terça-feira, 2 de abril de 2013

Plutão e Jano

A entrevista televisiva de José Sócrates à RTP-1, de 27-3-2013, com o regresso formal de Paris, e a atribuição de um programa televisivo semanal, para falar como comentador residente (residente, residente, residente..., esta palavra é que os calca!) na estação pública, suscita a questão daquilo que pretendem Sócrates e o que quer Passos/Relvas.


O que quer Sócrates?



Reincarnado de Plutão, deus romano do submundo e dos mortos, ainda politicamente vivo, José Sócrates, retorna. Qual Napoleão decadente de regresso da ilha de Elba, inchado pelo sucesso da sua aparição televisiva, em 27-3-2013, na entrevista da RTP-1, perante o fiel Paulo Ferreira e o ocasional Vítor Gonçalves, sonha com o Voo de Águia que, na sua ilusão patológica, o trará imediatamente de volta ao poder no PS e no País - desde logo o poder executivo do Governo e não o exercício pachorrento do protocolo presidencial impotente, ao estilo de Arraiolos. Mas se houver vida, saúde e vigor lusitano, o político irá acabar depois de outros Cem Dias de ilusão, num qualquer lamaçal de Waterloo, conservando a imunidade instável, o dinheiro e os bens acumulados, como o alegado Mercedes de 95 mil euros, CM de 29-3-2013), mas sem glória. E de volta a outro exílio, sobre outro qualquer pretexto, depois do falhado doutoramento, um alibi de lobbying numa qualquer multinacional amiga que lhe garanta uma photo opportunity e uma declaração de rendimento. Enquanto a justiça em Portugal, seguirá a marcha que lhe consinta a corrupção do poder, que tem como habitual último recurso, depois de todos os constitucionais, a emenda da lei. Até ao dia da retoma do destino pelo povo faminto e raivoso.

Sócrates quer condicionar o Presidente Cavaco Silva para que este - qual Hindenburg, velho, doente e cansado -, depois de dissolver o Parlamento, o invista rapidamente no poder, de que considera ter sido por ele desapossado. Numa corrida contra o Ministério Público, na qual terá de ser mais rápido a alcançar o poder do que lhe caia alguma notificação (em direto na RTP?...) ou receba alguma busca do novo Ministério Público, como Teixeira dos Santos, ou Mário Lino, ou António Mendonça ou o seu amigo Paulo Campos. Não foi só por causa de demonstrar o comportamento traidor do novo líder socialista António José Seguro, e de voltar os socialistas para o seu redil autoritário, agora que regressou ao País depois da farsa parisiense, longe da vista e dos tribunais, que Sócrates fez, nesta entrevista, um ataque ao cavaquismo duro. Fê-lo, aliás, na pessoa daquele que sempre consideraram o falcão do Presidente da República, o Dr. Fernando Lima, «esse assessor» (que, por cobardia, evitou nomear, apesar de instado pelo jornalista Vítor Gonçalves a confirmar o nome), que, segundo ele, «planeou, concebeu e executou essa operação» (sic, sublinhado meu), manu militari; e ainda diretamente, com acusações de ex-primeiro-ministro ao Presidente, de conspiração, de deslealdade, de «nenhuma autoridade moral» (!...), de oposição escondida («a mão atrás dos arbustos»), de medo de adolescentes manifestantes e de que agora «não faz nada». Veremos como o Prof. Cavaco Silva se comporta: se na queda iminente, ou daqui a seis meses, deste Governo quase-igual, lhe faz a vontade autoritária e dissolve o Parlamento ou se nomeia outro primeiro-ministro apoiado na mesma maioria.

Sócrates volta contra «a direita», ele o neo-socialista-capitalista de todos os negócios e mais alguns. Inchado com o resultado eleitoral italiano, volta para aplicar o seu putinismo adaptado aos brandos costumes portugueses, o seu socialismo autoritário de matriz corrupta chavista e kirchneriano (o lulismo foi mais contido por causa de uma corajosa imprensa brasileira e de um sistema judicial mais independente). Um socialismo baseado nas informações, com operações suaves e operações negras, com informação controlada, apoiado na promiscuidade de editores e de jornalistas de confiança, facilitado pela carência dos grandes patrões, em comunhão com os banqueiros, em permanente conflito porque só no conflito agrega os seus «militantes S» (como os «militantes K» argentinos) e destrói os opositores, sendo particularmente perseguidor de adversários que lhe conheçam a natureza e não tenham medo nenhum da sua esgrima colérica. Um socialismo de frente de esquerda, no qual Bloco e PC são acessórios decorativos e sindicatos de voto na expetativa de migalhas de poder e de sempre-é-melhor-este-do-que-a-direita - note-se o mutismo incómodo de Bloco e PC sobre o regresso do auto-exílio do ex-primeiro-ministro.


E o que quer Passos/Relvas?

Em primeiro lugar, note-se que Passos/Relvas é uma espécie de Jano, de duas caras (uma de polícia bom e outra de polícia mau), com a mesma natureza, os mesmos objetivos e interesses, e, ao contrário do deus romano, com as duas faces viradas para o futuro, farto. Uma e a mesma pessoa. Uma aliança indissolúvel, mesmo se a máscara dura de Miguel tiver de descansar, algum dia.

Por mais tosca, e mais aceite por vozes complacentes, que seja a contratação de Sócrates - oficialmente  por ideia do operacional socratino Paulo Ferreira (alegadamente, o veículo no Público, da Operação Encomenda) e alegadamente via socialista Luís Marinho, por meio da ponte do Alberto e com o beneplácito oficial de Miguel Relvas -, é evidente que o regresso de Sócrates ao palco da RTP se trata de uma ideia de Passos/Relvas. Passos/Relvas simula, contínua e pateticamente - como se enganasse alguém... - a impotência perante a RTP, uma sina de más escolhas de presidentes e diretores, e os média, uma limitação legal perante os dirigentes socratinos duracélicos, enquanto pune, de forma imediata e rude, qualquer dissidência da vontade manifesta. De modo que o seu respeito da democraticidade das redações, da normalidade e legalidade do Estado, da imparcialidade dos meios, da incapacidade de quebrar legal e politicamente com o socratismo, é um disfarce da aliança em vigor com o próprio Sócrates. Os ingénuos dirão que Passos/Relvas apenas fez uma manobra de diversão face a sondagens (como a do i/Pitagórica, de 28-3-2013) que põem o PSD num mínimo histórico de 25% de preferência, que enquanto os portugueses falarem de Sócrates não se lembram da miséria da governação e do beco sem saída financeiro-económica de Gaspar, e que a agitação de Sócrates enfraquecerá Seguro. Mas quem for prudente verá apenas, e só, nesta manobra, o desígnio de Passos/Relvas preparar a sua imunidade futura. E não desculpará esta promiscuidade sob a desculpa de uma infeliz azelhice.

Entre Seguro e Sócrates, quando os alcatruzes da nora se encherem e a roda da sorte começar a descer abruptamente, Passos/Relvas preferem o amigo Sócrates. Seguro pode ser influenciado pelos Henriques Netos, até eventualmente pelos Medinas Carreiras, e depois de instalado, enviar para investigação da Procuradoria alguns contratos - coisa que Passos/Relvas jamais fez. Passos Relvas espera, cândido, que Sócrates lhe mantenha a impunidade, como ele lhe tem garantido a si - mas seria melhor lembrar-se da natureza de escorpião do socialista pinto balseiro que no caso Portucale deixou, apesar de todos os tratos, Santana Lopes e Portas entregues à caridade do Ministério Público. Então, quando a hora deles chegar, e o fim vai-se aproximando à medida que se esvaziam os cofres e se arrasa a economia (ainda mais, se possível fosse!...), venha o Diabo, que ele, Passos/Relvas já o escolheu.

Surpreendeu o frenesim de Sócrates nesta entrevista, na qual se comportou como se fosse o poder. No fundo é - porque Passos/Relvas lhe aparam o jogo autoritário. Ainda mais, pelos ataques desenfreados a Cavaco que, com certeza, terá ficado muito incomodado com os processos de intenção e com os insultos. Mas admito que Sócrates tivesse sido autorizado pelo próprio Passo/Relvas a desferir esse ataque violento contra o Presidente da República. A tese é a seguinte: Passos/Relvas estão num beco de que só sairão se a porta do Tribunal Constitucional não lhes fechar a redução de salários e pensões dos portugueses, com a esperada declaração de inconstitucionalidade do Orçamento de Estado para 2013. Passos/Relvas entende que, para lá da influência vital sobre o presidente do TC, é Cavaco quem maneja os cordelinhos do novelo do Palácio Ratton, que Cavaco tem uma sanha contra Gaspar por causa da reforma e da não aceitação da tutela cavaquista sobre a política financeira e económica do Governo. E, assim, enfraquecendo Cavaco, atenuar-se-ia a decisão do Tribunal Constitucional e o Governo ganharia um salvo-conduto até ao outono autárquico - e ainda conseguirá fazer a privatização da TAP. E não é, como diz Alberto João Jardim, Passos/Relvas queira renunciar, só que pode ser forçado a isso.

E o PSD? O PSD, para este género de jóticos, não existe: existe o poder e o pote. Nada mais. Nem menos... Quem vier atrás que feche a porta do partido, escaqueirado pelas eleições autárquicas de outubro de 2013. Nas mansões das praias brasileiras, nos condos de New York e no flat de Londres, nada disso interessa.

Portanto, a culpa do regresso de Sócrates nem é dele: é de Passos/Relvas que o convocaram e que o protegem. E é, também por isso, por essa gota que transborda o copo da paciência de um povo amargurado com a continuação do socratismo num Governo PSD/CDS, que este Governo dirigido por Passos/Relvas deve ser demitido sem demora e a direção do PSD idem, idem.


Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são suspeitas ou arguidas de cometimento de qualquer ilegalidade ou ilegalidade nos casos referidos.

13 comentários:

  1. O Seguro mandar para investigação?
    Pode esperar sentado.
    É outro jota.
    A razão parece-me outra.
    Sócrates mostrou saber liderar o gang de malfeitores de natureza apartidária (embora dominantes nas nomenclaturas partidárias) que se tem governado com o dinheiro do estado português.
    Seguro é apenas uma figura ridícula,um idiota útil que serve os propósitos de quem manda,de forma transitória que nunca teria coragem para colocar sob investigação os tubarões desta Cosa.
    Há um entendimento tácito que leva a que nenhum partido ponha em causa o equilíbrio deste regime corrupto.

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  2. Fui passar a Páscoa a uma grande terra do "cavaquistão" profundo e, por lá, ouvi muito boa gente, outrora ferrenha do Cavaco e do PSD, dizer bem alto: "Sócrates volta depressa. Estás perdoado". Eu apenas dizia: concordo, pois com os actuais governantes qualquer um é bem melhor.

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  3. Excelente análise.

    O problema é o beco. O Beco não tem saída. Como se pode depreender do excelente "post", Passos/Relvas é putrefacto. Sócrates é mais venda de sangue, por via ambulante, em particular na América Latina. Seguro é frouxo e cinzento. Cavaco é o Hindenburg. Que linda imagem. Estaremos nós próximos da vinda do Fuhrer?

    O PSD está vazio. O PSD não passa de um bando de malfeitores. No PSD, há os que buscam o Pote. No PSD, há os que querem as reformas douradas e a política dos patos bravos do betão. Este não é o PSD de Sá Carneiro.

    A Direita está orfã. Talvez por isso, Flopes, sempre ele, a ROLHA do PPD, veio lançar a ideia peregrina de Paulo Portas ser candidato a PR.

    Portugal merece acabar, apenas porque a gente que existe, quer sejam as élites, quer seja o Povo, é gente sem valores e sem valor. Não merecem D. Afonso Henriques, D. João I, D. João II ou D. Manuel. Merecem perder a Independência, para além da Tróika. Venha a integração num qualquer bantustão para um Povo que vai sofrer agruras.

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  4. Este último comentário só erra na conclusão.
    Portugal não merece acabar,merece é recomeçar.Está interrompido por um regime fundado por traidores da pátria e hordas de ladrões.

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  5. Este é o Portugal do PSD. O Portugal da laranjada imunda. Da laranjada JOTA. Que nojo!
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    Diário da República, 2.ª série — N.º 56 — 20 de março de 2013

    Gabinete do Secretário de Estado Adjunto
    do Primeiro-Ministro
    Despacho n.º 4109/2013

    1 – Ao abrigo do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º, nos nºs 1,
    2, 3 do artigo 11.º e do artigo 12.º do Decreto -Lei n.º11/2012 de 20 de
    janeiro, aplicáveis ex vi artigo 4º do Decreto -Lei n.º 177/2012, de 3 de
    agosto, designo como técnico especialista o licenciado Tiago Miguel
    Moreira Ramalho para exercer as funções de acompanhamento da execução
    de medidas do memorando conjunto com a União Europeia, Fundo Monetário Internacional.

    Nota curricular
    Dados pessoais, habilitações académicas e formação profissional
    Tiago Miguel Moreira Ramalho, 21 anos, concluiu em 2012 a Licenciatura em Economia na Universidade Nova de Lisboa com média final de 16 Valores, tendo efectuado o semestre de inverno de 2011/2012 em Praga, na University of Economics, no âmbito do programa ERASMUS. Em 2009, concluiu o Curso Científico -Humanístico de Economia na Escola Secundária Daniel Sampaio, com média final de 19 Valores. Experiência Profissional
    Entre setembro e dezembro de 2012, Tiago Ramalho realizou um
    estágio profissional não remunerado no Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e Emprego.


    Nota curricular
    Dados pessoais, habilitações académicas e formação profissional
    João Miguel Agra Vasconcelos Leal, 22 anos, encontra -se a concluir
    o Mestrado Científico em Administração de Empresas na Universidade
    Católica Portuguesa, mais concretamente na Católica -Lisbon School of
    Business and Economics, onde, em 2011, já havia concluido a Licenciatura
    em Economia com média final de 15 Valores. Em 2008, concluiu o ensino secundário na vertente de Ciências Socio- -económicas na Escola Secundária Sebastião e Silva com média final de 18 valores. Experiência Profissional Entre junho e agosto de 2011, João Miguel Leal realizou um estágio de verão no Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e Emprego. Anteriormente, em junho de 2009, já havia efetuado um estágio de verão no departamento de Marketing e Vendas da Empresa José Maria da Fonseca.

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  6. A acompanhar o Memorandum da Tróika foram nomeados 2 garotos, de 21 e 22 anos.

    Oh, Dr. Passos Coelho: DEMITA-SE.

    Oh, Prof. Cavaco Silva: DEMITA-SE.

    Jamais se demitirão, porque não têm vergonha. Nunca Tiveram.

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  7. Não existe alternativa, em Portugal. A esquerda, controla toda a informação, só sai e só é falado o que interessa ou dá jeito, tudo mais é censurado. Não vivemosem democracia, vivemos numa maçonaria, podre de objectivos a sonhar coisas que nunca foram.
    E corrompe, cilindra até quem se opõe e nada mais acontece porque ospartidos do sistema não deixam acontecer. Criou-se uma partidocracia. A única "direita" que o sistema autoriza, é o cds, liderado por incapazes, que gostam das luzes da ribalta.
    Todos eles estão-se marimbando para Portugal e todos eles, com armários cheios de esqueletos, e eles sabem, uns dos outros.
    É assim esta "democracia", hoje por mim, amanhã por ti.
    E o povo????????Os labregos, pindéricos, armados ao fino, a fazer figura com o dinheiro dos outros e ainda assim indignados...

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  8. O NAPOLEÃO DA CASTILHO2 de abril de 2013 às 23:05

    O DESTINO DE NAPOLEÃO NÃO TERMINOU EM WATERLOO MAS EM SANTA HELENA.O NAPOLEÃO DA CASTILHO ACABARÁ EM VALE DE JUDEUS!

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  9. Este país só conseguirá sair do atoleiro em que se encontra se forem abolidos os partidos tal como se encontram (putrefactos) e o povo se organizar numa verdadeira democracia

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  10. Concordo com a extinção destes partidos do regime.Com o histórico de crimes que têm nas costas,a moral e o decoro não permitem outra coisa.
    Contudo,isso,de per si,não resolverá os problemas.
    É necessário,no mínimo,que os membros dessas organizações corruptas,que parasitam e destroem o Estado,sejam penalizados e proibidos de ocupar cargos públicos.
    Uma limpeza no aparelho judicial terá a mesma importância e impacto.
    Isto seria o princípio da recuperação da face do nosso país.
    Se nem isto se puser em prática,continuaremos neste lodaçal.

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  11. http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/ministro_da_economia_frances_nega_ter_sido_obrigado_a_encobrir_cahuzac.html

    O ministro da Economia de França Pierre Mosocvici nega ter sido obrigado a encobrir Jérôme Cahuzac, antigo responsável pela pasta do Orçamento, relativamente à conta que o mesmo admite deter na Suíça, segundo o jornal britânico “The Guardian”.



    Depois de ter sempre recusado tais acusações Cahuzac, que apresentou a demissão no último mês, está sob investigação por fraude fiscal. O ex-ministro confessou, esta terça-feira que tem perto de 600 mil euros numa conta na Suíça, aberta há 20 anos.



    Cahuzac terá, alegadamente, várias contas na Suíça como terá também transferido fundos para Singapura, sem dar conhecimento às autoridades francesas, o que constitui uma ilegalidade, no país, explica o “The Times”.



    Enquanto ministro do Orçamento, o antigo cirurgião, que afirma agora ter sido “apanhado numa espiral de mentiras”, tinha a responsabilidade de combater a evasão fiscal. Jérôme Cahuzac diz estar “devastado pelos remorsos”.



    Na manhã desta quarta-feira Pierre Mosocvici garantiu que não houve “complacência” ou “obstrução à justiça”, neste caso. “O Presidente da República, o primeiro-ministro e eu mesmo fizemos o tínhamos de fazer”, garantiu o ministro da Economia francês, na RTL, cita o “The Guardian”.



    Ao admitir a existência ilegal desta conta “offshore”, Cahuzac deu mais uma machadada no Governo de Hollande. A popularidade do Presidente francês tem vindo a cair. Onze meses depois das eleições, metade dos franceses considera que François Hollande é um “mau presidente”, segundo uma sondagem da CSA para a cadeia BFMTV realizada na última semana. Dos 961 inquiridos, 51% deu nota negativa ao actua líder francês, contra 22% que defende o contrário. Os restantes 27% não quiseram pronunciar-se.



    Quando foi eleito, o socialista Hollande garantia querer romper com a onda de escândalos que tinham marcado a governação anterior, liderada por Nicolas Sarkozy. A ganhar com esta falha da actual governação não terá ficado Sarkozy, também ele sob investigação, mas a extrema-direita. A descrença nos governantes estará a dar pontos
    ao partido Frente Nacional, afirma o “The Guardian”.

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  12. A extrema direita não é pior que a extrema esquerda.
    Conversa para boi dormir.
    No parlamento português estão dois partidos de extrema esquerda e ninguém parece preocupar-se com isso.

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  13. Dra. Manuela Ferreira Leite substitui o Dr. Miguel Relvas.

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