAL DO ESTADO.NÃO SÓ NÃO A FIZERAM COMO SE TORNARAM CÚMPLICES DOS CRIMES DO SÓCRETINISMO POR ENCOBRIMENTO.AGORA ESTÁS A PAGAR A PESADA FACTURA DA TUA INCOMPETÊNCIA E COMPADRIO COM O SÓCRETINO PARVUS PASSOS!
ResponderEliminarhttp://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/despacho-recomendou-vender-casas-a-ex-ministro
ResponderEliminarDespacho recomendou vender casas a ex-ministro
Despacho de Manuela Ferreira Leite recomendou venda de imóveis a Arlindo Carvalho. Conheça os novos desenvolvimento do caso BPN com o CM
Como é que Manuela Leite anda a atirar pedras diáriamente aos amigos do Dr. Passos, quando afinal está cheia de telhados de vidro? É preciso varrer este LIXO que polui Portugal por mais de três décadas, e que ainda por cima anda a poluir o cérebro do Tuga, nas TV's diáriamente, desde o Soares, Alegre, até à Leite e ao Xavier. Tudo gente que vive principescamente, sempre pendurados directa ou indirectamente no estábulo do contribuinte.
ResponderEliminarA responsabilização não pode ser apenas política. Maddoff está e estará na cadeia até à morte. O Isaltino tem por companheiros criminosos sexuais e assassinos, por isso, podem muitos destes ir-lhe fazer companhia para a Carregueira.
ResponderEliminarhttp://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=202063
O presidente do Tribunal de Contas (TdC), Guilherme d'Oliveira Martins, disse que a instituição já tinha alertado em 2008 para os maus investimentos com os 'swaps', salientando que os gestores públicos têm de ser responsabilizados.
Em entrevista a divulgar hoje de manhã na Antena 1, Guilherme d'Oliveira Martins disse que o TdC tinha alertado antes para o facto de que o dinheiro ganho com os 'swaps' foi depois perdido no dobro ou no triplo.
«A primeira vez que o TdC levantou esta questão, aqui del'rei. Houve gestores que vieram dizer o que é que o TdC tinha a ver com isto. Diziam que estavam a ganhar dinheiro. (...) Os relatórios do TdC dizem que o que foi ganho foi muito perdido às vezes o dobro, o triplo daquilo que foi ganho, portanto era um mau investimento», disse Oliveira Martins, acrescentando que os gestores «têm de ser responsabilidades porque estão a tratar com dinheiro que é nosso».
Com tanto cervejeiro a andar por aí em tudo o que é alterne passei-me e só bebo agora sangria...
ResponderEliminarPreparar mais umas ajudas à banca, pois a malta já não paga os créditos à habitação e as falências são 100 por dia.
ResponderEliminarhttp://economico.sapo.pt/noticias/bes-regista-prejuizo-de-2374-milhoes-no-semestre_174360.html
O resultado negativo superou em quase o dobro as previsões dos analistas, que estimavam prejuízo de 128 milhões.
O Banco Espírito Santo (BES) registou, nos primeiros seis meses do ano, um prejuízo de 237,4 milhões de euros, acima dos 128 milhões de euros de resultado negativo estimado pelos analistas.
Em comunicado o banco atribui este resultado à "recessão económica" e ao consequente "aumento do número de insolvências com impacto direto nas imparidades e no provisionamento" e diminuição das receitas.
Antes de se finar andava por aí um Vitor... vi há pouco por aí um Óscar...bom,vou dar de beber à bruxa...
ResponderEliminarDantes só bebia Dom Pérignon...Hoje vivo num contentor em Xabregas,como na sopa dos pobres de Santa Apolónia,jogo à bisca lambida no Beato...tudo perto da Afundação que tem o meu nome.Valha-me o Espírito Santo!!!
ResponderEliminarAté que num gostava...despediu o meu Caimão favorito... logo lhe despedi o marido...agora estou falido...a gaja tem as Finanças na mão... sem Finanças passo a Ricky Demolhado...passos a gustar,xim xinhôra...é muito inteligente e determinada...swaps,qué ixo?...Costa,despede a filha do Sarolho,já!
ResponderEliminarNovo escândalo no Vaticano (continuação)
ResponderEliminarRapariga de 30 anos escolhida por Bergoglio para integrar a Pontifícia Comissão encarregada da reforma da Santa Sé.
Chama-se Francesca Immacolata Chaouqui.
Os seus títulos?
Estar ligada à Ernst & Young Global Limited, “uma das empresas líderes na prestação de serviços profissionais, que incluem auditoria, impostos, finanças e contabilidade”, como a E&Y se define a si própria.
Curiosamente, a Immacolata é também grande admiradora do “jornalista” Gianluigi Nuzzi que publicou os documentos roubados na mesa de Bento XVI pelo mordomo Paolo Gabriele…
E difunde regularmente na Twitter informações confidenciais, como as relacionadas com os problemas de saúde do dito Bento XVI.
Como se vê, uma pessoa séria, com alto sentido de responsabilidade e de alta confiança…
Uma Imaculada “nouveau genre”…
Vejam :
http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1350565
http://www.ilvaticanista.it/2013/07/23/francesca-chaouqui-millantatrice-o-estremamente-ben-inserita-in-curia/
Francesco escolheu Francesca. Qual é o problema?
ResponderEliminarComo dizem os franceses: “Qui se ressemble s’assemble”…
‘tá bem. Mas não acha uma pouco… como hei-de dizer… a diferença de idade entre os dois?
ResponderEliminar
ResponderEliminarLa Belle et la Bête…
O rodovalho estava estragado. Um negócio de galegos, de Sócrates e de Salgadinho.
ResponderEliminarhttp://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/pescanova_nao_foi_pescaria_milagrosa_diz_salgado.html
Pescanova “não foi pescaria milagrosa”, diz Salgado
O investimento no projecto Pescanova teve impacto negativo nas contas do primeiro semestre do BES.
Ricardo Salgado não quis, no entanto, revelar qual o grau de exposição do banco à empresa espanhola. “Posso apenas dizer que a pescaria não foi milagrosa”, disse o presidente executivo do BES.
Como Bergoglio, a Immacolata parece também uma notável especialista em comunicação e autopropaganda.
ResponderEliminarVejam a fotografia publicada por Sandro Magister.
Viva o “marketing”! Não é verdade, Prof. ABC?
ResponderEliminarTenho um plano patriótico para Portugal!A Luís vai para secretária...o Tózero volta a estudante do ISCTE...o Paulinho vai para o caral...o Passote para Massamá...o Pastel Silva trata do Alzheimer...eu volto a ser o primeiro e Afundação substitui Portugal...depois tenho fraldas de borla...e sou proclamado novo soba das Seychelles com direito a tartaruga e motorista...i vou já ordenar que me publiquem isto...
ResponderEliminarGaspar já se escapuliu. Mas o que é feito do Melchior e do Baltasar e do ouro, do incenso e da mirra que traziam ao menino de Belém?
ResponderEliminarMirra, mirra! Nós é que somos mirrados!
ResponderEliminarO menino de Belém?
ResponderEliminarQuer falar do BB de Belém?
Sim, claro, o Barão de Boliqueime.
ResponderEliminarEstou muito desiludido com o Tózero.Vejam lá que o fedelho se recusa a mudar-me as fraldas...Ainda por cima manda-me recados por Santos,a mim que sou agnóstico e não gosto nada de gajos Clementes!Um nulo que se devia lixar!Quanto ao Machetete nem sei bem quem é...Será que é um tipo fixe que conheci há mais de 30 anos?Nunca mais o vi desde então...acho que quem o conhece bem é um tal de Gomes,grande amigalhaço do renegado Rui que deixei de ver há tanto tempo pelo menos como o Machetete...um pobre coitado que foi vitimado pelo imperialismo dos embaixadores yankees ao que me contaram, contra a vontade do grande Santo,o iluminado Obama,um dos meus Santos favoritos só comparável com o Francisco...a propósito de Francisco...garanta-me Salope que o gajo não renasceu das cinzas e o avião nunca conseguiu levantar!!!
ResponderEliminarA propósito de barões, este e outros, sabe o que dizia Garrett?
ResponderEliminarNas "Viagens na minha terra"
"Os barões são a moléstia deste século, são eles a cólera-morbus da sociedade actual, os barões. Deles havemos de morrer."
E no "Arco de sant'Ana":
"Pelo jeito que as coisas hoje levam, antes de muito, o povo terá outra vez de estreitar mais fortemente a sua aliança com a monarquia, para se defender do omni-absorvente despotismo dos senhores das burras, dos alcaides-mores dos bancos e de todo este feudalismo agiota, que é a fatal lepre da democracia, que a rói e a carcome, e que não vejo forças nem meios — na democracia só — para os combater."
Não está mal visto, pois não?
Ai valham-me Todos os Santos que o Garrett ainda ressuscita o D.Carlos e juntos cortam-me o pescoço naquela viela entre a Pia e Belém onde o Divino Marquês assassinou os Távoras.Ainda acabo na Igreja da Memória...
ResponderEliminarMariazinha,vem cá dar-me banho ao cão...tenho o pêlo todo sujo com um fax que acabei de receber e a cauda cheira a Afundações!!!
ResponderEliminarA LULU que eu ajudei a tomar conta da Afundação e apoderar-se do Sacramento não quererá vir cá a casa mudar-me a fralda e aproveita e administra-me também a Extrema Unção!?
ResponderEliminarO seu Blog hoje está muito animado e há aí um anónimo que sabe umas coisas giras sobre o Papa Francisco que era Jesuíta mas por populismo trocou São Francisco Xavier pelo Francisco de Pádua o padroeiro do Padre Melicias. Como não gosto de vira casacas nem de Marketeiros não vou à bola com este Francisco, apesar de uns amigos Argentinos me dizerem, que ele dança maravilhosamente o Tango lá nas Tangueras de Buenos Aires, com umas "piquenas" especialistas.
ResponderEliminarO exagero da simplicidade é vaidade para conquistar as massas. humanas e do capital. O IOR está falido, cuidado a quem pôs lá as poupanças. Neste momento já se " suicidaram"4. No tempo do Banco Ambrosiano mataram muito mais, incluindo o desgraçado Presidente Roberto que apareceu enforcado debaixo da Ponte de Londres. Como isso não é possível, pode ler-se a mensagem da Cabala- Vejam bem o que fazemos aos que não obedecem-
Tenho tanto ternura pelo Don que lhe mudo as fraldas,despejo a arrastadeira no meu bidet,Seguro na algália,dou-lhe papa na boca e faço mais umas gostosuras carinhosas com a mão.Quando acabar de tratar daquele ternurento espero sentir-me mais Seguro...Gaspar,já me aviaram o raticida?
ResponderEliminarQuando é que atiram a Ponte abaixo e expelem de vez o filusufu pelo cano do esgoto?
ResponderEliminarJá lhe bati três.É preciso bater mais para mostrar que sou um homem de acção?
ResponderEliminarFrancesco y el tango…
ResponderEliminar"Me gusta el tango, lo bailé de joven", contó una vez ante los periodistas Francesca Ambrogetti y Sergio Rubín, quienes reflejaron la vida de Bergoglio en un libro editado en 2010, titulado "El jesuita". Y fue en ese diálogo en el que confesó su preferencia por Carlos Gardel, Julio Sosa y Ada Falcón, tres símbolos del arte tanguero. Y también por la Milonga.
La Milonga?
E porque não a Immacolata, com uma saia rachada até ao umbigo??
Já que, nos últimos decénios, a sala de audiência de Paulo VI, no Vaticano, se tem frequentemente transformado, nas quartas-feiras, em aula de circo, com malabaristas e dançarinas quase nus — faz parte da chamada "Nova Evangelização" —, porque é que Francesco não nos oferece, para nos divertir, uma demonstração do seu saber em "arte tanguero"?
Por norma não respondo a Anónimos, mas o seu comentário é tão exceptional que é uma pedrada no Charco. Obrigada pela sua fina ironia. Fui jantar ao Restaurante Eleven do José Miguel Judice, estava lá a fina flor do entulho do mundo financeiro, Banqueiros até dizer chega. O Ricardo está um bocado velho porque no 1º Trimestre o BES teve prejuízo. mas o Gaspar deixou o caminho feito vão retirar do Fundo da Segurança Social 90% para comprar a divida publica aos BANQUEIROS e dessa forma em breve haverá um debacle no Fundo. Uma noite feliz e mantenha esse excelente sentido de humor, embora seja tempo perdido não se identificar.
ResponderEliminarNeo-nazis por aqui Prof. Caldeira? Era só o que faltava. Socretinos, vêm cá cheirar as novidades. Já sabíamos. Agora, admiradores de Adolf, que vêm atacar o Papa? Porquê? O Soares já não mexe nada. É fátuo. Passos foi aplaudido em Pombal, distrito de Leiria, ao pé de Fátima. Não haviam por lá "grandoleiros". O Arménio e o Professor primário falharam, desta vez. Só ficou mal a associação a Mota Pinto, um raro patriota. Não merecia isso, Carlos Alberto da Mota Pinto. É preciso preparar o pós-PSD, tal como foi necessário preparar o pós-DCI. A República de Abril está moribunda como Soares, e é preciso antecipar este cenário próximo.
ResponderEliminarO teu racho,filho,é mais comprido que 10 milongas e tão fundo que nem toda a obra do Piazzolla o consegue encher!
ResponderEliminarDesde que o novo Papa denunciou o lobby panasca são só "bocas"a dizer que o homem gosta de mulheres.Mais vale gostar de mulheres do que ser como eu...
ResponderEliminar"…porque é que Francesco não nos oferece, para nos divertir, uma demonstração do seu saber em "arte tanguero"?…
ResponderEliminarPodia também escrever uma encíclica sobre a dita arte, de que confessa, sem nenhuma vergonha ou arrependimento, gostar tanto. Começava, no latim aproximativo da Cúria de hoje: "Pernibus cum dedibus misturantes"…
Coitus habemus cum mangalhus et pulsus anonimus fudiremus...
ResponderEliminarAs nossas elites são desprezíveis. Fazem tudo para tomar o poder quando não o t~em e uma vez lá comportam-se como autenticos CUCOS.
ResponderEliminarPara elas - elites e alegados eleitos - o meu desprezo por não governarem efectivamente em prol de todos os negócios públicos.
Este senhor pensa que os portugueses são absolutamente ESTÚPIDOS. Aumenta os impostos brutalmente, e depois vem dizer que isso dá cabo da economia.
ResponderEliminarhttp://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3346711
O primeiro-ministro afirmou este domingo que o país não consegue recuperar a economia para o futuro aumentando impostos e considerou que a carga fiscal elevada é um desincentivo ao investimento das empresas.
"Mas nós não conseguimos recuperar a nossa economia para futuro aumentando impostos, isso tem um limite, isso pode dar-nos uma solução de curto prazo para equilibrar o défice do orçamento mas paga-se um preço muito elevado no médio e longo prazo mantendo essa carga fiscal muito elevada", salientou durante uma vista ao concelho de Alijó.
O primeiro-ministro falava a propósito da reforma do IRC, que diz estar "voltada para captar a confiança dos investidores para o médio e longo prazo".
"Nós temos realmente uma carga fiscal muito elevada. Sabemo-lo. Atingimos essa carga fiscal muito elevada porque durante muitos anos o Estado não fez o que devia para controlar a sua despesa", referiu.
Acrescentou ainda que, nos anos mais recentes "ela foi ainda mais elevada porque houve uma parte da despesa do Estado que o Estado não pode reduzir por razões constitucionais, como é conhecido, o que obrigou a aumentar ainda alguns impostos".
A culpa é do Constitucional. Mas, quem é que não MEXEU uma palha para acabar com tanta instituição pública? )(Camaras Municipais, óRgãos regionais, Empresas públicas, Empresas municipais, etc.).
ResponderEliminarQuem é que não alterou o número de Assessores e respectivas mordomias?
Quem é que não alterou os contraros das PPP's?
Quem é que mantém uma Administração Pública com mais de 700.000 pessoas, quando funcionaria com 500.0000 pessoas?
Nas Autárquicas, vamos votar NULO. Escrevendo no Boletim de voto, a razão do nosso NULO: a República está moribundo e deve acabar-se com ela, antes que ela acabe connosco.
Venha um chefe militar capaz, inteligente, modesto, corajoso, dedicado, culto — que os há, sei que os há ainda.
ResponderEliminarUm novo Nuno Álvares Pereira.
Deus o permita.
Portugal merece.
Portugal está farto de politicães e de patifes.
Portugal quer acabar com esta vil tristeza.
Não vão ser favas contadas,vão ser favas amargas...
ResponderEliminarNinguém leva a sério o Parvus.A mim também não...
ResponderEliminarSó o passado me faz ter confiança nela.Tratava-me tão bem...óh! tempo passa para trás...
ResponderEliminarAfinal, é verdade ou não que o Sócrates ganhou dinheiro com títulos da dívida pública portuguesa, a quando do pedido de ajuda externa, mais conhecido por VENDA DE PORTUGAL AO CAPITAL INTERNACIONAL POR DÉCADAS?
ResponderEliminarhttp://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=646783
ResponderEliminarAntónio Barreto: políticos exigiram sacrifícios mas não sacrificaram seus interesses
Os partidos políticos portugueses «exigiram à população enormes sacrifícios», mas, chamados a negociar, «foram incapazes de fazerem, eles próprios, o sacrifício dos seus interesses», analisa o sociólogo António Barreto. «Era necessário que todos os partidos, ou alguns deles, fizessem sacrifício das suas posições partidárias e dos seus interesses, e não o fizeram. Tendo, todavia, exigido que os portugueses ganhassem menos, pagassem mais impostos, ficassem desempregados, tivessem problemas muito sérios do ponto de vista social, económico e financeiros», criticou o sociólogo e ex-deputado, em entrevista à Lusa.
A convicção de que «o interesse nacional é igual ao do partido» terá um preço, acredita o presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que está a ultimar a conferência «Portugal europeu. E agora?», agendada para 13 e 14 de setembro.
"Isto paga-se, no longo prazo, no médio prazo, paga-se. Quase ninguém hoje respeita os políticos, os partidos políticos, a não ser as tribos, a tribo do PS, a tribo do PSD, a tribo do CDS, a tribo do Bloco ou do PC, [que] respeitam o seu partido, como as claques de futebol", compara.
"Há um declínio do respeito e da confiança nos políticos muito, muito, muito grande", resume, assumindo que gostava que a situação se recompusesse. "Porque, para vivermos em democracia e em paz, é necessário que volte a aparecer respeito pelos políticos, mas creio que vai demorar muito tempo", prevê.
Grande autoridade moral, esse António Barreto, que foi PC, PS, BE, e sei lá o quê.
ResponderEliminarVá fazer fotografias, vá!
Gabinete do Ministro Piares MADURO "EL CANTINFLAS" VER YOU TUBE.
ResponderEliminarChefe de Gabinete Pedro Nuno - 3.895,53
5 Adjuntos X 3.069,53= -15.047,5
Técnica especialista Elisabete - 3.069,3
Motorista 37 anos - 2.448,2
Motorista 45 anos - 1.848,3
Tecnico esp.Fernando Araujo - 3.069,3
Técnico especialista Aníbal
Rodrigues totalmente pago pelo empregador
Gabinete,ministro@madr.gov.pt
Gabinete do Secretário de Estado Adjunto HELENA NOGUEIRA PINTO = 3.842,53 Euros - 2 Adjuntos 3.069,33 X2 = 6.139,66
Técnicas - Ângela Silva e Luis Alvim - 3.069,33 x2 = 6-139,66
Secretárias pessoais 2 X 1.882,75=
3.765,50
2 Motoristas 32 anos e 45 anos a ganhar 746,93, diferença suportada pelo entidade privada de origem.
gabinete. semaradr@madr.gov.pt
Gabinete de Estado do Desenvolvimento Regional
Pedro Miguel Correia Gonçalves
3.892,53
Adjunto = 3.069,32
Técnicos 3 X 3-o69,33 - 2 secretárias pessoais X 1882,76
Apoio técnico Administrativo 1.506,20 - Apoio Administrativo 1-506,20 - Motoristas 2 X 1.884,53 cada .
Gabinete.sdr@madr.gov.pt
Secretário de Estado para a modernização Administrativa
Gonçalo Moita = 3.892,76
Técnico Especialista 3.069,33
Secretária Pessoal = 1882,76
Motoristas 2 X 1848,53
gabinete.sem@madr.gov.pt
Gabinete Secretário de Estado para a Administração local
Maria Eugénia Almeida Santos 3.892,53 = Adjuntos 2 X 3.059,33 =
Motoristas 2 X 1.848,53 - Técnica Maria João Mendes Tomaz = 3.069,33
Técnico José Carneira = 593,56 ( o remanescente é pago pelo empregador. Já vai longe e deixo as outras secretarias para ourto dia. Só pretendo que o Senhor Professor me diga o que acha deste sistema dos privados entraram no Governo, pagando uma parte do ordenado, para obterem favores ou conhecimentos para as suas actividades. Não sabemos quem são as entidades empregadoras, nem os motivos beneméritos que os leva a pagar uma parte dos ordenado. Será isto legal?. Pelo menos ético não é. Mas para satisfazer as minhas duvidas conto com o Senhor Professor. A isto chama-se mistura de mixordia.
Complemento do pessoal inserido no Gabinete do Ministro Maduro EL CANTINFLAS
ResponderEliminarTec.esp. Jose T Andrade - 3.069.33
Tec, esp. Nonica Crstina - 3.069,33
Tec.esp. Antonio Sousa - 3.069,33
Sec. pessoal Adelia Leitão- 1.882,76
Sec. pes. Cristiana Alves - 1.882,76
Sec. pes,Marina Rodrigues - 1.882,76
Sec, pes,Irina Teixeira - 1.882,76
Motorista Alexandre - 2.448,22
Motorista Antonio Figueira = 1,848,33
Gabinete.ministro@madr.gov.pt