Porque é um direito dos cidadãos solicitar a manifestação da vontade do povo, está em curso uma petição para solicitar novo referendo sobre o aborto, quatro anos e meio depois do referendo de 11 de Fevereiro de 2007, e da lei subsequente que o tornou livre, gratuito, prioritário e subsidiado, «por opção da mulher», até às 12 semanas de gestação. A pergunta que se pretende fazer aos eleitores é a seguinte:
Não é só a liberalização que se contesta, mas a promoção do aborto pelo Estado, através de propaganda governamental, e do acto gratuito, prioritário face a cirurgias e cuidados urgentes nos hospitais e subsidiado com abono especial.
Neste caso, não importam considerações tácticas nem se admitem silêncios cúmplices. Porque a campanha é também uma forma de alerta. E. desde que haja fé e ânimo, a minoria há-de transformar-se em maioria.
Se concorda com um novo referendo sobre o aborto, descarregue e imprima o texto da petição (que tem de chegar às 75 mil assinaturas), assine, recolha assinaturas de outros interessados e envie para a morada indicada.
«Concorda que a legislação portuguesa garanta a inviolabilidade da vida humana, desde o momento da concepção até à morte natural?»
Tendo em conta o abuso e banalização do aborto, tornado em muitos casos um método anti-concepcional alternativo, a regressão demográfica, e até o incumprimento da lei de liberalização, é hora de chamar novamente o povo a pronunciar-se para revogar a liberalização e promoção deste crime contra a vida. O balanço da lei de liberalização do aborto, que o tornou gratuito, prioritário nas cirurgias nos hospitais face a doenças mortais (como o cancro) e até face a grávidas em risco, e subsidiado como se fosse uma gravidez, é trágico, conforme se pode verificar no estudo realizado em Fevereiro de 2011, pela Federação Portuguesa pela Vida, «Liberalização do Aborto em Portugal, 4 Anos Depois»:
- Cerca de 60 mil abortos «por opção da mulher» em quatro anos;
- Decréscimo populacional desde 2007 (maior número de mortes, incluindo abortos, do que nascimentos);
- Elevadas taxas de crescimento do número de abortos (22% de 2008 para 2009 e 26% de 2009 para 2010);
- Crescimento do aborto em todas as faixas etárias;
- Cerca de 97% dos abortos totais são «por opção da mulher»;
- Maior incidência do aborto no Algarve e Lisboa;
- Maior crescimento do aborto em estudantes e desempregadas (estes dois segmentos realizam 35% do total de abortos)
- Maior crescimento do aborto nos segmentos mais instruídos;
- Cerca de 54% das gravidezes em que as mães não vivem com os pais terminam em aborto (contra 10% de abortos nas gravidezes em que os pais vivem juntos);
- O aborto recorrente é um dos efeitos da lei de liberalização e de promoção - cerca de 21% dos abortos em 2009 foram realizados por mulheres que já tinham abortado no ano e meio anterior (após a liberalização) e 5% já tinham abortado legalmente, «por opção», duas ou mais vezes;
- Incremento do negócio do aborto, com 24% (entre 2008 e 2009) de crescimento do aborto executado por clínicas privadas (pago pelo Estado) a pedido dos serviços públicos - ouvi falar em valores exorbitantes pagos pelo Estado por cada aborto cirúrgico em clínicas privadas (era bom que o Ministério da Saúde divulgasse o custo médio para o Estado do aborto cirúrgico realizado a pedido dos serviços públicos nas clínicas privadas);
- Cerca de 100 milhões de custo para o Estado dos abortos «por opção da mulher», nestes quatro anos.
Não é só a liberalização que se contesta, mas a promoção do aborto pelo Estado, através de propaganda governamental, e do acto gratuito, prioritário face a cirurgias e cuidados urgentes nos hospitais e subsidiado com abono especial.
Neste caso, não importam considerações tácticas nem se admitem silêncios cúmplices. Porque a campanha é também uma forma de alerta. E. desde que haja fé e ânimo, a minoria há-de transformar-se em maioria.
Se concorda com um novo referendo sobre o aborto, descarregue e imprima o texto da petição (que tem de chegar às 75 mil assinaturas), assine, recolha assinaturas de outros interessados e envie para a morada indicada.
O lobby pró-aborto está bem representado.
ResponderEliminarDesde Passsos Coelho, Miguel Relvas, Paula Teixeira da Cruz e o rabi Francisco José Viegas, nenhum deles permitirá a revisão da actual lei.
Saudades que todos nós temos do Engº Guterres, o único Primeiro-Ministro português verdadeiramente católico, depois do saudoso Prof. Salazar!
LOUVOR PUBLICO EM DIARIO DA REPUBLICA DE ISABEL LEITE DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇAO A 1 ADJUNTO POR 1 MES DE TRABALHO
ResponderEliminarhttp://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/ensino/louvor-por-um-mes-de-trabalho
Entre o anterior governo e o actual governo só mudaram mesmo as moscas. É por isso minha conviçao portugal ir mesmo ao charco.
"Saudades que todos nós temos do Engº Guterres, o único Primeiro-Ministro português verdadeiramente católico, depois do saudoso Prof. Salazar!"
ResponderEliminarCatólicos com Guterres e Salazar? O que é isto? Está tudo bebado.
Fim da nação à vista.
Eu tenho aqui dito que este governo é outra palhaçada, Infelizmente nao me vou enganar
ResponderEliminarColocar na mesma frase os nomes de Salazar e Guterres não lembra ao Diabo...que,comparado a Guterres,é um bom católico.
ResponderEliminarNão houve na anterior legislatura, uma petição com mais de 90.000 assinaturas para pedir um novo referendo? E de que valeu?
ResponderEliminarA mulher deve o direito a decidir, se a legislaçao esta bem feita ou nao isso é outra questao. Sou a favor do aborto, nao tenho nada contra quem é contra. Agora senhores catolicos nao têm o direito de impor os seus valores a toda a gente. E vamos la tirar a religiao desta questao. E que tal começar a implementar educaçao sexual como deve ser?Nao percebo como a educaçao sexual pode ser vista como um incentivo ao deboche. Ha pessoas a usar o aborto como metodo contraceptivo e isso é assustador, mas se for priobido quem o fazia vai continuar a fazê-lo. Havera sempre opçoes fora da lei, havera sempre quem tenha dinheiro para ir ao estrangeiro. Eduque-se e nao se tape o sol com a peneira.é verdade que a taxa de natalidade é baixa mas nao é ao trazer criança ao mundo num contexto em que nao sao desejadas que resolve a questao. Melhore-se as leis de adopçao, melhore-se os incentivos a quem tem e quer ter filhos. A França tem uma taxa de natalidade elevada e nao penaliza o aborto.
ResponderEliminarReconheço ha coisas a mudar mas nao o direito ao aborto.
Não quero ser obrigado a contribuir com dinheiro de impostos para abortos! Forçar a consciência dos católicos é desonesto! E não será problema só de católicos! Será que os cristãos já não serão maioria neste país!
ResponderEliminarQue democracia é esta?! Minorias é que decidem?!
Se os cristãos fossem a maioria «neste» país não havia tanta gente a fazer abortos.
ResponderEliminarE quem é que obriga as «católicas» abortar?
E os não-católicos que ajudam com os seus impostos a construção de igrejas, como acontece frequentemente na Madeira e nos Açores socialistas?
Curiosa a argumentação.
ResponderEliminarEntão a culpa dos abortos não era do obscurantismo Salazarista que não dava formação e educação às pessoas?
Com 37 anos de educação, ainda há o argumento da falta de informação?
Não há meios contraceptivos suficientes? Claro que há, basta ir aos Centros de Saúde.
O que falta?
Porque fazem algumas mulheres mais do que um aborto por ano? Será o aborto um desporto? Não deve ser, mas parece que é.
E os abortos das mulheres dos Palop's? Porque se fazem cá?
A existência da promoção do aborto é o sinal de que o Regime actual falhou. O aborto deveria ser excepcional ou marginal, e não ser praticado como desporto, por dezenas de milhares de mulheres.
De facto, a Igreja não deveria ir buscar dinheiro ao Orçamento de Estado para fazer Igrejas, até porque há cidades portuguesas em que as Igrejas albergam apenas moscas.