Em 3 de Junho de 2009, a cerca de quatro meses das eleições que entronizaram Sócrates pela segunda vez, o Governo socialista lançou o Visa «IGCP Charge Card», o cartão de pagamentos do Tesouro português para utilização dos «Órgãos de Soberania e dos dirigentes e funcionários do Sector Público Administrativo – utilizadores - para fazer face a despesas previstas no Orçamento do Estado, atentas as regras que presidem à realização da despesa pública», segundo se lê no sítio do IGCP (Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público do Ministério das Finanças).
Como se pode ler no sítio deste organismo, que consiste no Tesouro do Estado, e está sujeito à fiscalização do Tribunal de Contas, compete ao IGCP «a gestão da tesouraria central do Estado, bem como a gestão da dívida pública direta e do financiamento do Estado» e «pode, ainda, prestar ao Estado e a outras entidades públicas, serviços de consultoria e assistência técnicas, bem como gerir dívidas de entidades do setor público administrativo e ativos destas constituídos por títulos de dívida pública». A emissão e venda de dívida pública portuguesa, no mercado nacional e internacional cabe também a este instituto: na China, no Brasil, aos países árabes do Golfo Pérsico, a investidores institucionais e até a particulares. O IGCP tem como presidente do seu Conselho Diretivo, desde 2006, o Dr. Alberto Manuel Sarmento Azevedo Soares, um gestor com grande experiência bancária internacional, nomeadamente em Macau (onde esteve de 1984 a 1999) e Administrador da CGD Finance (Cayman Islands) de 2001 a 2006, como se pode ler no seu currículo.
O cartão de pagamentos «Visa Carge Card» foi uma iniciativa do IGCP com o apoio da Unicre. O evento de lançamento do cartão contou com a presença do secretário de Estado Costa Pina e também do ministro Teixeira dos Santos que terá declarado: «o Tesouro não podia fazer outra coisa senão fazer parte desta onda». E o presidente do IGCP, Dr. Alberto Soares, presidente do IGCP, disse à agência Lusa, nesse 3-6-2009, que o objectivo passava «pela emissão de "milhares de cartões" até ao final do ano (...), revelando que serão atribuídos três a quatro cartões para cada um dos serviços públicos».
O cartão Visa «IGCP Charge Card» foi anunciado, 3-6-2009, como «cartão de pagamentos e não de crédito». Ao contrário do que o CM, de 18-2-2009, noticiou seria, então, um cartão de débito. No comunicado do gabinete do ministro das Finanças, que o anuncia, esclarece-se que «o ‘Visa Charge Card´ permite aos titulares beneficiarem das facilidades disponíveis via Internet, bem como efectuarem deslocações em serviço e levantamentos directamente de contas bancárias domiciliadas no IGCP». Ou seja, pagamentos (mesmo no estrangeiro), compras de bens e serviços pela Internet e levantamentos de dinheiro em numerário diretamente do Tesouro. O objetivo era também adotar «instrumentos de pagamentos electrónicos em detrimento daqueles baseados em papel». Porém, analisando a informação sobre o cartão no sítio do IGCP, verifica-se que o cartão é, pelo menos, uma espécie híbrida: Charge Card - «como cartão de crédito, um período de crédito gratuito (de 20 a 50 dias) mas o saldo em dívida é pago na totalidade, por débito directo na conta da Entidade Titular existente no IGCP. Este débito é efectuado mensalmente, 20 dias após a emissão do Extracto de Conta». O cartão tem duas versões: versão Base (que permite levantamentos em numerário do Fundo de Maneio de cada ministério) e versão Plus (vocacionado para viagens, para pagamentos e Internet, e com um pacote de seguros muito confortável, por exemplo, com seguros de viagem de 325 mil euros). Não se percebe se cada titular poderia ter os dois cartões ou só uma versão (o Plus não parece poder levantar dinheiro em numerário, mas não tenho a certeza disso). O levantamento em numerário (o que no Brasil chamam «saque») pode ser realizado «na rede de Caixas Automáticas (ATM’s) e nos balcões de bancos aderentes ao sistema Visa, com um «valor máximo permitido para levantamentos em numerário a crédito é de 1.000€, de 4 em 4 dias».
Sobre a emissão do cartão, a informação constante das condições gerais de utilização não é clara: há uma Entidade (por exemplo, um Ministério) que solicita o cartão à Unicre para um determinado titular (por exemplo, o próprio ministro), após autorização prévia do IGCP. Note-se que nas condições gerais de utilização, o cartão chama-se «Cartão de Crédito Unibanco Business IGCP» em vez de «IGCP Charge Card».
No sítio do IGCP, que consultei às 23:36 de 22-2-2012, o Visa Charge Card do IGCP-Unicre é assim descrito:
O cartão «Visa Charge Card», que reproduzo acima, tem no canto superior direito o nome e logótipo do IGCP e no canto inferior direito o logótipo do Visa, e no rodapé o nome da «Entidade» e imediatamente abaixo o nome do Utilizador. A menção expressa do nome do utilizador (e não apenas o cargo) permite a verificação da identidade do utilizador, por exemplo, no estrangeiro.
Antes de 2009, existiriam cartões de crédito em utilização nos gabinetes ministeriais, sem «quadro legal que regulamente a sua atribuição», conforme resulta da auditoria a esses gabinetes realizada pelo Tribunal de Contas, segundo noticiou o CM, de 18-2-2012. Presumo que também fossem cartões Visa, mantidos pela Unicre.
O cartão destina-se a «fazer face a despesas previstas no Orçamento de Estado», despesas essas, bem como o levantamento de dinheiro em espécie, que estariam, portanto, sujeitos, «às regras que presidem à realização de despesa pública». Não se tratava, assim, de despesas pessoais, mas de despesas para o funcionamento dos ministérios.
As despesas pagas com o cartão são pagas através das contas de Fundo de Maneio de cada ministério (ou serviço), domiciliadas no IGCP.
Devo ainda acreditar que o desmentido deste Governo PSD-CDS, pela voz do ministro Miguel Relvas, em 18-2-2012, de que «nenhum actual ministro ou secretário de Estado tem direito a cartão de crédito pago pelo orçamento dos ministérios», também abranja estes «Visa Carge Card» e que, portanto, nenhum destes cartões híbridos, designados de cartões de pagamentos, esteja a ser usado, ou tenha sido usado, por qualquer governante desde Julho de 22011. E convém assegurar que estes cartões também sejam eliminados nos «Serviços e Fundos Autónomos e Entidades Públicas Empresariais», além dos «Serviços Integrados». Todavia, importa esclarecer isso, para que não se dê azo ao fumo de um non-denial denial, que era uma das marcas de vergonha do socratismo.
Na apresentação do cartão Visa Carge Card do Tesouro português no sítio do próprio IGCP, como acima se pode ler, diz-se que «em qualquer momento, os organismos públicos e seus representantes podem aceder às transacções efectuadas com este singular Cartão, através dos serviços online disponibilizados pela Unicre». E acrescenta-se que «O IGCP Charge Card impõe-se, assim, pela TRANSPARÊNCIA na informação prestada». Mais ainda, o sítio do IGCP é taxativo:
Aliás, no que respeita ao controlo e gestão, o sítio do IGCP, indica que o sistema do cartão dispõe de um «Serviço de Gestão Online para a Entidade Titular» que permite conhecer o saldo e os movimentos efetuados e ainda gerar «Relatórios de Gestão» para cada 12 meses. Relatórios de cada cartão que também creio devem estar arquivados nos ministérios e no IGCP.
Então, qualquer ministro, ou quem ele indique, tem acesso fácil ao extrato de cada cartão, com a relação circunstanciada e detalhada das despesas em cada cartão de cada gabinete, ou serviço, e pode fornecê-la imediatamente à associação dos juízes. Tendo em conta esta informação constante do sítio do IGCP, não se compreende a alegação, que aparece diário i, de 20-2-2012, do gabinete do ministro das Finanças, de que «os documentos solicitados são inexistentes». «Inexistentes» onde: no IGCP, um organismo do Estado sujeito «à tutela e superintendência do Ministro das Finanças»?!...
Para além disso, o extrato de cada conta, com as despesas associadas aos movimentos de cada cartão, a despesa detalhada (em que estabelecimento) e o seu montante, a data e local da despesa ou do levantamento, antes e depois de 2009, há ter sido arquivada e há de existir, nesse departamento no IGCP do Ministério das Finanças, tutelado por Vítor Gaspar, e também em cada ministério, bem como os devidos recibos ou talões. Portanto, o ministro das Finanças, como todos os seus colegas, e a presidência do Conselho de Ministros, deve fornecer esses documentos, com a relação completa dos movimentos, a despesa, entidade, produto ou serviço, o local, a data e o seu montante, por cartão, com menção expressa do titular, à associação dos juízes. Lembro que, em 7-2-2012, foi noticiado que o Supremo Tribunal Administrativo proferiu um acórdão que determina o fornecimento pelo Governo dos «dados relativos à atribuição de cartões de crédito, telefones, despesas de representação e subsídios de rendas dos gabinetes» ministeriais.
Mas se, por absurdo ou premeditação (e a lei tem nome para esse comportamento...) - em que não posso mesmo crer -, essas relações mensais de despesas, os extratos e os relatórios, em ficheiro informático e em papel, de cada cartão tivessem desaparecido ou sido destruídas nas Finanças e nos ministérios, seria fácil reconstituí-las, acedendo à plataforma da Unicre, e imprimindo essa relação e ainda pedindo à Unicre que forneça cópia circunstanciada ao cliente (o Estado), para depois entregá-las à ASJP. De outro forma, se os ministérios (Finanças, com o IGCP, e os outros, bem como a presidência do Conselho de Ministros) recusarem ou retardarem o cumprimento dessa ordem do Supremo Tribunal Administrativo, e não entregarem as despesas detalhadas dos black cards do Tesouro, estarão a dificultar a ação da Justiça - e a lei também tem nome para essa atitude...
Até pela definição dada «cartão de pagamentos», o modelo parece inspirar-se no «Cartão de Pagamentos do Governo Federal» (CPGF) brasileiro, criado em 2001, e que também funcionava diretamente sobre o Tesouro nacional. Até por causa da origem, devia ter havido cuidado em regulamentar o seu uso, em vez de se deixar ir na «onda» que quase ia derrubando o Governo Lula, em 2008. Um escândalo dos cartões de crédito que pode ser lido na investigação da revista Veja, de 13-2-2008, . Não se confunda o escândalo dos cartões com o escândalo do Mensalão, a compra de votos de parlamentares por políticos e homens de negócios ligados ao Governo Lula - no qual a revista Veja, e o Ministério Público, identificaram 40 suspeitos (só faltava mesmo o Ali Babá...), com ramificações em Portugal na PT e no BES, um «crédito sem cartão», como o nosso amigo José lhe chama, e que o Público, de 19-2-2012, retomou. No artigo da Veja intitulado «A República dos cartões» refere-se o sistema de utilização de cartões de crédito em vários países (Nova Zelândia, Espanha e França), nos quais, em contradição com o Brasil onde aconteceram abusos porque, como diz o povo, «o dinheiro não tem chocalho», os saques (levantamentos de dinheiro) não eram permitidos (na Austrália, careciam de autorização por escrito). A falta de regulamentação é, assim, ainda menos perdoável no caso português, atendendo à notoriedade desse escândalo brasileiro, às relações próximas entre os governos Sócrates e Lula, e o PT e o PS, e à auditoria do Tribunal de Contas aos gabinetes ministeriais desse mesmo primeiro Governo Sócrates, em 2007.
Deseja-se que aqui, em Portugal, apesar do que se conhece de outros casos, os costumes aqui tenham sido mais brandos e os cartões menos rijos. Mas, se prefiro os factos, também não tenho ilusões. Ai Portugal.
Atualizado: este poste foi atualizado às 10:35 de 23-2-2012.
* Imagem do Visa IGPC Charge Card Plus do Tesouro português».
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As personalidades e entidades, referidas nas notícias dos media, que cito e comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade.
Como se pode ler no sítio deste organismo, que consiste no Tesouro do Estado, e está sujeito à fiscalização do Tribunal de Contas, compete ao IGCP «a gestão da tesouraria central do Estado, bem como a gestão da dívida pública direta e do financiamento do Estado» e «pode, ainda, prestar ao Estado e a outras entidades públicas, serviços de consultoria e assistência técnicas, bem como gerir dívidas de entidades do setor público administrativo e ativos destas constituídos por títulos de dívida pública». A emissão e venda de dívida pública portuguesa, no mercado nacional e internacional cabe também a este instituto: na China, no Brasil, aos países árabes do Golfo Pérsico, a investidores institucionais e até a particulares. O IGCP tem como presidente do seu Conselho Diretivo, desde 2006, o Dr. Alberto Manuel Sarmento Azevedo Soares, um gestor com grande experiência bancária internacional, nomeadamente em Macau (onde esteve de 1984 a 1999) e Administrador da CGD Finance (Cayman Islands) de 2001 a 2006, como se pode ler no seu currículo.
O cartão de pagamentos «Visa Carge Card» foi uma iniciativa do IGCP com o apoio da Unicre. O evento de lançamento do cartão contou com a presença do secretário de Estado Costa Pina e também do ministro Teixeira dos Santos que terá declarado: «o Tesouro não podia fazer outra coisa senão fazer parte desta onda». E o presidente do IGCP, Dr. Alberto Soares, presidente do IGCP, disse à agência Lusa, nesse 3-6-2009, que o objectivo passava «pela emissão de "milhares de cartões" até ao final do ano (...), revelando que serão atribuídos três a quatro cartões para cada um dos serviços públicos».
O cartão Visa «IGCP Charge Card» foi anunciado, 3-6-2009, como «cartão de pagamentos e não de crédito». Ao contrário do que o CM, de 18-2-2009, noticiou seria, então, um cartão de débito. No comunicado do gabinete do ministro das Finanças, que o anuncia, esclarece-se que «o ‘Visa Charge Card´ permite aos titulares beneficiarem das facilidades disponíveis via Internet, bem como efectuarem deslocações em serviço e levantamentos directamente de contas bancárias domiciliadas no IGCP». Ou seja, pagamentos (mesmo no estrangeiro), compras de bens e serviços pela Internet e levantamentos de dinheiro em numerário diretamente do Tesouro. O objetivo era também adotar «instrumentos de pagamentos electrónicos em detrimento daqueles baseados em papel». Porém, analisando a informação sobre o cartão no sítio do IGCP, verifica-se que o cartão é, pelo menos, uma espécie híbrida: Charge Card - «como cartão de crédito, um período de crédito gratuito (de 20 a 50 dias) mas o saldo em dívida é pago na totalidade, por débito directo na conta da Entidade Titular existente no IGCP. Este débito é efectuado mensalmente, 20 dias após a emissão do Extracto de Conta». O cartão tem duas versões: versão Base (que permite levantamentos em numerário do Fundo de Maneio de cada ministério) e versão Plus (vocacionado para viagens, para pagamentos e Internet, e com um pacote de seguros muito confortável, por exemplo, com seguros de viagem de 325 mil euros). Não se percebe se cada titular poderia ter os dois cartões ou só uma versão (o Plus não parece poder levantar dinheiro em numerário, mas não tenho a certeza disso). O levantamento em numerário (o que no Brasil chamam «saque») pode ser realizado «na rede de Caixas Automáticas (ATM’s) e nos balcões de bancos aderentes ao sistema Visa, com um «valor máximo permitido para levantamentos em numerário a crédito é de 1.000€, de 4 em 4 dias».
Sobre a emissão do cartão, a informação constante das condições gerais de utilização não é clara: há uma Entidade (por exemplo, um Ministério) que solicita o cartão à Unicre para um determinado titular (por exemplo, o próprio ministro), após autorização prévia do IGCP. Note-se que nas condições gerais de utilização, o cartão chama-se «Cartão de Crédito Unibanco Business IGCP» em vez de «IGCP Charge Card».
No sítio do IGCP, que consultei às 23:36 de 22-2-2012, o Visa Charge Card do IGCP-Unicre é assim descrito:
«O IGCP Charge Card será emitido em nome dos organismos públicos (Entidades Titulares), para ser usado pelo universo dos órgãos de soberania e dos dirigentes e funcionários do Sector Público Administrativo (Utilizadores), para fazerem face a despesas previstas no Orçamento de Estado e atentas às regras que presidem à realização da despesa pública. Destina-se, ainda, a ser emitido a favor das Entidades Públicas Empresariais.
Este Cartão disponibiliza um inovador meio de pagamento, assente nas BOAS PRÁTICAS consideradas pelos sistemas bancários europeus, que se traduzem na utilização de instrumentos de pagamentos electrónicos, em detrimento daqueles baseados em papel.
Emitido sob o sistema VISA, com a marca “Tesouro Português”, pretende dotar os organismos públicos beneficiários de uma nova ferramenta que lhes possibilite efectuar com EFICIÊNCIA a gestão dos fundos públicos a seu cargo.
Em qualquer momento, os organismos públicos e seus representantes podem aceder às transacções efectuadas com este singular Cartão, através dos serviços online disponibilizados pela Unicre. O IGCP Charge Card impõe-se, assim, pela TRANSPARÊNCIA na informação prestada.
Este novo Cartão permite aos seus titulares beneficiarem, nomeadamente, das facilidades disponíveis via Internet, efectuarem deslocações em serviço e levantamentos de valores directamente das respectivas contas bancárias de Fundo de Maneio, domiciliadas no IGCP, com elevados níveis de SEGURANÇA.»
O cartão «Visa Charge Card», que reproduzo acima, tem no canto superior direito o nome e logótipo do IGCP e no canto inferior direito o logótipo do Visa, e no rodapé o nome da «Entidade» e imediatamente abaixo o nome do Utilizador. A menção expressa do nome do utilizador (e não apenas o cargo) permite a verificação da identidade do utilizador, por exemplo, no estrangeiro.
Antes de 2009, existiriam cartões de crédito em utilização nos gabinetes ministeriais, sem «quadro legal que regulamente a sua atribuição», conforme resulta da auditoria a esses gabinetes realizada pelo Tribunal de Contas, segundo noticiou o CM, de 18-2-2012. Presumo que também fossem cartões Visa, mantidos pela Unicre.
O cartão destina-se a «fazer face a despesas previstas no Orçamento de Estado», despesas essas, bem como o levantamento de dinheiro em espécie, que estariam, portanto, sujeitos, «às regras que presidem à realização de despesa pública». Não se tratava, assim, de despesas pessoais, mas de despesas para o funcionamento dos ministérios.
As despesas pagas com o cartão são pagas através das contas de Fundo de Maneio de cada ministério (ou serviço), domiciliadas no IGCP.
Devo ainda acreditar que o desmentido deste Governo PSD-CDS, pela voz do ministro Miguel Relvas, em 18-2-2012, de que «nenhum actual ministro ou secretário de Estado tem direito a cartão de crédito pago pelo orçamento dos ministérios», também abranja estes «Visa Carge Card» e que, portanto, nenhum destes cartões híbridos, designados de cartões de pagamentos, esteja a ser usado, ou tenha sido usado, por qualquer governante desde Julho de 22011. E convém assegurar que estes cartões também sejam eliminados nos «Serviços e Fundos Autónomos e Entidades Públicas Empresariais», além dos «Serviços Integrados». Todavia, importa esclarecer isso, para que não se dê azo ao fumo de um non-denial denial, que era uma das marcas de vergonha do socratismo.
Na apresentação do cartão Visa Carge Card do Tesouro português no sítio do próprio IGCP, como acima se pode ler, diz-se que «em qualquer momento, os organismos públicos e seus representantes podem aceder às transacções efectuadas com este singular Cartão, através dos serviços online disponibilizados pela Unicre». E acrescenta-se que «O IGCP Charge Card impõe-se, assim, pela TRANSPARÊNCIA na informação prestada». Mais ainda, o sítio do IGCP é taxativo:
«Será emitido um Extracto de Conta por Cartão.
Sempre que for emitido um Extracto, o mesmo será enviado em Pdf para o e-mail que tiver sido indicado para o efeito para cada Cartão.
Cada Utilizador poderá aceder a qualquer altura, através do Serviço Unibanco Connect, aos extractos do seu Cartão e cada Entidade Titular, através do Serviço de Gestão Online, poderá a qualquer altura consultar os extractos de todos os seus Cartões.»
Aliás, no que respeita ao controlo e gestão, o sítio do IGCP, indica que o sistema do cartão dispõe de um «Serviço de Gestão Online para a Entidade Titular» que permite conhecer o saldo e os movimentos efetuados e ainda gerar «Relatórios de Gestão» para cada 12 meses. Relatórios de cada cartão que também creio devem estar arquivados nos ministérios e no IGCP.
Então, qualquer ministro, ou quem ele indique, tem acesso fácil ao extrato de cada cartão, com a relação circunstanciada e detalhada das despesas em cada cartão de cada gabinete, ou serviço, e pode fornecê-la imediatamente à associação dos juízes. Tendo em conta esta informação constante do sítio do IGCP, não se compreende a alegação, que aparece diário i, de 20-2-2012, do gabinete do ministro das Finanças, de que «os documentos solicitados são inexistentes». «Inexistentes» onde: no IGCP, um organismo do Estado sujeito «à tutela e superintendência do Ministro das Finanças»?!...
Para além disso, o extrato de cada conta, com as despesas associadas aos movimentos de cada cartão, a despesa detalhada (em que estabelecimento) e o seu montante, a data e local da despesa ou do levantamento, antes e depois de 2009, há ter sido arquivada e há de existir, nesse departamento no IGCP do Ministério das Finanças, tutelado por Vítor Gaspar, e também em cada ministério, bem como os devidos recibos ou talões. Portanto, o ministro das Finanças, como todos os seus colegas, e a presidência do Conselho de Ministros, deve fornecer esses documentos, com a relação completa dos movimentos, a despesa, entidade, produto ou serviço, o local, a data e o seu montante, por cartão, com menção expressa do titular, à associação dos juízes. Lembro que, em 7-2-2012, foi noticiado que o Supremo Tribunal Administrativo proferiu um acórdão que determina o fornecimento pelo Governo dos «dados relativos à atribuição de cartões de crédito, telefones, despesas de representação e subsídios de rendas dos gabinetes» ministeriais.
Mas se, por absurdo ou premeditação (e a lei tem nome para esse comportamento...) - em que não posso mesmo crer -, essas relações mensais de despesas, os extratos e os relatórios, em ficheiro informático e em papel, de cada cartão tivessem desaparecido ou sido destruídas nas Finanças e nos ministérios, seria fácil reconstituí-las, acedendo à plataforma da Unicre, e imprimindo essa relação e ainda pedindo à Unicre que forneça cópia circunstanciada ao cliente (o Estado), para depois entregá-las à ASJP. De outro forma, se os ministérios (Finanças, com o IGCP, e os outros, bem como a presidência do Conselho de Ministros) recusarem ou retardarem o cumprimento dessa ordem do Supremo Tribunal Administrativo, e não entregarem as despesas detalhadas dos black cards do Tesouro, estarão a dificultar a ação da Justiça - e a lei também tem nome para essa atitude...
Até pela definição dada «cartão de pagamentos», o modelo parece inspirar-se no «Cartão de Pagamentos do Governo Federal» (CPGF) brasileiro, criado em 2001, e que também funcionava diretamente sobre o Tesouro nacional. Até por causa da origem, devia ter havido cuidado em regulamentar o seu uso, em vez de se deixar ir na «onda» que quase ia derrubando o Governo Lula, em 2008. Um escândalo dos cartões de crédito que pode ser lido na investigação da revista Veja, de 13-2-2008, . Não se confunda o escândalo dos cartões com o escândalo do Mensalão, a compra de votos de parlamentares por políticos e homens de negócios ligados ao Governo Lula - no qual a revista Veja, e o Ministério Público, identificaram 40 suspeitos (só faltava mesmo o Ali Babá...), com ramificações em Portugal na PT e no BES, um «crédito sem cartão», como o nosso amigo José lhe chama, e que o Público, de 19-2-2012, retomou. No artigo da Veja intitulado «A República dos cartões» refere-se o sistema de utilização de cartões de crédito em vários países (Nova Zelândia, Espanha e França), nos quais, em contradição com o Brasil onde aconteceram abusos porque, como diz o povo, «o dinheiro não tem chocalho», os saques (levantamentos de dinheiro) não eram permitidos (na Austrália, careciam de autorização por escrito). A falta de regulamentação é, assim, ainda menos perdoável no caso português, atendendo à notoriedade desse escândalo brasileiro, às relações próximas entre os governos Sócrates e Lula, e o PT e o PS, e à auditoria do Tribunal de Contas aos gabinetes ministeriais desse mesmo primeiro Governo Sócrates, em 2007.
Deseja-se que aqui, em Portugal, apesar do que se conhece de outros casos, os costumes aqui tenham sido mais brandos e os cartões menos rijos. Mas, se prefiro os factos, também não tenho ilusões. Ai Portugal.
Atualizado: este poste foi atualizado às 10:35 de 23-2-2012.
* Imagem do Visa IGPC Charge Card Plus do Tesouro português».
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As personalidades e entidades, referidas nas notícias dos media, que cito e comento, não são suspeitas ou arguidas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade.
Em suma,o assunto está em segredo de comadres e depois passará a segredo de justiça como é habitual.
ResponderEliminarComo em Portugal,a Justiça é a quinta dos políticos e dos juízes,
os roubados nunca conhecerão os detalhes.
Vai seguir os trâmites de Freeportes,Casa Pia,Diploma falso,negócios com terrenos do Estado,compra da TVI,compras de casa com falcatruas às Finanças,documentos falsificados e outros desaparecidos,Cova da Beira,etc.
Está morto e enterrado.
Next!
Resta enumerar as outras atribuições do IGCP,todas da maior relevância,nomeadamente a emissão de dívida.Toda a actividade do IGCP desde 2006 está debaixo de suspeita e deve ser rigorosamente investigada.Se não for comclui-se que Portugal é pior do que a Grécia.Vamos ver...os nossos parceiros internacionais também estarão muito atentos.
ResponderEliminarO Ministro das Finanças está perante o teste da sua vida.O teste do seu carácter.Esperemos que não chumbe miserávelmente.
ResponderEliminarComo se vê já cometeu o erro de palmatória de não ter limpo o seu Ministério do gang Sócretinista que o controla.As consequências estão à vista e são terríveis.Uma decisão errada com consequências trágicas.
ResponderEliminarTemos caso.
ResponderEliminarVamos ver se alguém tem interesse em investigar isto a fundo.
As afirmações do Relvas também parecem demasiado peremptórias.
Regulamentação para quê?
ResponderEliminarA regulamentação era determinada pelo Duce, himself, com o escriba Bernardo (o que será feito dele), a apontar num caderninho de cor rosa, quais os beneficiários da decisão do grande Duce.
Regulamentação arrumada. Ou se acredita na visão e na decisão do Duce, ou estamos todos perdidos.
O Duce sabe a quem beneficiou. Aliás, porque seria que Sargeta Santos Silva tinha 10.000 euros por mês? Apenas porque o Duce via nele o principal instrumento de malhação na Direita! Quanto teria direito o securitário Almeida ISCTE Ribeiro? Algo parecido. Pois, a segurança do Duce estaria acima de tudo.
Temos que confiar nos Homens de Caimão. Os socialistas serem gostaram muito de Caimão. Por Caimão, há uma temperatura parecida com Búzios do Magalhães, e nessas circunstâncias, há toda a garantia que os recursos que por lá ficaram, não se desfazem com a humidade da Velha Europa.
Ai, Portugal, Portugal, que estás tão mal, e não sais disso tão cedo!
Ladrão (Port.)>latronem(Lat.)>latet (Lat.= estar latente,escondido)...com rabo de fora!Dinheiro não chocalha...mas diabo tem manta e chocalho!E todas as vezes que levanta a manta...ai o chocalho!!!Por no grafia(?) = nada escrito!!!
ResponderEliminarUma cambada de gatunos a seita Socratina e o Cavaco deixava-os roubar mas estes que agora lá estao nao sao nada diferentes dos anteriores. Seguem é por outros caminhos para chegar á mesma roubalheira. Isto anda ja à muitos anos entregue a uma canalha muito profissional. Portugal continua á procura de alguem com força para mobilizar para a china os actuais governantes e os anteriores gatunos. jà à 17 anos atras ja o Relvas era um habilidoso ladrao nas viagens fantasmas e engraçado é que até hoje nada de ir para a prisao lhe aconteceu. O Povo é que ja se esqueceu das viagens e ajudas de custo fantasmas.
ResponderEliminarExistem duas categorias de altos funcionários.Os que estão acima de qualquer suspeita e os que estão debaixo de todas as suspeitas.A que categoria pertence o Presidente do IGCP?
ResponderEliminarFace a todos estes elementos e informações muito preocupantes há uma questão que não pode deixar de ser colocada e esclarecida :Foi ou não desde 2006 este organismo uma gigantesca máquina de lavar dinheiro sujo transformando esse dinheiro sujo em títulos da divída pública portuguesa?
ResponderEliminarEste site tem por trás o Opus Dei ou não? Os membros do Opus Dei têm uma fortuna avultada e à custa de quem? Eles pretendem denunciar os "podres" dos governos socialistas, mas não pretenderão esconder outros escândalos mais graves como o desemprego, a miséria e a fome galopantes e causados por este governo?
ResponderEliminarEu?!
ResponderEliminarEu não tive culpa.
Foi o Cavaco...foi o Salazar...foi o Fontes Pereira de Melo...foi o Marquês de Pombal...Foi D.João II...
"...o desemprego, a miséria e a fome galopantes e causados por este governo?"
ResponderEliminarAgora fiquei confundido.
Então mas essas moléstias não foram causadas pelo governo socialista que delapidou tudo o que luzia?
Não foram eles que se viram forçados a chamar o FMI e a assinar com eles o acordo vigente?
Deixaram passar seis meses e eis que a culpa da bancarrota socialista já é do PSD.
Que trapaceiros sem vergonha!
Ehehehehe!
Se essa máquina de lavar dinheiro sujo existe,se não foi até agora desmantelada,então o Governo face a todas estas suspeitas,tem de actuar imediatamente demantelando-a e alertando todas as autoridades que internacionalmente lutam contra o branqueamento do dinheiro porco.
ResponderEliminarNao será com este governo que se fará a luta ao dinheiro porco
ResponderEliminarRelvas ja tem a sua empresa no Brasil e mais tarde vai ter muitas mais empress
ResponderEliminarAcho melhor os portugueses não se fiarem nos partidos.
ResponderEliminarQuem conhece as estruturas partidárias sabe o ninho de lacraus que ali está.
Só reinvindicande de forma directa essas exigências de uma operação mãos limpas se pode progredir.
Ficar à espera do governo não me parece opção.
Daqui por uns anos estaremos exactamente na mesma e as caras da corrupção continuarão nas tv's a pedir sacrifícios aos inocentes e a rirem-se de nós como habitualmente.
"Relvas ja tem a sua empresa no Brasil e mais tarde vai ter muitas mais empress"
ResponderEliminarPois,mas isso é futurologia.
Podes aplicar essas tretas a toda a gente,até ao Papa.
A menos que sejas um Áugure.
Mas pareces mais um xuxa.
Se o Governo não actuar imediatamente,começando por entregar toda a informação à Associação de Juízes,as organizações internacionais que lutam contra o dinheiro sujo irão intervir.E a Troika o que dirá?
ResponderEliminarDepois há outro pequeno pormenor.Coisa sem importância.
ResponderEliminarPara que finalidade quer a ASJP a documentação?
Parece que não é bem o que as pessoas pensam.
Não esperem que seja o FMI a resolver os problemas judiciais deste país.
ResponderEliminarIsso não acontecerá.
Essa iseia de um grande Pai que vela por todos nós é bonita,mas acho que já nem as crianças compram.
Talvez quisessem que os nossos ministros andassem com cartões da Cofidis!
ResponderEliminarIsto é cada marmelo que passa aqui!
Os países e organizações que praticam ou favorecem o branqueamento de dinheiro porco entram numa lista negra,perdem toda a credibilidade e respeitabilidade e sofrem sanções.Para além de todas as desgraças que já sofremos queremos mais algumas?
ResponderEliminarNão,Cartões para Ministros Sócretinos,só mesmo os da Camorra.No Bijan são logo aceites.
ResponderEliminarOxalá que vocês fossem tão sérios e probos como os ministros do Sr. Engº José Sócrates!
ResponderEliminarEngº quê?
ResponderEliminarParece que na ordem dos engº não há lá ninguém com esse nome.
Há um falsificador com esse nome é nuns documentos que o dr Rui Verde quer entregar ao MP e o MP foge dele a sete pés.
Ahaha!
Quando limparem as cúpulas da Justiça do lixo que lá meteu o PS,esse trafulha fica com um cadastro que nem há papel que chegue.Têm que abater as árvores da Amazónia.
O Verde ainda não está preso?
ResponderEliminarQue raio de país é este, onde os pedófilos, os gestores da banca nacional dos pulhas, os autarcas laranjas e o putedo, andam na rua à luz do dia?
Engº Sócrates? Quem? Não consta. O que fez?
ResponderEliminarAhh, já sabemos, entregou Portugal á Finança Internacional. Sim, é verdade. Sócrates conseguiu o que Miguel de Vasconcelos não conseguiu. Portugal é um protectorado do eixo alemão (Holanda-Áustria-Finlandia-Holanda). Obrigado Engº Sócrates, diz Frau Merkel.
Frau Merkel não lhe retribuiu o favor de o Engº Sócrates lhe ter entregue a nação. Assim, ele tem que fingir que estuda em Paris.
Do que viverá o Engº Sócrates, uma vez que nunca foi mais do que funcionário do Estado? Que se saiba, não se enriquece com ordenados da Função Pública. De que viverá ele. A não ser que tenha uma Bolsa! Parece que tem uma Bolsa profunda.
Quem precepitou Portugal para os braços da usura internacional foram o Cavaco e a Santa Aliança (CDS-PSD-PCP-BE)!
ResponderEliminarNÃO SE LEMBRAM O QUE ACONTECEU HÁ UM ANO, SEUS TRAIDORES, CONSPIRADORES,ENFIM, RALÉ?
Há um ano?
ResponderEliminarHá uma ano o partido pedófilo tentou fazer passar mais um PEC,já era o IV,sempre com a aldrabice de que aquele é que ia resolver tudo.Pois ia.
Já tinha duplicado a dívida externa,o aldrabão.
Mas não se descuidou.Criou um Caimão valente.
Parece que o bicho está gordo a rebentar pelas costuras.
Ahaha!
Os principais da Casa Pia não se safaram.Levaram na mesma.Só um que deveria ter sido julgado continua a andar por aí.
ResponderEliminarOs pedófilos da Casa Pia e os ladrões do BPN deviam ser todos enforcados!
ResponderEliminarComo se faz na China!
É dicil saber qual.Não consigo adivinhar.
ResponderEliminarLi que alguns nem foram indiciados por terem prescrito os crimes.
Entre eles o P. Asqueroso,o Ferrugento e o Gama...ah e o Sampoia.
O cardápio é grande para os lados do Largo das Ratazanas.
Têm lá o enviado especial do Farfalha.
E o chefe deles até tem direito a censura,é aquele que não pode ser nomeado,o do iate,que manda faxes para o Oriente.
ResponderEliminarEm especial para esse e mais uns amigos,veio o barco do amor para águas internacionais na nossa latitude,o Apolo.
Que chatice ter sido obrigado a pedir o resgate internacional tão cedo.Quanto mais tarde melhor.Quanto mais este país de palermas estivesse com a corda no pescoço mais subiam os juros da dívida .Quanto mais subiam os juros da dívida mais ganhava com as minhas aplicações de róbalos.Mas não escapam.Cada vez que pagam juros agiotas uma parte é para mim.Agora sou eu que como grande parte dos subsídios.Forniquei-os a todos.
ResponderEliminarQuem é que nacionalizou o BPN? O estudante de filosofia que dizem que se chama Sócrates. A decisão foi dele. Está em Diário da República.
ResponderEliminarNo tempo do Sócrates os juros estavam a 5,5%!
ResponderEliminarAgora, na Cofidis até já cobrem menos do que a filhadaputagem internacional cobra a Portugal, sob o comando dessa sabedoria sem fim, o Coelhinho Querido!
Agradece ao teu amo.
ResponderEliminarA bancarrota e a dívida são dele.
É a grande obra prima do gang sucialista.
Querias um prazo mais dilatado para pagar a dívida e simultâneamente que ela estivesse saldada mais cedo.
Enfim,tristes figuras de lacaios.
"Um homem, de 91 anos, recebeu, esta quinta-feira, em Salvaterra de Magos, o diploma do 9º ano, ao abrigo do programa Novas Oportunidades."
ResponderEliminarTudo o que mexa e faça excrementos ganha um diploma das Novas Vigarices.
Isto tem um valor tremendo.
Estes comentadores estão ao serviço do Grande Satã?
ResponderEliminarSó os vejo preocupados com mariquices e pandeleirices, enquanto o país se afunda!
Só hoje o Jornal de Notícias do Porto noticia mais quatro suicídios!
Tu é que estás ao serviço do Grande Malandro que já afundou Portugal!
ResponderEliminarQuanto mais Portugal se endividava e afundava mais a escumalha Sócretinista enriquecia!
ResponderEliminarQuem enriqueceu?
ResponderEliminarNão foi a fidalguia cavaquista e a máfia sucial-democrata com experiência na Maçonaria?
Eles todos os dias se passeiam na televisão com os bolsos bem cheios a falar de «crise»!
Grandes farsantes que enterraram o país!
Deus vai-vos castigar! E não vai ser nem com pau nem com pedra!
O POLVO SOCIALISTA ESTÁ EM TODO O LADO OCUPANDO POSIÇÕES EXTREMAMENTE ELEVADAS E VITAIS PARA PORTUGAL.HOJE UM GRANDE TENTÁCULO DO POLVO SOCIALISTA FOI FINALMENTE DESMASCARADO.FOGE ENQUANTO PODES!
ResponderEliminarQUANTO PIOR TE PORTARES AGORA PIOR SERÁS TRATADO NO FUTURO.BATE A BOLA BEM BAIXINHO AGORA PARA QUE AJA ALGUMA COMPAIXÃO CONTIGO QUANDO JÁ NÃO TIVERES QUALQUER PODER.PERCEBESTE?
ResponderEliminarDepois da decisão do STA qualquer cidadão tem acesso à informação solicitada pelos juízes.Não há cidadãos ou Associações de primeira e cidadãos ou Associações de segunda.Aqui aplica-se o princípio Constitucional da Igualdade.Isto se Portugal ainda for um Estado de Direito coisa de que se duvida cada vez mais interna e externamente.
ResponderEliminarE eu, cidadão anónimo, como posso ter acesso às informações sobre os juízes?
ResponderEliminarO P.conhecia a Casa Pia por dentro e por fora desde o princípio dos anos 90.Andou por lá a fazer um estudo,entrevistando pessoalmente centenas de alunos.E esta hein?Estranho , muito estranho ...O processo será reaberto?
ResponderEliminarFazes um requerimento ao STA.
ResponderEliminarTu,pecador inveterado,serás empalado com o malho do SS.
ResponderEliminarUma perguntinha?
ResponderEliminarPor que razão o Dr ABC não pegou na saga dos roubos cometidos no BPN, na sua esmagadora maioria por gente do seu partido do laranjal, e que custaram ao povo milhares de milhões de euros? Isso sim era motivo de forte desenvolvimento e de comentários, imagino, muito acertivos. Porém, a saga do BPN pouco ou nada interessou ao ABC.
Só eu sei as razões.
Aliás, todos sabem!...
Tu nacionalizaste a coisa e espatifaste 5 mil milhões de todos nós nele.Todos sabemos porquê,malandro!
ResponderEliminarAcabei de ler isto:
ResponderEliminarDo ex-ministro da Defesa, Santos Silva (PS).
"O total de pagamentos efetuados com o cartão de crédito que utilizei como ministro da Defesa foi de 2.954,39 euros (dois mil, novecentos e cinquenta e quatro euros, e trinta e nove cêntimos). Considerando que estive 20 meses nesse lugar, isto dá uma média mensal de 147,72 euros (cento e quarenta e sete euros, e setenta e dois cêntimos)".
Será que o Dr ABC vai deixar de fazer demagogia barata com estes assuntos, vai deixar de fazer o ajuste de contas com os socialistas e passar a anlisar os problemas reais do país.
não acredito. A sua agenda está petrificada e apenas consegue ver "maldades" em tudo o que é socialista. Na laranjada tudo bestial, mesmo o BPN.
Que todos façam como o SS.Se esse tem essas contas todas os outros milhares com cartão também as devem ter.Quando todos prestarem contas ficaremos a saber a verdade.Só o SS, e depois de se confirmar que é verdade, é muito pouco.Um entre milhares.
ResponderEliminarUma pergunta que, tenho a certeza, o Dr ABC vai responder.
ResponderEliminarNo tempo dos governos Cavaco, no de Durão Barroso e Santana, os ministros não tinham cartão?
Provávelmente tinham também mas tu é que levaste Portugal à bancarrota e tinhas um Caimão às ordens e uma Miele à disposição.
ResponderEliminarEsqueceste-te do Padrinho Guterres.Já tinhas cartão nessa altura?Apanhaste-o numa viela do Freeport ou na lixeira da Cova da Beira?
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