segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Oposição inorgânica

Ficou para o fim porque importa menos. Em 4 de Dezembro de 2011, o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa no seu programa dominical na TVI, assentou um facto que mediaticamente tende a ser ignorado e que foi, humildemente, o papel deste blogue Do Portugal Profundo, dos seus comentadores, das suas fontes e dos seus leitores, que lhe amplificaram o trabalho, a luta e a projecção, no combate ao socratismo. Transcrevo esse excerto do programa «Os comentários do Professor Marcelo Rebelo de Sousa» (aos 18:23), de 4-12-2011, sobre aquilo que designou «oposição inorgânica»:
«Júlio Magalhães: Como é que vê a pirataria em sites da PSP, do Ministério da Justiça e do PS?
Marcelo Rebelo de Sousa: Bom, as pessoas estão habituadas àquilo que é a vida política clássica, que é Seguro fala, Jerónimo de Sousa fala, Louçã fala, Carvalho da Silva fala, João Proença fala, há manifestações e tal. Têm que se habituar a uma realidade nova que se chama internet.
Não é por acaso que, em 2005, a primeira grande ofensiva contra José Sócrates nasceu na Internet, no blogue Portugal Profundo. Aquela ofensiva sobre a Universidade Independente, que depois passou para o Público, passou para outros jornais. Mas começou num blogue.» (Transcrição minha).

A «oposição inorgânica», que nem tem de ser oposição, é uma resposta da cidadania ao controlo sistémico das organizações políticas tradicionais. Deve obedecer à lei em vigor e respeitar a moral e a ética, ainda com mais rigor do que  luta política padronizada. Fundamental é pôr a energia em acção e a acção ao serviço da Pátria.

14 comentários:

  1. Se estivermos à espera da «oposição» do totó do Seguro e dos ex-aliados do PSD (PCP e BE) a verdade é que Portugal desaparecerá num ápice...

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  2. Infelizmente, a solução passará pela sociedade civil, tal como aconteceu em 1926. O PSD e o PS não são solução. Já o sabemos há muito. O PSD tem o Dias Loureiro, o Isaltino (está no "banco"), o Ferreira do Amaral, o duarte Lima e tantos outros. O PS tem o Vara, o Sócrates, a Felgueiras (está no "banco"), o Paulo Campos, e tantos outros. Não há solução com partidos com gente desta. Só é possível a ruptura. Pior, os Marcelos da praça, só ajudam á putrefação, pois têm medo de fazer limpeza. O Regime em vigor cairá, pelas mesmas razões que caiu Marcelo Caetano. Cavaco Silva será o Marcelo Caetano actual. Quem será o Spínola? Quem será o Marechal Gomes da Costa?

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  3. Espero que ainda este ano aconteça um golpe de Estado.

    Antes que se venda a Torre de Belém ou se alugue os Jerónimos para restaurantes!

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  4. É espantoso que para MRS a crítica de um primeiro-ministro num blogue seja mais ou menos equivalente ao vandalismo de um site de terceiros. Há ainda a ideia que dizer mal do governo é algo quase criminoso (vandalisar sites de terceiros é, e deve ser, crime).

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  5. Com PS ou PSD a mer_da é sempre a mesma. O predio do aonde vive o Passos Coelho em Massamá foi imediatamente pintado assim que o residente ganhou as eleiçoes

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  6. Pois foi.Ele estava à espera de chegar a PM para roubar a tinta.
    Estes socretinos são demasiado ridículos.

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  7. è preciso averiguar quem deu a tinta e o pincel!

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  8. O pincel terá sido comprado a partir de um offshócrates.
    Mais não digo porque é segredo de justiça.

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  9. aqui diz que está em Paris "doing a master in european studies"...

    Aldrabice, é evidente.

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  10. E aqui diz-se que assinou uma petição a favor da destruição da internet.

    Nem acredito...mas entendo muito bem. Se for verdade devia ser notícia no Público:

    José Sócrates assinou petição a favor da destruição da Internet.

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  11. Mais sobre o Descoings :

    L’identité des auteurs de ces « coups » est en elle-même un programme, car elle jette une lumière crue sur ce que le système considère comme étant la source de l’« autorité », à savoir des « spécialistes » et des clowns à prétention culturelle. On emballe le paquet et le tour est joué. Par exemple, Axel Kahn, acteur médiatique omniprésent, hantant les comités d’éthique, scientifique parfois controversé (voir sa notice biographique sur Wikipédia), au demeurant opportuniste politique efficace, doué d’un flair certain pour se repérer dans les allées labyrinthiques du pouvoir; Boris Cyrulnik, qui pense sans doute que le traumatisme des mauvaises notes équivaut à celui subi dans les camps de concentration; François Dubet, sociologue de la « modernité tardive » (autrement dit, de la décadence !), théoricien de la « déconstruction de l’institution » (c’est peut-être pourquoi il y mêle sa petite sape), considérant que l’obtention des diplômes est un droit; Richard Descoings, directeur de Science-Po, qu’on ne présente plus, tellement sa promotion grotesque de la discrimination positive en a fait un démolisseur acharné des grandes écoles; Éric Maurin, économiste partisan de l’adaptation de l’enseignement à l’économie libérale et de l’entrée du privé dans l’enseignement supérieur; Daniel Pennac, écrivant démago, le maître à penser de l’instituteur nécessiteux, et ad nauseam… La rhétorique mobilisée pour l’occasion ne surprend pas non plus, puisque c’est celle qui sévit dans le monde « intellectuel » du moment, et qui pollue tout débat véritable. De quoi s’agit-il donc ? « La culture de la note est encore très présente dans l’école française, historiquement (l’évocation du passé valant condamnation) tournée vers la sélection. Si ce modèle répondait aux exigences d’un système élitiste avant la massification scolaire, il apparaît aujourd’hui en total décalage avec l’objectif d’élévation globale du niveau d’étude. » Cette « obsession » du classement « stigmatise des élèves », les enferme « dans une spirale d’échec » et « n’apporte en rien les clés d’une possible progression », « alors que la confiance en soi est indispensable à la réussite scolaire ». « Nous appelons à supprimer la notation à l’école élémentaire, qui doit devenir l’école de la coopération et non de la compétition », conclut l’appel.

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  12. Ainda bem que existem este blogues. O Portugal Profundo está de parabens. Ele nasceu para denunciar Sócratese o seu percurso académico, outros poderão surgir ou já existem com outros objetivos. Não podemos estar reféns da comunicação social e dos partidos políticos, temos de pensar por nós.

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  13. Tudo o que rodeia este homem afundador da pátria cheira a esturro e aldrabice. Um retiro dourado pago não sabemos como.

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