Segundo fui informado, o Programa Compete/QREN, de que era o Gestor, desde fevereiro de 2012, o novo secretário de Estado Franquelim Alves, financia e apoia o Fundo BES-PME, que financiou, e assessorou financeiramente, Luís Montez na compra, em consórcio com outras empresas e quadros, do Pavilhão Atlântico, conforme foi noticiado em 26-7-2012.
De acordo com o Público, de 26-7-2012,
Importa dizer que não foi o Programa Compete, ou o Fundo de Sindicação de Capital de Risco, quem financiou diretamente esta compra do Pavilhão Atlântico, nem se sabe se este, ou qualquer projeto lhe foi apresentado para aprovação.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são arguidos ou suspeitos do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade; e quando, e se, na situação de arguidos, gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
De acordo com o Público, de 26-7-2012,
«o consórcio vencedor integra, na vertente financeira, um fundo de capital de risco do Banco Espírito Santo, o BESPME. Além de financiar a operação, o BES também esteve ao lado de Luís Montez na qualidade de assessor financeiro do empresário, enquanto o Banco BIG, de Carlos Rodrigues, foi o consultor da equipa de quadros do pavilhão, que se aliou ao consórcio vencedor, e da Ritmo e Blues».O Fundo BESPME participa no consórcio Arena Atlântico «constituído por Luís Montez, dono da Música no Coração [mas que entrou no negócio a título individual], Álvaro Ramos, da Ritmos e Blues, e a actual equipa de gestão do Pavilhão Atlântico» (Jaime Fernandes e Jorge Silva) que, segundo noticiou o Público, de 26-7-2012, «ganhou o concurso de compra» do Pavilhão Atlântico da Parque Expo por 21,2 milhões de euros. Em 1-8-2012, escrevi neste blogue sobre esse negócio com o seguinte trecho:
«A Sociedade Gestora do Fundo BES-PME, a ES Capital, sociedade de capital de risco do Banco Espírito Santo, investe dinheiro em empresas dinheiro com o apoio de fundos comunitários. Faz esses investimentos diretamente por si, ES Capital (ou pela ES Ventures), ou refinanciando-se no Fundo de Sindicação de Capital de Risco, que é gerido pelo Ministério da Economia, através da PME Investimentos e do IAPMEI. Este fundo público (Fundo de Sindicação de Capital de Risco), que sindica as operações de capital de risco neste QREN, já se financiou em mais de 200 milhões de euros, com os quais, sindicou operações em montantes equivalentes. Na prática a ES Capital, que naturalmente, está debaixo da supervisão da CMVM, recebe pelo menos aquilo que investiu, ou emprestou, do Estado, via capital de risco do QREN. Além disso, estas sociedades de capital de risco do Grupo Espírito Santo ainda cobram spreads e comissões pelas operações de gestão e avaliação.
Sabendo-se que o BES, como os demais bancos portugueses, está bastante descapitalizado, e que a operação de compra do Pavilhão Atlântico é uma operação de risco, consegue-se que, na prática, seja o Estado e os fundos públicos a garantirem o risco, que formalmente Luiz Montez e BES, além dos seus sócios com o Banco BIG, parecem suportar. Isto é, o consórcio vencedor compra ao Estado (Parque Expo) com dinheiro emprestado (ou investido, se não se tratar de um simples empréstimo sem participação no negócio) pelo próprio Estado. Uma espécie de pescadinha de rabo político na boca financeira.» (...)
Relembro que Luís Montez é genro do Presidente da República, casado com a sua filha Patrícia Maria, com quem tem quatro filhos, alegadamente no regime de comunhão de adquiridos (jornal O Crime, de 19-7-2012, citando relatório da empresa Informa D e B).»
Importa dizer que não foi o Programa Compete, ou o Fundo de Sindicação de Capital de Risco, quem financiou diretamente esta compra do Pavilhão Atlântico, nem se sabe se este, ou qualquer projeto lhe foi apresentado para aprovação.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são arguidos ou suspeitos do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade; e quando, e se, na situação de arguidos, gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
Bem que este exemplo poderia ser seguido ...
ResponderEliminarhttp://www.bbc.co.uk/news/world-europe-21347510
Curiosamente, ou não, Covões, ex-sócio de Montez, e membro da mesma loja que Vasconcellos do Económico, perdeu o concuro do Pavilhão. Gente que tenta devorar os poucos bocados que restam dum cadáver chamado Portugal. O Cavaco e o Soares são os pais do cadáver. Cavaco toma conta dos netos. Soares continua com a encefalite.
ResponderEliminarO VIEIRA SAROLHO,FERRO-SÓCRETINO ENCARTADO,CONTINUA A MANDAR POSTAS.QUER AS COSTAS QUENTES....VAI ACABAR NA CADEIA!
ResponderEliminarA norma anterior era que só depois de condenado e em última instância,se poderia pedir o afastamento ou impedimento de alguém para um cargo público.Até lá era presumível inocente.
ResponderEliminarE sabe-se que a justiça feita debaixo de um avental,os considera inocentes emperdernidos.
Passaram os escândalos Casa Pia,Freeport,Cova da Beira,tráfico de dinheiro,tráfico de influências,Face Oculta.etc.
Todos esses "presumíveis" inocentes por aí andam na AR e dispostos a voltar ao governo depois de apearem este.
Farsantes.
Engraçado, ontem, um ex-sindicalista da PJ, dizia que "o que disse o Senhor Oliveira e Costa no Parlamento, não é crime, porque não foi dito perante um Juíz". E mais, "como ele não irá dizer ao Juíz, o que disse no Parlamento, nunca será culpado de nada".
ResponderEliminarIsto não é uma República. Isto é o BACANAL DO SOARES, da encefalite. Em nenhum país desenvolvido, excluem-se a Síria, o Zimbabwe, a Venezuela e o Mali, a Justiça funciona assim. Se calhar, o Soares e os seus compagnon de route inspiraram-se numa qualquer porcalhota!
"Álvaro não tem competências, Gaspar não está interessado e Passos não tem tempo"
ResponderEliminarSócrates podes voltar, já tens TGV. Já compreenderam, algo que o Salazar já sabia, que a construção civil é a única industria a sério que existe em Portugal. Não se pode exportar, é uma chatice.
Um jotinha que já não se deixa mais enganar.
P que os p
É lamentável o que os politicos nos fazem. Para ir para o poder mentem, manipulam, esticam a informção, encolhem a notícia, vale tudo.
ResponderEliminarEm vez de fazem leis justas para todos, fazem leis para governo das suas vidas e dos amigos.
À semelhança do Sr. Anónimo anterior, jamais votarei nestes partidos. Inutilizarei o boletim de voto para descrregar com raiva o meu nome dos cadernos eleitorais que não elegem gente de honra.
Desgraçadas, as nossas vidas!...
Essa história do TGV é uma mentira.Mais uma.
ResponderEliminarOs apaniguados da Cosa Nostra xuxa ficaram muito contentes com a aldrabice.Já podiam justificar a burla socialista.
Mas não.Contenham-se.è apenas mais uma aldrabice no meio de muitas.
"Um rumor deixou ontem em histeria os apaniguados do antigo primeiro-ministro nas redes sociais: vem aí o TGV.
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Tudo nasceu de uma notícia da TVI:
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«TGV»: Governo acertou com Bruxelas novo projeto - Obra para linha de alta velocidade que ligará Lisboa a Madrid deverá avançar entre 2014 e 2020
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A notícia era acompanhada de uma entrevista por escrito ao ministro Vitor Gaspar (que aparentemente já não está online) e em que este explicava que o financiamento para o TGV Lisboa-Madrid tinha sido renegociado e que os fundos iriam ser utilizados num novo projeto reformulado e focado nas mercadorias. A leitura era óbvia: o dinheiro que estava reservado para o TGV ia para outras coisas. Além do mais, o Ministro Álvaro esclareceu rapidamente qual era esse projeto: a linha ferroviária de mercadorias Sines-Madrid, em bitola europeia."
Blasfémias
Em vez de informação,temos propaganda socialista.
ResponderEliminarBelo jornalismo!
Não admira que tanta gente vote nos facínoras.
É uma tristeza....continuamos no mesmo erro.Toda a gente sabe que este bloco central de interesses não vai lá com paninhos quentes, e querem soluções , revanches e outras iguarias que não alimentam a sede de justiça que possui este povo injustiçado.Se eu tivesse jeito para escrever já tinha um titulo para um livro:"Como enganar o povo durante três decadas".Título longo e chato, e o livro tambem não iria servir para nada.
ResponderEliminarCarlos Sousa
A noticia sobre o TGV, com outro nome, como fizeram os espanhóis chamaram-lhe AVE. E noticia absolutamente verdadeira, pois de contrário os Fundo do QREN seriam perdidos, bem como os do BEI e o contracto assinado por DURÃO BARROSO e MANUELA FERREIRA LEITE EM 2003,com AZNAR e a COMISSÃO EUROPEIA, continua válido,pois os contractos são para cumprir, aliás se não se fizessem além das indemnizações que se teriam de pagar, ficariamos sem a bitola Europeia, o que representaria cada vez mais o isolamento de PORTUGAL, Os Espanhóis que não são parvos, já alongaram a linha até BADAJOZ, e construiram uma DOCA SECA, o que quer dizer, as mercadorias enviadas por terra, de PORTUGAL PARA A EUROPA, ou vice-versa. são descarregadas em BADAJOZ e mudadas para o AVE e neste momento já estão muito interessados que Portugal não tenha a bitola Europeia. Os vigaristas que para ganharem as eleições mas que tinha assinado o contracto com 5 linhas de TGV, lançaram a campanha de descrédito do TGV para arranjarem um bode expiatório para os ignorantes se entreterem. Agora estou com pressa mas outro dia relato a conspiração que foi feita para desviar o Aeroporto da OTA para Alcochete, contracto igualmente ASSINADO por DURÃO/FERREIRA LEITE. Como é possivel que pessoas dominadas pelo ódio se deixem manipular desta maneira?
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