Diz o Público, de hoje, 7-2-2013:
«Carlos Cruz pode voltar à prisão nos próximos dias. Segundo uma notícia da TVI, o Tribunal Constitucional recusou o seu último recurso.Nenhum dos outros arguidos do processo Casa Pia vai voltar à prisão, como outros nem sequer lá foram parar. Não vão voltar porque não podem voltar. Nem é preciso publicarem-se uns «papeles Bárcenas».
O porta-voz deste tribunal não confirma, porém, a informação, embora também não a desminta. (...)Ainda segundo a TVI, o processo vai descer à primeira instância nos próximos dias para que a juíza Ana Peres ordene a emissão de mandados de condução à cadeia. À excepção de Hugo Marçal, que tem ainda à sua disposição vários recursos, uma vez que a sua primeira condenação foi anulada, e de Carlos Silvino — que esgotou as suas diligências para continuar em liberdade, tendo sido preso novamente em meados de Janeiro —, para todos os restantes quatro arguidos do processo Casa Pia a decisão do Tribunal Constitucional é o fim da linha em matéria de recursos.»
É contra natura do sistema que voltem à prisão. Qualquer tática serve. Assusta-se o povo com o cumprimento da pena de um condenado por abuso sexual de crianças, alegadamente esgotados os recursos, cumprir a pena de prisão que lhe foi sentenciada pelas diversas instâncias. Ou muda-se a lei, como na vigésima terceira alteração ao Código Penal, em 2007, acrescentando uma pequena adenda ao número três do artigo trigésimo («salvo tratando -se da mesma vítima»), passando, como desde então, mil crimes de abuso sexual praticados sobre a mesma criança a valer por... um!... Ou pressiona-se o Conselho Superior de Magistratura, ou outra qualquer instância, a ordenar à juíza Ana Peres que os arguidos aguardem todos os recursos e mais alguns, em liberdade, na linha isaltina da justiça à portuguesa. Ou, ou...
Nem sequer sofrerão as leves perneiras para usar no conforto do lar, onde todos os arguidos, acusados e pronunciados, poderosos, têm o direito de esperar o trânsito em julgado de sentença... ilibatória, que é a prescrição certinha.
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são arguidos ou suspeitos do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade; e quando, e se, na situação de arguidos, de acusados, de pronunciados, de condenados em primeira, segunda e terceira instância, gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de sentença condenatória.
E por isso, não se admirem os poucos portugueses ainda vivos, e que não fazem parte do rebanho de carneiros mal mortos, de que não vão passar da MISÉRIA, por décadas.
ResponderEliminarGraças a Deus.
Vem hoje no CM, que os bandidos que fizeram carjacking ao Administrador da Caixa e a um Director da RTP, há menos de 18 meses, já foram julgados e condenados em mais de 10 anos de cadeia.
ResponderEliminarO Noronha e comparsas deveriam ter vergonha de terem uma Justiça para ricos (os tipos que têm dinheiro para pagar aos advogados Fernandes) e outra para o Zé Trolha.
Em vez disso, o Noronha vai para as homilias, pedir mais reformas. Vais levar uma reforma de 500 euros, Noronha, se durares mais 5 anos.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=614853
ResponderEliminarA Ernst&Young Portugal confirmou hoje que o novo secretário de Estado do Empreendedorismo, Franquelim Alves, trabalhou em 1970 como "junior auditor" na Barton Mayhew & Cia, uma das empresas de auditoria na génese da atual Ernst&Young.
O currículo oficial do novo secretário de Estado do Empreendedorismo, Franquelim Alves, coloca o governante como tendo iniciado a sua vida profissional aos 16 anos na consultora internacional Ernst&Young.
Num esclarecimento enviado à Lusa, a Ernst&Young informa que o atual secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, "se juntou em 1970 como júnior, designação à altura, à Barton Mayhew & Cia, uma das firmas de auditoria na génese da atual Ernst&Young".
Na nota, a consultora não especifica as funções que Franquelim Alves, na altura com 16 anos, desempenhava na empresa.
Em julho de 1979, a Barton Mayhew & Cia deu origem à Whinney Murry Ernst & Ernst e Cia e em outubro do mesmo ano a empresa altera a denominação para Ernst & Whinney e Cia, a qual se mantém até dezembro de 1989, explica a consultora.
Em dezembro daquele ano, fruto da fusão com Arthur Young, a designação passa à atual: Ernst & Young.
"Quando deixou a Ernst&Young, em 1989, Franquelim Alves desempenhava o cargo de partner nos serviços de consultoria de gestão", adianta a consultora, que conta com escritórios em Lisboa e Porto e emprega meia centena de pessoas.
O Cruz da pedófilia tem forçosamente de ir parar à prisão. Ninguém o pode livrar de ir levar no rabinho durante alguns anos. E tem sorte não ser toda a vida!
ResponderEliminarIsso queria ele.
ResponderEliminarMas não.
Vai para um calabouço na PJ ou qualquer outra cela especial.
Até nas prisões há diferenciação.
Bela merda de democracia.
Caro Prof. Balbino e comentadores gostaria de partilhar convosco este link:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=kJALp9mXlI0