A solução para a greve dos estivadores, espécie de lockout às exportações nacionais, que o Governo devia ter atalhado há muito, não é a aplicação de serviços mínimos aos estivadores.
Também na Grécia, no porto do Pireu - como, em Portugal, o famigerado «terno de estivadores» -, as regras sindicais obrigavam à utilização de mais mão-de-obra por tarefa: nove trabalhadores por guindaste, enquanto que agora na parte privada do porto operada pelos chineses bastam quatro; e os salários anuais dos estivadores chegavam aos 181 mil dólares (cerca de 142 mil euros), enquanto a chinesa Cosco paga 23.300 dólares (cerca de 18 mil euros).
Em Portugal, o presidente da Associação Comercial de Lisboa, Bruno Nobone, disse, em 18-11-2012, em que há estivadores, os mais velhos, a «levar para casa mais de 5.000 euros por mês» (o que significa valor líquido de rendimento do trabalho), uma situação que foi confirmada pelo presidente da Associação dos Portos Portugueses, José Luís Cacho.Era interessante que fossem divulgadas as folhas de pagamento do mês anterior à greve, para se ver quando recebem por mês (em salário e rendimentos adicionais) os estivadores de Lisboa e Setúbal, para se confirmar ou desmentir esses salários (e benefícios) chorudos - como indicava, em 8-11-2012, Manuel Castel-Branco, «o salário médio de um operador portuário é superior a 4000 € chegando em alguns casos - em estivadores mais antigos e por isso com mais direitos - aos 6000 € mensais». Além de contarem, neste setor endogâmico, com o privilégio garantido no acordo coletivo de «quase 2000 horas de trabalho extraordinário anual, principescamente pago, ou seja mais de 40 horas por mês».
A solução para o bloqueio dos estivadores é a divisão dos portos principais, como Lisboa e Setúbal, em duas partes, uma com a concessão tradicional mota-engílica/liscontíca e etc., e outra entregue a operadores internacionais, como a chinesa Cosco, como acontece no porto do Pireu, para ver se a concorrência resolve o que a contratação coletiva e o Governo não conseguem. O Governo que concessione metade dos portos, pague às mota-engis o que tiver que pagar e no quadro da privatização ainda terá um saldo positivo. O que não se admite é o bloqueio dos portos, para lá de um preço exorbitante dos fretes cobrados nos portos aos exportadores.
* Imagem picada daqui.
Também na Grécia, no porto do Pireu - como, em Portugal, o famigerado «terno de estivadores» -, as regras sindicais obrigavam à utilização de mais mão-de-obra por tarefa: nove trabalhadores por guindaste, enquanto que agora na parte privada do porto operada pelos chineses bastam quatro; e os salários anuais dos estivadores chegavam aos 181 mil dólares (cerca de 142 mil euros), enquanto a chinesa Cosco paga 23.300 dólares (cerca de 18 mil euros).
Em Portugal, o presidente da Associação Comercial de Lisboa, Bruno Nobone, disse, em 18-11-2012, em que há estivadores, os mais velhos, a «levar para casa mais de 5.000 euros por mês» (o que significa valor líquido de rendimento do trabalho), uma situação que foi confirmada pelo presidente da Associação dos Portos Portugueses, José Luís Cacho.Era interessante que fossem divulgadas as folhas de pagamento do mês anterior à greve, para se ver quando recebem por mês (em salário e rendimentos adicionais) os estivadores de Lisboa e Setúbal, para se confirmar ou desmentir esses salários (e benefícios) chorudos - como indicava, em 8-11-2012, Manuel Castel-Branco, «o salário médio de um operador portuário é superior a 4000 € chegando em alguns casos - em estivadores mais antigos e por isso com mais direitos - aos 6000 € mensais». Além de contarem, neste setor endogâmico, com o privilégio garantido no acordo coletivo de «quase 2000 horas de trabalho extraordinário anual, principescamente pago, ou seja mais de 40 horas por mês».
A solução para o bloqueio dos estivadores é a divisão dos portos principais, como Lisboa e Setúbal, em duas partes, uma com a concessão tradicional mota-engílica/liscontíca e etc., e outra entregue a operadores internacionais, como a chinesa Cosco, como acontece no porto do Pireu, para ver se a concorrência resolve o que a contratação coletiva e o Governo não conseguem. O Governo que concessione metade dos portos, pague às mota-engis o que tiver que pagar e no quadro da privatização ainda terá um saldo positivo. O que não se admite é o bloqueio dos portos, para lá de um preço exorbitante dos fretes cobrados nos portos aos exportadores.
* Imagem picada daqui.
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ResponderEliminarEstivadores anos 70:
ResponderEliminarhttp://fiel-inimigo.blogspot.pt/2009/07/os-porcos-os-sindicais-mastins-e-o.html
REBENTEM COM A MOTA DO CONELHO E O PROBLEMA FICA RESOLVIDO.VÃO-LHE AO TRASEIRO EM FORMA DE PPP E AVANCEM COM O MP PARA QUE FINALMENTE PAGUE PELOS SEUS CRIMES,NOMEADAMENTE A SABOTAGEM DAS EXPORTAÇÕES NACIONAIS.
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