A Igreja não é isenta de pecado. Como qualquer organização humana, mesmo iluminada por Deus, tende para a proteção dos seus membros. É esta cultura de casulo do clero, na proteção e no silêncio, que o Papa Bento XVI - mais do que qualquer outro -, quis mudar no que respeita à pedofilia e à pederastia, estabelecendo regras claras de prevenção e repressão dos comportamentos horríveis e desumanos de abuso sexual sobre menores, normas muito mais exigentes e rigorosas na idade e na prescrição do que as leis civis - o que os média dominantes não veiculam.
A mudança de atitude da hierarquia da Igreja é clara e deve continuar a ser executada, dando prioridade às vítimas atuais, e potenciais, e não aos abusadores face à justiça, incumbindo nos casos conhecidos extra-confessionário, uma obrigação de denúncia às autoridades civis. A reputação e o bom nome de uma pessoa é um bem que importa salvaguardar; mas acima do bom nome de um clérigo, de uma religiosa, de um catequista, está a proteção física e moral e a dignidade de uma criança, de um adolescente, de um jovem.
Em qualquer caso, importa que jamais se misture a compreensão da doença da pedofilia com a tolerância dos abusos sexuais de menores: a pedofilia é uma tara; o abuso sexual é um crime. A perspetiva da doença é perigosa para o foco da atenção no perdão do abusador-adulto-doente, em vez da proteção da vítima-criança-violada. E outra coisa é a homossexualidade, que não deve ser confundida com a pedofilia, com esta a ser incluída genericamente nessa prática.
A pedofilia é uma tara compulsiva - desvio de idade (agravado ainda, se é possível!, pelo desvio de sexo, nos casos de pedofilia homossexual), que a política de transferência, que a Igreja praticava no passado, não resolve - e não podemos contar exclusivamente com o Espírito Santo, para o controle das pulsões dos indivíduos.
Na prática da Igreja, o abuso de crianças tem de ser sempre mais grave do que a prática da homossexualidade por clérigos adultos e mais grave do que a prática heterossexual por um padre.
O recurso sistemático às autoridades civis, que é lei do Estado para os crimes públicos - como é o abuso sexual de menores - quando existirem indícios da prática desses crimes, é pedagógico para os potenciais abusadores e, ao mesmo tempo, uma demonstração do cuidado da Igreja com a atividade dos seus clérigos, das suas religiosas e dos seus educadores.
Não se pode esperar que a Igreja se torne uma organização livre de pecado, mas esta deve pôr em prática universal um sistema de vigilância interna que dissuada e resolva os abusos sexuais de menores. Contudo, o caminho que a Igreja tem feito na proteção das vítimas e na vigilância da pedofilia não tem sido valorizado, colocando toda a hierarquia, e de caminho os católicos, como membros de uma organização demoníaca que consente os abusos - ou os pratica!... Creio que a melhor maneira de resolver a diferença entre aquilo que a Igreja estabelece e executa e aquilo que é convicção mediaticamente arreigada do público é a exposição clara das normas e das ações concretas para resolver os casos emergentes e, quando surgirem, resolvê-los sem demora, comunicando sempre os factos apurados às autoridades civis. A transparência é o melhor remédio para a demonstração da mudança e para a reconciliação com os indignados.
A mudança de atitude da hierarquia da Igreja é clara e deve continuar a ser executada, dando prioridade às vítimas atuais, e potenciais, e não aos abusadores face à justiça, incumbindo nos casos conhecidos extra-confessionário, uma obrigação de denúncia às autoridades civis. A reputação e o bom nome de uma pessoa é um bem que importa salvaguardar; mas acima do bom nome de um clérigo, de uma religiosa, de um catequista, está a proteção física e moral e a dignidade de uma criança, de um adolescente, de um jovem.
Em qualquer caso, importa que jamais se misture a compreensão da doença da pedofilia com a tolerância dos abusos sexuais de menores: a pedofilia é uma tara; o abuso sexual é um crime. A perspetiva da doença é perigosa para o foco da atenção no perdão do abusador-adulto-doente, em vez da proteção da vítima-criança-violada. E outra coisa é a homossexualidade, que não deve ser confundida com a pedofilia, com esta a ser incluída genericamente nessa prática.
A pedofilia é uma tara compulsiva - desvio de idade (agravado ainda, se é possível!, pelo desvio de sexo, nos casos de pedofilia homossexual), que a política de transferência, que a Igreja praticava no passado, não resolve - e não podemos contar exclusivamente com o Espírito Santo, para o controle das pulsões dos indivíduos.
Na prática da Igreja, o abuso de crianças tem de ser sempre mais grave do que a prática da homossexualidade por clérigos adultos e mais grave do que a prática heterossexual por um padre.
O recurso sistemático às autoridades civis, que é lei do Estado para os crimes públicos - como é o abuso sexual de menores - quando existirem indícios da prática desses crimes, é pedagógico para os potenciais abusadores e, ao mesmo tempo, uma demonstração do cuidado da Igreja com a atividade dos seus clérigos, das suas religiosas e dos seus educadores.
Não se pode esperar que a Igreja se torne uma organização livre de pecado, mas esta deve pôr em prática universal um sistema de vigilância interna que dissuada e resolva os abusos sexuais de menores. Contudo, o caminho que a Igreja tem feito na proteção das vítimas e na vigilância da pedofilia não tem sido valorizado, colocando toda a hierarquia, e de caminho os católicos, como membros de uma organização demoníaca que consente os abusos - ou os pratica!... Creio que a melhor maneira de resolver a diferença entre aquilo que a Igreja estabelece e executa e aquilo que é convicção mediaticamente arreigada do público é a exposição clara das normas e das ações concretas para resolver os casos emergentes e, quando surgirem, resolvê-los sem demora, comunicando sempre os factos apurados às autoridades civis. A transparência é o melhor remédio para a demonstração da mudança e para a reconciliação com os indignados.
Começou a campanha contra os Cardeais tolerantes com a pedofilia e com os homossexuais. Bertone é um dos visados. Terá efeitos no Espírito Santo?!
ResponderEliminarQuem o leu no "tempo" da pedofilia na Casa Pia, em que foi implacável, e muito bem, para com essas as "bestas" (agora os da igreja são pecadores) e quem o lê agora. Mas que grande diferença. Naquele tempo foram meses e meses a fio a martelar, martelar, para atingir o PS. Agora, de mamsinho, procura desclpa para os da Igreja, pois são simples pecadores...
ResponderEliminarEu confiava mais um filho à Casa Pia do que à Igreja Católica. E o Dr ABC?
Pois quem leu o que os peiésses diziam,só pode rir ou gargalhar.
ResponderEliminarO que era uma cabala para decapitar essa associação de malfeitores é agora um crime imperdoável.
Eu não confiava nem um gato aos pedófilos do sucialismo corrupto.
ResponderEliminarA Igreja reconhce os prevaricadores pelo menos.A quadrilha nem isso.Limita-se a mentir e manipular a justiça e a opinião pública.
O que incomoda a ninhada de Ratos não são os padres pedófilos.Afinal,são apenas colegas.
ResponderEliminarO que os incomoda é a moral,essa que por vezes os próprios padres não observam,mas cuja legitimidade não conseguem pôr em causa.
E incomoda-os porque vivem no polo oposto.Sabem que à luz da doutrina da Igreja,vivem de modo errado e censurável.
Sabem que a religião tem definidos os campos do bem e do mal.Não os podem relativizar a não ser nas suas fantasias e na comunicação social enquanto a multidão não der pelo logro.
Resta-lhes fazer como o amigo Chavez dos Magalhães.Na hora da morte pedem clemência ao Deus que negaram em vida.
Confiava um filho à Casa Pia! Qual Casa Pia? Quantos foram devassados? Sodomisados? E o que aconteceu? Nada. Aliás, aqueles outros que foram parte de listas, mas que ocupavam lugares de poder, o que lhes aconteceu? Nada. Alguns, estão sentados na AR. Infelizmente, não têm nenhum espeto a entrar pelo CU acima quando estão em São Bento. Leitão no espeto, seria uma imagem muito desejável.
ResponderEliminarO cerne da questão, caro Dr ABC, é a paneleiragem que abunda na sociedade, tanto europeia como na americana.
ResponderEliminarDeus ainda nos conseguiu dar uma pequena lição, à nossa sociedade corrupta, destruindo a população de Sodoma.
Será o Vaticano a segunda cidade a ser destruída ?
A paneleiragem que aguarde...
Eles bem se querem eternizar.
ResponderEliminarO apego ao poder é tal,que lhes custa aceitar a mortalidade.
Tudo com a bençao da imprensa portuguesa,grande amiga da esquerda",vá-se lá saber o que isso é.
"“Foi decidido preparar o corpo do comandante, embalsamá-lo, para que pode ser visto eternamente, para que o povo o possa ter consigo no museu da Revolução”, disse Maduro, vice-presidente de Chávez e agora presidente interino, citado pela AFP."
Público
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=620060
ResponderEliminarA moção de estratégia de António José Seguro ao próximo congresso do partido refere que "não é sério" responsabilizar apenas um governo pela crise, sublinhando que "o PS assume por inteiro todas as suas responsabilidades passadas e presentes".
Estamos cansados de uma igreja hipócrita que abafa os desvios comportamentais dos seus, e são muitos, o que é normal acontecer no celibato prolongado!
ResponderEliminarhttp://pantominocracia.blogspot.pt/
Um espaço de opinião que nos leva da Democracia à Pantominocracia
http://revelaraverdadesemcensura.blogspot.pt/2012/07/descobrir-realidade-casino-estoril-uma_9779.html?showComment=1357944706515
ResponderEliminarhttp://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=620155
ResponderEliminarO Presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, saudou e agradeceu, na sexta-feira, a presença, em Caracas, do socialista José Sócrates, um «grande irmão do Presidente Chávez».
A referência ao antigo primeiro-ministro José Sócrates teve lugar durante os agradecimentos prestados aos chefes de Estado, de governo e às delegações estrangeiras que se deslocaram a Caracas para um «último adeus» ao falecido líder da revolução bolivariana.
Ao ouvir o seu nome, José Sócrates levantou-se brevemente da cadeira, fazendo um pequeno gesto de reverência com as duas mãos juntas à altura do peito, voltando a sentar-se.
Estavam á a fina flor do estrume.Os Castro,o Sócrates,O Lulla,o Amadinejad,etc.
ResponderEliminarTorcionários,assassinos,ladrões,enfim,estavam todos bem uns para os outros.
Que pena não haver por ali um drone...
Fez bem o Maduro em agradecer a presença do gatuno Sócrates.Afinal,foi uma reunião de familia.
ResponderEliminar"Lo cierto es que la prensa extranjera estima que Chávez ha dejado una herencia incalculable para su familia. Las cifras hablan de unos 2.000 millones de dólares, una fortuna que habría amasado la familia presidencial, según publicó hace dos semanas Jerry Brewer, presidente de la ONG Criminal Justice International Associates (CJIA) de Virginia del Norte."
2.000 milhões de dólares é um pouco mais do que se consta ter a famiglia Sócrates pelos vários offshores. Grande Chavez, foi melhor a limpar o povito tonto venezuelano, do que a fazer hospitais para curarem as famílias pobres.
ResponderEliminaruma noticia que sai do tema, mas vale a pena ser olhada por muita gente ,não falta emprego para quem fala português. http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/03/falta-de-engenheiros-faz-com-que-profissao-esteja-em-alta-no-brasil.html
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