O primeiro-ministro deu ontem, 14-9-2012, uma entrevista à RTP-1. Foi preparado, surgiu com um discurso conciliador, um tom ainda mais melífluo do que o habitual, mas não pôde disfarçar o receio. Apesar do aspeto, da postura calma, o medo transpareceu: Passos Coelho passou a entrevista a engolir em seco. E quem assistiu ainda mais...
A comunicação não-verbal é decisiva no discurso político - e mesmo que para a avaliação imediata de um discurso público não valha a desmontada regra Mehrabian (de 1967) da eficácia do discurso (7% Verbal, 38% Vocal, 55% Visual), a impressão visual é muito importante. Segundo Allan e Barbara Pease (The Definitive Book of Body Language, 2006), numa apresentação visual, o impacto no cérebro da informação dos sentidos é o seguinte: a vista vale 83%, a audição 11%, o cheiro 3%, o tato 2% e o gosto 1%. Portanto, para lá da «modelação» das (mal) medidas de austeridade, da promessa de abertura ao diálogo, ficou-nos o medo do primeiro-ministro. Ora, se a confiança do primeiro-ministro está assim, como fica a dos portugueses todos neste governo?...
Para além desta impressão, sobraram as explicações falaciosas do primeiro-ministro sobre as parcerias público-privadas:
A União Europeia-FMI não impede, nem poderia impedir, que a legalidade e regularidade dos contratos sejam investigadas pelos tribunais. E, para lá dos bancos estrangeiros credores, porque financiaram indiretamente algumas concessões, usados como desculpa para todos os contratos, existem acionistas nacionais das grandes construtoras que também devem suportar sacrifícios face aos ganhos astronómicos negociados com o socratismo. Os donos e administradores das motas-engis não são os coitadinhos que os sistémicos nos querem fazer crer. Portanto, enviem-se para inquérito criminal todos os contratos de parcerias público-privadas e suspendam-se os pagamentos até ao apuramento judicial da legalidade e regularidade desses contratos. A prioridade governativa tem de ser a subsistência do povo português: não as carteiras dos magnates das parcerias público-privadas.
* Imagem picada daqui.
Atualização: este poste foi emendado às 14:29 de 16-9-2012.
A comunicação não-verbal é decisiva no discurso político - e mesmo que para a avaliação imediata de um discurso público não valha a desmontada regra Mehrabian (de 1967) da eficácia do discurso (7% Verbal, 38% Vocal, 55% Visual), a impressão visual é muito importante. Segundo Allan e Barbara Pease (The Definitive Book of Body Language, 2006), numa apresentação visual, o impacto no cérebro da informação dos sentidos é o seguinte: a vista vale 83%, a audição 11%, o cheiro 3%, o tato 2% e o gosto 1%. Portanto, para lá da «modelação» das (mal) medidas de austeridade, da promessa de abertura ao diálogo, ficou-nos o medo do primeiro-ministro. Ora, se a confiança do primeiro-ministro está assim, como fica a dos portugueses todos neste governo?...
Para além desta impressão, sobraram as explicações falaciosas do primeiro-ministro sobre as parcerias público-privadas:
- Confusão entre valor atual líquido e custo total.
- Referência apenas a algumas das parcerias nas quais foram feitas pequenas reduções de pagamentos.
- Justificação mal amanhada sobre redução de pagamentos por desobrigar o concessionário da manutenção: que sem manutenção das estradas o Estado poupa dinheiro...
- Declaração sobre impossibilidade de resolução de contratos porque na concessão estão envolvidos bancos estrangeiros e a troika não deixaria que isso acontecesse.
A União Europeia-FMI não impede, nem poderia impedir, que a legalidade e regularidade dos contratos sejam investigadas pelos tribunais. E, para lá dos bancos estrangeiros credores, porque financiaram indiretamente algumas concessões, usados como desculpa para todos os contratos, existem acionistas nacionais das grandes construtoras que também devem suportar sacrifícios face aos ganhos astronómicos negociados com o socratismo. Os donos e administradores das motas-engis não são os coitadinhos que os sistémicos nos querem fazer crer. Portanto, enviem-se para inquérito criminal todos os contratos de parcerias público-privadas e suspendam-se os pagamentos até ao apuramento judicial da legalidade e regularidade desses contratos. A prioridade governativa tem de ser a subsistência do povo português: não as carteiras dos magnates das parcerias público-privadas.
* Imagem picada daqui.
Atualização: este poste foi emendado às 14:29 de 16-9-2012.
ResponderEliminarObrigado prof. pela lucidez e pela coragem!
NEM MAIS UM EURO PARA AS PPPs!!!!
ResponderEliminarO PASSADO AINDA NÃO PERCEBEU QUE NÃO PODE CONTINUAR A PROTEGER O SÓCRATES?É O SÓCRATES,STUPID!!!!
ResponderEliminarPassos anuncia as medidas.
ResponderEliminarPortas chega das férias no estrangeiro e mantém o blackout
Seguro é previamente informado e 48 horas depois aparece bem disposto, em mangas de camisa, e sobre o assunto diz nada. Ao fim de 1 semana, lê o teleponto em pose de estado.
Cavaco foi visto pela última vez na tarde do anúncio das medidas e convoca o CdE para o dia em que se comemora a passagem dos primeiros 15 dias do "7 de Setembro".
Socorro!
-TSU
ResponderEliminar-injustiças
-Grandes diferenças sociaIs
é brincar com o fogo.
Documentário da Argentina
"Premiado com o Urso de Ouro em Berlim"
8/8 - Memórias do Saque / Memoria Del Saqueo - YouTube
http://www.youtube.com/watch?v=NR8roBvl2eU
consulte-se na net "Miguel Relvas ladrao" e leiem o que lá está escrito
ResponderEliminarPois, mas antes terá de ser explicada a razão pela qual mantiveram os dirigentes da administração pública nomeados pelo sócrates.
ResponderEliminarEssa é que é a explicação necessária.
Pode-se discutir até à exaustão, mas o problema não é Passos, Cavaco, Portas e quejandos.
ResponderEliminarO problema é bem mais profundo. Portugal é insustentável. A actividade económica do país não gera o rendimento necessário para pagar o que a Constituição prevê. Não há recursos para pagar:
- Pensões.
- Subdídios de desemprego.
- Abonos.
- Rendimento mínimo.
- Saúde, tendencialmente gratuita.
- Escola pública.
- 800.000 funcionários públicos pouco eficientes.
- Embaixadas em 100 países.
- Mais de 100 Generais, dezenas ce coronéis, milhares de sargentos e oficiais.
- 310 Camaras Municipais.
- 2 Governos Regionais.
- 230 deputados.
- Centenas de Kuízes e Magistrados calões.
- Etc.
É necessário dizer isto ao Tuga. Quem terá os tintins necessários para dizer isto? Ninguém. Talvez só Rui Rio.
Vamos acelerar a anarquia. O Anacleto avisou que hoje é o Dia Zero do fim do governo.
Lembram-se do Guterres? Ou do Durão? Ou do Santana? Ou do Vigarista? Passos ir-se-á logo após a aprovação do Oe 2013. A Tróika vai passar mais um cheque.
Depois, o Aníbal vai nomear Rio, ou Marcelo, ou Marques Mendes. Essa solução durará 8 meses. No rpóximo Verão, haverão eleições ganhas pelo Socialismo. Soares vai voltar ao comando.
O fim da III República será previsivelmente no início de 2014.
Nessa altura, iremos para a rua, derrubar a Constituição de 1976.
So you know about body language. Good! Then, why don't you tell us about the crooks of the governing pack whose body language shouts out so loud? So much louder than the Rabbit's.
ResponderEliminarParabéns Prof.,mas para começar a arrumar a casa é preciso de imediato responsabilizarmos o Presidente do Supremo, o Procurador Geral e aquela Procuradora Adjunta que agora também dá umas aulas na Universidade de Verão lá para o Alentejo. Com Professores destes,os políticos de amanhã não serão diferentes dos de hoje...e a avaliar pelo Passos que temos fruto dessas Universidades tarde ou nunca acertaremos o passo! Mas porra o nosso futuro é hoje!
ResponderEliminarA determinada altura escreve,"A União Europeia-FMI não impede,"...o impedimento vem do pacto de "não agressão" dos partidos que ao longo dos anos se têm governado em vez de governar! Porque será?
ResponderEliminarEste anónimo é mais inteligente.Percebeu a marosca.
ResponderEliminarDe resto,mais do mesmo.Temos milhões de Lidias Santos,uma quinta coluna para Portugal.Daí tanta Guterrada e socratinice.
Vai demorar muitos anos a limpar o estrume.
O General Ramalho Eanes deixou a Presidência da República com o PS reduzido aos 23% de Almeida Santos e Cavaco Silva, então "locador" do PSD, na cadeira do poder governamental: foi votado ao ostracismo até hoje, apesar da sua comprovada integridade e honestidade.
ResponderEliminarMário Soares deixou a Presidência da República depois dum segundo mandato em que se assumiu como o obstrutor e a verdadeira oposição ao Governo de Cavaco, conseguindo deixar o Governo entregue a Guterres: se já então era a personificação da impunidade é até hoje idolatrado e considerado o pai de uma pátria que já não existe.
O PR Sampaio fêz mais: sob o pretexto de um secretário de estado ter pedido demissão, em conluio com os media, liderou um golpe de estado que mandou para casa um Governo PSD/CDS com apoio maioritário no Parlamento e fez eleger PM um tal Carvalho de Sousa, também conhecido por Zé Sócrates, Pinóquio, ingenheiro,e outros apdos. Não ocupa nas referências políticas portuguesas o lugar que Mário Soares não partilha com ninguém mas, para quem é, não saiu nada mal dacadeira de PR.
O nosso Sr. Silva, conhecido por Cavaco, a mim parece-me que só pode evitar ser não esquecido, mas vilipendiado ainda antes e depois de terminar o seu segundo mandato se deixar no poder governanmental o PS e assim deixar aberto o caminho para a cadeira presidencial ao incrível vígaro que se encontra refugiado em Paris a pretexto de estar a estudar mas de facto precavendo-se de que um juiz patriota mais audacioso o mande prender. A mim parece-me que nos próximos dois anos iremos assistir a um dejá vue com o Sr. Silva no papel de Sampaio, o cabeça de abóbora, ou de cenoura, tanto faz. E não fui à pitonisa!
Onde se lê "apdos", leia-se, por favor, "apodos". E desculpem essa gralha que me parece necessário ressalvar. Com as minhas desculpas.
ResponderEliminarO MOVIMENTO DOS PATRIOTAS PORTUGUESES SAÚDA AS MUITAS CENTENAS DE MILHAR DE PORTUGUESAS E PORTUGUESES QUE HOJE SAÍRAM À RUA PARA MANIFESTAREM ORDEIRAMENTE O SEU REPÚDIO PELA PODRIDÃO DA III REPÚBLICA E POR UMA POLÍTICA DE AUSTERIDADE QUE SACRIFICA OS MAIS FRACOS EM BENEFÍCIO DO LOBBY BANCÁRIO CONSTRUTOR ATRAVÉS,NOMEADAMENTE,DAS PPPs.ESTE GIGANTESCO MOVIMENTO POPULAR EXIGE A IMEDIATA TOMADA DE MEDIDAS SUSCEPTÍVEIS DE INVERTER A SITUAÇÃO PRESENTE ,NOMEADAMENTE-1)-A IMEDIATA SUBSTITUIÇÃO DESTE GOVERNO POR UM GOVERNO PATRIÓTICO CAPAZ DE RESTAURAR A CREDIBILIDADE DAS INSTITUIÇÕES DA REPÚBLICA.2)A IMEDIATA SUSPENSÃO DE TODAS AS PPPs,COM ABERTURA DE UM INQUÉRITO CRIMINAL QUE APURE AS RESPONSABILIDADES HAVIDAS NESTA ENORME BURLA PRATICADA CONTRA O ESTADO E OS PORTUGUESES.3)-A IMEDIATA NOMEAÇÃO DE UM PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA CUJA PRINCIPAL MISSÃO SEJA A LUTA SEM TRÉGUAS CONTRA A CORRUPÇÃO DE ESTADO.4)A REDUÇÃO DRÁSTICA DA DESPESA PÚBLICA COM A IMEDIATA ABOLIÇÃO DAS MORDOMIAS E OUTRAS BENESSES DE QUE GOZAM POLÍTICOS E ALTOS FUNCIONÁRIOS,EMPRESAS PÚBLICAS,FUNDAÇÕES,OBSERVATÓRIOS,RENDAS EXCESSIVAS E OUTROS CANCROS QUE MINAM AS FINANÇAS DO ESTADO.5)A IMEDIATA DETENÇÃO DO ANTERIOR PRIMEIRO-MINISTRO JOSÉ SÓCRATES CARVALHO PINTO DE SOUSA POR FORTÍSSIMAS SUSPEITAS DE CORRUPÇÃO E DE ATENTADOS CONTRA O ESTADO DEMOCRÁTICO,BEM COMO DOS SEUS MAIS DIRECTOS CÚMPLICES.A BANCARROTA DE PORTUGAL É EM PRIMEIRO LUGAR DA RESPONSABILIDADE DESTES INDIVÍDUOS.6)-A RENEGOCIAÇÃO PELO NOVO GOVERNO PATRIÓTICO DAS CONDIÇÕES DO RESGATE DE PORTUGAL POR FORMA A SEREM PRESERVADAS AS CONDIÇÕES DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA PORTUGUESA E O BEM ESTAR DOS CIDADÃOS PORTUGUESES,CIDADÃOS TAMBÉM EUROPEUS QUE MERECEM TODO O RESPEITO E APOIO POR PARTE DA UNIÃO DE QUE FAZEM PARTE.VIVA A LIBERDADE!VIVA PORTUGAL!
ResponderEliminarSaíram à rua,masd não foi por nada disso.
ResponderEliminarNão têm esse nível mínimo de consciência política,as marionetes de Santo Louçã e São Jerónimo.
Até o multimilionário parisiense fez uma perninha reunindo com o seu estado-maior na véspera,dando a estratégia.
Poderá ainda acabar em novo PR.
A Albânia Ocidental ainda vai afundar mais.
Não afunda enquanto os alemães forem assinando os cheques. Logo que os alemães parem de assinar os cheques, então sim, a Albania Ocidental, pois as bombas de gasolina esvaziar-se-ão e com elas os supermercados, as farmácias, e aí, voltaremos aos gloriosos tempos da I República, de mortos em cada esquina.
ResponderEliminarPensar que Portugal é um país de brandos ecostumes é mesmo de quem nunca leu a História de Portugal.
Quanto ao Governo "Monti", se vier, com a Ferreira Leite ou Catroga, vai ter a oposição da maioria dos portugueses. Nós estaremos na primeira linha, com tomates para mandar, bem podres, no focinho de quem assumit o carácter "Monti".
A culpa é do Cavaco Silva e do PSD. Ainda não perceberam? Pq é que não falam nos vígaros do PSD? Só falam nos do PS.
ResponderEliminarO Socialismo de Guterres e de Sócrates governou-se durante 12 anos, não chegou? Parece que a memória é curta. A nossa não.
ResponderEliminarO socialismo corrupto desmantelou Portugal
ResponderEliminarÉ isso mesmo, abram-se inquéritos crime e até à conclusão dos mesmos suspendam-se os pagamentos por evidente suspeita de fraudes que lesam o erário público.
ResponderEliminar-----Pois mas isto só se aplica aos pequenos, não aqueles que financiam estes políticos e lhes garantem uma reforma dourada!
CORJA DE CORRUPTOS!