No livro «La France - est-elle finie?», de 2011, anterior à viragem eleitoral de junho de 2012, Jean-Pierre Chevènement critica à esquerda a troca do socialismo pelo neo-liberalismo, enquanto nota que a direita, «depois da morte do general de Gaulle, afastou-se progressivamente da nação» e «não se preveniu que a identidade é somente o que resta quando se perdeu a soberania». Resignação, que nos tempos áureos, chamavam aburguesamento e agora é empobrecimento conformado.
A identidade é sobretudo uma questão francesa, não se colocando, com a dimensão gaulesa, no Portugal multicor, e integrador, do Quinto Império, como o mito, de matriz cristã e cultura lusófona. Ainda que no nosso País existam fenómenos preocupantes de marginalização e assistencialismo em minorias desintegradas do todo social. Não estamos perante o desafio da islamização crescente, como a França, nem defronte ao irredentismo das autonomias espanholas, nem à recolonização ameríndia dos Estados Unidos.
Nesta altura aflitiva, à beira da catástrofe social e num contexto de corrupção política entranhada no Estado e nos partidos de poder, o problema fundamental da Pátria é o equilíbrio das contas do Estado, que é condição de trabalho, comida e cama. Ora, este problema só se conseguiria resolver a médio-prazo com a suspensão de pagamento das parcerias público-privadas e repor a trabalhar as multidões desempregadas e beneficiárias do rendimento social de (des)inserção. Não parece que o poder, nem o povo, queiram assumir esse sacrifício. E, portanto, continuaremos num esquema estatal de Dona Branca, criando artificialmente dinheiro para pagar custos de corrupção e preguiça.
Vivemos um mundo delirante em que setores do PSD e do CDS, acompanham bloquistas e socialistas (ver ionline, de 11-8-2012), na legalização do cultivo de droga (cannabis). Sem valores, num pântano político de corrupção, envolto numa pretensa «modernidade líquida», resta a procura de um bem-estar vazio e ocioso e, à exceção dos picos de prazer e violência, o adormecimento pessoal e social, no conforto abúlico, visto como fim supremo da evolução humana. Mas é por causa da apatia dos indíviduos e das comunidades e da desagregação moral que importa criar, trabalhar e lutar. Não somos passageiros da Terra: somos pilotos do céu.
Atualização: este poste foi emendado às 12:20 de 24-8-2012.
A identidade é sobretudo uma questão francesa, não se colocando, com a dimensão gaulesa, no Portugal multicor, e integrador, do Quinto Império, como o mito, de matriz cristã e cultura lusófona. Ainda que no nosso País existam fenómenos preocupantes de marginalização e assistencialismo em minorias desintegradas do todo social. Não estamos perante o desafio da islamização crescente, como a França, nem defronte ao irredentismo das autonomias espanholas, nem à recolonização ameríndia dos Estados Unidos.
Nesta altura aflitiva, à beira da catástrofe social e num contexto de corrupção política entranhada no Estado e nos partidos de poder, o problema fundamental da Pátria é o equilíbrio das contas do Estado, que é condição de trabalho, comida e cama. Ora, este problema só se conseguiria resolver a médio-prazo com a suspensão de pagamento das parcerias público-privadas e repor a trabalhar as multidões desempregadas e beneficiárias do rendimento social de (des)inserção. Não parece que o poder, nem o povo, queiram assumir esse sacrifício. E, portanto, continuaremos num esquema estatal de Dona Branca, criando artificialmente dinheiro para pagar custos de corrupção e preguiça.
Vivemos um mundo delirante em que setores do PSD e do CDS, acompanham bloquistas e socialistas (ver ionline, de 11-8-2012), na legalização do cultivo de droga (cannabis). Sem valores, num pântano político de corrupção, envolto numa pretensa «modernidade líquida», resta a procura de um bem-estar vazio e ocioso e, à exceção dos picos de prazer e violência, o adormecimento pessoal e social, no conforto abúlico, visto como fim supremo da evolução humana. Mas é por causa da apatia dos indíviduos e das comunidades e da desagregação moral que importa criar, trabalhar e lutar. Não somos passageiros da Terra: somos pilotos do céu.
Atualização: este poste foi emendado às 12:20 de 24-8-2012.
2012 é 1912?2014 será 1914?O impensável torna-se mais uma vez possível?
ResponderEliminarQual quê? Quantos milhões gastaram os "3 grandes" do futebol? 30 milhões de euros? Ou mais? Crise?
ResponderEliminarAs minis vendem mais do que o pãozinho quente. O Algarve está cheio. O Correio da Manhã vende como nuca, com um crime dantesco por dia. Crise?
O Dr. Eduardo Moniz vai ser director da Universidade Autónoma de Lisboa. Parece que para além de accionista e administrador da Ongoing, ainda pode vir a ser dirigente do SLB. Crise?
As élites estão todas as semanas em aviões a caminho de Luanda ou do Rio de Janeiro. Crise?
O povo gosta de minis, de gajas e de futebol. Crise?
Enquanto o líder da nação for o Dr. Salgado, podemos estar descansados. Teremos o bom do futebol e muitas minis.
A Pátria que se fod...., que não enche barriga, nem dá o prazer de uma loirinha bem fresquinha.
Gajas são o futuro da Nação. Em cada 5 mulheres, com idade inferior a 40 anos, 3 são boas. Haverá melhor material de exportação?
ResponderEliminarGays não vale a pena exportar, pois os EUA estão a pensar exportar muito deste tipo de gente para a Europa, onde eles costumam ser muito acarinhados.
Gajas, Dr. Gaspar, é bem melhor do que Sharan. E em Angola, ou no Médio Oriente, estão sedentos de gajas boas, sem serem louras.
" A trampa honrai, que a trampa vos subjuga."
ResponderEliminar"Governo remete decisão sobre fundações para setembro"
ResponderEliminarQuem tem cu tem... tem medo.
Pois, pois!