Em poste anterior, de 26-9-2012, identifiquei dois elos de degradação da democracia: o elo clubista («ele é corrupto, mas é o nosso corrupto...»); o elo comercial - («ele rouba, mas deixa-me abusar»). Junta-se a estes ainda um terceiro, que uns vêem como utilitário, mas deve ser visto como cínico («alguém tem de governar e se não for este é um ainda pior...»). Subjacente à cadeia destes três elos, existe a ideia de que não se pode romper a corrente corrupta e se tem de ceder à sua chantagem.
Ora, nada estraga mais a democracia do que a corrupção do poder. A corrupção não pode ser o preço da democracia; e se assim se tornou, por usura da democracia representativa, temos de a substituir pela democracia direta, nomeadamente com eleições primárias nos partidos, com maior consulta do povo e mais escrutínio. Assim, quem, por clubismo, comércio ou cinismo, cede à chantagem do poder, participa, como cúmplice da corrupção e colabora na perda de bem-estar e na morte dos seus concidadãos. Seja ele o votante utilitário (de quem?!...), o abstencionista do tanto-se-lhe-dá-como-se-lhe-deu ou o ingénuo que crê que políticos corruptos se envergonham com os cidadãos que votam em branco ou ficam em casa. Não pode atirar para o político a responsabilidade única do mal, quando suporta, ele próprio, a corrupção. O cidadão cúmplice, como o universal soldier, de Buffy Sainte-Marie, de 1964, celebrizada por Donovan, «he really is to blame»...
Como disse, a corrupção mata. Mata porque rouba ao Estado o dinheiro que serviria para acudir às necessidades dos concidadãos. Mata o doente sem dinheiro para a cirurgia ou para os remédios; mata o empresário e o despejado, que se suicidam; mata o esfomeado e o enregelado, cuja saúde se deteriora. Para lá de diminuir o bem estar dos concidadãos, de os arruinar, de os emigrar, de os embrutecer, de os dividir, de os divorciar e de os abortar, a corrupção mata.
A resposta justa não é ceder à chantagem do corrupto de serviço ao sistema. É dizer: não! É demonstrar, pela palavra e pela ação que o político corrupto será combatido, sem dó nem piedade maior do que aquela que se tem perante o inimigo em que o irmão se tornou, por cobiça e burrice (a procura da felicidade pelo enriquecimento ilícito).
E trabalhar para uma alternativa patriótica, de defesa das famílias e dos cidadãos isolados, de reforma do modelo do Estado social(ista). Como tenho puxado, a Pátria vale bem o nosso sacrifício.
* Imagem picada daqui.
Ora, nada estraga mais a democracia do que a corrupção do poder. A corrupção não pode ser o preço da democracia; e se assim se tornou, por usura da democracia representativa, temos de a substituir pela democracia direta, nomeadamente com eleições primárias nos partidos, com maior consulta do povo e mais escrutínio. Assim, quem, por clubismo, comércio ou cinismo, cede à chantagem do poder, participa, como cúmplice da corrupção e colabora na perda de bem-estar e na morte dos seus concidadãos. Seja ele o votante utilitário (de quem?!...), o abstencionista do tanto-se-lhe-dá-como-se-lhe-deu ou o ingénuo que crê que políticos corruptos se envergonham com os cidadãos que votam em branco ou ficam em casa. Não pode atirar para o político a responsabilidade única do mal, quando suporta, ele próprio, a corrupção. O cidadão cúmplice, como o universal soldier, de Buffy Sainte-Marie, de 1964, celebrizada por Donovan, «he really is to blame»...
Como disse, a corrupção mata. Mata porque rouba ao Estado o dinheiro que serviria para acudir às necessidades dos concidadãos. Mata o doente sem dinheiro para a cirurgia ou para os remédios; mata o empresário e o despejado, que se suicidam; mata o esfomeado e o enregelado, cuja saúde se deteriora. Para lá de diminuir o bem estar dos concidadãos, de os arruinar, de os emigrar, de os embrutecer, de os dividir, de os divorciar e de os abortar, a corrupção mata.
A resposta justa não é ceder à chantagem do corrupto de serviço ao sistema. É dizer: não! É demonstrar, pela palavra e pela ação que o político corrupto será combatido, sem dó nem piedade maior do que aquela que se tem perante o inimigo em que o irmão se tornou, por cobiça e burrice (a procura da felicidade pelo enriquecimento ilícito).
E trabalhar para uma alternativa patriótica, de defesa das famílias e dos cidadãos isolados, de reforma do modelo do Estado social(ista). Como tenho puxado, a Pátria vale bem o nosso sacrifício.
* Imagem picada daqui.
Sobre isso,deixei comentário noutro post.
ResponderEliminarAs declarações do Zorrinho e do Assis são paradigmáticas.
Segundo estes funcionários do PS,os automóveis,as vidas de luxo,as mordomias como o glf e as jantaradas pagas com o dinheiro dos contribuintes são o preço que a população de Portugal deve pagar por esta democracia.
Foi mais longe o Zorrinho,se o chefe da bancada parlamentar do PS se deslocasse de clio,seria uma perda de qualidade da democracia,intolerável.
O Soares também acha que este milhão e oitocentos mil euros que leva este ano,são um golpe na democracia.
Todos eles,de todos os partidos,acham que se a lei penal se aplicar à classe política,é o fim da democracia.
Esperemos que um dia,distante,creio,os portugueses acordem para a realidade.
Os estrangeiros residentes,ainda que com passaporte português,casa gratuita e RSI,estão-se nas tintas para o destino da nação.Apenas pretendem prolongar o mais possível este benefício que é arrancado ao suor dos que se sustentam do trabalho.
Os autores desta tragicomédia acabarão por viver como nunca haviam sonhado em tempos que verberam.
As fortunas acumuladas em offshores e em bancos estrangeiros,permitir-lhes-ão viver sem pátria.
A proósito, qual foi a abstenção dos açorianos nas eleições de ontem? Mais de 50%? Quem se incomoda? Ninguém. O que dizem os políticos, os corruptos e os outros, "se não votaram, votassem".
ResponderEliminarHá só uma coisa que o Prof. Balbino caldeira sabe, mas naturalmente não escreve, que é a seguinte, este caminho levará, tarde ou cedo, ao descalabro, como aconteceu com o fim da Monarquia, o fim da 1ª República, ou o fim do Estado Novo.
O Povo é adormecido. O poder é inebriante, e os Sócrates e os Relvas, pensam que são eternos. Até que haverá um qualquer Buíça que fará Justiça!
Alguns, vão-se ainda antes da vinda do Buíça.
ResponderEliminarhttp://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=596902
O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, foi internado esta segunda-feira numa unidade hospitalar do Porto após «uma indisposição súbita», avança a edição online do Diário de Notícias.
O gabinete do secretário de Estado indicou que Francisco José Viegas ficará internado «pelo menos 48 horas» para «observação».
Caro Dr. António Balbino Caldeira,
ResponderEliminarConcordo plenamente.
Ainda há alguém que, do lado certo, diz não.
Napoleão
ESTES POLÍTICOS CORRUPTOS DEVEM SABER QUE NÃO HÁ IMPUNIDADE NEM REFORMAS DOURADAS.TAL COMO OS CRIMINOSOS NAZIS O POVO NÃO ESQUECE E JUSTIÇA SE FARÁ.SERÃO PERSEGUIDOS PELA JUSTIÇA OU POR OUTROS MEIOS SE TAL SE REVELAR NECESSÁRIO.TUDO ISTO SOBREVIVE GRAÇAS À IMPUNIDADE.OS CASOS DO FILUSUFU E DA VAGINA SÃO EXEMPLARES.DEVEM TER PRIORIDADE IMEDIATA.
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ResponderEliminarMas votar em quêm?
No PSD e PS - Dificílimo para não dizer - Jamais.
No extrema esquerda ou extrema direita? É extrema...
No PC? Vive no Século XIX e inicio do Século XX. O comunismo acabou. A China já é um "transformer" social.
Prof. Caldeira onde está a mobilização patriótica que eu não consigo ver?!
Sou um social democrata e com muito desgosto vejo este PSD derivar para o liberalismo esquesito.
Leiam o livrinho do John Perkins e perceberão muita coisa.
ResponderEliminarO João Perkins terá muita razão e o que diz ser muito interessante e útil.Mas antes de ler Perkins,metam esta canalha toda dos partidos na cadeia.
ResponderEliminarCaso contrário ainda vos roubam o livro da mão.
Se há forças que escravizam os países,a mão que embala o berço é sempre nacional.
Há muito que a canalha política, perdeu a vergonha e o respeito pelo cidadão (servem-se dele apenas para sacar o voto e assim perpetuarem o acesso fácil à manjedoura farta do estado).
ResponderEliminarComo o retardado do tuga é incapaz de discernir e de reagir à roubalheira descarada, a maltosa até o medo perdeu. Sentem-se impunes, por maiores que sejam os crimes cometidos de lesa pátria.
Logo, só um verdadeiro contra-poder poderá pôr fim aos desmandos desta corja. E isso terá que passar por medidas extremas de coação, acagaçá-los será a estratégia mais adequada. Quando forem encostados à parede e virem a vida andar para traz, compreenderão que os tugas finalmente acordaram. Começará estão a debandada!...
Não é por acaso que ao longo dos 38 anos que esta democracia de opereta já leva, as únicas condenações realizadas pela (in)justiça em portugal, foram precisamente as fp25 de Abril!
Imaginem, pois, as razões para tal desfecho!?...