O CM noticiou em 4-11-2011, a deliberação do Tribunal Constitucional, de admitir o recurso - e pronunciar-se sobre ele -, do Dr. Paulo Penedos relativo à decisão do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o conselheiro Noronha Nascimento, de não permitir a este arguido do processo Face Oculta, de aceder às escutas ao Dr. Armando Vara em que foi interceptado o seu amigo (e primeiro-ministro) José Sócrates. No sítio do Tribunal Constitucional (TC) pode ser consultado um resumo deste Acórdão n.º 514/2011, de 31-10-2011, relativo ao Processo n.º 621/11, da 2.ª Secção, de que foi relator o conselheiro João Cura Mariano, e que foi assinado também pelos conselheiros Joaquim de Sousa Ribeiro, J. Cunha Barbosa, Catarina Sarmento e Castro e Rui Manuel Moura Ramos (presidente do TC). Transcrevo as notícias sobre o caso e depois comento.
No CM, de 5-11-2011, Eduardo Dâmaso, Tânia Laranjo e Catarina Gomes de Sousa, detalham as consequências possíveis deste acórdão do Tribunal Constitucional:
O mesmo CM, em 6 de Novembro de 2011, desenvolve a notícia:
Comento as consequências possíveis e as responsabilidades dos magistrados intervenientes.
Nas consequências possíveis do caso Face Oculta além de se poder chegar ao padre eterno, como dizia Sciascia, e eventualmente reabrir o inquérito sobre atentado contra o Estado de direito, vale um juízo sobre as responsabilidades de quem decidiu nesse processo. Confesso que não espero decisão condenatória do processo Face Oculta, como não espero que Isaltino Morais cumpra a pena de prisão a que foi condenado, como não espero que venha para Duarte Lima, em Portugal, consequência maior do processo brasileiro do que o ostracismo mediático que o próprio sabe ser necessário para não embaraçar o poder. Tal como, com a lei actual e a sua aplicação processual, não espero condenação de qualquer processo que envolva figuras do poder. O processo de abuso sexual de crianças da Casa Pia, em que se chegou ao cúmulo temporário de prisão preventiva da segunda figura do Partido Socialista, Dr. Paulo Pedroso, foi apenas uma excepção à regra de imunidade sistémica dos poderosos, independentemente da culpa, que neste caso também não foi provada pelo tribunal: arguido e acusado, não foi pronunciado, não tendo sequer ido a julgamento.
Nas responsabilidades dos magistrados sobre o caso Face Oculta, apura-se o resultado das decisões proferidas. Estava certo, o juiz Carlos Alexandre, presidente do Tribunal Central de Instrução Criminal, de Lisboa, que instruiu o processo, em não querer destruir de imediato as escutas que envolviam José Sócrates e em conceder ao arguido Dr. Paulo Penedos, a possibilidade do recurso da decisão do presidente do Supremo, Noronha Nascimento, bem como o juiz de Aveiro, António Costa Gomes. Estes juízes são merecedores de um louvor público, por terem tomado decisões justas face ao poder socialista para-ditatorial de José Sócrates.
E estavam errados o conselheiro Noronha Nascimento, presidente do Supremo tribunal de Justiça, ao não permitir recurso da sua decisão e em destruir imediatamente as escutas, e o conselheiro Fernando Pinto Monteiro, procurador-geral da República, em tesourar as páginas dos processos com essas escutas, que suportavam o inquérito sobre atentado ao Estado de direito alegadamente cometido por José Sócrates e outros. Esperava o povo que um e outro, Noronha Nascimento e Pinto Monteiro, se demitissem, uma vez conhecida a deliberação que os desautoriza. Como não se demitiram, espera agora o povo que o Conselho Superior de Magistratura se pronuncie...
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos media, que comento, não são que eu saiba suspeitos ou arguidos de qualquer ilegalidade ou ilegalidade; e quando na situação de arguidos gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de sentença condenatória.
No CM, de 5-11-2011, Eduardo Dâmaso, Tânia Laranjo e Catarina Gomes de Sousa, detalham as consequências possíveis deste acórdão do Tribunal Constitucional:
«Decisão
Investigação a Sócrates reaberta
O processo Face Oculta, cujo julgamento começa terça-feira, conhece novos desenvolvimentos: está em aberto a investigação ao crime de atentado contra o Estado de Direito.
5 Novembro 2011
Por: Eduardo Dâmaso / Tânia Laranjo / Catarina Gomes de Sousa
A decisão do Tribunal Constitucional, que anteontem admitiu o recurso de Paulo Penedos relativamente às nulidades levantadas na destruição das escutas envolvendo José Sócrates e Armando Vara, poderá reabrir a investigação ao crime de atentado contra o Estado de Direito. O ex-primeiro-ministro ainda poderá ser constituído arguido, tanto mais que algumas das escutas e SMS trocados com Armando Vara, seu amigo pessoal e na altura administrador do BCP, não foram destruídos.
Outra das consequências do acórdão do Tribunal Constitucional poderá ser a contaminação das nulidades no processo. Explicamos: se Paulo Penedos tiver razão e for irreparável para a sua defesa estar impedido de aceder integralmente às conversas que envolvem José Sócrates, também o será para outros arguidos. Designadamente para o seu pai, à data administrador da REN, cuja prova assenta também essencialmente nas conversas mantidas com o filho.
O perigo de ignorar os restantes intervenientes processuais quando os magistrados decidiram destruir as escutas já tinha sido levantado em Aveiro. Carlos Filipe, o procurador do processo, foi peremptório durante a investigação. "A ausência de notificação desses despachos pode envolver – segundo a jurisprudência e doutrina citadas – a eventual anulação do conteúdo das intercepções que interessam ao processo que corre termos no DIAP de Aveiro, o que poderá vir a ter consequências irreparáveis para o conjunto da investigação", disse então o magistrado, alertando para uma hipótese que foi completamente ignorada.
Ainda segundo o CM apurou, a decisão do Tribunal Constitucional poderá demorar um a dois meses a ser conhecida. Se Paulo Penedos voltar a ganhar o recurso, o Supremo terá de se pronunciar sobre os despachos de Noronha de Nascimento. E aí terá de ser analisada a tese defendida pelo juiz do Tribunal Europeu Paulo Pinto de Albuquerque, que entende que Noronha do Nascimento não tinha competência para impedir a investigação – destruindo as escutas –, já que as situações em causa não diziam respeito à actividade de Sócrates enquanto primeiro-ministro.
SUCATEIRO TENTOU COMPRAR À CP
Foi há pouco mais de um mês que a Raplus venceu um concurso público para adquirir sucata da CP, uma das maiores lesadas pelo empresário de Ovar. A empresa de Godinho ofereceu 790 mil euros para adquirir 39 veículos ferroviários. A adjudicação só foi travada porque o Estado quis saber em que condições é que a Raplus venceu o concurso. Para já, sabe-se que vários funcionários recebiam incentivos monetários de Godinho em troca de informações sobre a adjudicação de obras.
GODINHO COMPRA DOIS BARCOS
Manuel Godinho continua a fazer negócios. Desta vez, foi através da Raplus, uma das suas empresas, que o principal arguido no processo ‘Face Oculta’ comprou dois navios, em concurso público, por um milhão e 600 mil euros.
Os barcos foram postos à venda pela Marinha Portuguesa no dia 27 de Outubro e só podiam ser vendidos juntos. O preço--base de licitação era de 170 mil euros. A Raplus participou no concurso milionário e ofereceu mais de um milhão de euros pelos dois navios. Assim, foi a empresa que apresentou a melhor proposta.
No entanto, o contrato ainda não foi assinado. Para que se confirme a compra, é necessário entregar à Marinha o registo criminal de todos os administradores da empresa. Além disso, nenhum dos candidatos pode ter dívidas ao Estado ou à Segurança Social. Só depois da apresentação destes documentos é que os barcos serão adjudicados, ou não, à Raplus. O Correio da Manhã tentou entrar em contacto com Melchior Gomes, advogado das empresas de Godinho, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.»
O mesmo CM, em 6 de Novembro de 2011, desenvolve a notícia:
«‘Face Oculta’: Constitucional relança caso
Juiz ganha guerra das escutas
Carlos Alexandre, juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, é o grande vencedor da guerra que se instalou no ano passado entre juízes sobre a destruição das escutas de Sócrates. O CM sabe que o juiz se sentiu ‘reconfortado’ com a recente decisão do Tribunal Constitucional sobre a questão.
6 Novembro 2011
Por: Tânia Laranjo/Ana Isabel Fonseca
Carlos Alexandre ordenou durante a instrução do caso ‘Face Oculta’ que os despachos do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha Nascimento, para destruir as escutas de Sócrates fossem contraditados. O Tribunal Constitucional, que agora aceitou discutir a questão, acaba por lhe dar razão, ao admitir o recurso interposto pela defesa de Paulo Penedos, liderada pelo advogado Ricardo Sá Fernandes.
Os juízes do Constitucional vão agora pronunciar--se sobre se as decisões de Noronha Nascimento podem ser contraditadas ou se, pelo contrário, são insindicáveis, conforme o próprio defendia.
Recorde-se que em Fevereiro do ano passado, durante a instrução do processo, que decorreu em Lisboa, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça chegou inclusive a ameaçar mover um processo disciplinar a Carlos Alexandre se aquele não destruísse de imediato as escutas obtidas no processo ‘Face Oculta’ que envolviam José Sócrates.
Noronha Nascimento disse então a Carlos Alexandre, num despacho enviado aos arguidos e assistentes do processo, que se o juiz quisesse poderia mandar as escutas para o Supremo Tribunal de Justiça, que ele próprio (Noronha) as destruiria. Carlos Alexandre disse que não o fazia e escreveu mesmo, num outro despacho, que também consta do processo ‘Face Oculta’, que não recebia ordens de Noronha Nascimento no que dizia respeito àquelas escutas.
Estavam em causa transcrições de conversas, copiadas por engano e que já foram mandadas destruir, e mais de uma dezena de mensagens entre Armando Vara e José Sócrates relativas à compra da TVI.
Também o juiz de instrução António Costa Gomes, que teve o processo a seu cargo na comarca do Baixo-Vouga, foi várias vezes censurado por Noronha Nascimento e pelo procurador--geral da República, Pinto Monteiro, por se recusar a destruir as escutas por meras ordens provenientes da hierarquia da magistratura judicial.
LINO INVESTIGADO EM AVEIRO POR CORRUPÇÃO
Mário Lino, ex-ministro dos Transportes, está a ser investigado por corrupção e abuso de poder. A certidão extraída do ‘Face Oculta’ está em Aveiro, com o procurador Carlos Filipe.
O inquérito começou com as declarações de Ana Paula Vitorino, ex-secretária de Estado dos Transportes, que à PJ de Aveiro assumiu ter sido contactada por Lino. Este ter-se-á mostrado muito preocupado com a forma como Godinho estava a ser tratado na Refer. O ex-ministro terá denominado ainda o sucateiro de "amigo do PS" e referido que vários membros do partido estavam preocupados com o comportamento do presidente do conselho de administração da Refer, Luís Pardal.
Comento as consequências possíveis e as responsabilidades dos magistrados intervenientes.
Nas consequências possíveis do caso Face Oculta além de se poder chegar ao padre eterno, como dizia Sciascia, e eventualmente reabrir o inquérito sobre atentado contra o Estado de direito, vale um juízo sobre as responsabilidades de quem decidiu nesse processo. Confesso que não espero decisão condenatória do processo Face Oculta, como não espero que Isaltino Morais cumpra a pena de prisão a que foi condenado, como não espero que venha para Duarte Lima, em Portugal, consequência maior do processo brasileiro do que o ostracismo mediático que o próprio sabe ser necessário para não embaraçar o poder. Tal como, com a lei actual e a sua aplicação processual, não espero condenação de qualquer processo que envolva figuras do poder. O processo de abuso sexual de crianças da Casa Pia, em que se chegou ao cúmulo temporário de prisão preventiva da segunda figura do Partido Socialista, Dr. Paulo Pedroso, foi apenas uma excepção à regra de imunidade sistémica dos poderosos, independentemente da culpa, que neste caso também não foi provada pelo tribunal: arguido e acusado, não foi pronunciado, não tendo sequer ido a julgamento.
Nas responsabilidades dos magistrados sobre o caso Face Oculta, apura-se o resultado das decisões proferidas. Estava certo, o juiz Carlos Alexandre, presidente do Tribunal Central de Instrução Criminal, de Lisboa, que instruiu o processo, em não querer destruir de imediato as escutas que envolviam José Sócrates e em conceder ao arguido Dr. Paulo Penedos, a possibilidade do recurso da decisão do presidente do Supremo, Noronha Nascimento, bem como o juiz de Aveiro, António Costa Gomes. Estes juízes são merecedores de um louvor público, por terem tomado decisões justas face ao poder socialista para-ditatorial de José Sócrates.
E estavam errados o conselheiro Noronha Nascimento, presidente do Supremo tribunal de Justiça, ao não permitir recurso da sua decisão e em destruir imediatamente as escutas, e o conselheiro Fernando Pinto Monteiro, procurador-geral da República, em tesourar as páginas dos processos com essas escutas, que suportavam o inquérito sobre atentado ao Estado de direito alegadamente cometido por José Sócrates e outros. Esperava o povo que um e outro, Noronha Nascimento e Pinto Monteiro, se demitissem, uma vez conhecida a deliberação que os desautoriza. Como não se demitiram, espera agora o povo que o Conselho Superior de Magistratura se pronuncie...
* Imagem picada daqui.
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades referidas nas notícias dos media, que comento, não são que eu saiba suspeitos ou arguidos de qualquer ilegalidade ou ilegalidade; e quando na situação de arguidos gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de sentença condenatória.
Só vendo.
ResponderEliminarO bode Noronha manda mais que a letra da lei.
Sócrates foi sempre um homem sério.
ResponderEliminarPRIVADA & FUNÇÃO PÚBLICA, QUAL ESCOLHERIAS?
ResponderEliminarTrabalho no privado e ganho 475€ na folha de ordenado e por "baixo da mesa" recebo da Empresa onde trabalho mais 1200€ em papel moeda. Tenho direito a automóvel da Empresa de alta cilindrada e envelopes mensais recheados com 300 € para gasóleo.
Tenho ainda direito a almoço completo no bar da Empresa com grande variedade e qualidade pagando apenas uma senha no montante de 1 € por dia.
Quando vou à Caixa de Previdência, marcar uma consulta estou isento de taxa moderadora, porque na minha folha de ordenado apenas aparecem os 400€.
Esta é a realidade de milhares de trabalhadores portugueses!
A minha esposa que tirou um curso superior, trabalha na função pública com horário oficial das 09 às 17h. Nunca consegue sair antes as 19:30 horas, sem ganhar um cêntimo que seja, dado que do quadro de 6 funcionários 3 foram aposentados e não foi colocado mais nenhum!
Ganha 800 €uros, já com subsídio de refeição incluído, desconta
mensalmente 150€ de I.R.S; 50€ para a Caixa Geral de Aposentações, 25€ para a ADSE, 10€ para uma verba que se destina ao pagamento futuro do funeral (comum a todos os funcionários públicos), e outros mais descontos que não me lembro.
Feitos os descontos fica com 565€ "limpos", dos quais ainda retira 58€ mensais para o passe e gasta cerca de 5€ diários para almoçar de pé ao balcão de um café.
Trabalha num Edifício público degradado, a manusear pastas de
documentos cheias de pó onde circulam baratas ratos e outras pragas, e com computadores e sistemas informáticos do século passado, sempre a encravar. Atende dezenas de cidadãos por dia portadores das mais diversas doenças infecto- contagiosas e tem a seu cargo assuntos de muita responsabilidade.
Há dois anos que o Sócrates lhe congelou o ordenado e não preenche o quadro de pessoal, no entanto, os inspectores do serviço, aparecem a cada passo em cena, de forma prepotente a dizer que o trabalho devia estar mais em dia!
Quando a minha esposa vai à Caixa de Previdência marcar uma consulta paga taxa moderadora.
Se for a um médico da ADSE de descontos obrigatórios, paga a
totalidade da consulta, e largos meses depois, recebe uma pequena
percentagem do que pagou.
Todos os dias no serviço "ouve bocas" dos utentes contra a função
pública, que imaginam ser um "mar de rosas".
E vocês neste cenário socratista, gostariam de ser funcionários
públicos? Eles é que são os parvos que pagam os impostos na totalidade e sustentam o país!
É claro que eu com o que ganho por fora, comprei um seguro de saúde a uma Companhia de Seguros, e vou aos médicos que quero!
Sou um "coitadinho" do privado que só ganho oficialmente 400€, tinha direito a isenção de taxa moderadora, mas mesmo assim não estava para esperar 6 anos por uma consulta, que com a saúde não se brinca!
Quando a minha esposa chega a casa vem exausta de um trabalho, que se fosse num privado, aparecia o IDICT e a ASAE e encerravam de imediato a porta por falta de condições!
Quando o Sócrates atacava a função pública, era apenas música para analfabetos que apenas possuem orelhas!
Não sei quem escreveu este texto, mas aplaudo a sua coragem, por expor grandes verdades da nossa realidade...
Digo mais, quando disserem que a corja de Funcionários Públicos merece ter os salários congelados e ficar sem 13º mês...lembrem-se que os Funcionários Públicos que atacam, são:
Os polícias que vos protegem, Os médicos e enfermeiros que vos tratam, bem como os auxiliares que vos assistem, Os professores que ensinam os vossos filhos, Os funcionários administrativos que tratam dos vossos papeis para os mais diversos fins. Os trabalhadores da Segurança Social que zelam pelo pagamento das contribuições dos vossos Empregadores e pelo pagamento dos vossos beneficios (Abono de Familia e Pensões, entre outros). Os trabalhadores que recolhem os lixos que produzis diariamente e etc, etc....Os militares que morreram por vós...
Ahahaha!
ResponderEliminarAhahaha!
Que anedota.
Vá trabalhar no privado e verá se essa aldrabice é assim.
Há que estancar essa hemorragia de funcionários públicos a quererem ir para o sector privado.
ResponderEliminarToda a gente sabe que para se ser funcionário público tem que se prestar rigorosas provas.
No privado já não é assim.Entra-se com cunhas.Os amigos do presidente da Junta,do presidente da Câmara,etc.
Mesmo os partidos políticos colocaram centenas de milhares de apaniguados no setor privado.
Ninguém que ir para a função pública.
No privado ganha-se mais e não se pode ser despedido.
Os sucessivos governos têm sentido dificuldade em recrutar funcionários públicos.
Este governo já afirmou que Portugal só resolve os seus problemas se aumentar as despesas do Estado,engordar o sector público.
Só se resolve isto,se for criada uma lei que obriga todas as criancinhas ao nascer a serem funcionários públicos.
Trabalha-se muito mais que no privado,toda a gente sabe.E ganha-se muito mal.
Mas temos que fazer isto pela nação.
A nossa "justiça" só me lembra a antiga mas sempre actual série "O Polvo". O juiz Carlos Alexandre lembra-me o inspector Corrado Cattani(Deus lhe dê melhor fim) e os figurões públicos que vão estando acima da lei, se repararmos bem, têm em geral facies de mafiosos. Se houvesse um casting para um remake da série, quem seria escolhido para fazer o capo máximo?
ResponderEliminarTrabalho no privado e não tenho seguro de saúde. Se quero ir ao médico tenho que ir à "caixa" ou ao hospital e estou horas a fio à espera.
ResponderEliminarSe for funcionário público tenho direito a ir a um médico privado, hospital privado, etc...etc...o único incoveniente é pagar e receber depois...e se o meu conjuge trabalhar no privado também tenho direito a tudo o que os privados têm.
Portanto os funcionários públicos têm um seguro de saude...do melhor que há em Portugal.