O caso da lista Falciani continua por investigar em Portugal. Hervé Falciani é um bancário do HSBC suíço que terá sacado dos ficheiros do banco informação sobre clientes com transferências duvidosas de dinheiro e a terá tentado vender no Líbano em 2008. Apanhado, a justiça suíça queixa-se às autoridades francesa do furto de informação e quer recuperar o material copiado. A justiça francesa descobre em sua casa ficheiros com 130 mil nomes de suspeitos de evasão fiscal. Em 2010, a procuradoria francesa terá enviado os nomes de clientes suspeitos de evasão fiscal e de branqueamento de capitais a todos os países com quem a França tem acordos de cooperação e que pediram esses dados. A isso se chamou, na Grécia, a lista Lagarde. Depois, Falciani dispôs-se a colaborar com as autoridades. Está agora preso em Espanha por queixa das autoridades suíças relativamente a eventual violação de sigilo bancário.
Mas não pode ser ignorado e o povo tem direito a conhecer o que fizeram os governos portugueses, o anterior e o atual, neste assunto.
Mas não pode ser ignorado e o povo tem direito a conhecer o que fizeram os governos portugueses, o anterior e o atual, neste assunto.
No caso grego, a lista continha 1.991 nomes (ou 2.059) e os governantes gregos socialistas alegaram que a perderam... No caso britânico, a lista tinha mais de 6 mil nomes. No caso espanhol, a lista tinha 6.963 nomes. O caso português não é conhecido. E não se pode dizer que o RERT III (regime excecional de regularização tributária), no qual o Governo português terá arrecado 258,4 milhões de euros até agosto de 2012 seja relativo a este caso - não se sabe.
Por isso, cabe perguntar legitimamente ao Governo português atual:
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, ou não são suspeitos ou arguidos do cometimento de crimes neste caso; e se, e quando, condenados na 1.ª instância gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
Por isso, cabe perguntar legitimamente ao Governo português atual:
- O Governo português, ou as autoridades judiciais, receberam - em 2010? - a lista de suspeitos de evasão fiscal das autoridades francesas?
- Em caso afirmativo, quem recebeu no Governo português a lista com os nomes de clientes do HSBC portugueses suspeitos de evasão fiscal?
- A lista foi fornecida, como devia, imediatamente às autoridades judiciais?
- Onde está essa lista?
- Quantos nomes portugueses tem a lista?
- Quais os nomes da lista?
- O que foi feito pelo Governo anterior e pelo atual, relativamente a essa lista de clientes suspeitos de evasão fiscal?
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, ou não são suspeitos ou arguidos do cometimento de crimes neste caso; e se, e quando, condenados na 1.ª instância gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
Para todos um Santo e Feliz Natal na paz de Nosso Senhor Jesus Cristo o único e verdadeiro Salvador.
ResponderEliminarQuanto à Jusiça que se devia fazer aos corrutos, mentirosos, usurários, larápios, etc. ela virá. Se não for a Justiça humana, será a justiça divina, pois mais tarde ou mais cedo ela virá e não fará distinção de pessoas.
Um Santo Natal.
Um dia de cada vez em 2013.
Luís Ferreira
www.luismferreira.no.comunidades.net
Desculpem lá, mas... esta da "justiça divina" não cola! E, muito menos, é dissuasora já que, não se vendo nem sentindo, não cria moral para o nosso e lusitano futuro procedimento.
ResponderEliminarHá que justiçar já e antes que seja tarde... pois eu tenho quase a certeza de que iremos encontrar muita desta gente lá no céu... o poder deles é imenso, celestial até!...