O Estado nacionalizou 60% do capital do Banif (com 700 milhões de euros) e ainda emprestou mais 400 milhões, em 31-12-2012. Na prática até junho de 2013, de acordo com a TVI24, o Estado fica detentor de cerca de 99% do banco, quando se prevê que desça para 60,6% do capital... mas 49,4% dos direitos de voto (!)...
Se o valor do empréstimo, ao juro de 9,5% definido, fosse já convertido em ações, o Estado ficaria com cerca de 94% do banco. Na prática, é uma nacionalização completa, em que o Estado abdica do controlo total. Ainda que, num esquema complicado, o Estado passe de cerca de 99% nas próximas semanas, para
Será o Banif um novo BPN? O falecido Horácio Roque não era o mãos largas e gordurosas de Oliveira e Costa e é de admitir que até ao final da sua gestão, em março de 2010, não existissem tantas dívidas no armário - e já teria sido apalavrada em janeiro de 2010 aquela disputa com o Governo do MPLA (e o acordo por ser concluído em setembro de 2011), que lhe comprou 49% do capital do banco, tendo depois, ao que consta, o comendador feito um aumento de capital para o dobro e deixado o Governo angolano com a sua parcela reduzida a metade... da metade. Todavia, não se sabe a quanto chegará mais esta aventura bancária do Estado, que começa em 1,1 mil milhões de euros. Nem quanto custará a do socratinizado BCP...
BPN onde, segundo a SIC, de 22-12-2012, o Estado já pode ter perdido, cerca de 7 mil milhões de euros, o que corresponde a cerca de 3,8% da despesa do Orçamento de Estado para 2013 (183.748.889.524 euros). Dir-se-á que os 1,1 mil milhões de euros enfiados no Banif são apenas 0,6% desse orçamento. Mas poucos (que não são...) fazem muitos. E o nosso receio, justificado pela fragilidade dos bancos e a disposição do Governo e da União Europeia (Banks über alles), é de que mais dinheiro do Estado, ainda que seja proveniente de empréstimo da União Europeia, seja afundado nos bancos privados carentes, neste dramático ano de 2013.
Como é sabido, Do Portugal Profundo, discordo da política socialisto-monetarista de proteção dos bancos privados acima das necessidades dos cidadãos. O dinheiro desvia-se das necessidades de financiamento da economia (através da redução geral de impostos sobre as empresas, que não concordamos com as políticas seletivas) e das necessidades sociais e enterra-se nos bancos; mas a situação dos países não melhora nem que se aplique a receita monetarista, e agora também socialista (o profeta Krugman...), de atirar dinheiro de helicóptero. Todavia, parece que o helicóptero paira sobre os bancos e a porta só despeja dinheiro para as suas sedes. A perspetiva monetarista-socialista - confesso que a aliança entre os neo-liberais monetaristas e os socialistas é uma ironia ideológica palpitante - é de que, no longo prazo, a economia recupere e esse dinheiro seja recuperado. Mas, como prevenia, o próprio John Maynard Keynes, no longo-prazo, que é cada vez mais curto, estaremos todos mortos. No Japão, a receita monetarista-socialista já leva 20 anos de aplicação e a economia continua sem sair do marasmo...
Atualização: este poste foi atualizado às 14:33 de 2-1-2013.
* Imagem composta por mim, a partir daqui, dali e dacolá.
Lá veio o Governador do BdP, com a mesma historieta do Constancio, "o risco sistémico". E o que andam a fazer os anafados Técnicos e Administradores do BdP? Cada funcionário do BdP aufere 3.000 euros em média? Se os Administradores ganham cerca de 7.000 ou 8.000 euros por mês, imagine-se que até um motorista deva ganhar 2.000 euros.
ResponderEliminarApesar de tanto dinheiro gasto no BdP, que nem moeda emite, nem sequer fazem a função de auditor dos bancos comerciais.
Vígaros. E o Zé Tuga a pagar.
OS BANKSTERS DOS BANCOS E OS BANKSTERS DESTE MISERÁVEL GOVERNO JÁ DEVIAM TER IDO DE CANAS.TODOS COM SÓCRATES E SÓCRETINISTAS CERTIFICADOS.100 NUMA CELA PARA 20 COM O FILUSUFU A AVIAR TODOS E MAIS ALGUNS.
ResponderEliminarMilhares de bancários a serem aviados. Balcões a fecharem ás centenas. Acabou-se o crédito. O povito não tem dinheiro para pedir crédito. Acabou-se a festa. O único problema é sempre o mesmo, o Contribuinte ter que pagar bancos que deveriam FALIR.
ResponderEliminareste pais anda`a muitos anos a ser governado por bando de rapinas
ResponderEliminarTal como o Brandy Constantino, isto já vem de longe, só que, actualmente, muito mais aperfeiçoado pelas "simulações informáticas", "destilado" em quantidades colossais e "engarrafado" sob condiçõs técnicas de excelência; é também "sofisticadamente embalado" e profusamente distribuído, mas só a "agentes exclusivos" (Banca & etc.)
ResponderEliminarEntretanto, lá aparecem uns quantos patuscos a perceber que o novo nome do BANIF é agora BPN. No bolso de cada contribuinte trabalhador ou reformado.
ResponderEliminarAo que parece, elementos poderosos da nomenclatura então vigente na antiga colónia portuguesa, com ligações à antiga «secreta» DISA, usavam o filme clandestino como arma de chantagem sobre políticos nacionais na obtenção de contrapartidas económicas. A estupefacção demonstrada pelos dois interlocutores do responsável das secretas foi grande. E foi maior quando o antigo responsável da secreta nos informou que a «fita» estava a ser comercializada em Portugal por um valor a rondar os 5 mil euros cada cópia. E não faltaram os interessados em adquiri-la, entre eles, uma das eminências pardas do regime, ao que se julga saber, com ligações a «ordens» secretas que, na clandestinidade, vão gerindo os destinos do País, com capacidades invulgares de lançar putativos candidatos a governantes, de interceder em processos judiciais mediáticos, ou, simplesmente, de ser um dos mais respeitáveis «opinion makers», sendo presença assídua nas TV e jornais. O resultado desta trama, foi a promoção do operacional na hierarquia do Serviço e a crescente entrada no mercado financeiro e empresarial português dos capitais angolanos,operando em vários sectores, desde a banca,media Comunicações e <turismo.
ResponderEliminarhttp://crimedigoeu.wordpress.com/2012/12/15/as-malhas-que-o-imperio-angolano-tece-em-portugal-uma-historia-secreta-que-aqui-relembramos/