A notícia do CM, de 21-7-2013, «Seguro queixa-se de escutas», de José Rodrigues, seguida de outra, hoje, 22-7-2013, no mesmo jornal, «Escutas - PS suspeita há mais de um mês», são a evidência da continuação das operações negras do regime socratino. Quando falo em operações negras do regime socratino refiro-me a: vigilância ostensiva, intimidação, perseguição, intrusão, escuta, interceção, intromissão, infiltração, ameaça, chantagem e pagamentos. É útil reler mo meu poste de 29-3-2013, «Nova conspiração socratina», onde faço a cronologia encadeada de algumas dessas operações negras.
O drama destas manobras, para lá da ofensa aos direitos, liberdades e garantias, é que António José Seguro se queixa, mas não extrai a conclusão política de que é refém em sua casa, não cortando definitivamente com o socratismo, aceitando manter a sua direção sob a tutela anterior.
Do que se trata agora - perante o silêncio ensurdecedor do órgão oficial das operações rosa-choque do socratismo, a Câmara Corporativa - é da direção do PS, de António José Seguro, ter apresentado (em 19-7-2013), no auge das negociações sobre um acordo de salvação nacional que o PS radical (Sócrates, ferrosos, Soares e Alegre) não queria que o partido subscrevesse, uma queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre «dúvidas fundadas de que os telefones, Internet, conversas e outros meios da sua sede nacional podem estar a ser alvo de escutas ilegais». Diz a notícia do CM, de 21-7-2013:
Hoje, 22-7-2013, a notícia é aprofundada, no mesmo CM:
Recordo que não é a primeira vez que a fação de António José Seguro se queixa de espionagem: no Diário Económico, citado pelo Público, em 11-4-2008, bem dentro do período rosa-choque do socratismo, António Galamba, amigo pessoal de Seguro, e apesar de ser na altura vice-presidente do grupo parlamentar do PS, queixou-se de «violação de correio eletrónico», explicando que «existem e-mails que chegam abertos e outros que não chegam». Mais tarde, em 8-7-2011, também a direção do PSD remeteu à PGR uma denúncia sobre escutas de que estaria a ser alvo.
Estas evidências situam agora melhor - e confirmar - as denúncias de vigilância exercida sobre a Presidência da República, no caso velho de dezassete meses e repescado pelo PS, em 18-9-2009, a nove dias das eleições legislativas que Sócrates voltou a vencer. É que na política, como na vida, há casos evidentes que a nebulosa mediática tende a encobrir, mas que o tempo acaba por demonstrar. Seguro é alvo das mesmas operações negras do tempo do socratismo, num País, onde - caso inédito no mundo! - mudou o Governo do PS para o PSD/CDS há cerca de dois anos, mas mantém-se a cúpula e a estrutura do sistema de informações do regime socratino, desde logo o secretário-geral do SIRP, Júlio Pereira!...
E o caso mais grave nem é a eventualidade de estruturas vagabundas do sistema de informações da República se dedicarem à espionagem de adversários e até da fação oposta do próprio PS: é o facto de existir eventualmente essa espionagem sem que a estrutura oficial a previna e reprima. Como explicava o general Chito Rodrigues sobre o caso do relatório do SIS sobre a Universidade Moderna/Casa do Sino (em 1999), que o ministro da Administração Interna de então, o socialista Jorge Coelho, disse ter recebido e depois desmentiu: é melhor que tenha sido mesmo o SIS a fazer esse relatório técnico, que a imprensa depois publicou, num ataque do PS ao CDS (Portas) e PSD (Santana Lopes)... Porque a existência de forças à margem do Estado, atual ou passado, sem qualquer ligação aos serviços de informação, nem a dirigentes, nem a operacionais, com acesso a essa formação, ecnologia, meios caríssimos (como as malas eletrónicas móveis GI2 israelitas, no valor de um milhão de de euros cada uma), gente e financiamento, será - se não fosse absurdo - muito preocupante...
O que se passa em Portugal é que, perante a complacência deste Governo ingénuo, continua a vigorar, como dizia em 11-4-2008, José Lello, em resposta às queixas de António Galamba, «o controlo apertado do sistema»...
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade neste caso; e mesmo se, e quando, na posição de arguidas, gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
O drama destas manobras, para lá da ofensa aos direitos, liberdades e garantias, é que António José Seguro se queixa, mas não extrai a conclusão política de que é refém em sua casa, não cortando definitivamente com o socratismo, aceitando manter a sua direção sob a tutela anterior.
Do que se trata agora - perante o silêncio ensurdecedor do órgão oficial das operações rosa-choque do socratismo, a Câmara Corporativa - é da direção do PS, de António José Seguro, ter apresentado (em 19-7-2013), no auge das negociações sobre um acordo de salvação nacional que o PS radical (Sócrates, ferrosos, Soares e Alegre) não queria que o partido subscrevesse, uma queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre «dúvidas fundadas de que os telefones, Internet, conversas e outros meios da sua sede nacional podem estar a ser alvo de escutas ilegais». Diz a notícia do CM, de 21-7-2013:
«PS - Pedido de investigação entregue na Procuradoria-Geral da República
Seguro queixa-se de escutas
José Rodrigues
Dirigentes socialistas temem que os telefones e a internet da sede do largo do Rato possam estar sob escuta.
O secretário-geral do PS, António José Seguro suspeita de estar a ser alvo de escutas ilegais. Segundo apurou o Correio da Manhã, foi entregue na passada sexta-feira na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma queixa e um pedido de investigação dos factos.
O CM sabe que a queixa foi feita por escrito e entregue pelo chefe de gabinete de António José Seguro, Miguel Ginestal, ao cuidado da própria procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal.
Segundo os termos da queixa e do pedido de investigação apresentados, a que o CM teve acesso, os socialistas mantêm dúvidas fundamentadas de que os telefones, os computadores e outros meios técnicos da sede nacional do partido, no largo do Rato, em Lisboa, estão a ser escutados. O líder do PS tem a perceção de que algumas informações partilhadas e divulgadas, seja por telefone, internet ou outros meios de comunicação, podem estar a ser objeto de acesso e intromissão ilegítimos. Instado a comentar este assunto, fonte da direção do partido recusou prestar esclarecimentos, pois o assunto é delicado e deve ser tratado exclusivamente nas instâncias judiciais. De facto, a matéria pode ser bastante polémica: trata-se de eventuais escutas ao líder do principal partido da Oposição. O mesmo que, durante toda a semana, esteve a negociar um compromisso de salvação nacional, proposto pelo Presidente da República, que requeria o máximo de confidencialidade. Aliás, o próprio 'timing' de apresentação do pedido de investigação na PGR suscita algumas interrogações, já que foi precísamente no dia em que os socialistas anunciaram que não havia acordo para o compromisso pedido por Cavaco Silva. Além disso, acontece na véspera de o Chefe de Estado anunciar a sua decisão (a declaração do Presidente ao País está marcada para as 20h30 de hoje) sobre a continuidade ou não do Governo de coligação PSD/CDS-PP.»
Hoje, 22-7-2013, a notícia é aprofundada, no mesmo CM:
«Escutas - Procuradoria-Geral da República já abriu um inquérito
PS suspeita há mais de um mês
Cristina Rita/José Rodrigues
E-mail truncados foram alguns dos sinais na sede socialista no largo do Rato. Alguns dirigentes evitam falar por telemóvel e enviar correio eletrónico.
Correio eletrónico e telefones estão na base das suspeitas de escutas no PS. Alguns dirigentes mal falam por telefone, preferem fazê-lo pessoalmente. O caso já tem mais de um mês, mas a asituação adensou-se na última semana, em plena negociação do acordo de salvação nacional pedido pelo Chefe de Estado, apurou o CM.
O alerta vermelho na sede do PS, no largo do Rato, foi dado com o envio de e-mails sobre a agenda e o teor dos encontros com o PSD e o CDS. O conteúdo era enviado. mas de forma truncada. Os socialistas perceberam que não se tratava de um problema operativo.»
Recordo que não é a primeira vez que a fação de António José Seguro se queixa de espionagem: no Diário Económico, citado pelo Público, em 11-4-2008, bem dentro do período rosa-choque do socratismo, António Galamba, amigo pessoal de Seguro, e apesar de ser na altura vice-presidente do grupo parlamentar do PS, queixou-se de «violação de correio eletrónico», explicando que «existem e-mails que chegam abertos e outros que não chegam». Mais tarde, em 8-7-2011, também a direção do PSD remeteu à PGR uma denúncia sobre escutas de que estaria a ser alvo.
Estas evidências situam agora melhor - e confirmar - as denúncias de vigilância exercida sobre a Presidência da República, no caso velho de dezassete meses e repescado pelo PS, em 18-9-2009, a nove dias das eleições legislativas que Sócrates voltou a vencer. É que na política, como na vida, há casos evidentes que a nebulosa mediática tende a encobrir, mas que o tempo acaba por demonstrar. Seguro é alvo das mesmas operações negras do tempo do socratismo, num País, onde - caso inédito no mundo! - mudou o Governo do PS para o PSD/CDS há cerca de dois anos, mas mantém-se a cúpula e a estrutura do sistema de informações do regime socratino, desde logo o secretário-geral do SIRP, Júlio Pereira!...
E o caso mais grave nem é a eventualidade de estruturas vagabundas do sistema de informações da República se dedicarem à espionagem de adversários e até da fação oposta do próprio PS: é o facto de existir eventualmente essa espionagem sem que a estrutura oficial a previna e reprima. Como explicava o general Chito Rodrigues sobre o caso do relatório do SIS sobre a Universidade Moderna/Casa do Sino (em 1999), que o ministro da Administração Interna de então, o socialista Jorge Coelho, disse ter recebido e depois desmentiu: é melhor que tenha sido mesmo o SIS a fazer esse relatório técnico, que a imprensa depois publicou, num ataque do PS ao CDS (Portas) e PSD (Santana Lopes)... Porque a existência de forças à margem do Estado, atual ou passado, sem qualquer ligação aos serviços de informação, nem a dirigentes, nem a operacionais, com acesso a essa formação, ecnologia, meios caríssimos (como as malas eletrónicas móveis GI2 israelitas, no valor de um milhão de de euros cada uma), gente e financiamento, será - se não fosse absurdo - muito preocupante...
O que se passa em Portugal é que, perante a complacência deste Governo ingénuo, continua a vigorar, como dizia em 11-4-2008, José Lello, em resposta às queixas de António Galamba, «o controlo apertado do sistema»...
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade neste caso; e mesmo se, e quando, na posição de arguidas, gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
O verdadeiro Acordo de Salvação Nacional que falta fazer é a convergência dos democrates e patriotas de todos os quadrantes para rebentarem de vez com o gang Ferrugento-Sócretino que pilha,intimida,persegue e destrói Portugal e os Portugueses.É igualmente responsável pela bancarrota nacional e chega à extremidade de colocar sob escuta os actuais dirigentes do PS.É preciso dizer basta!Todos os Ferrugento-Sócretinos para a cadeia!!
ResponderEliminarCorrer com o Sócretino da RTP é um verdadeiro imperativo de Salvação Nacional.
ResponderEliminarTirar o Ferruginoso do poleiro da Pia também...
ResponderEliminarNada disso, Prof. Caldeira. Pensar que a coisa tem remédio, foi o mesmo erro que cometeram uns quantos na chamada Primavera Marcelista. Marcelo foi incompetente, porque frouxo e pouco inteligente, para aniquilar a PIDE (que ele decidiu crismar de DGS), e toda a máquina associada. Depois, os capitãezecos de Abril, a mão-de-obra miliciana da carne para canhão em África, fornicou o tolo do Marcelo, apesar da PIDE/DGS. E porquê? Apenas porque os alemães financiaram Soares e os americanos se fartaram do Estado Novo. Agora, nem os europeus apoiam qualquer aventura, muito menos os americanos. a putrefação continuará. Os socretinos vão esgaçando, tendo como base o ISCTE. A chamada Direita dos interesses, liderada por Portas/Salgado estoira com os poucos recursos da nação. Aníbal é o "cabeça de melão" de Belém. Passos é o novo Marcelo, incapaz de fazer o mínimo. Claro que perante a passividade externa, a frente interna vai-se adensando, com a Esquerda radical a passar dos "Grandoleses" para uma eventual luta armada. I República redux.
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