No CM, de 26-9-2012:
Investigação
Políticos alvo de buscas nas PPP
Ex-governantes socialistas debaixo da mira das autoridades por causa das PPP
26 Setembro 2012
Por: Eduardo Dâmaso/Tânia Laranjo
Os ex-ministros Mário Lino e António Mendonça, o ex-secretário de Estado Paulo Campos e a ex-vogal do Conselho de Administração da Estradas de Portugal Ana Sofia Tomaz foram ontem alvo de buscas domiciliárias e a escritórios, numa investigação que visa apurar crimes de gestão danosa, corrupção e branqueamento de capitais. Foram apreendidos documentos e informação bancária.
Estão em causa suspeitas do pagamento de luvas a ex-governantes socialistas, nos contratos de parceria das antigas Scut. O processo está a cargo do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DCIAP) que é coadjuvado pela Judiciária.
As autoridades investigam violações das regras de controlo e de gestão quando os ex-governantes optaram pelas Parcerias Público Privadas sem terem feito estudos prévios e fazendo depois revisões ruinosas dos contratos para o erário público. Os negócios em causa dizem respeito às antigas Scut no Interior Norte, Beira Alta e Litoral, Grande Porto, Litoral centro e Grande Lisboa.
As buscas foram acompanhados por magistrados, entre os quais o juiz Carlos Alexandre, que tem o processo a seu cargo.
Há pouco mais de um mês, o Governo renegociou as Parcerias Público Privadas Rodoviárias, tendo o presidente da Estradas de Portugal, António Ramalho, divulgado que se a renegociação não fosse feita o endividamento cresceria 600 milhões de euros por ano. Os números para o custo das PPP em 2020 ultrapassavam os 14 mil milhões (quase 10% do PIB).
Procurador lidera
Vítor Magalhães, um dos procuradores que assinou o polémico despacho de arquivamento no caso ‘Freeport', onde se deixavam no ar várias perguntas a José Sócrates, é o titular, no Ministério Público, da investigação que agora volta a atingir o coração dos socialistas. O processo já está há vários meses a seu cargo, sendo intensa a colaboração com uma das brigadas da Polícia Judiciária que investiga os crimes económicos.
O CM sabe que há uma brigada que exclusivamente investiga o dossiê das PPP rodoviárias, grupo esse que é acompanhado pelo juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal.
A investigação está, no entanto, longe de estar terminada e poderá ainda atingir outras figuras no mundo da política.
Ontem, foram apreendidos documentos em casas e escritórios dos visados, que agora terão de ser analisados. Há ainda informação bancária apreendida que poderá confirmar o rasto das supostas luvas.
Falta o principal. Mas começa bem. Creio que é uma questão de método. Veremos como segue este caso de relações turvas. Pode haver alguma canária claustrófoba que chilreie.
E nada de medo das palavras duras, como as da ministra Paula Teixeira da Cruz, em 26-9-2012, em... Caxias (transcrição minha da declaração oral da ministra):
«Tudo deve ser investigado. Ninguém está acima da lei. (...) Houve um tempo de impunidade e não estou a referir-me agora a nenhum caso concreto. Houve um tempo de impunidade, que acabou. (...) Ninguém está acima da lei, sejam 'ex', sejam atuais. Ninguém está acima da lei. É muito importante que as pessoas entendam isto.»
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos média, que comento, não são arguidas nem suspeitas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade; e mesmo se, e quando, arguidas gozam do direito à presunção de inocência até ao eventual trânstito em julgado de sentença condenatória.
O Sr. Rui Rio deveria indicar onde Portugal irá buscar o dinheiro para o custo das PPP em 2020 que ultrapassarão os 14 mil milhões (quase 10% do PIB), já que está tão preocupado "com o julgamento na praça pública de ex-governantes socialistas no inquérito às Parcerias Público Privadas (PPP)"
ResponderEliminarE este é que era o tal que cortava a direito no PSD... Pois, pois!
Napoleão
É trudo farinha do mesmo saco.
ResponderEliminarNão se pode confiar em traste nenhum.As leis é que têm que ser duras e penalizadoras.
Isto é uma oligarquia corrupta e traidora da pátria.
A AR é uma agência de negócios.
AAs autarquias são agências de negócios e emprego para as clientelas.
Institutos e Fundações todas a comer no bolso de quem trabalha para viver.Milhares de ciganos e africanos a viver do nosso suor.
Mas é tudo tabu.Não é políticamente correcto falar nisto.Põe em cheque muitos previlégios e vencimentos milionários de SOS isto e mais aquilo.
A ministra disse uma frase assassina : -"Ninguém está acima da lei".
A matilha do socialismo corrupto e do comunismo assassino já não a larga.E no PSD deve ter poucos amigos.
Ahaha
Dr. ABC :
ResponderEliminarVolto à minha velha máxima :
Em Portugal, ninguém vai preso !!
Manuel
O KAPO MAFIOSO DE PARIS ESTÁ EM PÂNICO.AS COISAS ESTÃO A CORRER MAL PARA A MÁFIA NO QUE RESPEITA À NOMEAÇÃO DO NOVO PROCURADOR.EM PORTUGAL DON SANTONI ROSNA E A MATILHA DE SOLDADOS RASOS PEDE A DEMISSÃO DA MINISTRA.ENTRETANTO, AS RELVAS TÊM SIDO MUITO BEM APARADAS E OS COELHOS JÁ FUGIRAM PARA AS CATACUMBAS.
ResponderEliminarRio também foi infeliz, ao dizer, que os cortes a direito podem ser demasiado duros. O que quer Rio, aumentar os impostos? É que não há outro caminho. Os credores não abdicam de um centimo, a não ser que entremos pelo funil grego.
ResponderEliminarPacheco, como sempre heterodoxo, mas um sempre fiel cavaquista, veio dizer que o Governo não deveria ter pressionado a construção e a restauração.
Estes barontes de merda da Laranjada, devem pendar que o mundo é de rosas. De rosas mal cheirosas estamos nós fartos. liás, o Deputado Pechaco esteve vários anos em Estrasburgo/Bruxelas a mamar do Zé contribuinte europeu, num órgão que não serve para ninguém, a não ser aos próximos.
A marginalidade activa é o único caminho. O socialismo gangrenou Portugal. A maioria dos baronetes da Laranjada não psassam de saqueadores imundos.
O combate é permanente e apenas é devida solidariedade aos portugueses que ainda existem e ajudam a pagar a festa.
Haverá sempre um personagem pleno de "candura" que isentará de culpa os prevaricadores.Isto não vai lá com paninhos quentes.Talvez depois de sairmos da moeda única.
ResponderEliminarCarlos Sousa
O único em que acredito é no Juiz Carlos Alexandre. Escolha bem a equipe, senão...quando lá chegarem já eles sabem ao que vão!
ResponderEliminarTODO O APOIO DEVE SER DADO À MINISTRA DA JUSTIÇA PELAS DECLARAÇÕES CORAJOSAS QUE FAZ E PELA ACÇÃO QUE DESENVOLVE PARA PÔR TERMO À IMPUNIDADE EM PORTUGAL,NOMEADAMENTE ATRAVÉS DA NOMEAÇÃO DE UM NOVO PROCURADOR-GERAL QUE PROMOVA A INVESTIGAÇÃO E NÃO O ENCOBRIMENTO.TUDO TAMBÉM DEVE SER FEITO PARA CALAR DEFINITIVAMENTE A MATILHA DE CÚMPLICES DOS CORRUPTOS QUE NA ORDEM DOS ADVOGADOS E PARTIDOS POLÍTICOS,NOMEADAMENTE PS E PSD,PROTEGEM,ENCOBREM E INCENTIVAM A CORRUPÇÃO TENTANDO POR TODAS AS FORMAS OBSTACULIZAR A QUE A MESMA SEJA COMBATIDA.NEM MAIS UM EURO PARA AS PPPs!CORRUPTOS FORA DO GOVERNO!CORRUPTOS SÓCRETINOS NA CADEIA!VIVA A LIBERDADE!VIVA PORTUGAL!
ResponderEliminarMaçons corruptos Relvas e Almeida Henriques devem ser já "remodelados" para Vale de Judeus para acompanharem Sócrates,Lino,Campos e Mendonça.Políticos corruptos para a cadeia.De todos os Partidos.
ResponderEliminarA face mais asquerosa da austeridade,o incompetente e imbecil António Goldman Brutus devia desde já ser enviado para um campo de reeducação chinês aprender a ser mais competitivo e a sair da sua zona de conforto.A arroz e água da sanita para gastar pouco.
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